COM BASE NA TAL "CRISE", PRETENDE-SE DESFECHAR MAIS UM GOLPE.
ABSOLUTAMENTE, NÃO TEM CRISE.
TEM LADROAGEM. TEM UM MONTE DE OPORTUNISTA DISPOSTO A SANGRAR O PAÍS. TEM PARTE DA SOCIEDADE, QUE CONTA COM GROSSA PROTEÇÃO INSTITUCIONAL DAS POLÍCIAS POR CONTA DO MEDO DE PERDER DOMÍNIO QUE SEMPRE TEVE SOBRE OS MAIS DESPROTEGIDOS DE TODO TIPO.
TEM GENTE CANALHA, COMO FHC E LULA.
TEM MUDANÇAS NO DESENHO SOCIAL COMO JAMAIS HOUVE EM QUALQUER OUTRA ÉPOCA.
E TEM QUEM REAGE, COMO DILMA ROUSSEF DEVERÁ REAGIR.
APESAR DE TODOS OS ERROS POSSÍVEIS E ADMITINDO-SE ATÉ MESMO QUE HAJA PARTICIPAÇÃO DA PRESIDENTA EM DESVIOS, O QUE SE DEVE FAZER É APLICAR A LEI. SE ELA REALMENTE TEM ENVOLVIMENTO CRIMINOSO EM QUALQUER ATIVIDADE, DEVE SER PROCESSADA E JULGADA DE ACORDO COM AS LEIS, PORQUE NÃO CABE NA DEMOCRACIA AS PRESSÕES PARA RENÚNCIA, O CHAMADO DE MILITARES PARA INTERVENÇÃO OU QUALQUER OUTRA ATIVIDADE ESTRANHA À DEFESA DE AGRESSÕES EXTERNAS. TUDO O QUE FUGIR DA APLICAÇÃO DA LEI CHAMA-SE GOLPE E O PAÍS SOFRERÁ, COM TODOS OS QUE AQUI VIVEM, AS CONSEQUÊNCIAS DA IRRESPONSABILIDADE DE UNS POUCOS, QUE DEVERIAM ESTAR ATRÁS DE GRADES. FELIZMENTE, DIFERENTE DAQUELA JUVENTUDE DE 50 ANOS ATRÁS, EMPURRADA AOS CÁRCERES DA DITADURA, OS JOVENS DE HOJE TEM MAIS CONDIÇÕES DE PEDIR, NAS RUAS, A PERMANÊNCIA (OU NÃO) DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, ELEITA PELO VOTO, TUDO COM BASE LEGAL, POR MAIS QUE A TRUCULÊNCIA INVISTA CONTRA O DIREITO DE EXPRESSÃO.
A CRISE FABRICADA:
FHC discute a privatização da Petrobrás - Folha de S. Paulo
- 16/04/1997:
Diretor do Banco Central durante o governo FHC, Gustavo
Franco, defende a privatização da Petrobrás e do Banco do
Brasil - O Globo - 11/06/1997:
David Zylbersztajn, genro de FHC é nomeado diretor da ANP
em janeiro de 1998 e defende privatizações - Revista Veja
"Petrobrás pode ser vendida em 3 anos diz Zylbersztajn" - O
Estado de S. Paulo -20/05/1999
“ANP defende venda de refinarias da Petrobrás” – David
Zylbersztajn, genro de FHC e diretor da ANP no governo
FHC, defende retalhar e vender Petrobrás – O Estado de S.
Paulo – 07/01/1999
FHC anuncia medidas para acabar com as resistências à
privatização da Petrobrás - Estadão - 10/06/2000
Governo FHC paga uma fortuna sem licitação para
mudar o nome da Petrobrás para Petrobrax - O
objetivo era facilitar a privatização da empresa
brasileira - "Petrobrás vira Petrobrax por US$ 50
milhões" - O ESTADO DE S PAULO - 27/12/2000
Governo FHC paga uma fortuna sem licitação para mudar o
nome da Petrobrás para Petrobrax - O objetivo era facilitar a
privatização da empresa brasileira - "Petrobrás vira
Petrobrax por US$ 50 milhões" - O ESTADO DE S PAULO -
27/12/2000
"Marca PetroBrax deve ser contestada na Justiça" - Reação
da AEPET e sindicatos dos petroleiros para evitar troca de
nome da Petrobrás teve sucesso - O Estado de S Paulo -
28/12/2000
Diretor do Banco Central durante o governo FHC, Gustavo
Franco, defendendo a privatização da Petrobrás e do Banco
do Brasil - " Franco quer privatizar Petrobrás e BB" - O
Estado de S.Paulo - 11/06/1997
GAZETA MERCANTIL - 08/08/1997 - O PFL (atual DEM),
então partido do Vice de FHC, defendeu todas as
privatizações daquela época, e queria privatizar o Banco do
Brasil e a Petrobrás - O PFL foi o partido que indicou o Vice
de Fernando Henrique, Marco Maciel em seus dois
mandatos (1995-1998 e 1999-2002) e indicou o atual
candidato a vice de José Serra, Índio da Costa, que também
defende a privatização da Petrobrás e do Pré-Sal
Presidente do PFL, principal partido da base do governo
FHC, partido do vice de Fernando Henrique (1995-2002),
defendendo a privatização da Petrobrás e do Banco do
Brasil - "Bournhauser quer vender Petrobrás" - GAZETA
MERCANTIL 10/12/1998
DEPOIS DISSO E MAIS UM POUCO DE CINISMO DA IMPRENSA QUE DOBRA OS JOELHOS AOS "DONOS" DO IMPÉRIO DA "COMUNICAÇÃO", CHEGOU AO PODER UM INDIVÍDUO SEM ABSOLUTAMENTE NENHUM ATRIBUTO MORAL, MAS ENORME DISPOSIÇÃO DE ASCENDER PESSOALMENTE NO CENÁRIO MUNDIAL.
COM A PERSPECTIVA DE SER ACEITO NO GRUPO QUE MULTIPLICOU SEUS GANHOS COM APOIO DE BANQUEIROS ENVOLVIDOS COM ECONOMIAS NAZISTAS, COMUNISTAS, LIBERAIS E QUE POR FIM, INSTITUIU O MODELO ECONÔMICO SELVAGEM, CONHECIDO PELO NOME SIMPLISTA DE "GLOBALIZAÇÃO", LULA INVESTE NA AUTOIMAGEM DE ESTADISTA, COM APOIO INTERNACIONAL.
ESSE É O GRUPO QUE CRIA E EXTINGUE CRISES AO REDOR DO PLANETA.
SEUS AGENTES INTERFEREM E AGEM CONTRA SOBERANIAS, RELIGIÕES, MODOS DE VIDA DE PESSOAS QUE SEGUEM PRINCÍPIOS JUDAICO-CRISTÃOS, MEIO AMBIENTE, RIQUEZAS MINERAIS, FAUNA, FLORA, ARQUITETURA DE PREJUIZO DAS CULTURAS NACIONAIS EM TODO O GLOBO, OBSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO DE FATOS QUE INTERFEREM NA VIDA DOS PAÍSES ATINGIDOS POR ESSA INTERFERÊNCIA E APLICAÇÃO DE MORDAÇA A TODOS, INCLUSIVE IMPRENSA, QUE OUSEM EXPOR ESSE MODO DE AGIR.
PORTANTO, SE VOCÊ ESTIVER COM O GRUPO, ÓTIMO! SE ESTIVER CONTRA: DANE-SE!
O TORNEIRO MECÂNICO, MARIONETE DESSE GRUPO, ESTAVA E CONTINUARÁ DISPOSTO A CUMPRIR TODOS OS ITENS DO "DIÁLOGO INTERAMERICANO", DOS PODEROSOS DO GRUPO BILDERBERG, DA RAINHA-MADRASTA E DOS BANQUEIROS CONTROLADORES DO SISTEMA MONETÁRIO GLOBAL, OU SEJA, DO PLANETA. AGORA SERÁ QUE SE CONSEGUE DEIXAR TRANSPARENTE PORQUÊ A REDE DE COMUNICAÇÃO MAIS INFLUENTE DO PAÍS TEM O NOME QUE TEM?
A METAMORFOSE DE BARBAS QUE PASSOU A USAR GRAVATAS DE CETIM.
Aquele
metalúrgico que rosnava contra patrões exploradores na porta de fábricas do ABC
paulista nas greves da década de 1980, aceitou tantas transformações quanto o
menino dos "Jakcson Five", tornando-se antítese da
"metaformose ambulante" cantada por Raul.
De trabalhadores
mesmo, Lula não foi representante e ainda hoje estão vivos muitos operários
daqueles tempos, para provar que o pelego jogava e pesado contra a massa que
enganou. Infelizmente,
hoje faz isso em larga escala com o país todo e há quem acredite. É a maioria.
Em
setembro de 2008, opinião da autora do Blog exposta na Revista Conjur discorreu sobre a situação
de controle acionário da PETROBRÁS e sobre esse “investidor”, Georges
Soros, interessado na exploração de petroleira brasileira, que então, era dono de 22% da
empresa Petrobrás. E hoje, quanto ele tem? seria considerado teoria de
conspiração, algo criminoso falar a respeito? Enfim, vocês, leitoras e leitores,
não precisam acreditar nisso. Pensem e concluam. Analisem os frutos dessa
árvore.
CHAVE PARA ENTENDIMENTO DA CRISE NA PETROBRÁS E TENTATIVA DE GOLPE NO BRASIL:
Desde 2008 nesse Blog, foram listados os incontáveis exemplos da história, onde os ingleses sempre se
meteram, jogando nações para lutarem entre si.
A guerra do Paraguai, aconteceu como?
Foi criada pelos ingleses, que estavam
insatisfeitos com o progresso e a industrialização daquele país.
Depois, os ingleses emprestaram dinheiro
para Brasil, Uruguai e Argentina acabarem com os avanços do
Paraguai, que até hoje não se recobrou da destruição.
Com o país destruído, emprestaram
dinheiro para o próprio Paraguai, para a reconstrução.
No Brasil, mais recente que a guerra contra o Paraguai, a destruição da Engesa, a fábrica de equipamentos bélicos brasileira e
a proibição da Embraer de fazer aviões militares sofisticados também tem dedo inglês.
Assim como na sabotagem ao
plano aeroespacial brasileiro, que não consegue levantar um foguete do solo sem
ajuda da China ou da França.
E o fim do programa nuclear brasileiro?
A situação
precária da Marinha, em plena "era do transistor" e obrigada a comprar aqueles lixões, que são os porta-aviões ingleses, sem nem mesmo ter seus aviões
para transportar?
A FAB chegou a um quadro tal que Cuba, uma
ilha sem economia, possui uma força aérea maior e mais moderna que a
brasileira.
Hoje, aliás, Cuba tem um porto como o de Mariel porque o Brasil investiu nisso.
Em 2008 foi destacado o sucateamento das FFAA contaminadas com gente que depois de obedecer à "limpeza" proposta com vistas a fazer surgir uma força que
estará em sintonia com a ONU e a globalização, recebe percentual de negócios não exatamente legais nem tão claros que possam ser alvo de investigação, para que seja "recompensada" por trair o Brasil.
A entrega – e causa espanto que até hoje ninguém, nenhuma autoridade fale a
respeito disso (?!) – do nióbio ao estrangeiro, um metal usado em altíssima
tecnologia, que praticamente só o Brasil possui, é algo sem precedentes na História contemporânea pátria.
Leia mais sobre a família mais rica do Brasil, com esse negócio: http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/niobio-faz-dos-moreira-salles-a-familia-mais-rica-do-brasil
São Paulo - Em 1965, o Almirante Arthur W. Radford, da Marinha americana, convenceu Walther Moreira Salles, banqueiro brasileiro que já havia sido embaixador nos EUA, a colocar dinheiro em um empreendimento para produção de nióbio.
Na época, não havia mercado nem uso comercial para o metal em pó -– somente estudos sugerindo que pequenas quantidades dele poderiam tornar o aço mais resistente e flexível.
Radford era membro do conselho da mineradora Molycorp Inc., que havia adquirido direitos sobre depósitos de nióbio em Minas Gerais e precisava de outro investidor para explorar a mina.
Moreira Salles decidiu comprar uma participação majoritária na operação e a aposta deu certo. Hoje, o metal é usado em um décimo de toda a produção de aço mundial, em automóveis, oleodutos e turbinas de avião. Após adquirir gradualmente a fatia da Molycorp, a família produz hoje 85 por cento do nióbio no mundo.
O domínio desse mercado ajudou a fazer dos herdeiros de Walther Moreira Salles a família mais rica do Brasil. Os seus quatro filhos -- Fernando, Pedro, João e Walter – têm uma fortuna combinada de US$ 27 bilhões, de acordo com o Índice Bloomberg de Bilionários. Os irmãos não aparecem hoje em nenhum outro ranking internacional de fortunas.
“Nós criamos o mercado todo”, disse em entrevista em seu escritório em São Paulo Tadeu Carneiro, presidente da Cia. Brasileira de Metalurgia & Mineração, a empresa de nióbio da família.
Sobre a mesa dele há um pedaço da liga lustrosa e pesada do metal produzida e vendida pela CBMM. “Hoje você vê como essa empresa é fantástica –- seu valor, os dividendos –-, mas nós começamos do zero, quando o nióbio era só um sonho de laboratório.”
Continuando a exibição de provas sobre o imperialismo inglês, também se falou sobre o loteamento da Amazônia, que o Financial Times, jornal de Londres
disse ser muito importante para ser deixada nas mãos incompetentes dos
brasileiros; a entrega dos minerais e do território de Roraima.
Sobre a destruição da sociedade brasileira pelas drogas, pelo crime
organizado -- administração mais competente que o governo e pela impunidade
avassaladora -- onde qualquer interesse de minorias se sobrepõe aos direitos da
sociedade, esfacelando-a e tornando inviável a vida tranqüila nela, a autora do Blog falou sobre o domínio da PETROBRÁS, em mãos estrangeiras:
LULA, JUNTAMENTE COM FHC, AMBOS MEMBROS DO IAD INTER-AMERICAN DIALOGUE,
UMA ENTIDADE CRIADA POR BANQUEIROS PARA IMPOR O GOVERNO MUNDIAL ENTRE VÁRIAS
TRAIÇÕES LESA-PÁTRIA, COLOCARAM A PETROBRÁS NO LIVRE COMÉRCIO E COMO RESULTADO
DISSO, 50% DELA JÁ ESTÁ EM MÃOS ESTRANGEIRAS:
George Soros detém sozinho 22% do controle da Petrobrás. Comprou US$ 811
milhões cerca de R$ 1,6 bilhão em ações da Petrobras.
Em 2008, a autora do Blog já falava do desespero que bateu em Lula quando percebeu as conseqüências
de ter perdido o controle de 50% da Petrobras; aliás foi ele mesmo, sempre
falastrão, que contou sobre a possível criação de outra empresa de petróleo para o Brasil. Depois,
pela repercussão negativa dessa revelação, no "clubinho" dos Bilderberger, voltou atrás e passou a falar bem da
Petrobrás.
Para quem nunca ouviu falar, Bilderberger, segundo definição da Wikipedia, disponível há pouco tempo, porque quando as primeiras notícias do grupo começaram a surgir, há 30 anos, sequer se reconhecia a existência do grupo, é assim definida:
A conferência de Bilderberg, também chamado grupo ou clube de Bilderberg, é um encontro, geralmente anual,1 não-oficial, do qual participam, no máximo, 150 convidados, escolhidos entre personalidades influentes no mundo empresarial, acadêmico, midiático ou político. Segundo o site oficial da organização, a conferência é um fórum de discussão informal acerca de grandes tendências e questões mundiais. Os encontros ocorrem sob a regra de Chatham House, isto é, os participantes são livres para usar as informações recebidas durante a reunião mas não podem revelar a identidade ou a afiliação de quem as deu. Não existe uma agenda detalhada da reunião, nenhuma resolução é proposta, não há votações, e, após o encontro, nenhuma declaração política é divulgada.2
Os participantes são personalidades líderes políticos, personalidades ligadas à indústria, ao mundo das finanças, à academia ou a grandes grupos de comunicação. Cerca de 70% deles são europeus, e o restante, da América do Norte. Cerca de 30% são políticos ou atuam na área governamental.2 ) Dado que as discussões envolvem personalidades públicas mas não publicadas, esses encontros anuais são alvo de críticas e suscitam várias teorias da conspiração,3 tais como a defendida pelo jornalista lituano Daniel Estulinno livro O Clube de Bilderberg.4 Os organizadores da conferência explicam que o sigilo é necessário para garantir aos participantes maior liberdade de expressão, sem o risco de que suas opiniões sejam deturpadas pela mídia.5
O grupo se reúne anualmente em diferentes partes do mundo, em um hotel ou resort de luxo, geralmente na Europa, e, uma vez a cada quatro anos, nos Estados Unidos ou noCanadá. Existe um escritório em Leiden, nos Países Baixos.6 Os nomes dos participantes são publicados através da imprensa,7 8 9 embora a conferência seja fechada ao público e à imprensa.10
Em 2014, a 62ª conferência de Bilderberg foi programada para o período de 29 de maio a 1º de junho, no Hotel Marriott de Kopenhagen, Dinamarca2 11
Lula, vaidoso, é um dos indivíduos que (embora não reconhecidamente) pretende entrar no clube, mas antes, tem que ceder às exigências, assim como FHC e outros.
E uma delas é abrir mão, muito pior do que fez seu antecessor, das riquezas naturais do Brasil, entre elas o petróleo e a Amazonia.
Depois de falar sobre a criação de uma "outra empresa de petróleo", levou um tranco do tal grupo e se mostrou arrependido da bobagem de ter falado publicamente, quem sabe? pondo a culpa em "forças ocultas".
Por ser obediente, recebeu no ano seguinte, 2009, um elogio que o fez
derreter: Obesta disse que ele era “O CARA”. E aproveitando sempre
um espaço para aparecer, se deleitou, ano passado, quando ganhou uma estátua de
seu busto nos jardins da OEA em exposição chinesa de aproximação com países
desse bloco.
ATUALIDADE DA CRISE:
Segundo excelente análise do jornalista Laerte Braga, a chantagem é a arma, quando o agressor é Soros:
Em 1999 o mega especulador George Soros, não produz nada só especula, atacou o real, início do segundo mandato de FHC. Entreguista e sem caráter, FHC encontrou-se com Soros no Fórum Econômico de Davos e quis saber o preço para que o ataque parasse. Foi simples. Armínio Fraga, diretor do grupo Soros virou presidente do Banco Central. O País entrou numa espiral de juros altos, desemprego, voltadas para benefícios a bancos, por aí afora. Soros desfecha novo ataque contra o Brasil e Aécio tem como conselheiro e futuro ministro da fazenda, caso vença as eleições (improvável, está desmanchando), o mesmo Armínio Fraga. As atividades de Soros têm tentáculos para todos os lados. Financia ONGs com rótulos de esquerda, aparentemente dedicadas a movimentos revolucionários e sociais, na prática, meios de desestabilizar o governo sob ataque. É o caso de Sininho e seus ativistas. Recebem recursos de ONGs financiadas por Soros. Foi o caso do SANTANDER, um dos tentáculos dos especuladores mundiais e banco da OPUS DEI, ordem fascista da igreja católica, a qual foram ligados os papas João Paulo II e Bento XVI, envolvidos em escândalos financeiros no Banco do Vaticano, que resultou, inclusive, na decretação da prisão do braço direito de João Paulo II, o cardeal Marcinkus, ligado às piores máfias do setor. Tem o controle da mídia, pois se associa a outros especuladores e neste momento a ordem é evitar a qualquer preço a reeleição de Dilma. O Brasil, ou bem ou mal, começa a desgarrar-se desses donos do mundo e aí a importância fundamental dos BRICS. Como se vê, Soros atua cá embaixo, Sininho e no alto, SANTANDER, que foi o escolhido para semear pânico e medo. E logo corroborado pela mídia padrão Míriam Leitão e outros. Há um governo presidido por Dilma Roussef e há a candidata Dilma Roussef. Isso não impede e nem pode impedir a reação. O governo Dilma Roussef tem que determinar não só investigações sobre esse e outros fatos, estou resumindo a ação de Soros e torná-los públicos, para que os brasileiros tenham certeza que Aécio tem o propósito de vender o Brasil.
A colaboração principalmente de Luiz Inácio LULA da Silva, para a situação atual sobre o petróleo brasileiro, para a compra de ações por Georges Soros, ao ponto de haver controle de mais de 50% do capital da empresa por um investidor estrangeiro, é inegável.
O investidor é reconhecidamente destrutivo no Brasil e no Exterior: padrinho de conhecido "economista" brasileiro: ARMÍNIO FRAGA.
Para quem não se lembra dele (a maioria da sociedade infelizmente tem memória curta e seletiva somente para o que não presta), trata-se do sujeito que disse, em recém encerrada campanha presidencial, que o salário-mínimo está muito alto...
Segundo a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes, Armínio Fraga:
Ele já teve sob seu controle todo o sistema financeiro nacional. Hoje, contenta-se em administrar “apenas” US$ 7 bilhões. Ex-presidente do Banco Central e sócio-fundador da Gávea Investimentos, Armínio Fraga é reconhecidamente um dos economistas mais respeitados e influentes do Brasil.
Fosse outro o resultado das urnas nas últimas três eleições presidenciais e, muito provavelmente, ainda estaria no centro do Poder. Não se pode ter tudo. Ainda assim, mesmo que grafado em letra minúscula, poder foi feito para ser exercido. A reputação que construiu em cima de uma bem-sucedida trajetória como gestor, iniciada há mais de duas décadas, e, sobretudo, dos quase quatro anos à frente da autoridade monetária, fez de Armínio Fraga um personagem acima do bem ou do mal. Suas análises prêt-à-porter sobre a conjuntura econômica – lançadas ao ar em recorrentes e bem coreografadas aparições na mídia – costumam ser recebidas com a força de um mandamento
mosaico.
Fosse outro o resultado das urnas nas últimas três eleições presidenciais e, muito provavelmente, ainda estaria no centro do Poder. Não se pode ter tudo. Ainda assim, mesmo que grafado em letra minúscula, poder foi feito para ser exercido. A reputação que construiu em cima de uma bem-sucedida trajetória como gestor, iniciada há mais de duas décadas, e, sobretudo, dos quase quatro anos à frente da autoridade monetária, fez de Armínio Fraga um personagem acima do bem ou do mal. Suas análises prêt-à-porter sobre a conjuntura econômica – lançadas ao ar em recorrentes e bem coreografadas aparições na mídia – costumam ser recebidas com a força de um mandamento
mosaico.
Respeito merecido
Armínio Fraga carrega um certo ar de “economista-estadista”, talvez acentuado pelas feições que o assemelham aos monarcas de Velázquez – ou Pedro Américo, diriam seus desafetos em tom de blague. Armínio fez por merecer o respeito que tem, que, às vezes, se transmuta em certa dose de prurido. É curioso, por exemplo, ver o tratamento que recebe por parte da imprensa. Armínio é comumente identificado pelos apostos “economista” e, sobretudo, “ex-presidente do Banco Central”.
Não obstante o peso do cargo que ocupou, é como se a placa do BC, por si só, beatificasse suas críticas à política econômica, que, ditas por um banqueiro ou gestor de recursos, soariam como anátemas ou, pelo menos, pecadilhos cometidos por motivações ideológicas.
“Vassalo do capital estrangeiro”, “Representante dos megaespeculadores”... A indicação de Armínio Fraga à presidência do Banco Central, em fevereiro de 1999, despertou a cólera da oposição de então. Para muitos, pouco importava sua sólida trajetória acadêmica, que incluía um período como professor da Escola de Assuntos Internacionais da Universidade de Columbia. Tudo era eclipsado pelos seis anos como diretor-gerente da Soros Fund Management, gestora de recursos do investidor George Soros. Em sua sabatina no Senado, alguns parlamentares chegaram a exclamar que Armínio não reunia “qualificações éticas” para o cargo.
Momento delicado
Partidarismos a latere, Armínio Fraga assumiu o manche do BC em um dos períodos mais tensos nos oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso. Uma sucessão de equívocos e erros de avaliação da equipe econômica resultou na “quarta-feira 13” do câmbio. Em 13 de janeiro, FHC demitiu o então presidente do BC, Gustavo Franco. No mesmo dia, a moeda sofreu uma desvalorização de 8,26%, os investidores estrangeiros tiraram do País mais de US$ 4 bilhões e uma das âncoras do Plano Real, o sistema de câmbio fixo, afundou para longe da visão dos escafandristas. Em uma semana, a apreciação do dólar bateu nos 17%. O então diretor de Política Econômica e Monetária do BC, Francisco Lopes, substituiu Gustavo Franco. Chegou instituindo a exótica “banda diagonal endógena”, que permitia a variação do real dentro de uma faixa. Com apenas três semanas no cargo, a banda de Lopes parou de tocar e ele acabou afastado do comando da autoridade monetária em meio ao escândalo do Caso Marka, quando o BC foi acusado de repassar informações privilegiadas e realizações operações no mercado de câmbio que favorecera determinadas instituições financeiras.
Foi neste caldeirão, com temperatura suficiente para derreter o dedo de quem se arriscasse a encostar nele, que Armínio Fraga mergulhou em março de 1999. Reza a lenda que, em sua primeira reunião de diretoria no Banco Central, Armínio declarou a seus pares: “Estou com medo”. O economista que queria ser médico, a exemplo do pai e do avô, desembarcou no BC com um bisturi em cada mão, sabendo que precisaria intervir na economia com a precisão de um neurocirurgião.
Logo no início de sua gestão, a Selic (a taxa básica de juros) subiu a 45% – portanto, quando disse, em maio deste ano, que tinha vontade de se coçar ao ver juros de 7,5% para uma inflação anualizada próxima dos 8%, Armínio poderia tachado de várias formas, menos de incoerente. Na mesma época, Armínio adotou o sistema de metas de inflação. Resultado: ao fim do terrível ano de 1999, o dólar havia recuado de R$ 2,15 para R$ 1,81.
Nova fase
Em 2003, após entregar a presidência do Banco Central a Henrique Meirelles, Armínio Fraga voltou a pular o muro, retornando à iniciativa privada. Desta vez, guardadas as devidas proporções, seria o seu próprio George Soros. A Gávea Investimentos nasceu como uma gestora de fundos multimercados. Três anos mais tarde, consolidava-se como um dos mais importantes private equities do País.
Em 2010, Armínio vendeu o controle acionário para o JP Morgan. A Gávea detém participações em importantes negócios, como a operação latino-americana do McDonald’s, Odebrecht Óleo e Gás e Camil, uma das maiores cooperativas agrícolas do País. Apesar da transferência do controle para o JP Morgan, Armínio Fraga ainda é o rosto e o cérebro do Gávea. Os novos negócios da gestora, como a entrada nos mercados imobiliário e de dívidas de empresas, saem de sua prancheta. Armínio é também o epicentro do escrete que foi se formando no Gávea ao longo dos anos, em que se destacam Amaury Bier, ex-secretário-executivo do Ministério da Fazenda, José Berenguer, ex-vice-presidente do Santander, e Edward Amadeo, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda.
Se a capacidade de interferir na opinião pública é um quesito de poder, e certamente o é, Armínio Fraga segue multiplicando seu prestígio a cada sobressalto da economia ou fato marcante da vida nacional. Logo após o auge das manifestações populares de junho, lá estava Armínio na mídia dizendo que a “pressão das ruas precisa ser transformada em resposta coerente com a responsabilidade fiscal” e criticando a aposta do governo num modelo de crescimento baseado no consumo. No discurso de Armínio, a distância entre o Movimento do Passe Livre e a “excessiva flexibilização do tripé câmbio flutuante, controle de gastos e metas de inflação” é mínima. Bem inferior a R$ 0,20.
Plumagem tucana
Armínio Fraga flerta com 2014. Diz que sua prioridade é a Gávea Investimentos, mas não esconde a plumagem tucana que salta do figurino de gestor de recursos. Mantém conversas regulares com Aécio Neves, candidato a candidato do PSDB. Ao lado de Edmar Bacha, é visto como um dos mentores da agenda econômica da Aécio.
Sua volta ao governo em uma eventual vitória do PSDB nas eleições é tratada como pule de dez. Isso valeria tanto para uma candidatura Aécio quanto para uma candidatura José Serra – ou, por ora, alguém se arrisca a tirar esta carta do baralho? Não custa lembrar que, em 2002, durante a campanha à Presidência da República, Serra disse que manteria Armínio à frente do BC caso fosse eleito. “Ótimo! Então já estamos combinados”, respondeu o economista publicamente, ao tomar conhecimento da declaração. Agora, ao que tudo indica, é preciso combinar com Dilma Rousseff.
Armínio Fraga e Soros, na época da crise
global em 2008:
Lula decide criar nova estatal para pré-sal
Valor Econômico
Embora formato da exploração ainda esteja indefinido, presidente diz
que é preciso uma empresa "que só cuide disso\’ Governo mostra ainda
preocupação com impacto na inflação da receita obtida com os megacampos
de petróleo da região.
que é preciso uma empresa "que só cuide disso\’ Governo mostra ainda
preocupação com impacto na inflação da receita obtida com os megacampos
de petróleo da região.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem em reunião à
tarde com presidentes e líderes de partidos aliados, que criará uma
nova estatal para cuidar apenas das reservas de petróleo da camada do
pré-sal que ainda não foram leiloadas.
tarde com presidentes e líderes de partidos aliados, que criará uma
nova estatal para cuidar apenas das reservas de petróleo da camada do
pré-sal que ainda não foram leiloadas.
Lula disse que já decidiu que "é preciso uma empresa que só cuide disso", segundo relatos obtidos pela Folha.
O presidente afirmou que vai usar os recursos da extração futura do
petróleo do pré-sal para "eliminar a miséria", "aplicar em educação" e
"beneficiar o povo", sempre de acordo com relatos dos que estiveram na
reunião.
Não foi discutido como isso seria feito.
petróleo do pré-sal para "eliminar a miséria", "aplicar em educação" e
"beneficiar o povo", sempre de acordo com relatos dos que estiveram na
reunião.
Não foi discutido como isso seria feito.
De manhã, numa reunião só de ministros no Planalto, sem Lula, o
principal ponto debatido foi como aplicar internamente os recursos
futuros do pré-sal sem gerar inflação.
principal ponto debatido foi como aplicar internamente os recursos
futuros do pré-sal sem gerar inflação.
A reunião dos ministros do grupo de estudo do pré-sal discutiu os
chamados fundos soberanos criados por países com grandes reservas de
petróleo.
Um desses ministros disse à Folha que não é simples injetar
internamente os recursos do pré-sal, pois haveria risco de "gerar
confusão na economia".
Ou seja, aquecer demais alguns setores e gerar inflação.
chamados fundos soberanos criados por países com grandes reservas de
petróleo.
Um desses ministros disse à Folha que não é simples injetar
internamente os recursos do pré-sal, pois haveria risco de "gerar
confusão na economia".
Ou seja, aquecer demais alguns setores e gerar inflação.
Daí, disse esse ministro, o governo debater um modelo que preveja a
manutenção de boa parte dos recursos do pré-sal em reservas no exterior.
O ingresso desse capital no país para as "reparações históricas" que
Lula diz pretender fazer seria feito de forma a impedir desequilíbrios
macroeconômicos.
manutenção de boa parte dos recursos do pré-sal em reservas no exterior.
O ingresso desse capital no país para as "reparações históricas" que
Lula diz pretender fazer seria feito de forma a impedir desequilíbrios
macroeconômicos.
Resumo da ópera: enquanto Lula já decidiu politicamente criar a
estatal e usar o grosso dos recursos na área social, seus auxiliares
debatem a forma de viabilizar administrativa e legalmente esse projeto.
estatal e usar o grosso dos recursos na área social, seus auxiliares
debatem a forma de viabilizar administrativa e legalmente esse projeto.
Na reunião com os aliados do conselho político, composto por
presidentes e dirigentes dos partidos que apóiam Lula no Congresso, o
presidente disse que irá no dia 2 de setembro ao Espírito Santo para a
primeira extração experimental de petróleo na no campo de Jubarte.
O petista disse ainda que a imprensa tem feito críticas infundadas à
sua decisão de propor um novo marco regulatório do petróleo.
"Vamos fazer com responsabilidade, mas vamos fazer para o povo", disse o presidente, segundo anotação de um líder partidário.
presidentes e dirigentes dos partidos que apóiam Lula no Congresso, o
presidente disse que irá no dia 2 de setembro ao Espírito Santo para a
primeira extração experimental de petróleo na no campo de Jubarte.
O petista disse ainda que a imprensa tem feito críticas infundadas à
sua decisão de propor um novo marco regulatório do petróleo.
"Vamos fazer com responsabilidade, mas vamos fazer para o povo", disse o presidente, segundo anotação de um líder partidário.
Na reunião com o Conselho Político, Lula também disse que deve fazer
um pronunciamento em cadeia nacional de televisão no dia 7 de setembro
para explicar os motivos que levaram o governo a mudar a Lei do
Petróleo.
O objetivo é associar politicamente sua imagem às mudanças.
um pronunciamento em cadeia nacional de televisão no dia 7 de setembro
para explicar os motivos que levaram o governo a mudar a Lei do
Petróleo.
O objetivo é associar politicamente sua imagem às mudanças.
Além disso, Lula pretende organizar em março ou abril do próximo ano
um evento internacional no campo de Tupi, na bacia de Santos, quando
deverá ser feita a primeira extração experimental de petróleo na camada
pré-sal.
um evento internacional no campo de Tupi, na bacia de Santos, quando
deverá ser feita a primeira extração experimental de petróleo na camada
pré-sal.
Segundo relato de participantes da reunião do conselho, Lula afirmou
que decidiu adotar, na exploração de petróleo na camada pré-sal, regras
inspiradas no modelo adotado na Noruega porque parte do controle da
Petrobras está nas mãos do setor privado.
que decidiu adotar, na exploração de petróleo na camada pré-sal, regras
inspiradas no modelo adotado na Noruega porque parte do controle da
Petrobras está nas mãos do setor privado.
A Folha apurou que Lula usou a reunião do conselho político para
tentar desarmar eventuais resistências à proposta de novo marco
regulatório e angariar apoio para a criação de uma nova estatal.
Ele tem dito em conversas reservadas que não recuará por causa de
críticas da oposição, do mercado financeiro e de acionistas
minoritários da Petrobras.
tentar desarmar eventuais resistências à proposta de novo marco
regulatório e angariar apoio para a criação de uma nova estatal.
Ele tem dito em conversas reservadas que não recuará por causa de
críticas da oposição, do mercado financeiro e de acionistas
minoritários da Petrobras.
Lula usará o pré-sal para fortalecer sua liderança política e tentar eleger o sucessor ou sucessora em 2010.
Ele quer fixar no seu governo um novo marco regulatório, embora a
exploração em larga escala do pré-sal só deva ocorrer em quatro ou
cinco anos.
Ele quer fixar no seu governo um novo marco regulatório, embora a
exploração em larga escala do pré-sal só deva ocorrer em quatro ou
cinco anos.
Do ponto de vista eleitoral, Lula tem procurado destacar o papel da
ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, na discussão das novas regras.
Dilma é hoje a preferida do presidente para a sua sucessão.
ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, na discussão das novas regras.
Dilma é hoje a preferida do presidente para a sua sucessão.
A intenção é viabilizar sua ministra, que, até agora, está longe dos
políticos que lideram as pesquisas sobre a sucessão presidencial, como
o governador de São Paulo, o tucano José Serra, e o deputado federal
Ciro Gomes (PSB), um aliado que sofre rejeição de setores do PT e de
partidos hoje aliados, como o PMDB.
políticos que lideram as pesquisas sobre a sucessão presidencial, como
o governador de São Paulo, o tucano José Serra, e o deputado federal
Ciro Gomes (PSB), um aliado que sofre rejeição de setores do PT e de
partidos hoje aliados, como o PMDB.
E ANO PASSADO, NA DISPUTA ELEITORAL, QUASE O MOLEQUE-DE-RECADOS DE GEORGES SOROS CONSEGUE OUTRA VEZ, TRABALHAR CONTRA O BRASIL. Felizmente, vigoram leis que protegem BLOGUEIROS QUE USAM MATERIAL LIVRE, REPERCUTIDO A PARTIR DA MÍDIA NINJA.
22/10/2014 - Copyleft
Armínio planejou ataques especulativos para Soros
A moeda tailandesa, o Baht, foi a primeira a ruir na Crise Asiática 1997, que deixou milhares de cidadãos desempregados, arruinou empresas e vários países.
Pedro Paulo Zahluth Bastos
O livro More Money Than God: Hedge Funds and the Making of a New Elite(Bloomsbury), publicado pelo jornalista inglês Sebastian Mallaby em 2010, traz uma revelação explosiva sobre a atuação de Armínio Fraga como gestor do Fundo Soros para mercados emergentes. Armínio teria obtido informações privilegiadas que o levaram a planejar e executar o ataque especulativo contra a Tailândia, que gerou lucros estimados hoje em R$ 2,5 bilhões de reais para George Soros e ele mesmo.
A moeda tailandesa, o Baht, foi a primeira a ruir na Crise Asiática 1997, que deixou milhares de cidadãos desempregados, arruinou empresas e as finanças públicas de diversos países pobres e detonou a reversão do ciclo de expansão de liquidez para os chamados “mercados emergentes”, o que levaria à crise do Real no Brasil em 1999.
O livro tem como fonte uma série de documentos privados dos investidores e um conjunto de entrevistas gravadas com os operadores dos hedge funds, as empresas de gestão de recursos que realizam operações especulativas, a descoberto, com alto grau de alavancagem financeira.
Embora Armínio e outros operadores do Fundo Soros tenham sido entrevistados (um deles entregou notas diárias tomadas durante a crise), seria de se imaginar que as informações fossem questionadas pelos especuladores depois da publicação, considerando-se o conteúdo político sensível de algumas delas. Pelo contrário, Armínio conferiu entrevista ao jornal Valor Econômico em 24 de maio de 2013 em que o livro é citado sem reparos, embora sem sua parte mais explosiva.
Formação ou informação privilegiada?
A especulação bem sucedida contra a Tailândia tem o misto de formação privilegiada e informação privilegiada, obtida antes dos demais agentes de mercado com autoridade política ingênua do Banco Central da Tailândia. Quando a vulnerabilidade externa de um país coincide com a fragilidade financeira de seu sistema bancário, o banco central enfrenta um dilema: elevar taxa de juros para contornar o desequilíbrio cambial ou reduzir a taxa para limitar a inadimplência de empréstimos que pode agravar a situação dos bancos.
Esse dilema não é nada novo, tendo caracterizado crises cambiais e financeiras desde o padrão ouro-libra, mas Armínio se disse alertado para o problema asiático por uma palestra de Stanley Fischer (FMI) e pela leitura de artigo científico sobre as relações entre crise cambial e bancária.
A informação privilegiada que induziu o ataque especulativo foi obtida, porém, em entrevista de Armínio e outros dois economistas do Fundo Soros com alta autoridade do Banco Central Tailandês, que foi questionado por Armínio sobre a prioridade a ser conferida pelo banco: elevar taxa de juros para defender a moeda de um ataque especulativo ou reduzi-la para evitar o agravamento da situação dos bancos?
Segundo Mallaby (que entrevistou Armínio sobre a conversa), Armínio invocou sua própria experiência como diretor do Banco Central do Brasil (1991-1993) e pareceu, ao funcionário tailandês, “mais como um parceiro benigno de um mercado emergente do que como um ameaçador predador de Wall Street”.
O funcionário ingênuo respondeu que a prioridade de defender a moeda tailandesa com a mais elevada taxa de juros que fosse necessária poderia estar mudando, em vista da taxa de juros mais baixa requerida por conta dos problemas crescentes dos bancos. Fraga e seus colegas teriam visualizado uma maleta cheia de dinheiro caso especulassem com a moeda tailandesa, mas fingido não notar para não alertar o funcionário do Banco Central da Tailândia a propósito de sua ingenuidade. Se notasse, ele poderia elevar a taxa de juros para encarecer a especulação cambial ou mesmo recorrer a bloqueios administrativos contra especuladores estrangeiros.
Voltando a Nova Iorque, Armínio Fraga discutiu com o Fundo Soros sobre planejamento do ataque especulativo contra a moeda tailandesa. Um dos economistas que esteve na reunião com a autoridade inocente do Banco Central da Tailândia, Rodney Jones, questionou os outros dois sobre a moralidade de especular contra países em desenvolvimento: “se as moedas forem desvalorizadas sem controle, milhões de inocentes serão levados à pobreza desesperadora”.
Mallaby parece sugerir que Armínio Fraga e os outros não consideraram o argumento suficiente para abortar o ataque especulativo que rendeu 750 milhões de dólares.
Em qual Armínio Fraga confiar?
Desde a década de 1990, a porta giratória entre o mercado financeiro e o sistema político vem sendo usada por um grande número de economistas que, em um momento, especula contra a moeda e o sistema financeiro de diferentes países, para em seguida serem nomeados como restauradores da confiança e credibilidade de algum dos países perante aqueles que podem ganhar com crises cambiais e financeiras.
Armínio Fraga usou a porta giratória em 1999, saindo do Fundo Soros para tornar-se presidente do Banco Central do Brasil. Ou seja, a autoridade responsável por defender a moeda e o sistema financeiro brasileiro, depois de ter sido decisivo para o ataque especulativo que iniciou a sucessão de crises cambiais que chegou ao Brasil e derrubou o Real em 1999.
No cargo, Armínio Fraga não hesitou em elevar a taxa de juros ao nível de 45% a.a., embora isso prejudicasse “milhões de inocentes levados à pobreza desesperadora” pela crise cambial. É provável que o remédio amargo tenha sido exagerado, mas inegavelmente ajudou a criar a credibilidade de Armínio Fraga perante o mercado financeiro.
Aécio Neves já deu a entender ter escolhido seu Ministro da Fazenda e disse que Armínio inspira confiança e credibilidade. Para quem?
Uma vez que Armínio Fraga é novamente cotado para atravessar a porta giratória, é legítimo que perguntemos em que Armínio Fraga devemos confiar: naquele que tem conexões políticas e formação privilegiada? Ou naquele que especula com base em informações privilegiadas obtidas de autoridades políticas ingênuas, ainda que um economista de sua empresa o alerte sobre os “milhões de inocentes (que) serão levados à pobreza desesperadora”? Na “autoridade benigna de um mercado emergente” ou no “ameaçador predador de Wall Street”?
(*) Professor Associado (Livre Docente) do Instituto de Economia da UNICAMP e ex-presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE).
O livro tem como fonte uma série de documentos privados dos investidores e um conjunto de entrevistas gravadas com os operadores dos hedge funds, as empresas de gestão de recursos que realizam operações especulativas, a descoberto, com alto grau de alavancagem financeira.
Embora Armínio e outros operadores do Fundo Soros tenham sido entrevistados (um deles entregou notas diárias tomadas durante a crise), seria de se imaginar que as informações fossem questionadas pelos especuladores depois da publicação, considerando-se o conteúdo político sensível de algumas delas. Pelo contrário, Armínio conferiu entrevista ao jornal Valor Econômico em 24 de maio de 2013 em que o livro é citado sem reparos, embora sem sua parte mais explosiva.
Formação ou informação privilegiada?
A especulação bem sucedida contra a Tailândia tem o misto de formação privilegiada e informação privilegiada, obtida antes dos demais agentes de mercado com autoridade política ingênua do Banco Central da Tailândia. Quando a vulnerabilidade externa de um país coincide com a fragilidade financeira de seu sistema bancário, o banco central enfrenta um dilema: elevar taxa de juros para contornar o desequilíbrio cambial ou reduzir a taxa para limitar a inadimplência de empréstimos que pode agravar a situação dos bancos.
Esse dilema não é nada novo, tendo caracterizado crises cambiais e financeiras desde o padrão ouro-libra, mas Armínio se disse alertado para o problema asiático por uma palestra de Stanley Fischer (FMI) e pela leitura de artigo científico sobre as relações entre crise cambial e bancária.
A informação privilegiada que induziu o ataque especulativo foi obtida, porém, em entrevista de Armínio e outros dois economistas do Fundo Soros com alta autoridade do Banco Central Tailandês, que foi questionado por Armínio sobre a prioridade a ser conferida pelo banco: elevar taxa de juros para defender a moeda de um ataque especulativo ou reduzi-la para evitar o agravamento da situação dos bancos?
Segundo Mallaby (que entrevistou Armínio sobre a conversa), Armínio invocou sua própria experiência como diretor do Banco Central do Brasil (1991-1993) e pareceu, ao funcionário tailandês, “mais como um parceiro benigno de um mercado emergente do que como um ameaçador predador de Wall Street”.
O funcionário ingênuo respondeu que a prioridade de defender a moeda tailandesa com a mais elevada taxa de juros que fosse necessária poderia estar mudando, em vista da taxa de juros mais baixa requerida por conta dos problemas crescentes dos bancos. Fraga e seus colegas teriam visualizado uma maleta cheia de dinheiro caso especulassem com a moeda tailandesa, mas fingido não notar para não alertar o funcionário do Banco Central da Tailândia a propósito de sua ingenuidade. Se notasse, ele poderia elevar a taxa de juros para encarecer a especulação cambial ou mesmo recorrer a bloqueios administrativos contra especuladores estrangeiros.
Voltando a Nova Iorque, Armínio Fraga discutiu com o Fundo Soros sobre planejamento do ataque especulativo contra a moeda tailandesa. Um dos economistas que esteve na reunião com a autoridade inocente do Banco Central da Tailândia, Rodney Jones, questionou os outros dois sobre a moralidade de especular contra países em desenvolvimento: “se as moedas forem desvalorizadas sem controle, milhões de inocentes serão levados à pobreza desesperadora”.
Mallaby parece sugerir que Armínio Fraga e os outros não consideraram o argumento suficiente para abortar o ataque especulativo que rendeu 750 milhões de dólares.
Em qual Armínio Fraga confiar?
Desde a década de 1990, a porta giratória entre o mercado financeiro e o sistema político vem sendo usada por um grande número de economistas que, em um momento, especula contra a moeda e o sistema financeiro de diferentes países, para em seguida serem nomeados como restauradores da confiança e credibilidade de algum dos países perante aqueles que podem ganhar com crises cambiais e financeiras.
Armínio Fraga usou a porta giratória em 1999, saindo do Fundo Soros para tornar-se presidente do Banco Central do Brasil. Ou seja, a autoridade responsável por defender a moeda e o sistema financeiro brasileiro, depois de ter sido decisivo para o ataque especulativo que iniciou a sucessão de crises cambiais que chegou ao Brasil e derrubou o Real em 1999.
No cargo, Armínio Fraga não hesitou em elevar a taxa de juros ao nível de 45% a.a., embora isso prejudicasse “milhões de inocentes levados à pobreza desesperadora” pela crise cambial. É provável que o remédio amargo tenha sido exagerado, mas inegavelmente ajudou a criar a credibilidade de Armínio Fraga perante o mercado financeiro.
Aécio Neves já deu a entender ter escolhido seu Ministro da Fazenda e disse que Armínio inspira confiança e credibilidade. Para quem?
Uma vez que Armínio Fraga é novamente cotado para atravessar a porta giratória, é legítimo que perguntemos em que Armínio Fraga devemos confiar: naquele que tem conexões políticas e formação privilegiada? Ou naquele que especula com base em informações privilegiadas obtidas de autoridades políticas ingênuas, ainda que um economista de sua empresa o alerte sobre os “milhões de inocentes (que) serão levados à pobreza desesperadora”? Na “autoridade benigna de um mercado emergente” ou no “ameaçador predador de Wall Street”?
(*) Professor Associado (Livre Docente) do Instituto de Economia da UNICAMP e ex-presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em História Econômica (ABPHE).
DIANTE DESSE CENÁRIO TÃO DESALENTADOR, AINDA SE PODE PENSAR QUE, FELIZMENTE, DILMA ROUSSEF SE AFASTA DO METALÚRGICO E MESMO DIANTE DO QUE PARECE SER A VITÓRIA DO ARBÍTRIO CONTRA AS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS, AINDA REAGE CONTRA A DESTRUIÇÃO DA CULTURA, DO SENSO DE SOBERANIA E DO ORGULHO DE DEFENDER SUA PRÓPRIA CASA, SUA GENTE, SEU MANDATO, EM SUMA, SE NEGA A ENTREGAR O BRASIL.
É PRECISO, PORÉM, QUE ELA SAIBA QUE NÃO ESTÁ SOZINHA, QUE MUITOS ESTÃO DISPOSTOS A DAR APOIO E QUE NÃO VAI SER BOM NEGÓCIO PARA NENHUM DOS LADOS, INVESTIR NESSE CENÁRIO DE CRISE.
DEPOIS DE LER TUDO ISSO, VOCÊ ACREDITA EM CRISE NA PETROBRÁS?
Sandra Paulino
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