O engenheiro civil MANFRED ALBERT VON RICHTHOFEN,
assassinado no dia 31 de outubro de 2002, junto com a esposa MARÍSIA VON
RICHTHOFEN, ainda é personagem central no crime de grande repercussão na
capital paulista, que envolveu diretamente a filha do casal.
SUZANE LOUISE VON RICHTHOFEN, dali a 3 dias faria 19 anos, com festa para os amigos, na casa de campo da família, antes de ser descoberta, com o namorado e o irmão deste, na condição de mentora e assassinos.
Breve definição do mau caráter publicada nesse blog, tratou de situar esse traço do comportamento humano, entre outras nuances, no aprendizado familiar, diante da ausência do ensino de valores morais, além do uso/abuso do poder social contra os mais fracos na escola, contra animais e pessoas de igual fragilidade fisica, emocional ou intelectual.
O aperfeiçoamento diário dos desvios podem ser notados em mentiras, explorações, pequenos furtos, corrupção e muito, muito desejo de grandeza, megalomania, porque um mau caráter não sonha pequeno, ele sonha grande, enorme, sempre em prejuízo de terceiros. Analisando o aprendizado familiar, pode-se encontrar um "projeto de poder" detalhado do mau-caráter e como age: é revestido de delicadeza onde se escondem ganância, ardís da gentileza e afabilidade, além da simpatia constantes, só reagindo e aceitando o enfrentamento se for contrariado e tiver algo a perder. A baixa-estima é encoberta com visibilidade elogiosa que se esconde na falsa modéstia, praticando atos beneméritos só para inflar o ego, obtendo mais aplausos. Porém, sutil, manipulador, falso, fingido e incapaz de sentir solidariedade ou de praticar atos de benemerência, consegue inflar seu ego, onde a vaidade é item exponencial, ainda que nada exista para se orgulhar, se jactar, se envaidecer, contrastando com a covardia que permeia sua vida em vista do risco de ser desmascarado em seu grupo social.
Afinal, onde e com quem Suzane, estudante do curso de Direito na Universidade Católica de São Paulo, teria aprendido esses desvios? A mentora do crime daria algumas pistas nos meses seguintes, sobre o real interesse nessas mortes, embora sempre tenha justificado que a proibição do namoro pelos pais, fosse o ponto de discórdia com os pais.
Caso Rodoanel - trecho oeste
(caso Suzane Von Richtofen)
• O Rodoanel - trecho oeste - deveria custar R$ 339 milhões, mas consumiu mais de R$ 1 bilhão em obras e indenizações por desapropriação. Um aumento dos custos de mais de 70% em relação ao valor original.
• Manfred Von Richtofen, assassinado pela filha Suzane Von Richtofen e pelos irmãos Cravinhos, era diretor do dersa e um dos responsáveis principais pela obra do Rodoanel.
• O Ministério Público Estadual e Federal investigam a possibilidade de existirem contas de Manfred no exterior com recursos oriundos do superfaturamento do Rodoanel.
• As motivações do assassinato de Manfred, até aqui divulgadas, seriam apenas por motivo banal, mas o acesso aos recursos destas contas no exterior poderiam representar o real motivo deste caso.
• Mais ainda, causa estranheza o fato do procurador da Dersa e maior amigo de Manfred, o sr. Denivaldo Barni Jr., atuar como advogado de defesa de Suzane e tutor da mesma. Mais ainda, cabe lembrar que Suzane recebeu defesa jurídica por uma equipe grande de advogados, pagos por Barni.
2006-MP apura conta de Suzane von Richthofen na Suíça
http://noticias.terra.com.br/.../0,,OI1199949-EI6792,00.html
(caso Suzane Von Richtofen)
• O Rodoanel - trecho oeste - deveria custar R$ 339 milhões, mas consumiu mais de R$ 1 bilhão em obras e indenizações por desapropriação. Um aumento dos custos de mais de 70% em relação ao valor original.
• Manfred Von Richtofen, assassinado pela filha Suzane Von Richtofen e pelos irmãos Cravinhos, era diretor do dersa e um dos responsáveis principais pela obra do Rodoanel.
• O Ministério Público Estadual e Federal investigam a possibilidade de existirem contas de Manfred no exterior com recursos oriundos do superfaturamento do Rodoanel.
• As motivações do assassinato de Manfred, até aqui divulgadas, seriam apenas por motivo banal, mas o acesso aos recursos destas contas no exterior poderiam representar o real motivo deste caso.
• Mais ainda, causa estranheza o fato do procurador da Dersa e maior amigo de Manfred, o sr. Denivaldo Barni Jr., atuar como advogado de defesa de Suzane e tutor da mesma. Mais ainda, cabe lembrar que Suzane recebeu defesa jurídica por uma equipe grande de advogados, pagos por Barni.
2006-MP apura conta de Suzane von Richthofen na Suíça
http://noticias.terra.com.br/.../0,,OI1199949-EI6792,00.html
Em 2014, doze anos depois, Denivaldo Barni,
também projetado nacionalmente na época do crime ao se asssumir como advogado e
tutor de Suzane, hoje com 30 anos de idade, minimizando o episódio, discordando do recurso do MP contra a soltura de sua tutelada, disse:
Estranhamente, quando defendiam a soltura de Suzane, Denivaldo Barni e o filho Denivaldo Barni Junior, foram destituídos do patrocínio pela própria cliente.
Denivaldo, junto com outro advogado, MARIO DE OLIVEIRA
FILHO, ficaram conhecidos depois que uma emissora de TV pouco antes de entrevistar Suzane, deixou aberto um dos microfones do equipamento e gravou orientações não exatamente éticas passadas pelos profissionais.
O caso teve repercussão tamanha que o presidente da OAB nacional se obrigou à manifestação pública:
Advogado de Suzane feriu ética, diz OAB
Publicado
por Expresso da Notícia (extraído
pelo JusBrasil) - 8 anos atrás
O presidente nacional da Ordem
dos Advogados do Brasil, Roberto Busato, afirmou que o comportamento dos
advogados de Suzane Richthofen, exibido pela TV Globo - instruindo sua cliente
a mentir durante uma entrevista ao programa Fantástico - “contraria os
princípios éticos da advocacia”. Busato fez esta afirmação ao ser indagado por
jornalistas sobre a suposta falta ética e as conseqüências disciplinares para
os advogados de Suzane, acusada de planejar e participar do assassinato dos
seus pais, Marísia e Manfredo von Richthofen. Ele observou que o Conselho
Federal da OAB tem sido implacável em questões de falta ética, tendo punido ano
passado 90% dos casos que lhe foram denunciados.
Contudo, Busanto ressalvou que
cabe à Seccional da entidade onde está inscrito o advogados faltosos aferir e
punir a falta, cabendo ao Conselho Federal da OAB intervir apenas em grau de
recurso.No dia 10 de abril, após a repercussão da entrevista nos principais
meios de comunicação, aseccional paulista da OAB divulgou nota informando que
determinou a "instauração de Sindicância para apurar a participação dos
advogados nos fatos" (leia abaixo).
“A advocacia é estribada em
rígidas regras éticas e morais e não se pode admitir nenhum tipo de
procedimento que não esteja em conformidade com aqueles dispostos na ética; o
advogado deve ser absolutamente leal dentro de suas relações com o processo,
com as partes e com seu cliente”, sustentou o presidente nacional da OAB, para
fundamentar sua opinião de que as cenas mostradas pelo programa Fantástico
“afrontam preceitos éticos que norteiam a advocacia”.
Leia, abaixo, a íntegra da nota
da OAB de São Paulo:
"NOTA PÚBLICA
1) A Secção Paulista da Ordem
dos Advogados do Brasil ao tomar conhecimento da entrevista de Suzane Von
Richthofen ao programa “Fantástico”, no último domingo (9/4), e diante da
grande repercussão da mesma junto à sociedade e à advocacia – determinou a
instauração de Sindicância para apurar a participação dos advogados nos fatos;
2) A OAB SP está oficiando à
Rede Globo de Televisão, solicitando cópia integral da reportagem para instruir
o procedimento;
3) Após, realizará oitiva dos
advogados e emitirá, oficialmente, juízo de valor sobre o episódio;
4) A presente apuração, como de
praxe, tem como balizamento o Código de Ética e Disciplina da OAB , que fixa a
conduta ética e disciplinar dos advogados no exercício profissional.
São Paulo, 10 de abril de 2006
Luiz Flávio Borges D´Urso
Presidente da OAB SP"
SUZANE RICHTHOFEN ABANDONA SEUS ADVOGADOS
O crime dos Richthofen ganhou novas repercussões quando Suzane, mesmo tendo direito ao regime prisional semi-aberto, resolveu permanecer no presídio. Faz um ano que a Folha de São Paulo noticiou:
Os advogados, Barni, mesmo diante de todos os anos de intensa dedicação, foram descartados por Suzane:
O QUE TERIA MOTIVADO A DESTITUIÇÃO DOS ADVOGADOS?
Sabe-se desde o crime, que na
esteira da corrupção dos agentes públicos paulistas,
especialmente aqueles ligados às construtoras, uma quantia milionária estaria guardada pelo pai de Suzane em contas fora do
país.
Leia Mais:http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,o-ultimo-dia-na-vida-do-casal-richthofen,20021117p21169
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DESDE O CRIME SUBSISTE O CASO DAS CONTAS NUMERADAS
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O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público Estadual (MPE) vão investigar se Suzane von Richthofen e o pai, Manfred, são os titulares de duas contas correntes no Discount Bank and Trust Company (DBTC), hoje Union Bancaire Privée, em Lugano, Suíça, para onde pode ter sido remetido dinheiro supostamente desviado de obras do Trecho Oeste do Rodoanel Mário Covas. Suzane foi condenada em julho pela morte de Manfred e da mãe, Marísia, ocorridas em 2002.O advogado Denivaldo Barni Júnior, procurador da Companhia de Desenvolvimento Rodoviário S.A. (Dersa), responsável pelo Rodoanel, era amigo de Manfred e foi tutor de Suzane. Ele será ouvido pelo promotor do MPE Eduardo Rheingantz no próximo dia 27. Não se sabe se as contas número 15.616 e 15.6161, abertas em 1998 no DBTC, pertencem respectivamente a Manfred e a Suzane. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, as contas já haviam sido descobertas pela CPI do Banestado em 2003, mas a titularidade ainda não foi comprovada. A Promotoria de Justiça e Cidadania do MPE, que investiga suspeitas de enriquecimento ilícito e improbidade administrativa de Manfred, ex-diretor de Engenharia da Dersa. Ele a mulher Marísia foram assassinados em 30 de outubro de 2002 pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, a mando da filha, Suzane. A construção do Trecho Oeste do Rodoanel estava orçada em R$ 339 milhões, mas consumiu mais de R$ 1 bilhão entre obras e indenizações por desapropriações. Aditamentos elevaram os custos para cerca de R$ 575,8 milhões, 70% a mais do que o valor inicial. |
24/10/2006 - 09h40m - Atualizado em 24/10/2006 - 11h17m
'INCONFORMADO', TUTOR DE SUZANE DEPÕE NA 6ª SOBRE CONTA NA SUÍÇA
Suzane, algemada após condenação por ter participado da morte dos próprios pais
O advogado Denivaldo Barni, ex-tutor, defensor de Suzane von Richthofen e procurador da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), disse estar "inconformado com as insinuações lançadas contra sua pessoa", que o envolvem em supostas contas da família da jovem na Suíça.
Ele será ouvido na próxima sexta-feira (27) pelo Ministério Publico Estadual (MPE) em ação que investiga denúncia sobre existência de duas contas em nome de Manfred, Marísia e Suzane von Richthofen no Discount Bank and Trust Company (DBTC), hoje Union Bancaire Privee. Há suspeita de que o dinheiro dessas contas tenha sido desviado de obras do Rodoanel Mario Covas.
O Ministério Público Federal abriu duas investigações, uma criminal e outra civil, de improbidade administrativa. Barni considerou "injustas e ilegais" as acusações de que faz a defesa de Suzane por estar interessado no inventário da família Richthofen.
O promotor da Cidadania Eduardo Reingantz vai ouvir também os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos de Paula e Silva sobre as supostas contas que a família Richthofen manteria no exterior, e pretende colher novamente o depoimento de Suzane von Richthofen. O Ministério Público investiga um suposto enriquecimento ilícito de Manfred, pai de Suzane, assassinado junto da mulher, Marísia, em 30 de outubro de 2002.
Suzane, Daniel e Cristian foram condenados em julho deste ano pela morte dos pais dela. Eles morreram a golpes de pauladas enquanto dormiam na mansão do casal. Suzane e o namorado, Daniel, receberam pena de 39 anos e meio de prisão, um ano a mais que Cristian.
Barni disse que já entrou em contato com o promotor Eduardo Rheingantz, que tentava notificá-lo sobre a audiência de sexta-feira, na Promotoria de Justiça e Cidadania. "Ele disse que já se declarava intimado, uma vez que soube da data do depoimento pela imprensa", explicou na segunda-feira (23) o promotor.
Há também pedido de explicação feito por Barni junto ao Tribunal de Justiça (TJ) contra os promotores Roberto Tardelli e Nadir de Campos Junior. Ele afirmou que ambos teriam extrapolado suas funções ao comentar em evento do Ministério Público as investigações sobre as contas na Suíça e teriam envolvido seu nome no caso indevidamente.
Caso
Rodoanel – trecho oeste
•
O trecho oeste foi orçado inicialmente em R$ 339 milhões, preço este dado pelo
consórcio Queiroz Galvão/Constran, vencedor da licitação em setembro de 1998.
•
Com os vários aditivos contratuais, o valor subiu para R$ 576 milhões, ou seja,
70% a mais que os 25% permitidos pela lei.
•
O valor total da obra atingiu R$ 1,3 bilhão, em razão de outros custos que
encareceram a obra, como as desapropriações.
•
Há indícios de desvio de dinheiro para contas no exterior, para
superfaturamento da obra e das desapropriações, pelo ex-diretor do Dersa,
Manfred Albert Von Richthofen, assassinado por sua filha, Suzane Richthofen, e
pelos irmãos Cravinhos.
Mas
isso ainda não é tudo:
Caso
da concessão de rodovias paulistas
•
Em 2002, documentos de posse do MP confirmam a fraude na licitação do grupo
Viaoeste (posteriormente CCR), que venceu a concessão da rodovia Castelo
Branco. Houve um esquema entre o grupo que iria vencer e o que de fato ganhou o
leilão.
•
Essas práticas foram registradas em um contrato que exigia pagamento de mais de
R$ 200 milhões a época (em valores atuais algo como R$ 400 milhões), pagos ao
longo de 20 anos.
•
Este esquema pode ter gerado um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão ao Estado, pois
ele se estendeu para as outros 11 lotes de rodovias concedidas.
•
Recentemente, o Ministério Público conseguiu a condenação desta prática na
justiça.
•
As concessionárias que operam as rodovias paulistas (Autoban, Viaoeste,
Autovias, Intervias, Renovias, Ecovias, etc.) já tiveram um lucro líquido de R$
4,8 bilhões, obtido através da cobrança do pedágio mais caro do Brasil.
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