sábado, 12 de julho de 2008

CORONEL VENDE ATÉ O COMANDANTE GERAL DA POLÍCIA MILITAR...E FAZ A CORTE PARA ELES(oficiais)

Prostíbulo pagava PMs por segurança e oferecia ''mimos''Lobista distribuía presentes a oficiais da PM e diz que até comandante-geral se beneficiariaMarcelo Godoy e Rodrigo PereiraO esquema de tráfico de influência e corrupção que manteve aberto o prostíbulo de luxo W.E. pagava R$ 2,5 mil por mês para usar policiais militares em sua segurança externa ao mesmo tempo em que distribuía mimos a oficiais da Polícia Militar.
Escutas telefônicas feitas pela Polícia Federal (PF) flagraram o lobista da quadrilha, o coronel da reserva da PM Wilson de Barros Consani Junior, conversando sobre a concessão de camarotes "com comes e bebes livre" na 13ª Festa do Peão de Osasco ao comando da PM, que nega ter recebido o presente.
Ao todo, Consani conversa oito vezes com três coronéis, um tenente-coronel, um major e um capitão, entre os quais os coronéis Arivaldo Sérgio Salgado, chefe de gabinete do comandante-geral, e João Antônio Ribeiro Ferreira, diretor de Telemática da PM.
O lobista afirma ainda que até o comandante-geral da corporação, coronel Roberto Diniz, se beneficiaria dos camarotes.
Apreendida pela PF na Operação Santa Tereza, a contabilidade do prostíbulo usado para traficar mulheres e lavar dinheiro desviado do BNDES, mostra que a quadrilha pagava R$ 2,5 mil por mês para a "segurança externa PM". Além disso, o bando gastava R$ 8,5 mil mensais com "segurança-coronel".
Localizado na Rua Peixoto Gomide, em Cerqueira Cesar, região central de São Paulo, o W.E. funcionou até 25 de abril, quando foi fechado pela Prefeitura a pedido da PF. No relatório da operação, a PF informa que não há dúvidas de que "Consani era o responsável pela manutenção da casa aberta junto aos órgãos policiais e de fiscalização".
A PF exemplificou a participação de Consani por meio de comprovantes de depósitos bancários de até R$ 18,6 mil achados na W.E..
Em 17 de março, a PF flagrou conversa do gerente financeiro da casa, Celso Murad, com o empresário Manuel Fernandes de Barros Filho, dono da casa. Celso diz que o coronel "veio hoje porque ele tem o acerto para fazer".
CAMAROTES
Além de ser o assessor de segurança da Força Sindical e do prostíbulo usado para lavar dinheiro do BNDES, o coronel cuidava de eventos, como a Festa do Peão de Osasco.
Em alguns casos, ele misturava essas atividades para obter favores para clientes e amigos.
As escutas mostram, por exemplo, Consani oferecendo em 12 de abril ingressos ao capitão Neliton, do Centro de Operações da PM, para agradecer o envio de uma viatura da PM para dar segurança a um jogo do Esporte Clube Força, o time de futebol do deputado Paulo Pereira da Silva (PDT).
A partida se realizaria às 11 horas daquele dia no estádio do Flamenguinho, em Guarulhos, na Grande São Paulo. "Ô, chefe, pra essas coisas boas ninguém liga", diz o capitão.
Os ingressos para a festa, que começou dia 10 de abril e se estendeu até o dia 20, custavam R$ 25.
O camarote para oito dias de festa, com capacidade para dez pessoas, saía por cerca de R$ 3 mil. Entre os artistas que se apresentaram estavam Mateus Minas e Leandro, Edson e Hudson, Victor e Leo, Bruno e Marrone e Chitãozinho e Xororó.
Cerca de 250 mil pessoas compareceram à festa.
No dia 7 de abril, às 9h06, o coronel Consani conversa com o tenente-coronel Henrique Cesar Mendes, do 14º Batalhão da PM, responsável por Osasco.
O lobista conta que um emissário ia entregar para o coronel ainda naquele dia "os camarotes da PM".
Em seguida, ele diz que ia no dia 12 ao Comando-Geral e avisava o tenente-coronel que "o Brandão, o Daniel subcomandante, o Diniz em um ou outro dia eles vão".
Os coronéis citados por Consani são: Roberto Diniz, comandante-geral, Daniel Rodrigueiro, subcomandante-geral, e Aílton Araújo Brandão, chefe do policiamento da capital. "Me pediram até os ingressos e eu vou combinar com eles que o dia em que eles forem eu te aviso e aí a gente faz a corte para eles", diz Consani.
Mendes deixa claro que sabe as intenções do lobista. "Vocês fazem isso até para aumentar a segurança interna, porque tendo policiais vocês têm uma vantagem sobre isso." No dia 10, Consani fala com o coronel Álvaro Batista Camilo, chefe do policiamento no centro de São Paulo. Camilo diz a Consani que não vai à festa e vai entregar os ingressos que recebeu ao coronel Brandão "pra ir no mesmo esquema".
Em 18 de abril, o coronel Salgado telefona a Consani e pergunta sobre os ingressos para o show. Conta que o diretor de Telemática da PM também quer ir.
Consani então combina com o coronel João Antônio que vai arrumar cinco ingressos para sexta e sábado para o coronel. "Mas eu não vou te dar trabalho?", pergunta João Antônio.
"De jeito nenhum, pelo contrário, vai me dar prazer", diz Consani.
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PELOTÃO DE FUZILAMENTO...
ESSE NÃO FEZ A CORTE...
FEZ UM ENORME CORTE NA MORAL DA PM.
E MEU CARO CAPITÃO: CHEFE...
CHEFE!
QUE INTIMIDADE É ESSA ENTRE UM CAPITÃO DA ATIVA E UM APOSENTADO.
SIM, APOSENTADO.
A DEFINIÇÃO PARA QUEM É DA "RESERVA".
COMO TEM TRANQUEIRA!
Postado por roberto conde guerra às 17:52 3 comentários Links para esta postagem
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FONTE: BLOG FLIT PARALISANTE

CONVITE PAPA MIKE

A todos os policiais militares, clientes ou não, convido à postagem de suas próprias dúvidas, sempre úteis aos demais, pois, se cada caso é um caso, na PM eles se repetem, pelo lado negativo, com insistência incrível.

REAÇÃO DE INDIGNAÇÃO

"Ilustre general Barros Moreira.
Perplexa, tomo conhecimento do vosso insidioso convite a persona non grata não apenas às Forças Armadas, mas à toda Nação. Desejei estar enganada.
Contudo, confirmei através de informação na própria sede carioca.
Talvez não vos pareçam tão graves os itens que compõem o perfil desse marginal que veio marcar, indelével e negativamente (em minha opinião e na de milhões de pessoas briosas) a imagem da Escola Superior de Guerra.
Lamento, profunda e ferozmente, vossa falta de senso mediano, pois uma das mais fortes demonstrações de patriotismo, o bom soldado (eu disse bom soldado!) dá, ao fazer seu juramento, quando vai, voluntariamente, se alistar para servir a Pátria.
A conduta e modo de vida desse abjeto baderneiro, demonstram em tudo, o contrário do serviço à Pátria.
Vossa falta desse senso e de capacidade de enxergar o momento inédito na História do Brasil, há de lhe custar caro, general, muito caro.
Pessoalmente, guardo em meu coração os momentos inigualáveis, onde, como convidada, algumas vezes tive o prazer de contra-dança no clube militar paulista, de mãos dadas com um verdadeiro General, aquele que tinha preferência pelo cheiro de cavalos.
Ainda hoje, general, admiro esse Militar, João Baptista de Oliveira Figueiredo, por todas as iniciativas de boa convivência com nossos compatriotas, gestos de grandeza moral e generosidade impensáveis para aquela e para esta época.
Lamentei sinceramente sua perda na véspera do Natal de 1999.
Ele vaticinou desde as invasões a supermercados no Rio de Janeiro, muito antes de acontecerem, outras tragédias de perfeita previsibilidade. Disse que o povo faminto, insuflado por desordeiros, faria tudo aquilo que, inclusive desordeiro do jaez desse nada ilustre palestrante vosso convidado, fez.
Mais que octogenário e muito lúcido, partiu deixando um legado de honra e sabendo assumir suas responsabilidades diante de uma sociedade que, sem dúvida, não o mereceu.
Primeiro colocado no Colégio Militar de Porto Alegre, chefiou o Serviço de Informações com mão forte, que, no entanto, se estendeu em conciliação para seus compatriotas, nem tão patriotas assim. Mas ele não ignorava e não era um ignorante. Sabia.
Discursou nas Nações Unidas corajosamente criticando política de juros escorchantes, que hoje seriam brincadeira, se comparados ao que o apedeuta-mór pratica no Nosso País.
A frase "Prefiro cheiro de cavalo, do que cheiro de povo” entrou para a história da imprensa melancia como exemplo de apenas uma das grosserias que lhe imputaram e que ele, de fato, jamais negou, pois não esteve no governo para agradar a quem quer que fosse, muito menos a fariseus, pois não era homem de bajulação.
Tinha profundo desprezo pelos bajuladores. Paulo Salim Maluf que o diga!
Na opinião de muitos companheiros da caserna, jamais deveria ter sido indicado ao colégio eleitoral, pois, como sempre assumiu, gostava mesmo de "clarim e de quartel" e talvez por isso mesmo, jamais o Alvorada tornou a ser uma residência digna, ocupada por todos os que o sucederam (e mal, cada vez pior!) porque no seu tempo, aquilo era vero lugar de clarinada!
O lugar onde por vezes se entregava a algum descanso, de torto mesmo, só tinha o nome, porque com ele, tudo era direito.
Temente a Deus, embora jamais em demonstrações rasgadas de sua fé, não se conteve no episódio do passamento de Tancredo e disparou aquilo que novamente a imprensinha chamou de grosseria, mas ele estava, de novo, certo: "never". Nunca mais mesmo! Para alguém que disse na prévia, se alcançasse algumas centenas de votos, NEM DEUS lhe tiraria o cargo, bem que mereceu o tiro. E esse episódio, transformado farisaicamente em "diverticulite" a imprensa ordinária, mesmo tendo por testemunha legítima representante de uma das redes mais oportunistas que já se teve notícia, não esclareceu. Compreensível, não ficaria bem...
É assim entre cobras, general... elas mesmas se picam e se destróem mutuamente. Assista quando puder, se algum tempo lhe sobrar desses compromissos avessos à ordem, "Mississipi em chamas" e saberá do que falo.
Só um grave erro, indesculpável, cometeu aquele inesquecível governante: a Lei da Anistia.
Sabem os que são apaixonados por esse País (e certamente não deve ser vosso caso, o que respeito), que essa lei, não foi de iniciativa do General, visto que desde bem antes de sua indicação, entidades do movimento estudantil e sindical, organizações populares, OAB, ABI e a Igreja Católica, vinham já, fazendo grande alarde em torno dessa oportunidade que hoje abre espaço para visibilidade de parte da escória nacional, tão bem representada no vosso convidado.
Mas o General Figueiredo podia ter vetado e não vetou. Fazer o quê? ninguém é perfeito...
Sua grandeza se mostrou, sem medo, sensível ao pedido publicado na imprensa, de um dos maiores dramaturgos brasileiros, que, antes apoiador do regime militar, com franco acesso à mídia, mudou de lado, tão logo percebeu que seu próprio filho e xará, estava na clandestinidade e por isso preso, pela ingenuidade idêntica a de inúmeras vidas ainda na idade da poesia. Então, engajou-se na luta pela Anistia. E atendeu ao pai desesperado.
A anistia não foi, como queriam os desordeiros, o perdão aos participantes de "atos terroristas", consoante texto legal, mas liberou os militares acusados de assassinatos e torturas que, perto do se faz hoje no País (não que um erro justifique o outro) faria parecer pouco, muito pouco do quanto merecem os traidores da Pátria, desse bando que não sabe a letra do nosso maravilhoso hino, mas cantam a nacional socialista e empunham armas contra a vida!
Eu prefiro, de minha parte, general, conhecer e ensinar à minha descendência, não só a História da minha Pátria, história verdadeira, com erros e acertos de todas as personagens. Não gosto de farsas e acomodações propícias a certa manutenção de aparências. Gosto da verdade, do jeito que ela é. Antes das causas ditas libertárias, digo que só a verdade realmente liberta. Assim, antes da nacional socialista, prefiro todos os hinos e canções cívicos de meu País. Eles dizem mais de mim mesma.
Meu País, formado também de pessoas de bem, leais no caráter, que tem senso do ridículo, que apreciam cultura, civismo, patriotismo, enfim, que detestam e se envergonham de bajuladores, oportunistas, golpistas, vigaristas de quinta, usurpadores e calhordas, ESSE PAÍS, deplora seu convite ao palestrante dessa manhã e tem vergonha de vossa iniciativa.
Sinceros pêsames.
Sandra A Paulino
advogada-OAB/SP 80955
sandrapaulino@aasp.org.br"


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