domingo, 17 de abril de 2011

EX-VICE A CAMINHO DA CANONIZAÇÃO!

Ex-frequentador do baixo meretrício mostra seu caráter e, mesmo assim, morre como um herói. Alencar está a caminho da canonização.

Ex-frequentador do baixo meretrício mostra seu caráter e, mesmo assim, morre como um herói. Alencar está a caminho da canonização. 

Texto de Ucho Haddad

No Brasil, a exemplo do que ocorre em boa parte do planeta, exigir coerência no mundo político é a mais hercúlea das tarefas. Quiçá não seja uma empreitada completamente impossível. Quando um político passa para o outro lado da vida, se é que isso de fato existe, suas mazelas chegam à sepultura muito antes do cadáver. O mau vira bom, o desonesto vira honesto, o implacável vira um coitado. Sem querer duvidar da sua honestidade, esse cenário já recobre a morte de José Alencar Gomes da Silva, vice-presidente da República nos dois mandatos de Lula da Silva (2003-2010), que morreu em São Paulo após mais de uma década de luta contra um câncer abdominal.


Tão logo subiu a rampa do Palácio do Planalto pela primeira vez, José Alencar não demorou a tecer suas críticas contra as altas taxas de juros. Mal sabia Alencar que os banqueiros derramaram verdadeiras fortunas na campanha de Lula e ao incauto povo brasileiro cabia pagar a conta. Como cabe até hoje. E o esperneio discursivo do empresário José Alencar pouco adiantou. Fosse um homem coerente, Alencar teria alcançado o boné e renunciado. Só não o fez por conta de interesses maiores.

Ano e meio depois de tomar posse ao lado de Lula, o simpático José Alencar adotou obsequioso silêncio diante do escândalo que ficou nacionalmente conhecido como “Mensalão do PT”, esquema criminoso de cooptação de parlamentares que trocaram a consciência por um punhado de dinheiro imundo. É verdade que todos são inocentes até prova em contrário, mas no PT de outrora rezava a regra de que para condenar alguém bastavam apenas evidências. A profecia é de autoria de José Dirceu de Oliveira e Silva, o Pedro Caroço, figura com a qual José Alencar conviveu sem qualquer reserva.

O agora santificado José Alencar apostou nas palavras do companheiro Lula, que certa vez disse com todas as letras que a China é uma economia de mercado. Certo de que o parceiro palaciano sabia das coisas, Alencar deflagrou um processo para abrir uma unidade de seu conglomerado têxtil no país da lendária muralha. Mesmo com o Brasil sofrendo há anos a concorrência desleal dos fabricantes chineses de tecidos e afins, Alencar exigiu que o projeto fosse cumprido à risca. E o mercado brasileiro de tecidos, que deveria ser defendido pelas autoridades verde-louras e também pelo então vice-presidente, foi mandado às favas inclusive por José Alencar.

Por ocasião da CPI dos Correios, que acabou investigando a fonte de financiamento do Mensalão petista, o nome da Coteminas veio à baila, pois a empresa de José Alencar recebeu em uma de suas contas bancárias um depósito de R$ 1 milhão feito pelo PT. Alencar, que logo tratou de isentar de qualquer culpa o seu conglomerado empresarial, alegou que as explicações deveriam ser cobradas do próprio PT. A operação, segundo José Alencar, decorreu do fornecimento de 2,75 milhões de camisetas aos candidatos petistas nas eleições municipais de 2004. O então presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, informou a José Alencar, horas depois da eclosão do escândalo, que o repasse à Coteminas não foi contabilizado pelo partido. A dívida, de R$ 12 milhões, correspondia à época a 50 carretas abarrotadas de camisetas. Para contemplar as necessidades de Lula e Alencar, o caso foi devidamente abafado.

Guindado ao Ministério da Defesa por decisão de Lula, o empresário José Alencar viu a sua Coteminas vender cada vez mais uniformes para o Exército brasileiro. Coincidência? Talvez, mas na política essa palavra não existe no dicionário.

Em 2006, ao aceitar o convite para novamente fazer dupla com Lula da Silva, José Alencar acabou por endossar o “Mensalão” e outros tantos escândalos de corrupção patrocinados pelo Partido dos Trabalhadores e por muitos palacianos. Na ocasião eclodiu o escândalo do Dossiê Cuiabá, conjunto de documentos apócrifos para prejudicar os então candidatos tucanos Geraldo Alckmin e José Serra. Mais uma vez, diante de um novo escárnio com a digital da esquerda brasileira, Alencar preferiu submergir.

No quase infindável imbróglio da Varig, coube a José Alencar aproximar o empresário Constantino Oliveira, o nada diplomático Nenê, do presidente Lula, que implorou para que o dono da Gol comprasse a outrora mais importante companhia de aviação do País. Muito estranhamente, Nenê Constantino, tão mineiro quanto José Alencar, atendeu aos apelos de Lula e arrematou a Varig por US$ 300 milhões, uma empresa que estava resumida à própria marca. Até hoje ninguém conseguiu entender a transação que nem mesmo o mais incauto investidor seria capaz de apostar suas economias, mas o universo do poder tem essas situações inexplicáveis.

Em agosto de 2010, ao ser entrevistado pelo apresentador Jô Soares, o nada elegante José Alencar aceitou falar sobre o processo de investigação de paternidade que lhe movia Rosemary de Morais, sua suposta filha, e a recusa em se submeter a um teste de DNA. Ao apresentador global o agora bonzinho José Alencar repetiu o que disse à Justiça. Que a mãe de sua suposta filha era prostituta e que ele [José Alencar] foi um frequentador contumaz das zonas de meretrício das cidades onde morou desde jovem. Ao expor a mãe da sua suposta filha de forma tão covarde e aviltante, José Alencar não apenas escancarou o seu caráter, mas mostrou ao mundo ser ele alguém bem diferente daquele que hoje, após a morte, a consternada população brasileira tenta canonizar.

Ter pena de José Alencar por conta da sua luta contra o câncer não causa espanto. Mas há milhares de brasileiros na mesma situação de Alencar e que lamentavelmente dependem do sistema público da saúde para lutar contra a morte. Esses sim são bravos lutadores, dignos de pena e do respeito incondicional de todos.

Em momento algum quero festejar a morte de alguém, até porque esse é o tipo de atitude que não se toma nem mesmo com os mais figadais inimigos, mas não se pode alçar aos céus com tanta rapidez quem ainda tem contas a acertar com o Criador.

De igual maneira, a minha manifestação não se trata de moralismo oportunista, mas serve como apelo aos brasileiros para que releiam a recente história política nacional e que mantenham a coerência no momento em que mais um político se despede da vida terrena.

Errar é humano, é verdade, mas o erro pontual pode ser transformado em plataforma de acertos futuros se o errante tiver um mínimo de massa cinzenta. Como sempre escrevo, digo e não canso de repetir, sou o melhor produto dos meus próprios erros. Ainda bem! E é por isso que espero que no momento da minha morte os meus inimigos preservem a coerência e mantenham as críticas que me fizeram ao longo da vida. Só assim descansarem em paz, ciente de que mesmo longe dessa barafunda continuarei coerente e incomodando.

O meu finado pai, que tantos bons exemplos me deixou, por certo não encontrou minha mãe na zona mais próxima, mas os que me odeiam podem continuar me chamando de filho da puta – o genial Jânio Quadros dizia que o melhor é se referir ao desafeto como “filho de puta” – com a anuência da minha respeitadíssima genitora. Fora isso, é preciso considerar que, assim como acontece com os árbitros de futebol, jornalistas políticos polêmicos sempre têm uma mãe sobressalente para os costumeiros e inevitáveis xingamentos.
E que o Criador escute as minhas preces e dispense ao ser humano José Alencar o tratamento devido, pois a sua luta pela vida foi inglória. Amém!

Fonte:

CAÇA-NÍQUEIS!

BRIGA DE PULIÇA!

Ora! em caça-niqueís vai jogar quem quer, assim como quem usa crack, maconha, cocaina, entre tantas outras drogas claro que só usa quem quer e compra quem quer, entretanto, nem só por isso deixa de ser crime.

Sobre a repreensão de tal prática(caça-níqueis), de fato em várias cidades da baixada santista, não é feita mesmo, portanto não podemos aceitar a desculpa que não há viaturas a disposição para atender outro chamado, por estar empenhada nisso.

Embora muitos de nós não participemos de tais praticas, somos nós que sofremos com a repercusão de tais práticas.Ou alguem aqui pensa que esses caça-níqueis estão la instalados por que não faz mal a ninguem?
Exemplo de como algo que pareça inofensivo,pode afetar á terceiros: veja esse link:

http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/07/24/justica-decreta-prisao-de-cinco-policiais-acusados-de-tortura-em-sao-paulo-756957277.asp >
após esse fato,notem a sequênçia a que isso deu origem.:
http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Dia-a-dia/22696/Nora+de+policial+preso+leva+facada+no+pescoco+e+morre

Qual a relação?

http://www.youtube.com/watch?v=vPMZJ0ZRROY&feature=related

marcio florencio de jesus (zulu) - bebeu gatorade!

Coquetel da morte mata 3 presos em CDP


Josmar Josino
O coquetel da morte - mistura de cocaína, Viagra e água, conhecida como gatorade - fez mais três vítimas em apenas quatro dias somente no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Itapecerica da Serra, Grande São Paulo. Na Penitenciária Adriano Marrey, em Guarulhos, outros três presos morreram da mesma maneira este ano, o último deles em meados do mês passado.

Segundo agentes penitenciários, esse é o modo de detentos eliminarem seus rivais nos presídios sem serem responsabilizados pelo crime. Funcionários explicaram que o coquetel letal provoca overdose e, assim, ninguém é autuado ou indiciado pelo homicídio. Em 21 de março de 2007, reportagem apresentava dez mortes semelhantes ocorridas na Penitenciária de Iaras, no interior.

Sábado passado, funcionários encontraram o preso Orlando Sílvio dos Santos, de 53 anos, matrícula 199.370, agonizando no CDP de Itapecerica da Serra. Agentes penitenciários contaram que o detento ingressou na unidade em 10 de junho de 2008. Acrescentaram que Santos não tinha sinais de violência no corpo e foi vítima do coquetel da morte. O preso foi levado para o Pronto-Socorro Municipal da cidade, mas já chegou morto.

Anteontem, às 9h40, presos chamaram funcionários do mesmo CDP para avisar que o detento Aldo Alves Bezerra, de 39 anos, matrícula 546.889, passava mal. O preso foi retirado da cela 5 do raio 1 e levado à enfermaria. Ele já estava morto.

SUPERLOTAÇÃO

Agentes disseram que Bezerra entrou no CDP no último dia 8, deveria ficar por apenas dez dias no regime de observação (R.O.), para adaptação, mas não cumpriu o prazo por causa da superlotação e foi para o raio. O CDP tem capacidade para 768 presos, mas abrigava, ontem, 2 mil.

Ainda segundo agentes, Bezerra não apresentava sinais de violência no corpo. Também anteontem, às 11 horas, o detento Márcio Denizar Florêncio de Jesus, de 37 anos, matrícula 531.576, passou mal na cela 3 do raio 1. Jesus também não tinha marcas de violência no corpo. Ele ainda foi levado para o Pronto-Socorro Municipal de Itapecerica da Serra, onde morreu minutos depois.

Os três casos foram registradas na Delegacia de Itapecerica da Serra. A Polícia Civil requisitou a realização de exames de necropsia e toxicológico. A Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que "toda morte registrada em unidade prisional é comunicada à polícia para investigação". A SAP comunicou ainda que todos os casos são apurados pela Corregedoria Administrativa do Sistema Penitenciário.


Ministério Público pede prisão preventiva de PMs acusados de execução em São Paulo

Ministério Público pede prisão preventiva de PMs acusados de execução em São Paulo
Redação SRZD | Nacional | 06/04/2011 07h53


O Ministério Público (MP) de Ferraz de Vasconcelos pediu na terça-feira a prisão preventiva dos policiais militares Ailton Vital e Felipe Daniel. Os agentes são acusados de executarem um homem no cemitério da cidade, em 12 de março. O crime foi visto por uma mulher que visitava o túmulo do pai: ela acionou o 190 da Polícia Militar paulista e denunciou o caso.

Ailton e Felipe já estavam detidos no presídio Romão Gomes, na Zona Norte de São Paulo. A denúncia já tinha sido feita pelo MP em 21 de março, por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e sem permitir defesa da vítima).

Os dois policiais podem ser expulsos da corporação. O governador de SP, Geraldo Alckmin, garante que isto vai acontecer: "Nós não passamos a mão na cabeça de bandido. Eles serão expulsos da polícia e responderão a processo criminal". Ele declarou que a ação da mulher que presenciou o crime foi "exemplar, corajosa e firme".
- Clique aqui para entender o caso

Execução em cemitério: policiais militares alegaram 'legítima defesa'

Redação SRZD | Nacional | 06/04/2011 11h33


Os dois policiais militares acusados de executarem um homem no cemitério de Ferraz de Vasconcelos, Região Metropolitana de São Paulo, alegaram ação em legítima defesa, de acordo com o boletim de ocorrência registrado na polícia após o crime, ocorrido no dia 12 de março. Os agentes Ailton Vital da Silva e Felipe Daniel afirmaram que o ex-preso Dileone Lacerda de Aquino trocou tiros com eles. Testemunhas negam a versão de que o jovem estava armado.

Uma mulher que visitava o túmulo do pai presenciou o crime e denunciou o ato ligando para o 190 da Polícia Militar. A mãe de Dileone, Maria de Fátima Lacerda, afirmou que nunca acreditou na versão contada pelos agentes, que estão presos. Ela considerou a atitude da testemunha como "corajosa". Um morador da região onde fica o cemitério informou à "Rede Record" que o local é utilizado para a "desova" de cadáveres. O dono do cemitério nega.
- MP pede prisão preventiva de policiais acusados

Testemunha de execução em SP se diz 'traída' pela Polícia Militar

ASSISTA O VÍDEO:

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=KTcCCqhn-fs

http://www.youtube.com/watch?v=ak3_IUkfufI&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=yACRL48fT8c&feature=related

Testemunha de execução em SP se diz 'traída' pela Polícia Militar

Redação SRZD | Nacional | 08/04/2011 12h21


A testemunha de uma execução cometida por PMs que denunciou o crime se diz "traída" pela corporação. Ela criticou a divulgação do áudio em que aparece delatando o flagrante do assassinato para o 190 da Polícia Militar de São Paulo: "A Corregedoria prometeu me preservar, mas a prova de que isso não aconteceu é que eu estou falando com você nesse momento", afirmou a mulher, em entrevista a um repórter do jornal "Agora São Paulo", divulgada nesta sexta-feira. De acordo com a testemunha, não houve o cuidado de pelo menos distorcer sua voz na gravação. Ela diz que sente sua segurança ameaçada. A Corregedoria da PM não se manifestou sobre a queixa.

O crime ocorreu no dia 12 de março em um cemitério de Ferraz de Vasconcelos, Região Metropolitana de São Paulo. A mulher, que visitava o túmulo do pai, presenciou dois policiais militares executando o ex-preso Dileone Lacerda de Aquino. Ela acionou o 190 da corporação pelo telefone celular e relatou o caso, não se intimidando com a abordagem dos agentes, que foram presos em seguida. A gravação com a conversa foi divulgada no começo de abril. Os Pms vão responder na Justiça por homicídio. A mulher foi incluída em programa de proteção à testemunha.

RECEITA SOBRE COMO FECHAR RUAS PÚBLICAS E A DROGA DE PREFEITURA E MINISTÉRIO PÚBLICO NÃO FAZEM ABSOLUTAMENTE NADA!
























encontro do jornalista Mário Cesar Carvalho (de branco) com o Secretário de Segurança, no Shopping Higienópolis, no dia 25 de fevereiro

JOÃO ALKIMIN DENUNCIA A ESPÚRIA RELAÇÃO DE FERREIRA PINTO COM O JORNALISTA MÁRIO CESAR CARVALHO
Dados sigilosos sobre a violência em São Paulo

por João Alkimin
A nossa função como comunicadores é levar a notícia às pessoas, expondo os fatos, ainda que alguns pretendam escondê-los.Durante três anos, no nosso programa Show Time, eu e o jornalista Percival de Souza criticamos duramente o senhor Túlio Kahan por sequer fornecer as estatísticas ao Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo do qual ele mesmo fazia parte. Daí não permitirmos que a sua atitude de agora seja utilizada como alavanca a serviço de interesses pessoais.Muita gente sabe que existe uma espécie de “guerra” entre o atual Secretário Ferreira Pinto e seu antecessor Saulo de Castro. Algo considerado normal, desde que não tenha envolvido a liberação de documentos considerados sigilosos.Há quanto tempo o senhor Ferreira Pinto é o Secretário Estadual de Segurança Pública? Somente agora descobriu as falcatruas?Se sabia e calou-se, é conivente. Se não, é incompetente, já que o senhor Tulio Kahan ocupava uma sala a seu lado, no mesmo prédio. Na segunda-feira passada, dia 28, o brilhante jornalista Mário Cesar Carvalho publicou uma matéria devastadora, inclusive com diversos gráficos considerados sigilosos, dando conta de que Túlio Kahan passou informações privilegiadas à entidades particulares violando os seus deveres funcionais
Não se comenta, entretanto, que na sexta-feira anterior, no dia 25, o Secretário de Segurança Pública encontrou-se com Mário Cesar Carvalho, no Shopping Higienópolis, às 19h30min.
Se foi para uma entrevista, por que o Secretário de Segurança não usou seu gabinete, preferindo o Starbuck Café para falar com jornalista?
O encontro foi registrado pelas câmeras do sistema de segurança do Shopping e várias pessoas já conseguiram cópia da fita.
Se o atual secretário deseja manter-se no cargo deve cuidar dos desmandos que ocorrem na Polícia Civil, principalmente em face da Corregedoria Geral e sua atuação que despreza as normas regimentais e do Direito, como no caso daquela escrivã de polícia que teve suas vestes arrancadas numa verdadeira sessão de tortura, na Delegacia de Parelheiros, na zona sul de São Paulo. O fato ganhou a mídia nacional e chocou a população brasileira.
O atual Secretário não deve e não pode transferir à Polícia Militar atribuições da Polícia Civil onde a autoridade policial é o delegado de polícia.
Ele é o único que decide se há fragrante, se haverá Boletim de Ocorrência, se abrirá inquérito ou se as partes serão dispensadas.
Essas atribuições não são do policial militar soldado ou oficial graduado sob pena de serem consideradas ilegais e inconstitucionais, ainda que nelas possa estar envolvido o próprio Secretário da Segurança do Estado de São Paulo.
Assim sendo, se exige a atuação do Ministério Público e providências da Assembléia Legislativa no sentido de se apurar como gráficos considerados sigilosos foram parar nas mãos de um jornalista.
O momento vivido pela Polícia Civil é ruim e não pode continuar. A Instituição tem que parar de ser tratada como valhacouto de marginais.
Maçãs podres existem no Judiciário, no MP, no Executivo, no Legislativo, na Polícia Militar, na Polícia Civil e outros setores. Todavia, é preciso reconhecer que a maioria dos homens e mulheres na atividade policial são honrados. Conheço muitos e tenho orgulho em tê-los como amigos. Nessa oportunidade, os defendo.
João Alkimin é radialista – showtime.radio@hotmail.com                                        Foto comprova o encontro do jornalista Mário Cesar Carvalho (de branco) com o Secretário de Segurança, no Shopping Higienópolis, no dia 25 de fevereiro.
Leia também
4Ferreira Pinto suspeito de manipular a imprensa para se manter como homem forte do Governo do Estado
http://www.vejosaojose.com.br/dadossigilosos.htm

"Operação satiagraha" Protógenes grampeou até Roberto Irineu Marinho

No afã de conseguir provas incriminatórias contra o banqueiro Daniel Dantas, o então delegado Protógenes Queiroz, no comando da chamada "operação satiagraha" gravou ligações dos empresários Roberto Irineu Marinho e Eike Batista; do namorado da senadora Marta Suplicy, Márcio Toledo; do jornalista Roberto D’Avila, então namorado da ministra do STF Ellen Gracie; do ex-deputado Delfim Netto; da Editora Abril; e até do Consulado dos Estados Unidos em São Paulo.
O telefone grampeado, registrado na listagem produzida pelo sistema Guardião da Polícia Federal, foi o do empresário Naji Nahas, que é identificado nas listagens da investigação com o codinome de "Jararaca".
A amplitude da curiosidade do hoje deputado pelo PCdoB, Protógenes Queiroz, gerou abertura de inquérito para apurar se em vez de obedecer ao interesse público, o delegado trabalhava para atender interesses privados.
A trama, que agora se descortina, é explicada pelo jornalista Raimundo Pereira em seu livro "O Escândalo Daniel Dantas" como uma armação para tirar do ringue o mais ameaçador concorrente no processo de privatização da telefonia no Brasil.
A versão de que o cliente foi alvo de perseguição interessa à defesa de Dantas, mas é corroborada pelos ex-executivos da Telecom Italia que, interrogados pela Justiça italiana sobre o paradeiro de milhões de euros enviados ao Brasil sem destinação no balanço da empresa, confessaram que o objetivo foi o de remover obstáculos, como Dantas, para abocanhar a maior fatia possível do mercado brasileiro de telefonia. O dinheiro teria sido usado para estimular policiais, políticos e jornalistas a participarem do mutirão.
Quem atua contra o andamento da investigação sobre a privatização da Satiagraha, inquérito que se encontra na 3ª Vara Federal Criminal de São Paulo, é o Ministério Público Federal de São Paulo. Em setembro do ano passado, os procuradores da República pediram a anulação e a destruição da prova colhida no Inquérito Policial 2008.61.81.008866-0, como consta do acompanhamento processual no site do TRF-3. A justificativa do MPF é o fato de a 7ª Vara Federal, do juiz Ali Mazloum, ter determinado a produção de provas sem requerimento dos procuradores.
Para o advogado do Opportunity, Andrei Zenkner Schmidt, esse argumento é um paradoxo, já que o mesmo MPF aceitou o resultado de diversas medidas decretadas pela 6ª Vara, do juiz Fausto De Sanctis, igualmente sem pedido do MPF.
Schmidt considera "incompreensível que um órgão com a atribuição constitucional de defender a ordem jurídica e o Estado democrático omita-se em apurar a privatização de uma investigação policial".

EU SOU O CONDUTOR DA TUA CANA!

Morro e não vejo toda a sujeira da polícia paulista! como são valentes os covardes das nossas milícias! Senti nojo, asco, vergonha, revolta, impotência, ódio, raiva, enfim, um misto de emoções baixas, pesadas e uma sensação final de desalento.

O que se sabe da versão policial, DUVIDOSA até o último pingo dessa sórdida montagem, de truculência, covardia e exibicionismo de um bando de canalhas, cafagestes, marginais, gente da pior espécie, que acha que ser policial é isso: imaginem o que não fazem com os pobres coitados que caem nas suas garras! se assim trataram uma "colega"!?

O delegado da "cana" já tinha problemas... ora pro inferno ele e seus problemas...
SPeSilva
A escrivã era suspeita de concussão (art. 316 do CP). Teria exigido R$200,00 para beneficiar um sujeito acusado de porte ilegal de arma. A Corregedoria xerocopiou as notas verdadeiras que seriam usadas para o pagamento da propina, manteve as cópias para futura comparação e acompanhou a conduta para o flagrante.

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