segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

AHMADINEJAD - O ANTICRISTO

O governo do Reino Unido criticou nesta quinta-feira a decisão da emissora de TV Canal 4 de exibir uma mensagem de Natal gravada pelo presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Para o Ministério de Relações Exteriores britânico, a mensagem é "uma ofensa internacional", pois Ahmadinejad é o autor de "uma série de péssimas declarações anti-semitas".
O discurso do iraniano foi ao ar às 19h15 desta quinta-feira (17h15 no horário de Brasília).
O Canal 4, há anos, convida uma personalidade para dar aos britânicos uma mensagem de Natal alternativa à da rainha Elizabeth 2ª. Desta vez, o presidente iraniano, que possui rixas com vários países do Ocidente, foi o escolhido, porém seu discurso não foi ao ar no horário do da rainha, mas mais tarde --o dela foi às 15h (13h no horário de Brasília).
O discurso foi gravado em persa e transmitido com legendas. Nele, Ahmadinejad disse que, se "Jesus estivesse na Terra hoje", ele "sem dúvida", "levantaria as bandeiras da justiça e do amor à humanidade em oposição àqueles que instigam guerras, que ocupam, aos terroristas e aos autores de ameaças ao redor do mundo".
"Se Cristo estivesse na Terra ele, sem dúvida, lutaria contra políticas tiranas e sistemas econômicos e políticos hegemônicos", concluiu.
Dorothy Byrne, diretora de reportagem do Canal 4, disse que o iraniano foi escolhido porque as relações com o Ocidente serão uma das grandes questões de 2009. "Nos aproximamos de um período crítico nas relações internacionais, então demos aos nossos telespectadores uma prévia de uma visão de mundo alternativa."
Consta das Sagradas Escrituras que Jesus tratou com muita paciência, desde as meretrizes até os ladrões, mas com um tipo em especial, ele tratou no chicote e entre dentes, até dizendo "Aid e vós escribas e fariseus...". A quem será que ele se dirigiria hoje?
Discurso de Ahmed Ahmadinejad, Presidente do Irã, transmitido por um canal britânico na véspera de Natal logo após o discurso de sua majestade a rainha Elizabeth II. *
Em nome de Deus, o Compassivo, o Generoso.
No aniversário do nascimento de Jesus, Filho de Maria, a Palavra de Deus, o Mensageiro da Graça, gostaria de cumprimentar os seguidores de fés abraâmicas, sobretudo os seguidores de Jesus Cristo, e o povo inglês.
O Altíssimo criou o universo para os seres humanos, e os seres humanos para Ele.
Ele criou cada ser humano com habilidade para alcançar os píncaros da perfeição. Conclamou o homem a fazer todos os esforços para viver uma boa vida nesse mundo para alcançar a vida eterna.
Nessa jornada difícil e cheia de desafios, do homem, do pó até o divino, Deus não desampara a humanidade nem a deixa entregue a ela só. Deus escolheu, dentre suas criaturas as mais excelentes, para serem Seus profetas e guiar a humanidade.
Todos os Profetas ensinam que sirvamos a Deus, que amemos nossos irmãos, que busquemos a justiça e o amor na sociedade humana. Jesus, Filho de Maria, é portador de justiça, de amor pelos seres humanos. Ensina a lutar contra a tirania, a discriminação e a injustiça.
Todos os problemas que têm atormentado a humanidade ao longo do tempo surgiram porque a humanidade escolheu um caminho do mal e esqueceu a mensagem dos Profetas.
Hoje, quando a humanidade enfrenta muitos problemas e uma sucessão de crises complexas, as causas radicais podem ser encontradas na rejeição, pela humanidade, dessa mensagem – especialmente na indiferença de alguns governos e potências, que não consideram os ensinamentos dos Profetas divinos, sobretudo os ensinamentos de Jesus Cristo.
As crises na sociedade, na família, crises de moralidade, de política, de segurança e na economia, que tornaram a vida tão dura para a humanidade e continuam a pressionar todas as nações surgiram porque os Profetas foram esquecidos, esqueceu-se o Altíssimo e alguns líderes afastaram-se de Deus.
Se Cristo voltasse hoje à terra, sem dúvida lutaria ao lado dos que se opõem à ambição do poderosos, aos que invadem e saqueiam, por ambição expansionista.
Se Cristo voltasse hoje à terra, sem dúvida ergueria a bandeira da justiça e do amor à humanidade contra os senhores-da-guerra, os que ocupam pela violência, os terroristas, os que por todo o planeta atormentam os homens e mulheres e tornam impossível a vida.
Se Cristo voltasse hoje à terra, sem dúvida lutaria contra as políticas de tirania que dominam a economia e os sistemas políticos globais, como Ele fez durante o tempo que viveu entre os homens.
A solução para os problemas de hoje é voltar a ouvir o chamamento dos Profetas divinos – foram mandados pelo Altíssimo para o bem da humanidade.
Hoje, o desejo geral de todas as nações clama por mudanças fundamentais. Essas mudanças já estão em andamento. Clama-se por mudança, clama-se por transformação, clama-se por uma volta aos valores humanos. Esses clamores escutam-se, em todas as nações do mundo.
É preciso encontrar resposta real e verdadeira a esses clamores. Pré-requisito para a mudança é encontrar novos objetivos, intenções, metas. Não basta mudar a embalagem dos mesmos objetivos de tirania e poder, para reimpô-los, em pacote mais atraente e mais falso, às nações, outra vez. O povo, desperto, erguer-se-á contra todos, outra vez.
Felizmente, hoje, quando crescem as crises e o desespero, ergue-se também uma onda de esperança. Esperança de melhor futuro, esperança de que consigamos estabelecer justiça, esperança de verdadeira paz, esperança de que surjam líderes virtuosos, que amem o povo e desejem servi-lo – isso é o que nos prometeu o Altíssimo.
Cremos que Jesus Cristo voltará, com um dos filhos do Mensageiro do Islam, para guiar o mundo na direção do amor, da fraternidade e da justiça.
Cabe aos que crêem em Cristo e nas fés abraâmicas preparar o caminho para que se cumpram as promessas divinas e para o momento em que começará essa idade de alegria, de felicidade e maravilhamento.
Espero que o desejo comum de todas as nações una-se então, nesse futuro não muito distante, e que, por graça do Divino Deus, o mundo entre nesses novos tempos.
Mais uma vez, congratulo-me com todos e com cada um, nesse aniversário do nascimento de Jesus Cristo. Rezo para que o Novo Ano seja ano de felicidade, prosperidade e irmandade entre todos os homens. Desejo a todos sucesso e felicidade."
* tradução do inglês de Caia Fittipaldi

DO BLOG:
Ahmed Ahmadinejad faz um discurso demagógico, absolutamente incoerente com suas ações no curso desse ano e nos outros, pois sempre que tem oportunidade, prega a extinçaõ do Estado de Israel e morte a todos os judeus, bem diferente de alguém que deseja realmente a paz. Nosso presidente, o apedeuta, simplesmente dá a mão ao odioso iraniano, muito longe do espírito de paz que Osavaldo Aranha demonstrou ao ceder, por voto de minerva, o território que hoje integra a nação isaraelense.

Mas falemos dos ataques promovidos por Israel na faixa de Gaza:
Quem rompeu o acordo de cessar-fogo? foi Israel? NÂO.
Foi o Hammas.
Quem pregou o tempo todo que o acordo de cessar fogo continuasse? Foi o Hammas? NÂO.
Foi Israel.
Os palestinos mataram dezenas de civis israelenses, disparando mais de 20 foguetes e a resposta de Israel que não poderia deixar de vir, até como retribuição, foram alvos apenas terroristas, matando mais de 100 pessoas.
Por conta da diferença do "produto", o Hammas contra-ataca o que era o verdadeiro contra-ataque e mata mais de 150...
Então, para não ser parcial, vou dizer que a luta fratricida é terrível, mas "quem procura, acha!". Só não posso concordar com posturas criminosamente parciais dos que dizem que Israel "trucidou" inocentes, como se os "inocentes" terroristas que armaram MAIS UMA VEZ A EMBOSCADA PARA ATAQUE PEGANDO A TODOS DESPREVENIDOS, são pessoas de bem, que estão a serviço da paz. Que paz?
A força dada por alguns países para a ideologia pró-terrorismo palestino, tão bem encoberta no discurso vazio e mentiroso de Ahmadinejad, que mostra os palestinos-vítimas, e Israel como a face do mal na Terra, é algo repugnante àqueles que desejam manter em sua consciência um mínimo de sanidade.
Nesse drama se há inocentes, são os civis de ambos os lados, que tombam e derramam seu sangue sem chance de defesa. São as crianças, os animais. Porque até mesmo os mais velhos, são responsáveis, em parte, por essa geração fascínora, que é apoiada, de um modo ou de outro, pelo que fazem, pelo seu próprio povo.
As crianças que sobreviverem, certamente serão criadas em ambiente de ódio, rancor e desejo de vingança e esse circulo vicioso não acabará nunca, enquanto a inteligência, a razão, não for a parte predominante.
Todos, dos dois lados, estão tomados por sentimentos de monstruosidade inegável e é possível, sim, parar essa máquina de ódio brutal e inescrupulosa. Basta que ambos os lados QUEIRAM, de verdade, a paz.
Ao menos aquela paz que se constrói com tolerância e faça mingüar a provocação.
Enquanto ISRAEL for atacado da maneira como o Hammas ataca, em plena vigência do acordo que não foi respeitado, está buscando o povo palestino, mais sangue, mais ódio e mais dor, para si mesmo, até a destruição.

Enquanto pessoas como Ahmadinejad, presidente do Irã, tiver liberdade para dizer, de público e sem sanções internacionais, do desejo de eliminação do estado de Israel, para negar que tenha acontecido o Holocausto e para distribuir entre seus concidadãos "Mein Kampf" de Hitler como livro de cabeceira e de uso diário, plantando literalmente as sementes do ódio contra o povo-irmão, não vai acontecr anda, a não ser mais e mais dor e sofrimento.
Se não fosse o asco que me despertou o seu discurso-de-paz, chegando ao cúmulo de citar o próprio Jesus, dizendo-o um dos filhos de Deus, teria sido uma grande piada de mau gosto e considerada de humor negro, daquele "politicamente incorreto".
Jamais ouvi de qualquer dirigente israelense os absurdos desse infeliz iraniano, como a idéia de extinguir o povo palestino, de "matar até o último palestino da face da terra".
O patrulhamento ideológico, como sempre, é uma praga, onde quer que se instale e haverá os que dirão que desejam: MORTE A ISRAEL.
Bem mais cedo do que esperam, tanto os que pregam quanto os que executam, a morte os ceifará da face da terra e deles ninguém sentirá falta.
Os que duvidam podem ler o final da história de um certo bajulador do rei, no final do livro de Esther.
Sandra Paulino

sábado, 27 de dezembro de 2008

George Soros - dono de capital da PETROBRAS

The Soros Dossier
Executive Intelligence Review
vol 35 – nº 26 – 04/07/2008

Introdução

No relatório seguinte, revela-se uma história alarmante, tendo a figura principal de George Soros, como exterminador político econômico.

Aliás, para os bons observadores, em setembro, portanto, há apenas três meses, já fazíamos comentários nesse sentido, mas... como sempre somos alvo de acusações de "teoria da conspiração" e blábláblá dos ignorantes e pseudo-inocentes úteis (na verdade são uns covardes vendilhões da pátria e seguidores de "comandos" do tipo PCC, ADA, CV e outros que tais) a notícia, que sequer teve repercussão da mídia "bem mandada" não importaria senão mais um processo cala-boca.


George Soros não é um financista de primeira linha, mais se parece com um capanga da máfia, porém sem a aparência de um matador de aluguel, mas sim de um capanga dos interesses financeiros monumentais, incumbido de roubar tudo teu e de teus amigos, inclusive tua nação e tua liberdade pessoal.

George Soros na verdade não manda no Senador Barack Obama, que obedece a outras pessoas, mas, aparentemente é o principal controlador tanto do Presidente do Partido Democrático, Howard “Scream” Dean, do próprio partido Democrático, talvez do teu partido e, de fato, da tua nação, que são os alvos que o exterminador político-ecônomico George Soros quer destruir.

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Teu Inimigo

O Agente britânico George Soros foi denunciado em agosto por sua atuação no esforço desenvolvido por Londres para detonar a Terceira Guerra Mundial no Cáucaso.

Soros é o padrinho financeiro e político tanto do Presidente da Geórgia Mikhail Saakashvili como do candidato a presidente do partido Democrata, senador Barack Obama.

Em 7 de agosto, o Presidente Saakashvili terminava um discurso transmitido em rede nacional de televisão, pedindo que fosse encontrada uma solução diplomática para a crise na região autônoma da Ossetia do Sul. Na realidade, o que ele tinha feito era mandado as tropas da Geórgia atacarem observadores russos que compunham uma força de paz da ONU que estava na Ossetia do Sul desde 1994.

Essas ações de Saakashvili ameaçam deflagrar a Terceira Guerra Mundial – precisamente o que pretendem os Britânicos para compensar o fracasso de seu sistema financeiro internacional pós Bretton Woods.

“Se alguém quiser prever o que fará Obama, se for o Presidente dos Estados Unidos, é só olhar para as recentes ações do presidente da Geórgia.. Tanto o presidente da Geórgia, Saakashvili, como Obama, são mandados pelo mesmo controlador britânico – George Soros.” disse Lyndon Larouche, da LPAC.

Soros é o presidente fundador do Instituto Sociedade Aberta (Open Society Institute – OSI) que foi a espinha dorsal da chamada “Revolução Rosa” que lançou Saakashvili no poder em 2003-2004.

A partir de 2004, o OSI, que está instalado em Tbilisi, a capital da Geórgia, desde 1994, começou a financiar diretamente o governo da Geórgia, associado ao UNDP (Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas) então dirigido por Mark Malloch Brown, que agora é secretário geral do British Foreign and Commonwealth Office. Brown era tão ligado a Soros, durante sua gestão no programa das nações unidas, que morava em um apartamento de propriedade do especulador internacional

As provocações insensatas de Saakashvili, atacando tropas russas e matando civis da Ossetia, que são na sua maioria cidadãos russos, provocou uma enérgica reação militar russa, que tem o dever constitucional de defender seus cidadãos sob ataque.

Os ingleses estão por trás da desestabilização do Cáucaso desde o colapso da União Soviética, financiando e armando os rebeldes chechenos, permitindo que se faça recrutamento para o movimento separatista checheno dentro das mesquitas na Inglaterra e dando um abrigo seguro a elementos da “máfia” russa, como Boris Berenzovsky, que financiou os separatistas contra a Rússia e operações terroristas no Cáucaso.

“Agora, veja-se o imenso financiamento que Soros está dando para Obama” conclui Larouche. “Soros é um agente inglês, a serviço da Inteligência e de serviços de operações especiais Britânicos. Suas fontes de fundos, depois de sua fonte inicial vinda do ramo suíço dos fundos dos Rothschild, são no mínimo turvas. Soros faz parte do aparelhamento da nova guerra do ópio britânica – e virtualmente manda no senador Obama. Agora está fomentando uma nova guerra mundial provocando Moscou, justamente quando estou convocando a Rússia, China e Índia para se juntarem aos Estados Unidos na criação de um novo sistema financeiro internacional que acabaria com especuladores como Soros.”

Os atuais preparativos das eleições presidenciais de 2008 estão marcados pela importação por Soros, para o processo político dos Estados Unidos, de técnicas que ele tem utilizado para subversões populares no estrangeiro.


Uma organização gigantesca fundada por George Soros, a MoveOn.org, teve papel fundamental para que Obama ganhasse a indicação no partido Democrata, apesar da clara superioridade de Hillary Clinton entre os eleitores.

Apesar de estar ao lado de Obama há bastante tempo, em fevereiro de 2008 a MoveOn assumiu oficialmente a campanha de Obama, disponibilizando um exército de “voluntários” e uma sólida base monetária e de arrecadação de fundos.

Fica evidente que Obama é uma peça descartável no plano das oligarquias financeiras de tomar a presidência dos Estados Unidos em condições de colapso econômico. Sua função foi destruir a candidatura de Clinton e de sua potencial solução, do tipo de Roosevelt, para o colapso financeiro.
MoveOn.Org

A MoveOn.org começou em 1998, tendo o principal apoio dos maiores fascistas do partido Democrata, Joe Liberman e Daniel Patrick Moynihan, na ação de acusar o Presidente Clinton no escândalo de Mônica Lewinsky. Ameaçado, em 1998, por um colapso econômico mundial, o presidente Clinton tentou implementar uma “nova arquitetura financeira”.

Impresssiona o poder de uma xoxó... ainda mais em se tratando de América do Norte, mas uma xoxó é sempre uma xoxó e tem um "pudê" incrível... acho que já li uma crônica osbre as xoxós... de um sujeito que atua na emissora oficial de TV brasileira, mas não lembro o nome dele... somente que ele falava desse pudê...


Soros, na ocasião da xoxó da Monica, estava empenhado em uma guerra econômica para destruir o thai baht, a moeda da Malásia e a lira na Itália. Imediatamente após o Presidente planejar a nova arquitetura financeira, explodiu o escândalo Lewinsky. O Congresso, comandado por Newt Gingrich, junto com a facção traidora de Al Gore dentro do Partido Democrata, alimentaram a mídia frenética, destruindo efetivamente o programa econômico da Administração Clinton, nos anos restantes.

No seu objetivo de incriminar o Presidente Clinton, a MoveOn demonstrou uma propensão para prostituição política, bem a gosto dos chefes de Soros. Este, então, tratou de comprá-la. Em 2004, a MoveOn, classificada como organização de “base” passou praticamente para o comando de Soros.

Esse processo começou em 2003, segundo Michelle Goldberg, em artigo em Salon.com, quando Soros e seus sócios decidiram colocar toneladas de dinheiro nos cofres da MoveOn. Entre 2003 e 2004 o total de “contribuições” foi cerca de 6,2 milhões de dólares, a maior contribuição de fundos de campanha já vista.

Nesse mesmo período, Soros e MoveOn bancaram pesadamente a cria de Wall Street, Howard “Scream” Dean, para Presidente. Mais tarde, se mobilizaram para garantir a ele um lugar de destaque como Presidente do Partido Democrata, para que fizesse o que sabe fazer bem: perder!. Sua missão como presidente foi desmoralizar a base verdadeira do partido Democrata enquanto recrutava uma grande horda de novos participantes prontos a venderem a alma com a “nova maioria Democrata”.

A MoveOn também atuou pesadamente para ter certeza que a senadora Clinton estaria fora do páreo para Presidente.

Em 2006, a MoveOn aliada a organização Center for American Progress (CAP) promoveu uma das maiores campanhas políticas atacando a Halliburton de Cheney. Soros comprou 1.999.450 ações da companhia, enquanto essa estava sob ataque e as ações se desvalorizando velozmente. Essa quantidade de ações representava 2% do total da carteira e esse foi o maior investimento de Soros naquele ano. Logo depois disso, cessado o ataque, as ações voltaram a subir.

Outro esforço de Soros para assumir o comando do Partido Democrata foi a formação da Democracy Alliance (DA). Em 2005, Soros e 70 milionários e bilionários se uniram para analisar as perspectivas de se comprar o Partido Democrata. Em 27 de julho de 2006, o jornal Washington Post publicou que para isso existia a exigência de cada membro da Aliança doar 200 mil dólares para a organização, mas a maioria dos membros deu mais e Soros foi um dos três que mais contribuíram.

Os fundos da DA foram aplicados em organizações como o CAP e a ACORN (Association of Community Organizations for Reform Now). Essas organizações também atuaram nas operações contra a senadora Clinton na campanha das primárias.

John Edwards que era neutro, prometendo se definir somente na convenção de agosto, voltou atrás e deu seu apoio a Obama. Em West Virginia, o estado mais pobre da nação, Edwards lançou uma campanha intitulada (Half in Ten) “Metade em Dez”, que propõe cortar a pobreza pela metade em dez anos. A campanha anti-pobreza de Edwards recebeu significante apoio financeiro da CAP e ACORN, organizações controladas por Soros.

O próprio Obama tem sido aquinhoado com verbas de campanha de Soros, desde que era um mero senador pelo estado de Illinois. A carreira de Obama foi catapultada por uma montanha de dinheiro de Soros na sua campanha para ser eleito como senador, em 2004.

Durante toda a campanha desse ano Soros esteve atrelado a Obama. Em 4 de julho de 2004, um mês antes da indicação na Convenção Democrática, em Boston, Obama foi o único candidato que Soros recebeu naquele ano em sua própria casa, em Nova York.. Nesse mesmo ano, Soros e sua família doaram 60 mil dólares para Obama.

Em 2006, já como senador, Obama queria coisas maiores. Ele se encontrou com Soros novamente, em seu escritório em Manhattan. Esse encontro durou cerca de uma hora. Logo após, Soros apresentou Obama a uma dúzia dos maiores financiadores políticos, incluindo o financista Orin Kramer e Robert Wolf, o diretor nos Estados Unidos do Union Bank of Switzerland.

Uma semana depois, Obama jantou com Wolf em Washington DC, para esquematizar sua estratégia de campanha, um mês antes lançar oficialmente seu nome para candidato a presidente. Isso aconteceu em janeiro de 2007.

Em parcos 4 meses Soros e Wolf levantaram 500 mil dólares para Obama. De abril até os meses próximos da temporada da campanha das primárias Soros e seus sócios fizeram uma série de ações para angariar fundos e garantiram um fluxo de caixa constante para a sua campanha.

Na realidade, Soros teve um papel fundamental na mudança das regras das campanhas políticas nos Estados Unidos, pelo apoio que deu para a campanha de reforma da legislação de McCain-Feingold em 2002. A organização Open Society de Soros diz que ela forneceu o apoio logístico fundamental para essa Legislação, através de sua própria mobilização e de outras fundações para alavancar a legislação e levantar fundos necessários para defendê-la contra subseqüentes demandas judiciais.

Como conseqüência da lei McCain-Feingold e seus subseqüentes regulamentações, organizações com ricos parceiros, como MoveOn, “movimentos” lançados da Internet e investidores bilionários, como os que predominam na campanha de Obama, tomaram o lugar das organizações eleitorais e se tornaram o objeto central de todas as atividades políticas.

Então, depois das imensas somas de dinheiro vivo que foram injetadas nessa campanha, depois que os principais apoiadores de Clinton foram simplesmente subornados, deveria haver algum mistério sobre como Obama conseguiu sua indicação?

Soros, o Exterminador

A oligarquia financeira britânica está desesperadamente comprometida para aniquilar completamente todas as formas de estados soberanos de nosso planeta, principalmente os Estados Unidos, e George Soros foi o exterminador escolhido para realizar tal tarefa.

Sob o comando direto da cidade de Londres, George Soros, com a ajuda de um fantoche, Howard Dean, Presidente do Comitê Nacional Democrata, financiou formidáveis operações contra a campanha das primárias de Hillary Clinton, para garantir que nenhuma política que seguisse o modelo de ajuda aos pobres feito por Franklin Roosevelt, fosse implementada na Casa Branca, depois de janeiro de 2009.
Soros não é nenhum novato no mundo do crime. De acordo com seus antigos sócios e reportagens na mídia, ele iniciou sua carreira com ajuda financeira de George Karlweiss, braço direito do Barão Edmond Rothschild, que também ajudou a firmar o traficante de drogas fugitivo Robert Vesco.

Desde então, Soros se envolveu em várias operações nebulosas, comandado pelo Império Britânico, tais como ataques financeiros especulativos para destruir moedas nacionais, assassinatos, política de eutanásia do tipo “comedores inúteis” e pesados financiamentos a campanhas internacionais para a liberação das drogas.

Porem, o sombrio caráter de George Soros não se deve somente a ele próprio, mas muito mais aos que o tutelaram quando era adolescente: os nazistas. A criatura patética conhecida como George Soros tomou uma decisão bem cedo em sua vida para vir a se tornar o que é hoje: um golem.

Adolescente durante a ocupação nazista de sua pátria, a Hungria, Soros começou cedo seu legado de genocídio ao trabalhar para a máquina de matar que chacinou 500 mil judeus húngaros no holocausto. Seu trabalho era confiscar as terras dos judeus, agindo sob o comando do Tenente General da SS Kurt Becher, chefe da seção da Waffen SS conhecida eufemisticamente como Departamento Econômico do Comando da SS.

Soros dá graças a seu pai por sua boa sorte de ter escapado das cenas horríveis dos campos de concentração. Num programa da WNET/Thirteen TV em 15 de abril de 1993, Soros relembrou essas experiências que formaram seu caráter bestial:
“Quando os alemães chegaram, ele (seu pai) disse: ‘Essa é uma ocupação ilegal. As regras normais não se aplicam aqui. Você tem que esquecer de como se comporta em uma sociedade normal. Essa é uma situação anormal.’ Então conseguiu identidades falsas para todos nós, cada um com um expediente diferente. Eu fui adotado por um oficial do ministério da agricultura, e meu trabalho era tomar as propriedades dos judeus. Na realidade sob suas ordens tomamos posse de grandes extensões de terras. A vida é muito estranha, muito estranha. Na época eu tinha 14 anos de idade.”

Seu pai, Tivadar Soros, confessou depois que, “como falsos cristãos, nós ainda não tínhamos atingido aquele estágio do cristianismo de querer trocar pão por pedras.” Realmente, a família Soros, deu muitas pedradas nos pobres judeus húngaros que eram embarcados para Auschwitz para encontrar a morte lá.

A família Soros estava entre a “elite” dos judeus Húngaros que descobriram como utilizar de expedientes para sobreviver sob a ocupação nazista. O príncipe Aléxis Scherbatoff, antigo membro da contra-espionagem do Exército americano antes e depois da Segunda Guerra Mundial, conta que Soros conseguiu sua primeira pequena fortuna vendendo sua parte nos lotes confiscados com os nazistas. Ele relata que os primeiros cúmplices de Soros foram outro judeu húngaro, que vendia rubis e um nazista ladrão na Bélgica, depois do fim da guerra.

Ben Hecht, auto do livro “Perfídia”, documenta as atividades do Departamento de Economia Nazista na Hungria e as atrocidades cometidas pelos empregados de Soros. O Departamento é acusado de pilhar as propriedades dos judeus “de retirar as obturações de ouro de milhões de dentes dos judeus mortos, de cortar os cabelos de milhões de judias, antes de matá-las e enviar fardos de cabelos para as fábricas de colchão na Alemanha, de usar a gordura de judeus mortos para fazer sabonete e de criar métodos eficazes de tortura para obrigar os judeus que iam morrer a revelar onde tinham escondido seus antigos bens.”

George Soros foi confrontado com as imagens da Guerra numa entrevista com Steve Kroft no programa da CBS “60 Minutes”, em 20 de dezembro de 1998.

Kroft: Essas são imagens de 1944 mostrando o que aconteceu com os amigos e vizinhos de George Soros (vê-se uma multidão de pessoas com malas e bagagens nos ombros sendo embarcados em um trem)
Kroft: O Sr. é um judeu húngaro….
Soros: hum hum
Kroft: que escapou do holocausto....
Soros: hum hum
Kroft: fingido ser cristão.
(imagens mostrando pessoas entrando no vagão de carga de um trem)
Soros : Certo.
(imagens mostrando a porta do trem sendo fechada)
Kroft: E o Sr. Presenciou muita gente sendo mandada para os campos de morte
Soros: Certo. Eu tinha 14 anos e posso dizer que foi ali que meu caráter foi moldado.
Kroft: De que forma?
Soros: De como pensar se antecipando. Deve-se entender e se antecipar aos eventos quando se está ameaçado. Eu estava sob uma ameaça de um tremendo mal.
Kroft: Pelo que sei o Sr. escapou sob a proteção de alguém que jurou que o Sr. era seu filho adotivo
Soros: Sim, sim
Kroft: Escapou e, de fato, ajudou no confisco das propriedades dos judeus
Soros: Sim, certo. Sim.
Kroft: Seria por acaso algo parecido como uma ação de, digamos, mandar uma porção de gente para o divã do psiquiatra por muitos anos. Isso foi difícil?
Soros: Não, não de todo. Talvez, como uma criança, não se perceba a conexão. Mas, no final, não houve problema, não.
Kroft: O Sr. não tem nenhum sentimento de culpa?
Soros: Não.

Kroft: Um sentimento do tipo: “Eu sou judeu e cá estou, vendo essas pessoas partirem. Bem que eu podia estar entre elas. Aliás, eu devia estar entre elas.” Nem esse?
Soros: Bem, naturalmente que eu poderia estar no outro lado ou poderia ser alguém que estaria perdendo seus bens. Mas eu não tinha a sensação de que não devia estar ali......pois se eu não estivesse ali, lógico que eu não estaria fazendo nada, mas haveria alguém fazendo, alguém se apropriando da mesma forma. O problema é que, se eu estivesse ou não ali, e fosse apenas um espectador, as propriedades seriam confiscadas da mesma forma. Eu não tinha nenhuma responsabilidade no confisco das propriedades, então não tinha nenhum senso de culpa.

O colaborador nazista George Soros se mudou para a Inglaterra em 1947, onde se tornou protegido do positivista radical Sir Karl Popper, que era professor da Fabian Society, uma escola de economia de Londres fundada em 1950. Popper era o mesmo que culpava a “estupidez política” dos líderes pela grande parte das crises das nações em desenvolvimento. Ele disse: “Nós (o Império Britânico) demos a liberdade a essas nações cedo demais e de forma muito primitiva. Essas são ainda nações sem lei. É a mesma coisa que deixar um jardim de infância aos cuidados das crianças.” O mentor de Soros acrescenta que o mundo civilizado tem o direito de declarar guerra contra o terceiro mundo em nome da paz. Soros obedece a seus mestres e lança essa guerra.

Soros usou seu Quantum Fund (A Rainha Elizabeth, em 1990, era uma das clientes da seleta lista de aplicadores no fundo “off shore” de mega milhões de dólares de Soros, o Quantum Fund, que agora está de novo ativado) para travar uma Guerra financeira através de especulação monetária. No front europeu, em 1992, Soros ganhou uma batalha crucial contra o ERM (European Rate Mechanism) que é a estrutura financeira usada para estabilizar taxas de cambio entre as moedas européias.

Soros criou uma crise financeira para que o sistema pudesse ser substituído pelo Tratado de Maastricht, que estabeleceu o Euro como única moeda européia, colocando toda a autoridade financeira nas mãos de um único banco central controlado pela oligarquia anglo-saxônica.

Essa trama começou quando representantes de Soros se reuniram , em 2 de junho de 1992, com os principais predadores financeiros britânicos e anglo-saxões, no iate de Sua Majestade Elizabeth II, o Britannia 2.

Um pouco dessa operação pode ser visualizada analisando seus ataques contra a lira Italiana no começo da década de 90, que deram a ele um lucro de 400 bilhões de liras – 280 milhões de dólares – no espaço de alguns dias, quando o Banco da Itália foi obrigado a gastar, entre junho e setembro de 1992, 48 bilhões de dólares de suas reservas numa vã tentativa de defender sua moeda.
Em poucos anos, Soros foi indiciado criminalmente por esses ataques sinistros. Membros do Movimento Internazionale per Diritti Civili Solidarietà apresentaram provas contra Soros no tribunal em Milão em 1995 e, no ano seguinte, as investigações se espalharam por Roma e Nápoles, o que foi alvo de reportagem no jornal “Corriere della Sera” em 24 de dezembro de 1996: “As investigações apenas começaram, mas seu resultado pode ser uma bomba e o nome da pessoa que está sendo investigada oficialmente dá uma idéia do quanto ela é delicada: O nome é George Soros. O crime é manipulação de ações... e está relacionado com o ataque à lira”

Naturalmente que nem todo dinheiro usado nessa operação veio do “Golem” Soros, mas o que não era dele foi enviado para ele por Londres. Afinal de contas, um Golem não se cria sozinho; ele é criado e de acordo com sua característica para sobreviver, o instinto natural de Soros é fazer somente o que lhe é ordenado.

Seu pai lhe ensinou muito bem como obedecer a seus senhores durante a ocupação nazista da Hungria.: “A forma mais racional de proceder, em minha opinião, é a separação total (dos judeus) com um esforço dissimulado de se misturar com o restante da população. É isso que os animais fazem. Quando pressentem o perigo, ao invés de se tornar um alvo claro para os inimigos, seu modo natural de auto preservação é se misturar com o ambiente e simplesmente desaparecer (mimetismo)”

Soros surgiu para se portar como um animal e é isso que ele faz. Depois da destruição do ERM, ação que plantou as bases para Maastricht, e inevitavelmente, o Tratado de Lisboa, Soros somente comentou o seguinte: “Sei que ações especulativas têm algumas conseqüências negativas. Mas não posso me preocupar com isso. Não mesmo. Se eu deixar de tomar certas iniciativas por haver impedimentos morais, então deixarei de ser um especulador. Não tenho nem sombra de remorso por lucrar.” E continua: “O que fiz foi somente fazer dinheiro.” (The Guardian – Londres 19/12/92)

Projeto Morte

Em 30 de novembro de 1994, Soros discursou em uma conferencia no Columbia Presbyterian Medical Center (USA) e anunciou a criação de sua nova fundação nos Estados Unidos, o Projeto Morte, para livrar os estagiários, enfermeiros e médicos de um hospital do ônus dos caríssimos tratamentos de manutenção de vida necessários para os doentes terminais.

Ao implementar a legislação sobre eutanásia, Soros está legalizando nos Estados Unidos a política nazista dos “comedores inúteis”. O Oregon Death with Dignity Act (Lei de Morte com Dignidade do Oregon) foi um programa patrocinado por Soros de suicídio assistido (leia-se homicídio) que concede prescrições letais aos pacientes, que foi aprovado em 1998. O site de Soros diz: “A experiência do Oregon, como primeiro estado americano que permite aos médicos a ajudar no suicídio de pacientes doentes terminais , deve ser exemplo para os outros estados.”

Através da Open Society, o projeto Morte na América e outras organizações que se preocupam com eutanásia estão trabalhando em conjunto na “transformação da cultura da morte”.

Soros dá sua opinião pessoal sobre o assunto: “A utilização de tecnologia para prolongar a vida quando não há mais esperança, não tem sentido... Ela é mais negativa que positiva, pois causa dor e sofrimentos desnecessários, sem falar no seu custo.”

A Sociedade Arrombada de Soros

Com o sistema financeiro mundial capengando, na atual reviravolta da história mundial, Londres novamente enviou George Soros para promover o desastre. Soros sempre foi o homem escolhido para subjugar nações direcionando dinheiro de paraísos fiscais para canais de corrupção mascarados bisonhamente como organizações de “filantrópicas” e de “direitos humanos”.

Seu objetivo é exterminar o sistema americano de soberania, como ele próprio diz: “A democracia e a sociedade aberta não podem ser impostas vindo de fora, porque o princípio da soberania barra as pretensões de interferência do exterior... Reconhecidamente é difícil interferir nas questões de soberania dos países, mas é importante enfrentar esse problema.”

Foi na época em que respondia o seu primeiro processo criminal por manipulação de fundos financeiros em 1979, que Soros criou “The Open Society Fund” (Fundo da Sociedade Aberta). Esse fundo que, supostamente, destinava-se a criar “open societies” (sociedades abertas) através de organizações filantrópicas, hoje opera em 29 países.

O termo “open society” foi sugerido pelo mentor de Soros, o britânico Karl Popper. Seguindo os ensinamentos de Popper, misturando-os com as lições de economia de Friederich von Hayek, Soros ergueu as bandeiras de “sociedade aberta” e “direito de escolha das pessoas” com o objetivo de alavancar suas próprias noções de engrandecimento financeiro pessoal, através de especulação e de combate contra a moderna nação-estado.

Afirmando que “estados têm interesses e não princípios”, Soros explica que a sociedade aberta ideal é aquela que suprime interesses nacionais particulares, enquanto uma estrutura político financeira internacional fica incumbida pelo assim chamado “bem comum”.

Para isso, Soros arma suas organizações “filantrópicas” com dinheiro vivo, comprando postos chaves dentro da sociedade estabelecida, cujo povo perde então a capacidade de eleger governantes que tentariam manter a “sociedade fechada”.

Se uma nação controla seus recursos naturais, ela é uma “sociedade fechada”. Se uma nação deseja desenvolver sua economia e força de trabalho por meio de tarifas e regulamentações, ela é uma “sociedade fechada”. Toda nação que se opõe à globalização (em outras palavras: o Imperialismo Britânico) é uma “sociedade fechada” e sujeita aos ataques de Soros e seus cúmplices infiltrados no governo.

Soros supervisiona diretamente o Instituto Sociedade Aberta (The Open Society Institute), o Human Rights Watch, a Fundação Soros, o Instituto de Transparência das Indústrias Extrativas (Extractive Industries Transparency Institute), sendo todas moldadas sob modelos da Inteligência britânica.

Em 2002, Soros confirmou ter gasto pessoalmente, em cinco anos, mais de 2,1 bilhões de dólares em suas empresas de filantropia. Ele fala delas assim: “Quando podem, elas trabalham com o governo, quando não podem, trabalham independentemente do governo, às vezes em completa oposição a ele. Quando as fundações podem cooperar com o governo, elas podem ser mais eficazes, quando não podem, seu trabalho é mais necessário e mais valioso porque oferecem uma alternativa de verbas para a sociedade civil. Como regra geral, quanto pior é o governo, melhor é a fundação, porque ela cumpre o que promete e apóia a sociedade civil.”

No mesmo ano, George Soros e o liberal imperialista Tony Blair, trabalhando em conjunto para promover um assalto explícito à soberania das nações, lançaram o EITI (Extractive Industries Transparency Initiative – Iniciativa de Transparência das Indústrias Extrativas) para criar um padrão internacional pelas quais as nações ricas em petróleo, gás natural e minerais estratégicos deverão relatar todas as receitas e dispêndios relacionadas com esses recursos

A EITI, uma organização internacional, faz lobby para que os governos adotem esse padrão para relatar as receitas, o que permite espionar os rendimentos de empresas estratégicas governamentais.

Tudo que descubram como comportamento de “sociedade fechada” é levado diante de um tribunal para ser penalizado ou, se o comportamento ameaça seriamente os interesses imperiais, podem ser mobilizados a ONU, Banco Mundial, FMI, WTO (World Trade Organization) etc, para implementar sanções.

Esse sistema de sujeitar uma nação soberana a um padrão internacionalmente fixado é chamado de “transparência”. A relação entre as nações sujeitadas é chamado de “Império”.

Blair, em um discurso durante o encontro mundial da ONU, em setembro de 2005, mostrou de forma clara qual era sua opinião sobre tais instituições internacionais: “Pela primeira vez nesse encontro, todos concordam que os estados não têm o direito de fazer o que quiserem dentro de suas fronteiras, e que nós, em nome da humanidade, temos o dever comum de proteger o povo quando seus próprios governos não o fazem.” (Antes, em 1999, Blair mandou a OTAN bombardear a Servia/Yugoslávia, sob a desculpa “humanitária” de proteger a Albânia e Kosovo contra os sérvios. A desobediência de Blair aos princípios do Tratado de Westfália de 1648, abriu as portas para a era moderna da guerra preventiva e contribui mais para a confusão no nosso planeta atormentado por guerras.)

A EITI já conta com 23 países prontos para serem engolidos pela globalização e pilhados. Essas nações estão principalmente na África, incluindo também importantes estados nas fronteiras da China e da Rússia.

Mesmo assim, muitas pessoas bem intencionadas nos Estados Unidos e em outras partes do mundo deram seu apoio a Soros por “sua luta pelos direitos humanos”, manifestando-se pelo fim dos “regimes autoritários” e um aumento da “transparência”.

O Exterminador

Em 1988, um punhado de planejadores estratégicos britânicos estava trabalhando em termos de grandes ondas históricas e se preparando para possíveis mudanças na URSS e no Comecon. Preparavam-se para crises que surgiriam na Alemanha Oriental, Europa Oriental como um todo, e na União Soviética, que deveria sofrer uma reviravolta em seu sistema.

Soros era seu homem-chave. Suas intervenções através de toda a Europa Oriental conflagrada, especialmente na Rússia e nos Bálcãs, foram decisivas para transformar um momento de grande esperança e felicidade – o fim da guerra fria de 1989 a 1991, que dividia a Europa – em uma tragédia para as nações da região e seus povos. Em toda parte, a campanha de Soros pela “sociedade aberta” dizia que o principal motivo para validar a “abertura” era uma radicalização financeira e uma economia desregulamentada.

Soros se instalou na Europa Oriental para estabelecer suas fundações bem antes da queda do muro de Berlim em 1989. O piloto foi a Fundação Stefan Batory, na Polônia, criada em maio de 1988, que serviu para testar o modelo de “terapia de choque “ de Jeffrey Sachs na Europa, sendo utilizado depois em toda região para implementar o esbulho do mercado livre e austeridade monetária.

Soros escreveu sobre essa implementação na Polônia: “Depois que FMI aprovou, o programa começou a funcionar em 1 de janeiro de 1990. Ele foi muito duro com a população, mas as pessoas se submeteram a sofrer um pouco para que pudesse haver uma mudança real.... A inflação foi reduzida, mas as conseqüências disso ainda não foram sentidas porque o ajuste estrutural está demorando em acontecer. A produção caiu 30%, porém o emprego só caiu 3%. Isso significa que os dirigentes entrincheirados de empresas estatais estão usando a trégua que obtiveram depois de uma onda de reclamações para aumentar suas margens de lucros e manter os trabalhadores empregados. Essa é uma união perversa entre a direção e o trabalho que vai ser difícil de quebrar.”

Em outras palavras, deverá ser aplicado um modelo Shactiano de austeridade monetária, com trabalho escravo e eliminação de garantias dos funcionários públicos. A indústria orientada militarmente que existia no bloco soviético não mais deverá servir de modelo, sendo descartada. A força de trabalho industrial da Europa Oriental será transformada em um artigo barato.

Esse foi o mesmo modelo usado para debilitar a Rússia. De novo, Soros estava no centro das operações para criar uma nova liderança que iria implementar um modelo Hayek-Friedman, mesmo antes da queda da União Soviética.

Em 1990 ele financiou juristas e economistas estrangeiros para preparar uma documentação que apoiasse o plano Shatalin, também conhecido como plano dos “500 Dias” para levar a URSS a uma economia de mercado livre, acabando com a economia soviética baseada na indústria militarista e imponde uma “disciplina orçamentária”. O acadêmico Leonid Abalkin e o falecido Vlentin Pavlov, então o ministro das finanças soviético, bloquearam a total adoção do Plano Shatalin em 1990.

Porém, no próximo ano, alguns jovens economistas, cujas viagens para encontrar os representantes do FMI e outros gurus do mercado livre do ocidente, foram bancadas por Soros, conseguiram cargos nos primeiros postos do governo russo na gestão de Boris Yeltsin.

Então, implementaram programa desastroso que Soros queria: choque de liberalização de preços, privatização das indústrias estatais, negócios escusos para liquidar os estoques de matéria prima estratégicas, e a abertura de um campo para o tráfico de matérias primas, armas e drogas.

Bastaram somente 5 anos para uma imensa força de trabalho migrar da produção para atividades criminosas, o padrão de vida desmoronar e a antiga União Soviética testemunhar a mais rápida expansão do mundo em tráfico e uso de drogas.

Nos anos que se seguiram ao colapso da União Soviética, Soros instalou fundações em 23 países. Depois de iniciada a guerra dos Bálcãs, em 1991, Soros aplicou milhões na região, destinando 15 milhões de dólares só para a subversão política na Croácia.

Em dezembro de 1996, o presidente da Croácia Franjo Tudjman fez um ataque direto: “Com a verba de Soros (as organizações) se infiltraram totalmente na sociedade.... Elas envolveram em seu projeto 290 instituições diferentes, assim com milhares de pessoas... Com seu apoio financeiro, elas captaram membros de todas as idades e classes, desde estudantes a jornalistas, professores de universidades, acadêmicos de todas as áreas da cultura, economia, ciência, saúde, direito e literatura.... E dizem abertamente que sua função é mudar as propriedades e estruturas do governo... Eles pretendem concentrar suas energias e influência na mídia e no mundo da cultura para criar circunstâncias favoráveis para a subversão da atual autoridade da Croácia, ganhando controle sobre todas as esferas da vida.”

Nessa mesma época, Soros criou o ISF (International Science Foundation) para oferecer consideráveis bolsas para os cientistas russos. Eles eram pobres e ansiavam melhorar de vida e Soros os brindou com dinheiro e projetos. Muitos confessaram que sabiam que isso não era bom, mas precisavam do dinheiro para sobreviver. Apear de ser capaz de pagar os cientistas, os investimentos de Soros nem de longe eram suficientes para preencher todas as finalidades.

Fontes da CIA estão convencidas que a intenção de Soros era somente comprar cérebros. O ISF, inicialmente oferecia altas somas, mas Soros começou a cortar os fundos, oferecendo como alternativa a saída do país. Com isso levou para fora jovens cientistas, tirando da Rússia um dos seus mais vitais recursos.

Em 1997, Soros se comprometeu a injetar de 300 a 500 milhões de dólares na Rússia ao longo dos próximos três anos, através da Fundação Soros e do OSI (Open Society Institute). Esse pacote composto de sete itens tinha por objetivo tornar Soros indispensável nas áreas onde a Rússia estava mais carente: saúde, educação, cultura, livros (através de um programa de doação de livros escolares, a OSI dominou a maior parte das escolas na Rússia), acesso a Internet, direito governo e treinamento de pessoal militar.

Na época do apogeu da expansão da OSI na Eurásia, Soros continuou a especular no mercado da região. Ele abocanhou 25% das ações da companhia nacional russa de telecomunicações por 1 bilhão de dólares, para vendê-las depois. No colapso russo das ligações de agosto de 1998, que foi precipitado por uma onda de dinheiro especulativo que foi mandado para fora, fugindo do caos criado por Soros e relacionadas operações especulativas no Sudeste da Ásia, o Quantum Fund e outros fundos de Soros perderam 2 bilhões de dólares

Em junho de 2003, anunciou que estava abandonando suas operações financeiras na Rússia para se concentrar mais nos Estados Unidos, depois de ficar “preocupado com os problemas de globalização” e, desde 11 de setembro, “com o papel que os Estados Unidos desempenham no mundo.”

Em junho deste ano, o OSI anunciou a decisão de gastar 800 milhões nos próximos 10 anos “para promover a democracia e as reformas progressivas nos Estados Unidos.”

Serão subvencionados acadêmicos para estudar como instituições como a União Européia e a ONU podem ser usadas para “influenciar ou restringir comportamentos não liberais” e como proceder para manter a ordem e estabilidade depois que um “regime autoritário” for posto abaixo.

Os ataques violentos feitos pelas hordas de Soros no Oriente devem ser um bom aviso para aquele que nos Estados Unidos continuam sendo simpáticos aos projetos de Soros de “reformas democráticas” e “sociedade aberta”

Ao contrário da visão romântica de um super-financista, George Soros nunca agiu sozinho em suas operações, e sua principal preocupação tem sido escapar ileso das mãos de seus patrões.

Uma década antes de criar o The Open Society Fund, Soros deixou seu emprego na Arnhold and S. Bleichroeder Inc., com a incumbência de criar um fundo internacional, o Quantum Fund NV, que captou oficialmente de 11 a 14 bilhões de dólares em 2001.

Tanto o Quantum Fund quanto o Soros Fund Management, foram as fontes primárias do dinheiro aplicado nos projetos internacionais citados acima. Instalando o fundo nas Antilhas Holandesas, um protetorado britânico, e impedindo que cidadãos americanos invistam no fundo ou sejam seus diretores, Soros frustra as leis de repressão americanas, escapa de impostos americanos e outras regulamentações, enquanto prega a “transparência” para o resto do mundo.

Soros tomou tanto cuidado para evitar as leis americanas, que não pertence nem ao quadro dos diretores de seu próprio fundo, tendo o cargo de “conselheiro de investimentos” no “Soros Fund Management”, com sede em nova York.

Por outro lado a lista de investidores e a diretoria do Quantum Fund são compostos de financistas ingleses, italianos e suíços, com a Rainha Elizabeth II ocupando uma posição especial numa lista de clientes preferenciais.
Richard Katz, diretor do Quantum Fund, também faz parte da diretoria do banco mercantil London N.M.Rothschild & Sons e é presidente do Rothschild Italia S.p.A.
Nils O. Taube é o presidente do grupo de investimento St. James Palace, sendo o maior acionista, juntamente com Lord Rothschild e George Karlweiss do Swiss Banca Privata de propriedade de Edmond de Rothschild.

De acordo com a imprensa, Karlweiss foi o principal responsável para que Soros recebesse o capital inicial para fundar o Quantum Fund. O sistema bancário dos Rothschild , com suas ramificações internacionais foi e continua sendo a principal entidade responsável por manipulação de dinheiro sujo inglês e as operações de ataque financeiro, desde lavagem de dinheiro, desvios de matérias primas, tráfico de drogas trocadas por armas, financiamento de redes criminosas internacionais e um importante controle sobre o comércio de ouro – que é parte essencial para o trafico de drogas global.

Edgar de Picciotto, membro da diretoria do Quantum Fund e importante financista suíço atualmente é executivo da Union Bancaire Privee, uma ramificação de uma sinistra associação com o Trade Development Bank de Edmund Safra, que esteve claramente envolvida no caso Iran –Contra.

Safra que se tornou tão sujo, que nem os ingleses o queriam usar, foi assassinado em 1999, quando estava sob investigação por autoridades suíças e americanas por ter usado seu Republic Bank of New York para transferir bilhões de dólares do Federal Reserve para bancos controlados pela máfia em Moscou, no começo dos anos 90. Estava também sob investigação por ter lavado dinheiro do tráfico de drogas turco e colombiano.

De acordo com ex funcionários de inteligência do Departamento de Estado americano, peritos em caos de Soros, o seu fundo, Quantum Fund, amealhou seus bilhões de “investidores silenciosos”, como Mark Rich e também dos agentes da Mossad, Shaul Eisenberg e Rafi Eytan.

Na época da quebra da URSS, o investidor do Quantum Fund, Marc Rich, era o principal contrabandista de matérias primas. Ele fez o trabalho de base de coagir os corruptos e desesperados líderes soviéticos a repassarem as preciosas matérias primas nacionais aos mercados globais. Esse produto de venda era então retirado do país e investido em contas internacionais

Rich, que era fugitivo dos Estados Unidos desde 1984, organizou essa operação em seu escritório de Londres, de onde, ajudando seus contatos russos, promovia a venda desses materiais no mercado doméstico.

Por 17 anos Rich se abrigou em Londres, sendo procurado por evasão de impostos, fraude e comércio com o inimigo (Irã). Rich contratou Lewis Libb como seu advogado. Em 2001, Al Gore conseguiu o perdão presidencial para Rich, no finalzinho do governo Bill Clinton. Mais tarde, em depoimento diante do Congresso Americano, Libby admitiu que assegurou o perdão para Rich (e também para dois ex agentes da Mossad que eram capangas de Rich) “operando” junto ao ex chefe de gabinete de Gore, Jack Quinn.

O Caso da Malásia

Para todos os efeitos a Malásia ganhou sua independência da Inglaterra em 1957. Porém, desde então, a intenção do governo britânico foi de continuar usando essa nação como se fosse seu quintal, para promover o caos de seu livre comércio e operações de pilhagem.

Segundo disse Lyndon LaRouche, em 1977: “o livre comércio, praticado contra as nações do sudeste da Ásia não passa de uma nova forma de colonialismo, cuja conseqüência é a exterminação em massa. Nesse aspecto, como efeito sobre a população, não há diferença entre o livre comércio e o nazismo.”

Até no meio da crise monetária de 1990, a Malásia era uma leal adepta da globalização, apesar de ter feito significativos progressos em seu desenvolvimento nos anos após sua independência. Logo após que a Inglaterra enviou George Soros ao sudeste da Ásia para atacar as moedas das nações, a Malásia mudou de rumo.

Em meados da década de 90, Larouche previu que os chamados “Tigres Asiáticos”, depois de passarem anos sob a globalização, com sangria de capital flutuante e especulação monetária destrutiva teriam o mesmo destino que o México, depois de 1995 – o colapso interno.

De fato, por volta de julho de 1997, Soros trabalhou incansavelmente para prover a guerra monetária exigida por Londres, com o objetivo de destruir as economias do sudeste da Ásia. As economias dos “tigres” sucumbiram à sangria de capitais voláteis em meados da década de 90, que foi responsável pela criação de “bolhas econômicas” baseadas na inflação de ações e serviços financeiros. Os governos, com suas economias, impostas por especuladores ocidentais, lastreadas em investimentos estrangeiros, finalmente acabaram por falir as economias das nações do sudeste da Ásia.

Soros financiou a grande parte desse capital volátil. Ele começou seu ataque contra o thai e as moedas da Malásia, em fevereiro de 1997, “com uma tal disposição que não se via desde os sucessivos ataques a diversas moedas da Europa cerca de três anos atrás”, disse um analista financeiro.

Por meio de especulação em mercados futuros, o fundo de Soros, o Quantum Fund, alavancou 1,2 trilhões de dólares. Ele promoveu rápidos ataques contra o thai baht (Tailândia), o peso filipino, a rupia Indonésia, e o ringgit malaio, fazendo com que essas moedas desvalorizassem de 40 a 70%, arruinando o mercado de ações e liquidando suas reservas monetárias.

O ponto de ruptura foi em julho de 1997, quando o thai baht foi obrigado a flutuar, com uma desvalorização maior que 20%, depois que o governo gastou inutilmente 15 bilhões de dólares, tentando defender sua moeda.

As condições de austeridade do FMI impostas a esta nação após o colapso causaram um retrocesso em suas economias de 15 a 20 anos, no sentido de seu potencial para o desenvolvimento e no padrão de vida.

Em 20/09/97, o primeiro ministro malaio, Dr. Mahathir bin Mohammed compareceu a uma reunião com o FMI e, desafiadoramente acusou as políticas de pilhagem do Império Britânico: “Na Malásia, diante da previsão de que teríamos o destino do México, todos riam...Porém agora, sabemos que isso era verdade. Descobrimos porque se previa que a Malásia seguiria os passos do México. Sabemos agora que não só a quebra econômica do México foi manipulada e artificial, como as economias de outros paises em desenvolvimento também podem ser, de repente, manipuladas e obrigadas a se subjugarem aos grandes especuladores que hoje são as pessoas que decidem quem deve e quem não deve prosperar.”

Antes do ataque aos mercados do Sudeste da Ásia, Mahathir era um firme adepto da globalização. Porém, depois do ataque organizado britânico, demolindo a economia da Malásia, a fantasia do “livre comercio” acabou.

Londres, surpresa com a súbita virada de Mahathir, lançou contra ele uma série de calunias incluindo um artigo publicado no Asian Wall Street Journal, de 19/09/97, intitulado: “Mahathir, da Malásia, descobre fontes estranhas na campanha de Soros, de acordo com as farpas lançadas na mídia dos países asiáticos por um defensor da teoria da conspiração, o americano Lyndon LaRouche Jr.” Londres então mandou Soros destruir as evidências da operação.

Soros teve a chance de se defender contra as acusações do Primeiro Ministro Mahathir e tentou nega-las, sem sucesso:

Ted Koppel: Agora o Sr. está falando sobre o primeiro ministro da Malásia.
Soros: Certo
Koppel: Acho que ele o acusou de ter lutado sistematicamente para destruir a moeda da Malásia.
Soros: Isso é uma enorme bobagem. O que mais posso dizer disso? Não existe nenhum fundamento nessa acusação.
Koppel: Para se entender melhor: Se o Sr. lucrasse com a destruição da moeda da Malásia, seu fundo também teria prejuízos com isso?
Soros: Não necessariamente, porque pode ter havido conseqüências imprevistas em minha ação. E não é minha atribuição, como participante, prever conseqüências. È assim que o mercado funciona. Essa é a natureza do mercado. Eu somente faço parte dele.
Koppel: Apolítico e amoral?
Soros: Exatamente isso

Em setembro de 1998, o Dr. Mahathir chocou o mundo ao ordenar controles monetários de soberania sobre o ringgit da Malásia, fortificando a moeda com uma taxa fixa de cambio atrelada ao dólar e com isso, terminando efetivamente com a capacidade dos especuladores de pilhar o país por meio de especulação monetária.
Soros e toda a oligarquia financeira ocidental ficaram furiosos, proclamando que as ações do Dr. Mahathir contra as ortodoxias do FMI seriam a perdição do país.
Na realidade, o que mais tarde ficou óbvio a todos, foi que a defesa de Mahathir da soberania da nação salvou sua população da devastação que se abate sobre todas as nações que se submetem ao alfanje de Soros.

Depois da saída da Malásia da globalização, Londres lançou uma operação mais nociva para criar uma crise interna na Malásia. Quem foi escolhido para que a brutal operação do império se efetuasse foi Anwar Ibrahim, vice primeiro ministro e provável sucessor de Mahathir. Porém, Ibrahim foi destituído depois do cargo de vice primeiro ministro por “falta de padrões morais necessários” para governar a nação. (foi preso e processado por sodomia)

Financiado por Soros e seus cúmplices do Open Society Foundation, Ibrahim lançou uma campanha para derrubar o governo da Malásia. Ele se apresentava como um lutador pela liberdade e campeão da sociedade do mercado livre, denunciando as novas políticas de protecionismo econômico do governo além de acusar os governante de fazer uma conspiração para destruí-lo.

Enquanto isso, as organizações de Soros de direitos humanos e a Open Society faziam sua parte, rotulando Mahathir como “o último tirano da velha guarda da Ásia”, mostrando Ibrahim como um “reformador” tentando libertar o povo da Malásia.

A mídia Ocidental, incluindo o Wall Street Journal, continuava a jogar lenha na fogueira na convulsão da Malásia, destacando: “A demissão do vice-primeiro ministro Anwar Ibrahim nesta quarta à noite significa o fim de uma batalha pelo bem de uma importante nação... Tanto dentro como fora do país o Sr. Anwar se tornou um símbolo de aspirações democráticas e da mente aberta de uma nova geração, mais de conformidade com o mundo e menos contaminado com as mágoas de antigas frustrações e desprezo que o homem a quem esperava suceder.”

Até mesmo o amigão de Soros, Al Gore, colocou seu prestígio em prol dos especuladores. Em 13/11/98, o Presidente Clinton foi convidado pra discursar no
Asia Pacific Economic Cooperation Forum (APEC), que se realizava na Malásia. Devido a gravidade da crise do Iraque, Clinton não pode sair dos Estados Unidos e mandou Al Gore em seu lugar. Isso resultou numa crise, quando, em discurso para o conselho comercial da APEC, em 16 de novembro, Al Gore pediu uma “rápida solução” em aceitar que o “mercado livre faça sua mágica” e, apesar de não citar nomes, e deu seu apoio a Ibrahim para governar a nação.

Colocando mais lenha na fogueira, Gore repetiu os apelos de Ibrahim por um novo governo: “As pessoas aceitarão o sacrifício numa democracia, não só porque terão um papel em escolher, mas também porque acreditam, acertadamente, que conseguirão benefícios dela....O aviso da Indonésia , neste ano é inconfundível: As pessoas querem ser responsáveis por seu futuro – se tiverem o poder de decidir o futuro... A democracia dá o cunho de legitimidade que as reformas precisam para que possam ser eficazes. Por isso, entre as nações que passam por crises econômicas, estamos ouvindo apelos pela democracia e por reformas em várias línguas – ‘poder do povo’, ‘doi moi’, ‘reformasi’. Ouvimos isso hoje – aqui e agora – entre o bravo povo da Malásia.”

Porém, o apoio popular ao governo da Malásia e a irritação do povo da Malásia, fizeram com que Gore rapidamente abandonasse a reunião. Alguns dias depois, o Ministro de Relações Exteriores da Malásia, Abdullah Badawi, enviou uma violenta carta de protesto aos Estados Unidos, advertindo que os americanos poderiam ser acusados de incitarem a instabilidade naquele país.

As investidas de Soros, Gore e outros comparsas ingleses na Malásia só podem ter uma explicação: o Império Britânico continua querendo desestabilizar o sudeste asiático. Atualmente, Abdullah Badawi assumiu o posto de primeiro ministro e Ibrahim, com uma mão grudada permanentemente nas bolsas recheadas de Soros, continua a fazer operações visando desestabilizar o governo, inclusive subornando parlamentares do partido da oposição, o UMPO (United Malays Political Organization)

O destino da Malásia ainda será decidido. Porém, no contexto do atual colapso financeiro mundial, está condicionado em implementação de pontos de defesa da soberania e na destruição do Império Britânico e de seu bom amigo, Soros.

O Vigarista da Esquina

Em 1985, em reposta ao trafico de drogas britânico, Lyndon LaRouche solicitou às nações que cooperassem na “guerra contra as drogas”:
“Lutamos, não só contra os efeitos nas vítimas do uso dessas drogas. O tráfico internacional de drogas se transformou num mal e num governo poderoso dentro do seu meio. Hoje ele apresenta um poder financeiro, político e militar, maior que de muitas nações nas Américas. É um governo que combate contra as nações civilizadas, ao qual devemos declarar guerra, uma guerra na qual devemos lutar com as armas de guerra, uma guerra que devemos vencer com o mesmo ânimo que os Estados Unidos mostraram na derrota completa do nazismo, entre 1941 e 1945.”

Desde então, o vigarista da esquina do Império Britânico, George Soros, vem lutando para apoiar a legalização das drogas nos Estados Unidos, tornando-se um financiador do narco-terrorismo na América do Sul e Ásia, passando assim para o lado do crime.

A natureza imoral e brutal de Soros o torna o homem perfeito para ser o exterminador que implementa as operações com drogas do Império. Armado com fundos advindos de atividades de especulação, Soros trava sua guerra particular contra quem quer que se oponha a política de pilhagem de Londres.

Já que o trafico de drogas é a pedra angular para a pilhagem física e econômica das nações pelo Império Britânico, Soros escolheu o programa de “guerra às drogas” de LaRouche para ser sua vítima.

Na defesa de suas operações de apoio às drogas, Soros escreveu que “A guerra às drogas está causando mais mal que as próprias drogas...As drogas matam alguns, incapacita mais alguns outros e deixa os familiares com noites mal dormidas....” Mas, como ele resumiu, isso não é nada, comparando-se com o prejuízo advindo de nações fazendo intervenções no mercado livre.

Por sua OSF - Open Society Foundation, Soros sistematicamente canaliza dinheiro para a sua DPF (Drug Policy Foundation) e para o Lindesmith Center, a fim de conseguir, agressivamente, a legalização de drogas nos Estados Unidos. Diz Soros: “Quando decidi estender aos Estados Unidos as operações de minha Open Society Foundation, escolhi a política de drogas como meu primeiro campo de atenção. Julguei que a política de drogas era a área na qual os Estados Unidos tinham a maior chance de violar os princípios de uma sociedade aberta.”

Soros utilizou a DPF para financiar o projeto Marijuana Policy Project (MPP – Projeto de Política para a Maconha) uma organização empenhada em reviver os dias de liberação da maconha como na época pós Woodstock de 1968.
O MPP tem dado apoio financeiro aos estados,, por toda a nação, na luta de legalizar a maconha, tendo financiado o deputado republicano Barney Frank que se apressou, agindo nos bastidores e dando uma vitória ao lobby, fazendo uma lei para “uso médico” da maconha.

Soros, bajulando mais sua rainha, criou plebiscitos para legalizar o “remédio maconha” na Califórnia e Arizona, pelas proposições 215 e 200, respectivamente. Essas proposições legalizam a maconha mesmo para crianças.
Em 2000, Soros aumentou ainda mais seus esforços criando uma lei que permitisse a distribuição de maconha no varejo, em Nevada, dando com isso, o primeiro passo para a legalização de drogas de verdade.

Enquanto isso, na América do Sul, suas atividades eram ainda mais desastrosas. Lavando malas de dinheiro através do Império Britânico, Soros, jogou todo seu poderio apoiando o narco-terrorismo na Colômbia, Peru e Bolívia. Seu grupo Human Rights Watch/Américas (HRW), é o principal financiador da produção do cartel de drogas e do aparelho terrorista, aplicando milhões de dólares anualmente em propaganda das drogas.

Na Colômbia é o principal financiador da luta para legalizar a cocaína, e, através do HRW ataca o governo, acusando que as forças legais que combatem os guerrilheiros do cartel de drogas estão matando civis na região.

Em 8/11/1990, o cartel de drogas de Medellín, responsável por violentas operações de chacina e rapto na Colômbia, divulgou uma carta exigindo que o governo publicasse um relatório da Americas Watch, de Soros, que acusava as ações de repressão às drogas como violações dos direitos humanos.
Uma semana depois, Juan Mendez, o diretor da Colombia Americas Watch Report, exigiu que as forças armadas da Colômbia fossem “desarmadas o máximo possível” para que o “livre comércio” de drogas continuasse.

Soros, utilizando dois grupos nos quais ele é o principal financiador, o Andean Council of Coca Leaf Producers (Conselho Andino de Produtores de Folha de Coca) e o Andean Commission of Jurists ACJ (Comissão Andina de Juristas) criou um projeto internacional chamado “Coca 95”, para apoiar o comércio de drogas na Bolívia e Peru.

Em um encontro em 13 /03/96, a ACJ patrocinou “Encontro Internacional sobre os Atuais Estudos Científicos nos Efeitos do Consumo de Coca em Humanos”, no qual os oradores atacaram os esforços do governo contra as drogas, acusando-os de serem uma ameaça ambiental!

Exigindo livre comércio de todas as drogas, inclusive cocaína, maconha, e drogas sintéticas, o ACCLP se prepara para realizar uma revolta armada na Bolívia.

Soros também se entranhou no Peru, financiando a campanha para presidente de Alejandro Toledo, com isso, afundando o governo anti-drogas de Alberto Fujimore e mais uma vez mergulhando o país no caos.

A coisa está preta? Sim, mas isso não é novidade.

Um Pouco de História

O objetivo do Império Britânico de governo imperial mundial é o que está realmente por trás desses ataques às nações. A luta de Soros de promover o narco-terrorismo é o equivalente aos “gunboats” (canhoneiras) empregados pelo Império para iniciar a Guerra do Ópio no século 19, contra a China e a Índia.

Um dos principais traficantes de drogas do Império Britânico escreveu que enquanto o uso de drogas continuar dominando um país, “não existe o menor motivo para temer, porque suas forças armadas se anularão pois o vício corrói as energias e vitalidade da nação.”

Nos últimos dois séculos, o Império Britânico utilizando esta política para manter seu controle imperial sobre o mundo, dominou o comércio de drogas, usando-o para manter seu terrível sistema de escravidão.

A Companhia das Índias Orientais - CIO, inglesa, foi quem começou o tráfico de ópio com a China, em 1715, mas foi somente quando Lord Shelburne entre 1763 e 1783 faliu a CIO e quase faliu a nação inglesa como império global, é que a Inglaterra conquistou o monopólio do comércio de drogas e escravos.

Sob a nociva doutrina de livre comércio de Adam Smith, o Império Britânico utilizou seu poderio naval para construir um sistema controlado de comércio e de tráfico de drogas, para sufocar as nações econômica e culturalmente.

Trabalharam inicialmente com o ópio. Com os mercadores da EIC invadindo a Índia, as Índias Ocidentais e os Estados Unidos, populações foram forçadas a plantar ópio e algodão nas fazendas de escravos. As colônias não podiam ter qualquer tipo de indústria e o algodão produzido era exportado, em navios da armada real inglesa, percorrendo um longo caminho até chegar à “casa de manufaturas”, na Inglaterra, onde era transformado em roupas e levado de volta, pelo mesmo caminho de volta, para a Índia. Enquanto isso o ópio indiano era exportado para a China e os lucros eram usados para pagar todo o transporte e manufatura do algodão!

A conseqüência desse sistema foi a escravidão de povos da Índia, Américas e China, destruindo suas terras e tornando as nações incapazes de melhorar sua condição de pobreza.

O Imperador Chinês, desesperado pela visão de seu país destruído e tentando resistir à escravidão cultural e ao bombardeamento da população, “confiscou toda partícula de ópio, prendeu todo europeu que traficava e os jornais de hoje (1839) nos informam que ele cortou pela raiz o tráfico na China.”

Furiosos, os Britânicos disseram que sua “produção” (leia-se: ópio) seria importada de qualquer forma. Como escreveu um dos editores do London Times: “Nós conseguimos, em toda parte, que nossas mercadorias sejam importadas por todas essas nações... Para esse fim, usamos todo tipo de expediente, de cortejamento a bombardeios. Preferimos empregar mera eloqüência, porque é barata e fácil, porém, quando a conversa não adianta, mandamos as canhoneiras e, com esse modo convincente, induzimos os “bárbaros” hesitantes, não só a aceitar nossas duas condições de sempre, como também a pagar o custo da expedição, a qual foi responsável para que se convencessem a aceitar tais condições. A China estava tão surda em ouvir nossos conselhos, tão cega aos impressionantes méritos de nosso ópio e dos nossos diplomatas, que fomos obrigados, com grande pesar, a recorrer da força apaziguadora para com ela”

Qualquer desafio à política Imperial era imediatamente respondido com canhoneiras e, no caso da China, foram travadas duas guerras do ópio entre os anos 1839-1842 e 1858-1860 para solidificar o processo de “abertura total da China” ao livre comércio inglês.
Essa política Imperial Britânica continuou e no final da Primeira Guerra Mundial, seu efeito era sentido em toda parte. As nações que haviam tentado escapar ao controle imperial britânico foram destruídas econômica e culturalmente e os países foram inundados de drogas.

O Império Britânico ainda é hoje uma grande ameaça mundial, apesar disso se constituir em tabu. Se alguém tiver visto na imprensa que tais histórias somente são casos isolados e está pensando “eu não acredito em teorias de conspiração” então essa pessoa não conhece história! Na verdade, os mesmos círculos financiadores e oligárquicos que foram responsáveis pelas guerras do ópio na China através dos séculos 18 e 19, caracterizadas por modelos imperiais antigos da Babilônia, Pérsia e Veneza, são os responsáveis pela criação do atual global colapso econômico e financeiro.

George Soros é um dos principais instrumentos britânicos, cuidadosamente escolhido para ser o linha de frente do Império, disseminando a sua nociva política de pilhagem, agora batizada eufemisticamente de globalização. Por meio de organizações como HRW e OSF, Soros utiliza drogas para destruir nações. Ele diz que agora “os Estados Unidos, assim com a Inglaterra do século 19, também têm interesse em manter mercados internacionais e bens globais, como os oceanos, abertos a todos.”

Assim como a devastação da Índia e China pela EIC inglesa, por meio de duas guerras do ópio e décadas de livre comércio, o mesmo Império investe Soros como exterminador na destruição dos Estados Unidos. Somente com a anulação hoje do mercenário Soros e do Império Britânico que ele representa, que poderemos ter esperanças em manter a integridade dos Estados Unidos.

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sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Brasileiros completam R$ 1 trilhão em tributos pagos

SÃO PAULO - Faltam pouco mais de duas semanas para o fim do ano, mas os brasileiros já registraram um recorde, no pagamento de tributos federais, estaduais e municipais. Isso porque, no início da tarde desta segunda-feira (15), precisamente às 13h27, o impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) chegou à marca de R$ 1 trilhão pagos em impostos, taxas e contribuições. Em todo o ano passado, o valor arrecadado chegou a R$ 921 bilhões.
A expectativa inicial da ACSP e do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) era de que a marca de R$ 1 trilhão seria atingida no fim do ano, mas, devido à velocidade do crescimento da arrecadação, a previsão foi revista para a primeira quinzena de dezembro, o que se confirmou na próxima semana.
O crescimento na arrecadação ocorreu mesmo com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), no início deste ano.
O impostômetro está instalado na sede da ACSP, na cidade de São Paulo, e é possível ser visualizado pela internet, no site www.impostometro.com.br.
O que poderia ser feito?
Como todo esse dinheiro arrecadado, seria possível construir mais de 74 milhões de casas populares de 40 m2, ou 83 milhões de salas de aula equipadas, ou ainda pagar mais de 2,630 bilhões de salários mínimos.
Além disso, também seria possível comprar mais de 44 milhões de carros populares ou 6,247 bilhões de cestas básicas.
Melhorar a situação da saúde também seria possível, já que com todo esse montante dá para fornecer medicamentos para toda a população brasileira por 445 meses, ou construir mais de 3,982 milhões de postos de saúde equipados.

HISTÓRIA SECRETA DA INVASÃO MILITAR DE RORAIMA

Não conheço Isidro Simôes, mas seu depoimento nos traz à razão.
Gostaria de abrir contato com ele. Quem puder fazer isso, ficarei agradecida.
Ana Prudente


Esta é uma matéria que todo brasileiro-cidadão deve ler e refletir,principalmente sobre o importante e indispensável papel das ForçasArmadas Brasileiras, que mesmo desfalcadas de recursos materiais pelaretaliação revanchista do atual governo, tem nos seus valorosos homensa consciência cívica e profissional do dever a cumprir, mesmo com o sacrifício da própria vida, se necessário for.

HISTÓRIA SECRETA DA INVASÃO MILITAR DE RORAIMAdepoimento de uma testemunha ocular No momento em que tanto se fala da cobiça internacional sobre aAmazônia, da ação de ONGs de todos os tipos agindolivremente na regiãoNorte, de estrangeiros vendendo pedaços da nossa floresta, da encrencaque está sendo a homologação da Raposa/Serra do Sol, de índios contraíndios, de índios contra não-índios, das ações ou omissões da Funai,do descontentamento das Forças Armadas com referência os rumospolíticos que estão sendo dados para esta quase despovoada masimportantíssima parte das fronteiras da nação, é mais do que preciso falar quem sabe,quem conhece, quemvivencia ou quem tenha alguma informação de importância. Assim sendo, para ficar registrado e muito bem entendido, vou contarum acontecimento de magna importância, especialmente para Roraima, edo qual sou testemunha ocular da História. Corria o ano de 1993 - portanto, já fazem 15 anos. Era governo de Itamar Franco e as pressões de alguns setores nacionais evários internacionais, para a homologação da Raposa/Serra do Sol, eramfortes e estavam no auge. Tinha-se como certíssimo de que Itamarassinaria a homologação. Nessa época, eu era piloto da empresa BOLSA DE DIAMANTES, quequinzenalmente enviava compradores de pedras preciosas para Uiramutã,Água Fria, Mutum e vizinhanças. No dia 8 de setembro de 1993, aí pelas17:00, chegamos em Uiramutã, e encontramos a população numa agitaçãoincomum, literalmente aterrorizada. Dizia-se por toda parte, queUiramutã ia ser invadida, que havia muitos soldados "americanos", jávindo em direção à localidade. A comoção das pessoas, a agitação, osufoco eram tão grandes que me contaminou, e fui imediatamente falarcom o sargento PM que comandava o pequeníssimo destacamento de apenasquatro militares, para saber se ele tinha conhecimento dos boatos quecirculavam, e respondeu-me que sabia do falatório. Contou-me então queo piloto DONÉ (apelido de Dionízio Coelho de Araújo), tinha passadopor Uiramutã com seu avião Cessna PT-BMR, vindo da cachoeira deORINDUIKE, no lado brasileiro, (que os brasileiros erradamente chamamde Orinduque), contando para várias pessoas, que havia um acampamentoenorme, com muitos soldados na esplanada no lado da Guiana, na margemdo rio Maú, nossa fronteira com aquele país. Aventei a necessidade deque o sargento, autoridade policial local, fosse ver o que havia defato e falei com o dono da empresa, que aceitou, relutante e receioso,emprestar o avião para o sargento.Como, entretanto, o sol já declinavano horizonte, combinamos o vôo para a manhã seguinte. Muito cedo, opiloto Doné e seus passageiros, que tinha ido pernoitar na maloca doSOCÓ, pousaram em Uiramutã. Eu o conheci nessa ocasião, e pude ouvirdele um relato. Resumindo bastante, contou que na Guiana havia umgrande acampamento militar e que um avião de tropas estava trazendomais soldados para ali. Estávamos na porta da Delegacia, quando chegouuma Toyota do Exército,com um capitão, um sargento e praças,vindos doBV 8. Ele ia escolher e demarcar um local para a construção do quartelde destacamento militar ali naquela quase deserta fronteira com aGuiana. BV 8 é antigo marco de fronteira do Brasil com a Venezuela,onde há um destacamento do Exército, na cidade de Pacaraima. Muitointeressado e intrigado com o fato, resolveu ir conosco nesse vôo. Ocapitão trazia uma boa máquina fotográfica e emprestei a minha para osargento. O vôo foi curto, apenas seis minutos. Demos tanta sorte,que encontramos um avião para transporte de tropas,despejando uma nova leva de soldados, no lado guianense. Voando prá láe prá cá,só no lado brasileiro, os militares fotografavam tudo, e ocapitão calculou pelo número de barracas, uns 600 homens, até aquelemomento. Fiz diversas idas e vindas e, numa delas vi o transporte de tropas decolando e virando para a esquerda. Exclamei para ocapitão: eles vem pra cima de nós! Como é que você sabe? Perguntou. Viraram para a esquerda, que é o lado do Brasil e, não da Guiana,respondi. Girei imediatamente a proa para Uiramutã e, ao nivelar oavião, o capitão me disse muito sério: estamos na linha de tiro deles!Foi então que olhando para a direita, vi à curta distância e, na portalateral do transporte, um soldado branco, com um fuzil na mão. Confesso que foi um grande susto! O coração parecia-me bater duas efalhar uma. Quem conhece a região, sabe que ali naquela parte, o Maú éum rio muito sinuoso. Enfiei o avião fazendo zig-zag nesses meandros,esperando conseguir chegar em Uiramutã. Se atiraram, não ficamossabendo, mas após o pouso, havia muita gente na pista, que ficajuntinho das casas. Agitadas, contaram que aquele avião tinha giradoduas vezes sobre nós e a cidade, tomando rumo de Lethen, na Guiana,onde há uma pista asfaltada, defronte de Bomfim, cidade brasileira nafronteira. Com esse fato, angustiou-se mais ainda a população, nacerteza de que a invasão era iminente. O capitão determinou aosargento e a mim, que fizessemos imediatamente um relatório minucioso,para ser enviado ao comando da PM, em Boa Vista e partiu acelerado devolta ao pelotão de fronteira no BV 8. Na delegacia, o sargento retirou o filme da minha máquinafotográfica, para enviar ao seu comando e eu datilografei um completorelatório que ele colocou em código e transmitiu via rádio para Boa Vista. Naquela época, o chefe da S2 da PM ( Seção de Inteligência) ,era o major Bornéo. Uns quatro dias depois que cheguei desse giro das compras dediamantes, tocou a campainha da minha casa, um major do Exército. Apresentou-se e pediu-me para ler um papel, que não era outro, senãoaquele mesmo que eu datilografara em Uiramutã , e do qual o comando daPM enviara cópia para o comando do Exército em Boa Vista. Após ler econfirmar que era aquilo mesmo, pediu-me para assinar, o que fiz. Compreendi que tinha sido testemunha de algo grande, maior do que eupoderia imaginar,e pedi então ao major, para dizer o que estavaacontecendo, uma vez que parte daquilo eu já sabia. Concordou emcontar, desde que eu entendesse bem que aquilo era absolutamenteconfidencial e informação de segurança nacional.Concordei.Disse omajor, que aembaixada brasileira em Georgetown tinha informado ao Itamarati, quedois vasos de guerra, um inglês e outro, americano, haviam fundeadolonge do porto, e que grandes helicópteros de transporte de tropas,estavam voando continuamente para o continente, sem que tivesse sidopossível determinar o local para onde iam e o motivo. Caboclos guianenses (índios aculturados) tinham contado para caboclosbrasileiros em Bomfim, cidade de Roraima na fronteira, terem osamericanos montado uma base militar logo atrás da grande serraCuano-Cuano, que por ser muito alta e próxima, vê-se perfeitamente dacidade. O Exército brasileiro agiu com presteza, e infiltrou doismajores através da fronteira, e do alto daquela serra, durante doisdias, filmaram e fotografaram tudo. Agora, com os fatos ocorridos emOrinduike, próximo de Uiramutã, nossa fronteira Norte, fechava-se o entendimento do que estava acontecendo. E o que estava acontecendo? As pressões internacionais para a demarcação da Raposa / Serra do Sol apertavam, na certeza deque o Presidente Itamar Franco assinaria o decreto. Em seguida, a ONU,atendendo aos "insistentes pedidos dos povos indígenas deRoraima", determinaria a criação de um enclave indígena sob a suatutela, e aí nasceria a primeira nação indígena do mundo. Aquelastropas americanas e as inglesas, eram para garantir militarmente atomada de posse da área e a "nova nação".Até a capital já estavaescolhida: seria a maloca da Raposa, estrategicamente localizada namargem da rodovia que corta toda a região de Este para Oeste, e dividegeográfica e perfeitamente a região das serras daquela dos lavradosroraimenses - que são os campos naturais e cerrados.Itamar Franco - suponho - deve ter sido alertado para otamanho da encrenca militar que viria, e o fato é que, nunca assinou ademarcação.Nessa mesma ocasião (para relembrar: era começo de setembrode 1993),estava em final de preparativos, o exercício periódico econjunto das Forças Armadas nacionais, na cidade de Ourinhos, margemdo rio Paranapanema, próxima de Sta. Cruz do Rio Pardo e Assis, em SãoPaulo, e Cambará e Jacarezinho, no Paraná. Com as alarmantes notíciasvindas de Roraima, o Alto Comando das Forças Armadas mudou oplanejamento, que passou achamar-se "OPERAÇÃO SURUMU" e, como já estava tudo engrenado, enviou as tropas para Roraima. Foi assim que à partir damadrugada de 27 de setembro de 1993, dois aviões da VARIG, durantevários dias,Búfalos, Hércules e Bandeirantes despejaram tropas emRoraima. Não cabendo todas as aeronaves militares dentro da BaseAérea, o pátio civil do aeroporto ficou coalhado de aviões militares.Chegaram também os caças e muitos Tucano. Veio artilharia anti-aérea,localizada nas cercanias de Surumu, e foi inclusive expedido um avisopara todos os piloto civis,sobre áreas nas quais estava proibido osobrevôo, sob risco de abate.Tendo como Chefe do Comando Militar daAmazônia (CMA), o general de Exército José Sampaio Maia -ex-comandante do CIGS em Manaus, e como árbitro da Operação Surumu, ogeneral de Brigada Luíz Alberto Fragoso Peret Antunes (general Peret),os rios Maú, Uailã e Urariquera enxamearam de "voadeiras" cheias de soldados. Aviões de caça fizeram dezenas de vôos razantes nasfronteiras > do Norte. O Exército também participou com a sua aviaçãode helicópteros, que contou com 350 homens do 1º, 2º e 3º esquadrões,trazendo 15 Pantera (HM-1) e 4 Esquilos, que fizeram um total de 750horas de vôo.Vieram ta mbém cerca de 150 páraquedistas militares egente treinada em guerra na selva. A Marinha e a Força Aéreacontribuíram com um número não declarado de homens, navios eaeronaves. Dessa maneira, não tendo Itamar Franco assinado o decreto dedemarcação da Raposa / Serra do Sol e, vindo essas forças militarespara demonstrar que a entrada de soldados americanos e ingleses emRoraima, não seria feita sem grande baixas, "melou"e arrefeceu a intenção internacional de apossar-se desta parte daAmazônia, mas não desistiram.Decepcionando muito, embora sendo outro o contexto político internacional, Lula fez a homologação dessa áreaindígena,contestada documentalmente no Supremo Tribunal e, aindatentou à revelia de uma decisão judicial, retirar "na marra", osfazendeiros e rizicultores ("arrozeiros" ) dessa área, que como muitagente sabe -inclusive os contrários - tem dentro delapropriedades documentadas com mais de 100 anos de escritura pública eregistro, no tempo em que Roraima nem existia, e as terras eram doAmazonas. Agora,entretanto, os interesses difusos e estranhos demuitas ONGs, dizem na internet, que esses proprietários são"invasores", quando > até o antigo órgão anterior aoINCRA, demarcou etitulou áreas nessa região, e que a FUNAI, chamada a manifestar-se,disse por escrito, que não tinha interesse nas terras e que nelas, atéaquela ocasião, não havia índios.As ONGs continuam a fazer pressão, econvém não descuidar, porque nada indica que vão desistir de conseguiressas terras "para os índios", e de graça, levarem além de 1 milhão e700 mil hectares - quase o tamanho de Sergipe - tudo o mais que elastem: ouro, imensas jazidas de diamantes, coríndon, safira de azulintenso, turmalina preta, topázio, rutilo, nióbio, urânio, manganês,calcáreo, petróleo, afora a vastidão das terras planas, propíciasà lavoura, área quase do mesmo tamanho onde Mato Grosso planta sojaque fez a sua riqueza. Isso, é o que já sabemos, porque uma parte disso foi divulgada numa pesquisa da CPRM - Cia. de Pesquisa de RecursosMinerais, em agosto de 1988 (iniciada em 1983), chamada de ProjetoMaú, que qualifica essa parte da Raposa/Serra do Sol, como uma dasmais ricas em diamantes no Brasil, sendo o mais extenso depósito aluvional deRoraima, muito superior ao Quinô, Suapi, Cotingo, Uailã e Cabo Sobral.Essa pesquisa foi inicialmente conduzida pelo geólogo João OrestesSchneider Santos e, posteriormente, pelo também geólogo, Raimundo deJesus Gato D´Antona, que foi até o final do projeto, constatando apossibilidade da existência de até mais de 3 milhões de quilates dediamantes e 600 Kg de ouro. Basta conferir a cotação do ouro ediamantes, para saber o que valem aquelas barrancas do rio Mau, só numpequeno trecho. A "desgraça" de Roraima é ser conhecidainternacionalmente na geologia, como a maior Província Mineral jádescoberta no planeta. Nada menos que isso! E o que ainda não sabemos? Essa pesquisa, feita em pouco mais de 100quilômetros de barranca do rio, cubou e atestou a imensa riquezadiamantífera da área. Entretanto, o Estado de Roraima ainda tem coríndon, manganês, calcáreo e urânio, afora mais de 2 milhões e 100mil hectares de terras planas agricultáveis, melhoresque aquelas onde plantam soja no Mato Grosso.Izidro Simões

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

AGENTES DO ESTADO AMEAÇAM, PERSEGUEM, MANIPULAM E MATAM! E NADA ACONTECE COM OS CRIMINOSOS...

O TRECHO A SEGUIR, FOI COPIADO DO RELATÓRIO Nº 80/05, CASO 12.397 DA COMISSÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (24 de outubro de 2005) E MOSTRA COMO AGENTES DO ESTADO FORMAM VERDADEIRAS QUADRILHAS PARA AMEAÇAR, PERSEGUIR (PUNINDO COM A LEI DE MODO DISTORCIDO E PESSOAL), MANIPULAR E MATAR. DEPOIS DE TODOS OS CRIMES, APAGAM-SE OS VESTÍGIOS, SOB A CONVENIÊNCIA DO MOMENTO, ATRAVÉS DE OUTROS AGENTES DO ESTADO, INESCRUPULOSOS E COVARDES, QUE USAM DO PODER DO CARGO PARA DELINQÜIR, AO ESTILO DO CRIME ORGANIZADO. FREQUENTAM AS RODAS SOCIAIS, SÃO "HOMENAGEADOS" POR INSTITUIÇÕES DESONRADAS POR SEUS DIRIGENTES MESQUINHOS E OPORTUNISTAS E AINDA RECEBEM POLPUDAS APOSENTADORIAS, QUANDO NÃO ACONTECE PIOR: SOBEM ATÉ O OLIMPO! POR ISSO, NO DIA DO ANIVERSÁRIO DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE DIREITOS HUMANOS, MAIS UMA VEZ, NADA TIVEMOS A COMEMORAR.
Sandra Paulino

13. No primeiro semestre de 1993 o senhor Hélio Bicudo recebeu pelo menos duas cartas anônimas que continham ameaças. Uma das cartas dizia: “gostaria que sua casa fosse assaltada por esses bandidos criminosos cujos direitos humanos o senhor defende com tanta bravura e que eles violentassem a sua esposa, sua filha e sua neta, na sua presença, o senhor assistindo a tudo isso, sem nada poder fazer, com um revólver apontado contra a sua cabeça.”[3] Logo depois das referidas ameaças, o senhor Bicudo foi informado que coronéis da Polícia Militar de São Paulo comentavam sobre um acidente ou assalto ao senhor Bicudo, como forma de tentar deter a aprovação das leis apresentadas pelo senhor Bicudo ao Congresso. Sobre esse ponto, a testemunha Luiz Eduardo Rodrigues Greenhalgh declarou o seguinte:
...que, em maio do corrente ano o depoente foi procurado por um Major da Polícia Militar (...) disse ao depoente que ocorrera uma reunião no Batalhão Tobias de Aguiar da qual participaram oficiais da Polícia Militar e Promotores do Tribunal do Júri para discutirem projeto de lei que teria sido apresentado pelo Deputado Hélio Bicudo na Câmara dos Deputados extinguindo a competência de Justiça Militar para os casos de homicídio praticados por integrantes da Polícia Militar que seriam julgados pela justiça comum; Que, em tal reunião... [foi acordado que] iriam também fazer ameaças diretas ao deputado como forma de pressão...[4]
14. Em junho de 1993, o senhor Bicudo informou sobre tais ameaças por escrito tanto ao Presidente da Câmara de Deputados como à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.[5]
15. No mesmo mês de junho de 1993, um automóvel suspeito esteve rondando a residência do senhor Bicudo. O vigia da casa anotou a placa do carro e entregou a agentes da polícia. Como resultado disso, o Governador do Estado ordenou que se realizasse patrulhamento policial preventivo na residência do senhor Bicudo. Com efeito, o jornal Folha de São Paulo, em sua edição de 19 de junho de 1993, publicou notícia intitulada “Governador vai dar proteção da polícia à família de deputado”:
O Governador de São Paulo, Luis Antonio Fleury Filho (PMDB), decidiu ontem dar proteção policial ao Deputado Federal Hélio Bicudo (PT-SP) e a sua família. Segundo Maria do Carmo Bicudo, filha de deputado, seu pai vem recebendo ameaças de morte desde que apresentou projeto de lei que retira da Justiça Militar e transfere para a Justiça Comum os julgamentos de policiais militares acusados de crimes com vítimas civis. O Projeto foi aprovado na Câmara e enviado ao Senado. (...). O Governador encarregou o Secretário de Segurança Pública, Michel Temer, de tomar as medidas para proteger Bicudo e sua família. O Comandante de Policiamento Metropolitano, Coronel Oscar Francisco de Sales Jr., também foi comunicado. Um veículo da PM foi enviado ontem para a residência de Bicudo...[6]
16. Em 8 de setembro de 1993 o senhor Bicudo recebeu uma carta enviada por um Major da Polícia Militar de São Paulo à qual foi anexado um documento originado da Coordenadoria de Inteligência Policial da Polícia Militar de São Paulo. Este documento, que se encontrava assinado e com o carimbo da Polícia Militar de São Paulo (doravante “plano assinado e carimbado”), lia o seguinte:
1-Assunto: Operação Hélio Bicudo
2-Origem: Coordenadoria de Inteligência Policial
3-Avaliação: -1-
4-Difusão: CH. SEC.
5-Anexo: Roteiro do itinerário do “alvo”
6-Referência: ----- x -----
Desencadear a operação “ALFA 3” para o “alvo” determinado a partir da presente data.
Conforme planejado, não poderá ocorrer falha devendo a missão ser abortada caso os agentes executores sejam plotados.
O “acidente” deverá ter necessariamente características de crime comum praticado por adolescente.
Por determinação superior o “fato” deverá ocorrer antes do dia 5 de outubro.
Codificar o presente PB.
[7]
17. Em 15 de setembro de 1993 o senhor Hélio Bicudo requereu ao Ministério Público de São Paulo a abertura de um Inquérito Policial para investigar os referidos fatos. Em 1 de outubro de 1993 o Inquérito Policial Nro. 975/93 foi instaurado na Primeira Delegacia da Divisão de Homicídios de São Paulo para a “cabal apuração dos fatos narrados, (...) consubstanciados por graves ameaças anonimamente feitas contra o Deputado Federal Hélio Pereira Bicudo.”
18. O delegado encarregado do caso solicitou várias diligências, entra as quais, a ampliação no tamanho máximo, da assinatura constante do documento supostamente vindo da coordenadoria de inteligência policial da Polícia Militar do Estado de São Paulo; a oitiva de pessoas envolvidas no caso;[8] relação dos veículos da marca Chevrolet, tipo Kadet, de cor preta cadastrados com a placa indicada pelo vigia da casa da suposta vítima; averiguação das pessoas indicadas como proprietárias de veículo similar ao indicado; averiguação se alguma das pessoas elencadas ou seus familiares fizeram ou faziam parte da Polícia Militar e investigação na divisão de registro e licenciamento de veículos da Polícia Militar se constava registro de placas reservadas com o número indicado pelo vigia da casa da suposta vítima.[9] Todas essas diligências foram cumpridas.
19. Na data de 2 de dezembro de 1994 o delegado de polícia elaborou relatório sobre a notícia crime e o enviou ao Juiz de Direito. Neste relatório o delegado expôs que “apesar das diligências efetuadas não logrou-se identificar a(s) pessoa(s) que fez (fizeram) as ameaças ao Deputado Hélio Bicudo.” Dada ciência ao Ministério Público sobre o Inquérito, este se manifestou em 27 de dezembro de 1994 pedindo arquivamento do processo, fundamentando que:
A zelosa autoridade policial cuidou de aprofundar nas investigações policiais... mas infelizmente, nada logrou apurar da autoria dos crimes.
Com efeito, é forçoso reconhecer que a autoria perdura ignorada
.
De qualquer modo, há informações nos autos que as ameaças cessaram a partir da instauração do presente protocolado.
Com efeito, por se tratar de autoria desconhecida, não se vislumbra outra alternativa, senão arquivamento deste protocolado.[10]
20. O Juiz de Direito, prolatou despacho de arquivamento em 6 de janeiro de 1995, com fundamento nas razões expostas pelo membro do Ministério Público.
21. Em 18 de maio de 1995, após novo requerimento do senhor Bicudo, o Procurador Geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo designou novo promotor de justiça para o caso, o qual solicitou o desarquivamento do Inquérito. O Inquérito foi desarquivado em 25 de maio de 1995, e o promotor de justiça decidiu realizar novas diligências probatórias para tentar determinar a autoria das ameaças ao senhor Bicudo.
22. Como resultado disto, foi solicitado textualmente ao Comando da Polícia Militar de São Paulo:
1. Oitiva do cidadão Francisco Profício, ex-policial militar e então chefe do serviço de inteligência da polícia militar, que poderá se encontrado na Rua Morgado de Matheus, Vila Mariana, nesta cidade;
2. Colheita de material grafotécnico para confronto com a assinatura lançada no documento de folhas 27;
3. Oitiva do cidadão Luiz Perine, policial reformado, ex-integrante da corregedoria da polícia militar, para que seja igualmente ouvido e se colha material grafotécnico para o mesmo fim acima referido;
4. Diligências para que se apure quem era o Capitão policial militar de prenome “Ronaldo R.” que então trabalhava diretamente com Francisco Profício e que poderia ter tido conhecimento desta operação criminosa visando à morte do Deputado;
5. Sejam providenciadas xerocópias do procedimento que teve o mesmo fim e que tramitou sigilosamente perante a Corregedoria da Justiça Militar, então aos cuidados do juiz auditor militar Paulo Roberto Marafanti e perante a própria corregedoria da polícia militar, inclusive, quanto a providencias tomadas;
6. Seja oficiada a Ilustre Promotora de Justiça, Stella Renata Kullman Vieira de Souza, digna integrante da Primeira Auditoria de Justiça Militar, a fim de que esclareça quais as providências tomadas em procedimento em curso perante a justiça militar, acerca de ameaças de igual natureza que vem experimentando no mesmo período;
7. Outrossim, seja oficiada a polícia militar apurando-se se houve a utilização de verbas do serviço de inteligência para viagens a Brasília-DF, inclusive, nas datas em que se cogitava a votação de projetos que objetivavam a extinção da justiça militar;
8. Forneça a corregedoria da polícia militar a relação de seus veículos e prefixos e número de placas neles utilizadas, assim como, a relação e escala de serviço de seus componentes no dia em que o veículo preto foi visto nas proximidades da residência da vítima;
9. Forneça a corregedoria fotografias de seus componentes, assim como, do próprio serviço de inteligência, para identificação por parte dos parentes da vítima, incluindo-se de seus chefes;
10. Forneça o serviço de inteligência o nome de seus componentes, inclusive daqueles que estiveram afastados para exercício de cargos de confiança junto ao executivo, pois que se tem notícia de que um capitão, daquele órgão, exerceu as funções de assessor do hoje Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, então Ministro;
11. Juntem-se Folhas de Antecedentes dos integrantes, a partir de 1990, dos Serviços de Inteligência e da Corregedoria da Polícia Militar;
12. Esclareçam Francisco Profício e Luiz Perine acerca das expressões e códigos apontados às folhas 27 dos autos.

RESPOSTAS INTERESSANTES:


23. Em resposta ao referido requerimento, em 29 de novembro de 1995, o Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Coronel Claudionor Lisboa negou o pedido, fundamentando sua resposta na impossibilidade de expor seus agentes, pelos seguintes motivos (respondendo, nesta ordem, a cada um dos requerimentos formulados à Polícia Militar de São Paulo):
1. Quanto ao pedido de oitiva do Francisco Profício, ele alegou que este policial foi integrante idôneo daquela instituição, e ocupou cargo de Comandante-Geral Militar do Estado de São Paulo. Por isso não se negará a ficar à disposição da Justiça para o que for necessário.
2. A colheita de material grafotécnico, ele alegou ser desnecessária, pois se trata de “rubrica verdadeira do Coronel José Francisco Profício, copiada e adicionada à contrafação para dar-lhe aparência de coisa verdadeira.”[11]. No entanto, o Coronel que respondeu a essas demandas não indicou se chegou a essa conclusão baseado em algum laudo técnico que pudesse comprovar tal teoria.
3. Quanto ao pedido de oitiva do ex-policial Luiz Perine, ele esclareceu que este policial foi integrante idôneo daquela instituição, e ocupou cargo de Subcomandante-Geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Por isso não se negará a ficar à disposição da Justiça para o que for necessário. Ele também acrescentou que a realização de teste grafotécnico no caso deste Coronel é inócua, pois não encontra suporte lógico algum, já que se sabe que a assinatura montada não foi dele, e sim do Coronel Profício.
4. Em resposta ao policial Ronaldo R., foi alegado que na época do suposto plano de assassinato não havia nenhum oficial com este nome que estivesse trabalhando com o Coronel Profício. O Coronel também acrescentou que em caso do Promotor de Justiça apresentar algum documento que oferecesse melhores dados sobre esta pessoa poderia aprofundar uma pesquisa que pudesse identificá-la. O Coronel tão pouco acrescentou a esta resposta documento que comprovasse tal afirmação. Entretanto, consta em documento anexo relativo a Folha de Antecedentes o histórico criminal de Ronaldo João Roth. Neste histórico constam quatro processos nos quais Ronaldo João Roth foi indiciado várias vezes por assassinato e co-autoria, mas em nenhum desses processos ele foi considerado culpado.
5. As xerocópias do procedimento que tramitou sigilosamente perante a Corregedoria da Justiça Militar, foi alegado que isto é da alçada da Justiça Militar Estadual. Todavia, quanto à parte que fala das providências tomadas neste caso pela Corregedoria da Polícia Militar, o Comandante-Geral, Coronel Claudionor Lisboa respondeu que não houve investigação pela Corregedoria Militar em vista da evidente falsidade do suposto “Pedido de Busca”.
6. Esta demanda é endereçada à Promotora de Justiça, Stella Renata Kullman Vieira de Souza. No entanto, o Coronel esclareceu que as ameaças feitas ao Dr. Hélio Bicudo foram investigadas por meio de inquérito pela Corregedoria da Polícia Militar e que se encontrava no Ministério Público junto à justiça especializada. Em 1995, quando reiniciaram as ameaças foi instaurada uma Sindicância que na época da carta resposta do Coronel Claudionor Lisboa ainda se encontrava em curso na Corregedoria da Polícia Militar.
7. Quanto o pedido de análise para saber se houve utilização de verbas do serviço de inteligência para viagens a Brasília, o Coronel esclareceu que nunca houve naquela corporação emprego de verba pública para financiamento de viagens. Os trabalhos de assessoria parlamentar ao Congresso Nacional (viagens, hospedagem e tudo o mais) foram financiados com contribuições pessoais dos oficiais e Praças, que formaram um fundo administrativo pelas entidades representativas e associativas. Os relatórios contábeis pertinentes foram colocados à disposição naquelas entidades caso fossem requeridos.
8, 9 e 10. Essas questões tratam de pedidos de identificação das viaturas, de todos os componentes, incluindo os chefes da corporação, bem como, do serviço de inteligência. Em resposta as essas questões o Coronel Claudionor Lisboa fundamentou sua negativa sob pena de colocar todos os membros da corporação em sério risco, uma vez que esta atitude configura-se em execução de devassa no Sistema de Informações do Serviço de Inteligência Policial, o qual obedece ao Regulamento para Salvaguarda de Assuntos Sigilosos – RSAS criado pelo Decreto Federal nº 79.099/77, e que prevê penas para aqueles que comprometem a segurança do Sistema de Informações, bem como do pessoal utilizado nas suas atividades. Este regulamento, segundo o Coronel foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988 no seu artigo 5º, inciso XXXIII (todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado). Foi ressaltado que o artigo 41 do Decreto Federal nº 88.777/83, que regulamenta a Lei Básica Federal das Polícias Militares, dispõe que as Forças Estaduais integram o Sistema de Informações do Exército, ao qual a Polícia Militar está subordinada.

O Coronel Claudionor Lisboa alegou que o Dr. Hélio Bicudo apresentou cópia do suposto documento primeiramente à imprensa brasileira, e o seu original nunca foi entregue para perícia. Entretanto, apesar desta afirmação pelo Coronel, no mesmo parágrafo ele completa dizendo que “De fato, o tal ‘documento’ analisado tecnicamente, mostrou-se grotesca montagem”[12] com intuito de atingir pessoas idôneas, especialmente o Coronel PM José Francisco Profício, e particularmente desacreditar a Polícia Militar perante a opinião pública. Ele acrescentou que existem pontos de vistas os quais divergem do Dr. Hélio Bicudo, mas nunca foi praticado pela corporação atos ilegais contra ele, ou qualquer outra pessoa que seja.

Foi ressaltado a falta de isenção do Promotor de Justiça Dr. Marco Antônio Ferreira Lima, uma vez que existem duas representações do Comando-Geral da Polícia Militar contra ele, mas apenas uma delas seguiu em forma de processo. No entanto, o Coronel não informa se tal processo foi finalizado e se o Promotor recebeu alguma sanção, também indicou referência do documento sobre o tal processo que seguiu em anexo aquela resposta.[13] Segundo o Coronel, o procedimento funcional seguido pelo Promotor Dr. Marco Antônio “sempre se pautou por críticas infundadas e ofensivas à Força Estatal”.[14]

O Coronel pede veementemente que os elementos novos apresentados pela suposta vítima - Dr. Hélio Bicudo e que serviram para fundamentar o desarquivamento do inquérito sejam a ele comunicados formalmente. Segue in verbis:

...”Sejam-me comunicados formalmente, a fim de que, a vistas deles, eu determine, ou não, a instauração de Inquérito Policial Militar (IPM). Não podem tais elementos novos , se indiciários de crime militar, ser negados ao conhecimento deste Comando, sob risco de impedi-lo, por desconhecimento, de cumprir o Dever”[15].

Em seguida o Coronel explicou que a Corregedoria da Polícia Militar estaria à disposição do “Dr. Hélio Bicudo, ou de qualquer testemunha, para que efetuasse, quando quisesse, os necessários reconhecimentos fotográficos e pessoais; as vistas de escalas de serviço e de rol de viaturas, bem como o reconhecimento visual das mesmas viaturas”[16]. Ele acrescentou que esta visita poderia ser feita com acompanhamento de parlamentares, advogados, membros do Ministério Público e dos Juízes que fossem designados para este ato.

11. Quanto ao pedido de antecedentes criminais de Ronaldo João Roth, Luiz Perine e Francisco Profício seguiu em anexo documento a respeito de tais questões. Sobre Ronaldo João Roth já foi tratado no item 4 acima. Luiz Perine não registra antecedentes criminais. Francisco Profício não figura nos índices do sistema da Secretaria de Segurança Pública, conforme documento acostado nos autos da petição.

12. Segundo documento referente a exame de criptografia, este esclarece que o texto enviado para decodificar segundo códigos utilizados pela Polícia Militar do Estado de São Paulo encontra-se em forma clara e legível a qualquer pessoa. Não sendo necessária sua decodificação. Também foi acrescentado que o documento apresentado para exame possui texto formulado contrariando todas as regras previstas no Manual de Informações (Presidência da República – Serviço Nacional de Informações 2º Vol, Brasília/1996), que trata dos Procedimentos de Informação e Contra-informação utilizados pela Polícia Militar do Estado de São Paulo.

24. Posteriormente a esta resposta, o Ministério Público, ao invés de insistir que as referidas diligências probatórias fossem levadas a cabo, decidiu afastar do caso o mencionado promotor de justiça, por razões de competência jurisdicional, e em seu lugar foi designado o mesmo promotor que havia solicitado o arquivamento do Inquérito. Este, ao invés de reiterar e insistir que se realizassem as diligências requeridas pelo promotor de justiça anterior, optou por reiterar seu pedido de arquivamento do Inquérito. Em virtude disto, o Inquérito Policial foi novamente arquivado em 26 de agosto de 1996. Em 24 de março de 2001, foi negado o pedido de reabertura do Inquérito que havia sido apresentado pelo senhor Hélio Bicudo em 11 de janeiro de 2001.

25. Em suma, o senhor Hélio Bicudo apresentou, na qualidade de Deputado Federal, projeto de lei que modificava a competência dos tribunais militares para investigar e julgar violações aos direitos humanos praticadas por militares. Em conseqüência disso, recebeu ameaças concretas contra ele e sua família. No que diz respeito às origens das ameaças, existem indícios razoáveis para presumir que as mesmas vinham de agentes estatais. Não obstante, as investigações judiciais que foram realizadas não foram efetivas para determinar a autoria das ameaças, e não levaram à punição dos responsáveis por elas.

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