quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

PROCURADORIA GERAL INVESTIGA PROMOTOR DE JUSTIÇA (?)

MAIS UMA! ? Notícias inter-relacionadas: Marcelo Negrini, promotor de justiça de Taubaté + José Galdioso, vulgo "Zépinho" amigo do promotor e comerciante de automóveis de luxo investigado pela polícia por lavagem de dinheiro + Marco Aurélio Mazzeo, vulgo "Marco Feio" que usava uma construtora também Taubaté supsotamente para lavagem de dinheiro + Laete Macedo da Silva, suposto traficante envolvido com o crime organizado + imprensa amordaçada + Porsche Cayenne "abandonado" em estacionamento na Zona Sul + lavagem de dinheiro do tráfico de drogas com lojas de automóveis, construtoras e locadoras de veículos + crime organizado + processos sob sigilo + Procuradoria Geral investigando promotor de justiça que trabalhava contra o crime organizado + ... o que mais?

GRAVÍSSIMA é a acusação de envolvimento com LAVAGEM DE DINHEIRO, de outro promotor de justiça, LUIZ MARCELO NEGRINI DE OLIVEIRA MATTOS, de Taubaté, quem, segundo noticiário de maio de 2008, na imprensa, era investigado pelo MP.

Era. Porque se depender do procurador Hermann Herschander, O PROCESSO SERÁ ARQUIVADO.

Mesmo diante da gravidade do caso:

Tanto o CNMP quanto a Procuradoria e a Corregedoria investigam se uma quadrilha de traficantes de drogas usava duas lojas de carros importados de luxo, uma construtora e uma locadora de carros, todas em Taubaté (130 km de SP), para lavar o dinheiro do tráfico de drogas. Apuram também se Mattos é ou não ligado aos responsáveis pelas duas empresas.

As lojas de carros importados Cosenza pertencem ao empresário José Galdioso, o Zepinho. Luiz Marcelo Mattos admite ser amigo de Galdioso. A construtora SH Empreendimentos Imobiliários Ltda. e a locadora de carros, ainda segundo a investigação, estão em nome de Marco Aurélio Mazzeo, o Marco Feio, outro que é apontado como amigo do promotor Mattos.

As quatro empresas supostamente usadas para a lavagem de dinheiro do tráfico apareceram para a Polícia Civil paulista em 2007, quando foi realizada a chamada Operação Mansão, em Taboão da Serra.Após cinco meses de investigação, policiais civis mataram, em junho de 2007, Laerte Macedo da Silva e a namorada dele, Iara Beatriz da Silva. Macedo da Silva foi apontado pela polícia como chefe da organização que traficava drogas e lavava o lucro do crime nas empresas de Taubaté.

Na casa de Macedo da Silva, a polícia achou documentos de vários carros. Um apontava que ele era dono de um Jeep Grand Cherokee, de placa DAK-8465; outro era um documento da loja Cosenza que pedia que o carro fosse transferido para o nome do promotor Mattos.

A Procuradoria Geral tem informações de que, nos últimos nove anos, o promotor trocou de carro ao menos 19 vezes. Um dos 19 veículos registrados em nome de Mattos foi um Golf GTI, que já pertenceu a Noel Simon Colontoni, preso em Mato Grosso por tráfico.Na casa de Marco Feio, dono da construtora e da locadora de carros, foi apreendido o documento de uma motocicleta Harley-Davidson, 2006/2007, que pertencia ao promotor.


http://portaldenuncia.blogspot.com/2008/06/procuradoria-geral-investiga-promotor.html


Houve pedido de afastamento do cargo no Grupo de Prevenção e Repressão ao Crime Organizado (Gaerco), posto à disposição depois da divulgação de uma denúncia feita por um policial civil acusado de extorsão, em 2004 à Corregedoria da Promotoria do Estado de São Paulo, de que ele teria negociado carros de traficantes.

Há documentos onde o promotor aparece como proprietário de 14 carros, que teriam sido negociados na loja de um amigo dele, JOSÉ GALDIOSO, vulgo “Zépinho” e em 2007 esse amigo foi alvo de investigação da Polícia Civil em operação sobre a lavagem de dinheiro de traficantes.

O promotor confirmou a amizade com o investigado e esclareceu que o mesmo é amigo também de vários juízes e promotores da cidade, os quais são clientes da mesma loja.

O caso ainda é bastante nebuloso, pois durante as investigações da polícia civil em Taboão da Serra, veio à tona a morte do traficante LAERTE MACEDO DA SILVA, que seria integrante do crime organizado.

Segundo o blog "Portal Denúncia"
a investigação apura ligação desse promotor com os acusados de lavagem de dinheiro:

O Portal Terra, logo após a morte do traficante LAETE, noticia que a polícia localizou seu Porsche Cayenne, em estacionamento no Brooklin:

Fonte: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1749560-EI5030,00.html


Polícia - Quarta, 11 de julho de 2007, 09h05 - Atualizada às 16h15
Polícia apreende Porsche de traficante em SPPoliciais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), seccional de Taboão da Serra, localizaram ontem à noite um Porsche Cayenne Turbo em um estacionamento na capital paulista. » Veja o vídeo Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o carro estava em um estacionamento da rua Nova York, 844, no bairro do Brooklin, zona sul da capital e pertencia ao traficante Laerte Macedo da Silva.


Mas, apesar disso tudo, o procurador Hermann Herschander pediu o arquivamento do processo, por considerar que não há provas suficientes para uma acusação contra Negrini.

Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, tramitam em segredo de justiça, dois processos envolvendo o nome do promotor.

Em Taubaté comenta-se que um juiz da própria comarca concedeu a Marcelo Negrini, liminar em desfavor da imprensa, mantida até hoje. E o direito à informação, bem como o dever do Ministério Público APURAR e só depois, diante de investigação séria ARQUIVAR, foi tudo sufocado e sepultado.

http://portaldenuncia.blogspot.com/2008/06/procuradoria-geral-investiga-promotor.html

O promotor Marcelo Negrini ajuizou contra a Rede Record, ação para retirada de reportagem da Internet, que recebeu extensa e minuciosa liminar proferida em 28/05 pelo juiz de direito da 1ª. Vara de Taubaté, JOSÉ CLAUDIO ABRAHÃO ROSA, nos autos do Processo Nº 625.01.2008.010763-1, onde resume:

"...A manutenção da “matéria” em comento no site da emissora ou nova inserção da mesma matéria na TV ou em qualquer meio eletrônico, traria prejuízos evidentes e gravíssimos ao autor, promotor de justiça, que obviamente, necessita ter preservada sua honra e sua imagem, de imediato. Levando em conta a gravidade da situação, e considerando que a manutenção da reportagem disponível na rede mundial de computadores poderá aniquilar de maneira irreparável a imagem e a honra do autor, e que há prova inequívoca da verossimilhança das alegações feitas na petição inicial, com fundamento no art. 273 do Código de Processo Civil, concedo a antecipação dos efeitos da tutela pretendida, determinando que a ré retire a reportagem aqui mencionada de seu sítio eletrônico e de quaisquer outros meios eletrônicos em que a matéria esteja disponível, bem como para que não volte a veicular a mesma reportagem em seu sítio ou em qualquer outro meio eletrônico, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00. 2. Transmita-se a ordem por fax à ré, imediatamente, bem como estabeleça a Sra. Diretora de Serviço ou quem lhe fizer as vezes contato telefônico de confirmação com a ré, para pronto atendimento.


A reportagem foi censurada, retirada do site da Record e a emissora vai pagar multa de 5 mil reais por dia de demora, sustentando que manteve on line até o dia 31/05 a reportagem porque não foi intimada da decisão liminar antes.

Pouco mais de três meses depois, a sentença extremamente elaborada, sem audiência ou quaisquer outras “provas” foi lançada somente no alvedrio do juiz, no estado em que estava o processo: foi julgado o que diz o promotor Marcelo Negrini contra a Record e o que a emissora diz como órgão de imprensa. E assim, tudo bem rápido, ao contrário do que acontece na nossa justiça paulista, tão conhecida pela morosidade, a Record foi obrigada a retirar da Internete a reportagem.

Parte final da sentença:

Sentença nº 802/2008 registrada em 03/09/2008 no livro nº 35 às Fls. 121/145: Julgo PROCEDENTE o pedido e, na forma do art. 461 do Código de Processo Civil, concedo a tutela específica pleiteada e determino que a ré retire a reportagem aqui mencionada de seu sítio eletrônico e de quaisquer outros meios eletrônicos em que a matéria esteja disponível, bem como para que não volte a veicular a mesma reportagem em seu sítio ou em qualquer outro meio eletrônico, sob pena de multa diária de R$ 50.000,00. Em decorrência da sucumbência, condeno a ré ao pagamento das despesas do processo e dos honorários da advogada do autor, que arbitro em R$ 5.000,00, na forma do art. 20, § 4º, do Código de Processo Civil. Reconhece-se aqui, desde logo, o descumprimento da ordem liminar proferida em 28-05-2008, pois a ré teve plena e inequívoca ciência acerca da referida ordem no mesmo dia 28-05-2008, mas somente em 31-05-2008 retirou de seu site a injuriosa matéria, contrariando abertamente à decisão judicial, conforme demonstrado em réplica. O valor da multa será executado nestes autos, devendo a parte interessada providenciar o necessário. Informe-se ao Tribunal de Justiça sobre a prolação desta sentença, para fins de instrução do agravo de instrumento. P. R. I.


E de novo pergunto: e o direito à informação, como fica? E o MP, o que diz?

Fontes:


Quadrilha presa movimentava 500kg de cocaína por mês
Plantão Publicada em 17/06/2007 às 10h14m
Cristina Christiano, Diário de S. Paulo

SÃO PAULO - Ao final de oito meses de investigações e escutas telefônicas, policiais de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, desmontaram, neste sábado, uma das maiores redes de tráfico de entorpecentes e armas. Nos últimos cinco anos, o bando reuniu um patrimônio avaliado em mais de R$ 30 milhões. A quadrilha movimentava, em média, 500 quilos de drogas por mês. Desse total, 30% destinavam-se a uma facção criminosa que atua no Rio de Janeiro .
A rede de tráfico tinha até um grupo encarregado só da "lavagem" e administração do dinheiro proveniente da venda de entorpecentes. Segundo o delegado seccional Erasmo Pedroso, o lucro da quadrilha chegava a 1000%.
- Eles transformavam um quilo de pasta de coca em dez de cocaína - afirmou.
Um dos líderes do bando, Laet Macedo da Silva, de 34 anos, e a namorada, Iara Beatriz da Silva Lacerda, de 32, morreram em confronto com policiais, em Embu-Guaçu. Ele seria o encarregado da "lavagem" do dinheiro e ela, administradora de lojas em shoppings na capital: uma de surfe, no Ibirapuera, e outra de calçados e bolsas, no Center Norte, adquiridas com dinheiro do tráfico.
Em operações simultâneas na capital, Diadema (ABC), Embu-Guaçu (Grande São Paulo), Itu (interior), São José dos Campos e Taubaté (Vale do Paraíba), a polícia prendeu três integrantes da quadrilha: José Roberto Alves de Souza, de 32 anos, que seria o encarregado de arrecadar o dinheiro do tráfico e repassar aos administradores; Rosemeire Almeida Ramos, de 36, ex-mulher de Laet e dona da Construtora Almeida Ramos, de São José dos Campos; e Émerson Galvão de Moura, 29, responsável pela administração dos bens.
O delegado Pedroso disse que a quadrilha começou a ser descoberta em maio de 2006, com a prisão de Anderson Ogata, o Japonês, de 28, apontado como gerente operacional do tráfico. Japonês acabou sendo libertado alguns dias depois e continua foragido.
Segundo o delegado Raul Godoy Neto, do Setor de Investigações Gerais de Taboão, a polícia descobriu que Laet e Iara passariam o fim de semana na mansão dele, em Embu-Guaçu, e ficaram vigiando. Laet viajava em uma picape Toyota, com outras quatro pessoas, e Iara, em um Fiat Strada acompanhada de um amigo.
- Quando eles perceberam que estavam sendo seguidos, atraíram a viatura para uma estrada deserta, no caminho da mansão. De repente, pararam os carros e saíram atirando. Houve revide e o casal acabou morrendo - contou.
Em poder de Laet foi apreendida uma submetralhadora. Iara portava uma pistola. Os acompanhantes deles conseguiram fugir. A viatura policial ficou completamente perfurada pelas rajadas. Porém, nenhum de seus ocupantes foi atingido.
Segundo a polícia, o bando é comandado por Charles Robert Dezero, de 32 anos. Além dele e de Japonês, está sendo procurado Ricardo Carneiro de Souza, de 28, uma das pessoas que empresta o nome para a quadrilha lavar dinheiro.
Em apenas 5 anos, a quadrilha conseguiu reunir um patrimônio de fazer inveja. Dados fornecidos à polícia pela Receita Federal indicam que os dois homens apontados como chefes do bando, Charles Robert Dezero, que seria o fornecedor da cocaína, e Laet Macedo da Silva, responsável pela "lavagem" do dinheiro, declararam individualmente no Imposto de Renda de 2001 bens avaliados em menos de R$ 50 mil. Já em 2006, o patrimônio de ambos evoluiu para R$ 5 milhões.
O mesmo valor foi declarado ao Leão, no ano passado, por Rosemeire Almeida Ramos, ex-mulher de Laet e dona da Construtora Almeida Ramos, que, segundo a polícia, se encarregava da construção dos imóveis do bando; o sócio dela, Ricardo Carneiro de Souza; e a atual namorada de Laet, Iara Beatriz da Silva de Lacerda.
Segundo levantamento feito pela polícia junto à Receita Federal, a quadrilha era dona de 16 automóveis de luxo, oito dos quais apreendidos durante a operação realizada neste sábado em Embu-Guaçu, um barco no Guarujá, no litoral (ainda não localizado), além de um prédio de 10 andares e quatro apartamentos por andar, na Vila Carmosina, zona leste de São Paulo. Cada imóvel está avaliado em cerca de R$ 75 mil.
A quadrilha mantinha duas lojas em shoppings da capital. Apenas com a franquia de uma delas o grupo desembolsou R$ 2,5 milhões. Os integrantes do grupo também eram donos de diversos apartamentos em várias cidades do interior do estado e da Grande São Paulo.
A polícia acredita que inúmeros outros bens tenham sido registrados em nomes de parentes, amigos e "laranjas" (inocentes que emprestam seus dados em troca de pagamento).
- A melhor forma de combater o crime organizado é interditar os bens - afirma o delegado-seccional, Erasmo Pedroso.

Segundo o site da Globo, na parte de vídeos, o material não faz mais parte do catálogo:

Contudo, manteve alguns detalhes sobre o caso:

Sábado, 16/06/2007 A investigação começou no ano passado, depois da apreensão de meia-tonelada de cocaína. Hoje, a polícia foi atrás dos criminosos. Os bandidos usavam dinheiro do crime para comprar imóveis e empresas


http://www.cmdiadema.sp.gov.br/blogs/index.php?blog=5&m=20070618


OPERAÇÃO MANSÃO DESMANTELA QUADRILHA

Uma quadrilha envolvida com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro foi desmantelada sábado durante a Operação Mansão realizada pela Polícia Civil de São Paulo. O patrimônio avaliado do bando é de R$ 30 milhões. Diversos bens do grupo foram bloqueados judicialmente, entre eles um imóvel residencial localizado na rua Mar do Norte, na Vila Paulina, em Diadema.
Durante a ação, o líder da quadrilha, Laerte Macedo da Silva, e sua namorada, Iara Beatriz da Silva Lacerda, foram mortos em confronto com a polícia, em Taboão da Serra, na Região Metropolitana. Outras três pessoas foram presas.
A operação começou pela manhã. Além de mandados de busca e apreensão, a Justiça determinou o seqüestro de imóveis do bando, além de carros e barcos. De acordo com a polícia, o grupo agia há cinco anos e controlava a venda de cocaína em três regiões do Estado.
As investigações começaram há oito meses. Segundo a polícia, a quadrilha recebia droga da Bolívia, fazia a mistura em São Paulo e comercializava para outras regiões do país. A lavagem de dinheiro era feita por meio de uma construtora em São José dos Campos, revendedoras de carros e lojas de grandes shoppings da Capital.
(17/06 Diário do Grande ABC- Geral)


http://txt.jt.com.br/editorias/2007/06/22/ger-1.94.4.20070622.32.1.xml


PF apreende lancha do tráfico - Sexta-feira, 22 junho de 2007 - Jornal da Tarde
Carina Flosi e Naiana Oscar
A Polícia de Taboão da Serra apreendeu anteontem mais duas propriedades da quadrilha de traficantes cujo patrimônio foi estimado em R$ 30 milhões pela polícia. Em Caraguatatuba, Litoral Norte, uma lancha avaliada em R$ 800 mil foi descoberta na marina Juqueriquerê. No Guarujá, os policiais encontraram uma mansão na Praia da Enseada no valor de R$ 1 milhão.

A intensa investigação liderada pelo delegado seccional Erasmo Pedroso Filho começou em maio do ano passado, após uma apreensão de 500 kg de cocaína em São Roque, Interior de São Paulo. Na madrugada do último sábado, o membro do bando responsável pela administração do dinheiro arrecadado com o tráfico, Laete Macedo da Silva, 34 anos, e a namorada dele, Iara Beatriz da Silva Lacerda, 28 anos, foram mortos em um confronto com a polícia. Três integrantes da quadrilha foram presos e outros três estão foragidos.'Eles tinham uma vida normal de pessoas bem sucedidas, mas o dinheiro vinha do crime', contou o delegado. Laete se passava por um empresário de sucesso, mas não tinha como comprovar a origem do investimento. A movimentação financeira mostra que a quadrilha tinha uma renda 40 vezes maior do que a declarada.

A polícia já cumpriu mandados de busca e apreensão em 15 imóveis, lacrou quatro estabelecimentos comerciais e aprendeu sete carros. A pasta de cocaína vinda da Bolívia ia para o Mato Grosso ou para o Mato Grosso do Sul antes de chegar em São Paulo, onde era misturada e colocada à venda.

A distribuição da droga para os municípios de Embu Guaçu, São Paulo, São José dos Campos, Taubaté e Guarujá era feita pela empresa Didi Guinchos. Cerca de 30% da cocaína era enviada para o Rio de Janeiro. O negócio ilegal garantia aos criminosos um lucro de 1.000%.

Cada integrante da quadrilha teve uma evolução patrimonial de R$ 50 mil,em 2001, para mais de R$ 5 milhões até o ano passado. A ex-mulher de Laete, Rosemeire Almeida Ramos, que está presa, tinha em seu nome dois imóveis em Embu Guaçu, três na Capela do Socorro, na Capital, um no bairro do Ibirapuera e outro no Guarujá.

Rosemeire também é proprietária da construtora Almeida Ramos em São José dos Campos. Um prédio de 10 andares que está em construção na Zona Leste foi lacrado. Os apartamentos seriam vendidos por aproximadamente R$ 70 mil, cada.

Iara, a namorada de Laete, era responsável pela administração da loja de calçados Datelli, no Center Norte, e a de roupas, Surf Beach, no shopping Ibirapuera. A quadrilha contava ainda com uma loja de automóveis no centro de Itu .

Procurado

A polícia procura agora Charles Macedo da Silva (Bal), Anderson Ogata (Japonês) e Ricardo Carneiro de Souza, dono de sete imóveis nas cidades de Taubaté, São José dos Campos, São Paulo, Ubatuba e Pindamonhangaba. Os bens apreendidos serão leiloados e o dinheiro arrecado revertido aos cofres públicos.

Porsche de R$ 450 mil é abandonado por traficantes em SP
11/07 - 10:21, atualizada às 10:26 11/07 - Redação

SÃO PAULO – A Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) encontrou, na noite da última terça-feira, um Porsche Cayenne Turbo no valor de R$ 450 mil em estacionamento na Rua Nova Iorque, no bairro do Brooklin, zona sul de São Paulo. O veículo pertenceria a uma quadrilha de traficantes que atua no Estado.
Informações indicam que a Dise já teria percorrido pelo menos outros 15 estabelecimentos atrás de pistas do Porsche. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o veículo está no nome de Laerte Macedo da Silva, suposto traficante morto em junho, durante um tiroteio.
A Polícia estima que a quadrilha conseguiu somar um patrimônio de R$ 30 milhões com a venda de cocaína. Durante as investigações, informações levaram a Dise a um shopping de São Paulo, para apurar a compra de uma loja por R$ 2,5 milhões, dinheiro que teria vindo, segundo a Polícia, do tráfico de drogas.


http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u304944.shtml


16/06/2007 - 14h21
Polícia mata dois em ação contra suspeitos de tráfico e lavagem de dinheiro
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da Folha Online
A Polícia Civil realizou neste sábado uma operação para desmontar uma suposta quadrilha envolvida com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em São Paulo. Durante a ação, duas pessoas foram mortas --entre elas o homem apontado como o chefe do grupo-- e três foram presas.
A SSP (Secretaria da Segurança Pública) informou que a Delegacia Seccional de Taboão da Serra (Grande São Paulo) já possuía oito mandados de prisão contra os suspeitos e que as investigações da chamada Operação Mansão já se estendiam por cinco meses.
De acordo com a polícia, a lavagem do dinheiro oriundo do tráfico era feita por uma construtora que funciona em São José dos Campos, revendedoras de carros e lojas de grandes shoppings da cidade de São Paulo. As investigações apontam que a quadrilha possuía 15 imóveis, entre os quais um prédio de dez andares na zona leste de São Paulo, duas lojas em shoppings e uma chácara na região de Embu-Guaçu.
Presos e tiroteio
Durante a operação, Laerte Macedo da Silva, acusado de ser o chefe da quadrilha, foi morto durante troca de tiros com a polícia. Iara Beatriz da Silva, que estava com ele, também foi atingida e não resistiu aos ferimentos.
Eles estavam com outros quatro suspeitos abordados em Taboão da Serra. O grupo, que ocupava dois carros, tentou fugir, mas parou em um cerco da polícia próximo a Embu-Guaçu. Os outros quatro ocupantes fugiram por um matagal e continuam foragidos. Duas armas foram apreendidas.
Segundo a polícia, os três suspeitos presos foram localizados em São José dos Campos e na cidade de São Paulo. Ainda segundo a SSP, a Justiça já expediu mandados de prisão contra os foragidos.

http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1693214-EI5030,00.html

17 de junho de 2007, 00h24
SP: quadrilha teria patrimônio de R$ 30 milhões
Uma das maiores quadrilhas tráfico de drogas e lavagem de dinheiro do Estado de São Paulo, desmantelada no sábado pela polícia, posssuía um patrimônio de R$ 30 milhões. Laerte Macedo da Silva, acusado de comandar a organização criminosa, foi durante troca de tiros com a polícia. A informação é da Globonews.
» SP: suposto chefe de quadrilha é morto

De acordo com a polícia, a quadrilha controlava a venda de cocaína em três regiões do Estado e fazia grandes remessas para o Rio de Janeiro. Só neste ano, sete toneladas da droga foram entregues a traficantes cariocas.
Outra pessoa suspeita de integrar a quadrilha morreu na ação policial. Três foram presas. Segundo a polícia, a lavagem do dinheiro oriundo do tráfico era feita por uma construtora em São José dos Campos, revendedoras de carros e lojas de shoppings da capital paulista.
A Justiça determinou o seqüestro dos bens da quadrilha. As investigações apontam que os bandidos possuíam 15 imóveis, entre os quais um prédio de dez andares na zona leste de São Paulo, duas lojas em shoppings e uma chácara na região de Embu-Guaçu.

http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI1692771-EI5030,00.html

Sábado, 16 de junho de 2007, 15h26 Atualizada às 15h32
SP: suposto chefe de quadrilha é morto pela polícia
O homem acusado de ser o chefe de uma das maiores quadrilhas envolvida com tráfico de drogas e lavagem de dinheiro do Estado de São Paulo foi morto neste sábado durante troca de tiros com a polícia. Laerte Macedo da Silva e Iara Beatriz da Silva, que estava com ele, morreram durante a operação da Polícia Civil. As informações são das rádios Jovem Pan e CBN.
Outras três pessoas foram presas. Segundo a polícia, a lavagem do dinheiro oriundo do tráfico era feita por uma construtora em São José dos Campos, revendedoras de carros e lojas de shoppings da capital paulista.
A Justiça determinou o seqüestro dos bens da quadrilha. As investigações apontam que os bandidos possuíam 15 imóveis, entre os quais um prédio de dez andares na zona leste de São Paulo, duas lojas em shoppings e uma chácara na região de Embu-Guaçu.


http://www.observatoriodoalgarve.com/cna/noticias_ver.asp?noticia=14308


Desmantelada rede de tráfico de droga em São Paulo
17-06-2007 7:12:00
A Polícia Civil desmantelou hoje uma das maiores quadrilhas de tráfico de droga e lavagem de dinheiro do Estado de São Paulo. numa operação em que morreram duas pessoas e três foram presas.
Na operação morreram duas pessoas e três foram presas e de acordo com a polícia, um dos mortos, Laerte Macedo da Silva, era o chefe da quadrilha.
A estimativa dos polícias é a de que o património da quadrilha, dona de imóveis de luxo, prédios, lojas, empresas e vários veículos, seja da ordem de 30 milhões de reais (11,7 milhões de euros).
A quadrilha estava a ser investigada há cerca de oito meses.
Segundo a polícia, a lavagem do dinheiro proveniente do tráfico de estupefacientes era feita por uma construtora em São José dos Campos, a 90 quilómetros de São Paulo, e por revendedoras de carros e lojas em centros comerciais da capital paulista.
Os presos responderão pelos crimes de formação de quadrilha e associação com o tráfico.

http://jornal.valeparaibano.com.br/2007/07/18/tau/aempre1.html

Operação Mansão
Polícia apura lavagem de dinheiro no Vale

Empresário preso em Taubaté é suspeito de envolvimento com quadrilha do tráfico; grupo manteria imóveis na região
Tornar 'legal' o dinheiro da venda de drogas para uma das principais quadrilhas do tráfico de São Paulo seria, segundo a Polícia Civil, o papel o empresário Marco Aurélio Mazzeo, 40 anos, preso anteontem em Taubaté por suposto envolvimento com o grupo investigado pela 'Operação Mansão'.

Mazzeo, que mora no condomínio Vale do Sol, em Tremembé, seria um dos proprietários do Grupo SH Empreendimentos, com sede na avenida José Olegário de Barros, em Taubaté. O suspeito teria uma empresa de empreendimentos imobiliários e uma concessionária de veículos importados.

O empresário está preso temporariamente por 30 dias. Ontem, policiais civis apreenderam documentos em dois endereços que seriam de Mazzeo. A quadrilha, segundo estimativa da polícia, teria um patrimônio estimado em R$ 30 milhões, entre eles, alguns imóveis em cidades da região.

"Há fortes indícios sobre o envolvimento dele [Mazzeo], tanto é que a Justiça decretou a prisão. Tudo que envolve ele será objeto de investigação", declarou o delegado seccional de Taboão da Serra, Erasmo Pedroso Filho, que conduz a apuração do caso.

De acordo com a polícia, a quadrilha venderia cerca de 500 quilos de cocaína por mês. Entre os bens, o grupo teria um iate de R$ 1 milhão, que foi apreendido em Caraguatatuba, e um Porsche de R$ 450 mil, encontrado e em São Paulo. Ambos estariam registrados no nome de Mazzeo, de acordo com a Delegacia Seccional de Taboão da Serra.

Os policiais chegaram ao nome do empresário por meio de documentos apreendidos na construtora Almeida Ramos, de São José dos Campos, que também seria supostamente usada para lavar o dinheiro da quadrilha.

De acordo com a polícia, todos os empreendimentos de Mazzeo serão investigados. Entre eles, está a obra do Hospital Classic, em Taubaté, um empreendimento da SH Empreendimentos Imobiliários Ltda.
LIGAÇÃO - A região tem 'estreita' relação com a quadrilha. Imóveis que pertenceriam à quadrilha foram identificados em quatro municípios do Vale do Paraíba e Litoral Norte: Pindamonhangaba, São José, Taubaté e Ubatuba.
Mazzeo foi o segundo suposto membro da quadrilha preso na região. Emerson Galvão de Moura, 30 anos, morador do Bosque dos Eucaliptos, na região sul de São José, havia sido preso no dia em que a operação foi deflagrada, em 16 de junho. Ele seria o 'gerente' do grupo, responsável por distribuir o dinheiro arrecado com a venda de drogas.

Rosemeire Almeida Ramos, proprietária da construtora de São José, com a sede em São José, foi presa na capital, no mesmo dia. De acordo com a polícia, a empresa de Mazzeo teria auxiliado a construtora na construção de um edifício de dez andares na zona leste de São Paulo.
CONFRONTO - A suspeita era ex-mulher do líder da quadrilha, Laerte Macedo da Silva, morto em confronto com a polícia em Embu-Guaçu durante a operação. Uma mulher apontada pela polícia como amante de Silva também morreu no tiroteio.
Outro suspeito de ligação com o grupo, Ricardo Carneiro de Souza, de São José, ainda está foragido. Ele está com a prisão temporária decretada pela Justiça.

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