ATUALIZAÇÃO DA TRAGÉDIA PARISIENSE: 09/01/2015 - 12,12 HS
Max Altman | São Paulo - 17/10/2011 - 08h00
A tensão entre policiais e independentistas argelinos culminou no massacre da noite de 17 de outubro de 1961. Maurice Papon, chefe da polícia de Paris proibiu em 5 de outubro a circulação de todos os argelinos à noite, em virtude de anteriores atentados terroristas e explosões que acabaram matando vítimas inocentes.
Isso deu motivo a uma manifestação da FLN (Frente de Libertação Nacional), marcada para 17 de outubro, em favor das conversações de paz para pôr fim à guerra colonial francesa. O presidente Charles de Gaulle, pressentindo uma ameaça aos acordos de Evian, autorizou Papon a dispersar a manifestação por todos os meios.
SITUAÇÃO DRAMÁTICA EM PARIS: Os suspeitos dos assassinatos no pasquim provocativo estão cercados dentro de uma gráfica, com reféns. A polícia cerca o local. Paralelamente, um homem invadiu um supermerado judaico, fez 5 reféns - entre os quais mulheres e crianças - 2 dos quais já estariam mortos, dizendo q tds sabem quem ele é e que não negociará enquanto for mantido o cerco contra os suspeitos do atentado. É o mesmo indivíduo que ontem, 08/01, atirou contra policiais, matando uma agente e ferindo um oficial. No subúrbio de Paris, nessa manhã de 6ª feira, com o cerco policial infrutífero, todas as ruas onde se deu o tiroteio, ficaram travadas com carros que as pessoas abandonaram às pressas.
Estratégia terrorista para dificultar a ação da polícia???
Holland fala SOMENTE AGORA, de investigação em andamento sobre os atentados em dezembro QUE ANTES, COM APOIO DA IMPRENSA, FEZ PARECER QUE ERAM VIOLÊNCIA COMUM. O assassinato dessa policial ontem (}8/1) e ferimentos em um agente de limpeza pública também são investigados. Enquanto segue o conflito, vôos foram desviados na região do conflito; comércio foi fechado, escolas foram esvaziadas, população trancada em casa. Os suspeitos, que são franco-argelinos, continuam livres, inclusive para matar mais pessoas.
RENOVO A PERGUNTA que fiz nesse artigo de 7/01: as raízes da violência contra o Charlie-Hebdo:
"O desrespeito do pasquim à fé muçulmana é liberdade de imprensa ou inconformismo pela perda da colônia?"
Os "indignados de ocasião" fingem não saber que há comunidades inteiras de muçulmanos sendo tratados em condições subumanas de sobrevivência, maioria acreditando na imprensa que fomenta homenagens não espontâneas aos mortos, INSISTINDO EM IGNORAR A RAIZ DESSES ATENTADOS, mentindo que se trata de retaliação "apenas" contra liberdade de imprensa.
O presidente francês, CONTINUA INCITANDO A POPULAÇÃO A PRESTAR HOMENAGENS, ignorando que um cidadão francês já contou que se tratam de dois soldados da Al-Qaeda treinados no Iêmen, onde mortes no mesmo dia do ataque foram ignoradas pela imprensa.
Diante do 1º ataque, na Charlie-Hebdo, Holland mobilizou quase 90 mil policiais para a busca de DUAS PESSOAS, pensando que seria questão de poucas horas o extermínio dos suspeitos.
Podendo ter agido antes, considerando que os suspeitos do ataque de chargistas estariam monitorados pela polícia, Holland não foi capaz de pensar e agir como estadista. Agora pagará o preço.
A imprensa o ajudou a mentir que se tratavam 2 ataques anteriores, de violência urbana. Não eram. Assim como os DOIS NOVOS ATAQUES HOJE TAMBÉM NÃO SÃO. E haverá outros, podemos ter certeza disso.
A esta altura, será que a imprensa do mundo ocidental vai finalmente começar a falar da Guerra da Argélia e das atrocidades dos soldados franceses contra argelinos? será que virão à tona os cadáveres do Rio Sena? e as condições em que cidadãos franco-argelinos vivem em Paris?
Há pouco mais de 50 anos, cf. destacado aqui no Blog faz 2 dias, a barbárie era o cenário na França, só que com colonizados, por isso não tinha tanta importância.
PARIS ESTÁ SITIADA. O tempo veio cobrar a dívida e o pagamento será em sangue.
A Al-Qaeda, acusada do suposto atentado contra as Torres Gêmeas em 2001, formou-se debaixo dos olhos de G. Bush, cuja família sempre negociou com Osama Bin Laden.
Essa organização agora está agindo na França, não adianta tentar esconder, porque em pouco tempo vários cidadãos franceses estarão sabendo disso, não apenas o frentista do posto de abastecimento alvo dos atiradores ontem. Eles farão com que as pessoas saibam, talvez exigindo que a própria imprensa assim divulgue.
Triste, muito triste, ainda mais porque tudo isso poderia ter sido evitado e não será exagero considerar que desse conflito nacional francês pode ser deflagrado conflito de extensão mundial.
Max Altman | São Paulo - 17/10/2011 - 08h00
A tensão entre policiais e independentistas argelinos culminou no massacre da noite de 17 de outubro de 1961. Maurice Papon, chefe da polícia de Paris proibiu em 5 de outubro a circulação de todos os argelinos à noite, em virtude de anteriores atentados terroristas e explosões que acabaram matando vítimas inocentes.
Isso deu motivo a uma manifestação da FLN (Frente de Libertação Nacional), marcada para 17 de outubro, em favor das conversações de paz para pôr fim à guerra colonial francesa. O presidente Charles de Gaulle, pressentindo uma ameaça aos acordos de Evian, autorizou Papon a dispersar a manifestação por todos os meios.
Wikicommons
Memorial da Guerra da Argélia em Paris
O chefe pôde dizer então aos seus policiais: “Doravante vocês estão cobertos e com as mãos livres!”. As forças da ordem enfrentaram os manifestantes sem freios: dezenas foram jogados no Sena e contaram-se 200 vítimas ao longo da repressão. A lembrança dessa noite reside ainda no inconsciente nacional e se inscreve na longa lista de dramas das relações franco-argelinas.
A polícia buscava nos guetos argelinos de Paris supostos terroristas, matando nas batidas incontáveis inocentes. Finalmente, voltaram suas armas contra os 30 mil manifestantes que desafiaram o toque de recolher, reunindo-se perto do rio Sena no início da noite de 17 de outubro. No dia seguinte, a polícia soltou um informe oficial, afirmando que três pessoas tinham morrido e 67 ficaram feridas, contrariando inúmeras testemunhas que viram dezenas de corpos boiando no rio.
Nos anos anteriores, a situação na França para os argelinos tinha piorado sensivelmente. Papon estabelecera o toque de recolher em 1958. Prisões e batidas policiais de argelinos suspeitos de pertencer à FLN eram corriqueiras.
Não demora e a população que já começa a se questionar sobre a "conveniência" de tantas "homenagens" não espontâneas aos jornalistas mortos, se voltará contra François Holland.
NADA JUSTIFICA A VIOLÊNCIA EXTREMA EM QUALQUER SITUAÇÃO, mas esse inconformismo tem que valer para todos os componentes de um conflito.
Ao invés de emprestar público apoio ao presidente francês, COLOCANDO EM RISCO CIDADÃOS DE SEUS PAÍSES, os governantes TODOS (incluindo Dilma) do mundo ocidental, deveriam se posicionar voluntariamente oferecendo espaço para mediar o conflito étnico. Para os terroristas islâmicos, isso seria claro sinal de que o respeito está em pauta.
A continuarem as "homenagens" aos jornalistas e outras vítimas do pasquim francês, com a dona GOOGLE tirando proveito e investindo verbas em um periódico que até o mais ignorante cidadão francês sabe estar falido (subindo a tiragem de 40 mil para UM MILHÃO), não se tenha dúvida: haverá mais mortes.
Extremistas não são pessoas ligadas ao dialogo, já disse aqui em SP o debutante capitão da PM na vida política que se reconhece "matador de bandido".
Os principais aliados da França são a Inglaterra e os EEUU, agindo com o imperialismo de sempre, com governantes arrogantes que põe o povo em risco: irresponsáveis diante da previsibilidade que não tiveram e da qual pretendem ainda se valer para projeção pessoal.
"Charlie Hebdo" tem histórico de provocações ao fundamentalismo islâmico
Deutsche Welle
ATENTADO CLASSIFICADO COMO O PIOR EM 50 ANOS, NÃO FOI POR CAUSA DE UMA SIMPLES CHARGE DO JORNAL SATÍRICO "CHARLIE HEBDO", QUE VINHA PROVOCANDO MUÇULMANOS DESDE 2006.
Um dos seus principais idealizadores está morto.
AS RAÍZES DA VIOLÊNCIA PSEUDO-RELIGIOSA
O desrespeito do pasquim à fé muçulmana é liberdade de imprensa ou inconformismo pela perda da colônia?
É um FATO que poucos irão abordar, mas no fundo dessas reações de extrema violência, há um componente inafastável e que a maioria dos indignados de ocasião finge nunca ter estudado ou sequer conhecido.
A Guerra da Argélia foi um movimento de libertação nacional da Argélia do domínio francês, que tomou curso entre 1954 e 1962.
O ataque partiu de cidadãos franceses de origem Argelina, discriminados em seu próprio país. Onde está a "igualitè"? desde a dominação sobre a Argélia, que levou o país à guerra pela não libertação de uma de suas colônias?
No Brasil, somos discriminados pq somos do partido A ou B, pq falamos de política, pq exigimos respeito a direitos: dos negros, das mulheres, das crianças, dos velhos, da população LGBT, dos indígenas. Por aqui, não raro, somos nós, defensores de DH os "bandidos". Na França ocorre o mesmo: só que para negros e populações vindas do Oriente Médio ou descendentes destas, ainda que nascidos em território francês. A parte mais leviana da imprensa mundial vai dizer que a culpa é de Israel, mas foi Tio Sam quem invadiu o Iraque há 12 anos e hoje a situação de violência é muito pior do que antes.
Pouco a pouco foram sendo formados pela banda oriental do planeta, grupos radicais de enfrentamento e revide das agressões sofridas. Pelo menos 1 ano antes já tinha invadido o Afeganistão que hoje tbém é muito pior, principalmente pelo domínio do TALEBAN. Agora o presidente François Holland, aliado dos invasores, fala em “barbárie” no atentado contra a sede de uma revista de humor, mas esquece que há uma raiz de ódio tão profunda, que somente o respeito àqueles princípios da Revolução Francesa poderá por fim.
E não será com o apoio às zombarias que ofendem profundamente o sentimento religioso de milhões de pessoas que se comportam de um modo incompreensível ao Ocidente, que serão evitados novos e mais sangrentos ataques.
Absolutamente falso dizer que a França sofreu o ato porque é favorável à liberdade, porque o DESRESPEITO à fé dos outros não pode ser entendido como algo a ser apoiado. O Blog DUVIDA que outros países venham a seguir o infeliz exemplo de "LIBERDADE" que Holland refere. Aliás, foi CONFIRMADO QUE O CARTUNISTA, autor da charge está MORTO! FALTOU PREVENÇÃO: Somente hoje, 1ª semana de 2015, o presidente Hollande reconheceu que o governo sabia que a França "estava ameaçada, como outros países do mundo" e afirmou que "foram desbaratados vários atentados terroristas nas últimas semanas".
Agendou reunião emergencial no meio do dia e elevou para o nível máximo o alerta terrorista em Paris. Por quê não contou que dias antes do Natal, um motorista atropelou vários pedestres em Dijon, aos gritos de "Alá é grande", em árabe, deixando 11 feridos, dois deles em estado grave? A imprensa disse que se tratava de uma pessoa com problemas “psiquiátricos”. Mentiu. Esse "aviso" não foi suficiente? E O QUE DIZER DE APENAS UM DIA ANTES desse incidente (foi assim classificada a ocorrência), terem policiais franceses matado um homem a tiros, quando invadiu a delegacia em Joué-lès-Tours (centro-oeste do país) e os agrediu com uma faca TAMBÉM aos gritos de "Alá é grande"? Fontes judiciais ouvidas pela France Presse confirmaram a morte de 4 importantes cartunistas franceses no ataque: Wolinski, Charb, Cabu e Tignous, sendo que o primeiro está entre profissionais que influenciaram vários cartunistas brasileiros. Lamentável que a falta de respeito com outros povos, suas crenças e modo de vida, tenham patrocinado essa tragédia anunciada, que o presidente francês, apesar de todos os avisos, foi absolutamente incompetente para prevenir e evitar. John Kerry, secretário de estado norteamericano é hipócrita ao dizer que a França respeita o berço dos princípios revolucionários: liberdade, igualdade e fraternidade, porque não há respeito algum aos direitos desses “bandidos” e terroristas! Afinal, são apenas uns franceses-muçulmanos. Isso faz lembrar a campanha para enganar a população brasileira em 1964? Pois é justamente assim que o mundo ocidental, nas mãos dos dominadores fazem: mentem, manipulam, desrespeitam e simplesmente se divertem fazendo isso. Trataram assim, como cidadãos de 5ª classe (como no Brasil se faz, por exemplo, com nordestinos) os que há 1/2 século deram conta de ativar o progresso e a economia, depois expurgando-os porque não eram mais necessários. Estudar o contexto histórico do ódio, opressão e discriminação pode explicar muita coisa. 1950 : Necessidade de mão-de-obra para reconstruir o país,
1953 : Primeira favela de Nanterre,
1961/62 : Construção dos loteamentos de trânsito, 1985 Demolição do último loteamento de trânsito (As Margaridas, 250 habitações),
1960/65 : As favelas atingem seu número máximo (14 mil),
1972 : Últimas favelas de Nanterre.
A França também teve de desistir do controle que pretendeu sobre
Tunísia e Marrocos. Atualmente, ainda é sentida sua opressão na questão do Togo e
outros pequenos colonizados. Há documentação histórica a mostrar o domínio colonialista e
imperialista com fartura de agressões contra mulheres e velhos, principalmente,
o que todo grupo dominante costuma fazer, com estupros, inclusive, que são o
requinte da barbárie, uma forma de se impor e mostrar quem é que manda. Apesar de ser obrigada a tolerar os muçulmanos, deu a França o seu
golpe contra estes, com apoio do tribunal europeu de DH, ao proibir o uso do
véu islâmico em público, editando lei que proibe cobrir o rosto, tentando dar
aparência de lei protetiva de todos. As mulheres do Islam, não parecem ser bandidas perigosas, ao
contrário, silenciosamente desaprovam aquela secular libertinagem que
infelicitou as francesas no século passado, tornando-as objeto de intenso
sexismo, bem antes de Brigitte Bardot.
Ano passado, jovem que não queria descobrir o rosto em público disse no TEDH que aceitava todos os controles de identidade que a obriguem a mostrar a cara às autoridades, mas quer continuar a ser livre para usar o véu islâmico.
Seus advogados qualificaram como “tratamento degradante” e violação da liberdade de religião, de expressão e do seu direito ao respeito pela vida familiar e privada a proibição do uso. Venceu o não isento lado "europeu" do conflito, que mostra claramente a orquestração para humilhar muçulmanos. Ah! Sempre eles! Os advogados... A provocação da revista satírica Charlie Hebdo, que já havia sido alvo de uma ataque no passado após publicar uma caricatura do profeta Maomé e que tem entre os mortos 10 funcionários, mostra o caminho de um abismo mais profundo do que o exibido pela imprensa não isenta: envolve questões não apenas sócio-econômico-culturais, mas étnicas e históricas. O resultado? Esse pessoal tão sofrido, moído, desrespeitado e violado nos direitos mais básicos que a França sempre disse respeitar (ao menos defronte às câmeras da imprensa venal mundial) deve ter hipotecado muita fé ao Islam, ao deus que adoram, ALAH. A exemplo dos judeus que saíram do domínio egípcio e de tantos outros povos que os tentaram dizimar e foram derrotados, os muçulmanos sentem-se, como é natural, profundamente ofendidos quando esse ser que adoram é alvo de ironias, provocações, porque outra vez sofrem violações de seus direitos, como o simples direito à fé.
O semanário da discórdia: Publicação semanal de pequena tiragem, impressa em papel de jornal, o Charlie Hebdo é dessas publicações mais conhecidas do que lidas. A fama vem da acidez de seus escritores e cartunistas, que alvejam para todos os lados – principalmente para aquilo que ganha aura de sagrado e institucionalizado, como o bom humor deve fazer.Presidentes, papas, o politicamente correto em geral são alvos tradicionais do semanário. Mas famoso mesmo ele se tornou por seu retrato sarcástico, irônico e afiado do fundamentalismo islâmico. Em diversos momentos, o Charlie Hebdo publicou charges do profeta Maomé, despertando a ira de radicais islâmicos.Foi assim em 2006, com a republicação de desenhos publicados originalmente na Dinamarca; em 2011, com uma edição especial chamada Sharia Hebdo, que tinha Maomé como "editor convidado"; em 2012, quando Maomé apareceu nu e em pose pornográfica, e isso em meio ao furor causado por um filme sobre o profeta; e em 2013, numa edição especial de 64 páginas dedicadas ao profeta."Somos uma revista de sátira, de política, de desenhos. E somos, sobretudo, uma publicação ateísta: lutamos contra todas as religiões a partir do momento em que elas abandonam o âmbito privado para se ocupar da política e da opinião pública. A religião muçulmana tenta fazer uso da política, por isso ela deve, como todas as outras forças políticas, submeter-se a críticas", declarou o editor-chefe, Gérard Biard, em entrevista à DW, em 2012.Em 2011, o Charlie Hebdo foi pela primeira vez alvo da ira dos fundamentalistas. No dia em que a publicação com Maomé na capa chegou às bancas, a redação foi destruída num ataque com bombas. A edição se esgotou em poucas horas, e políticos saíram em defesa da revista e da liberdade de imprensa.Em 2012, o ministro do Exterior, Laurent Fabius, considerou as charges de Maomé uma provocação e ordenou o fechamento de embaixadas, centros culturais e escolas francesas em cerca de 20 países por causa do temor de uma reação violenta aos desenhos da revista."Maomé não é sagrado para mim. Eu vivo sob lei francesa", declarou então o diretor do semanário, Stephane Charbonier, o Charb, à agência de notícias AP. Ele morreu no atentado desta quarta-feira (07/01) contra a redação, em Paris, quando a equipe participava de uma reunião de planejamento.Politicamente, o Charlie Hebdo é considerado uma publicação de esquerda na França. A circulação gira em torno dos 50 mil exemplares. Em 2006, com a publicação das charges de Maomé, chegou a quase meio milhão de cópias.
Algumas
imagens do século passado, mostram o comportamento de tropas
francesas, quando no exercício puro e simples de violência.
A zombaria e a covardia na apropriação de aves, no quintal de uma favela, tendo ao fundo a possível dona dos bichos com a criança a pedir proteção:
Humilhando jovens nuas, objeto de sevícias
Cenas de humilhação dos resistentes argelinos à ocupação francesa
Argelino decapitado
Corpo de argelino com suas partes intimas expostas para satisfação dos soldados
Demonstração de força dos franceses contra mulher argelina
Humilhações contra mulher indefesa, insultada em sua
intimidade exposta à sanha de soldados franceses
Captura de argelinos
Criança morta
Pessoas mortas e expostas em sua intimidade
Exibicionismo cruel
Mortandade
Mutilações
Brutalidade
prisioneiros decapitados, exibidas suas genitais cortadas e inseridas em suas bocas como forma de humilhação
Cenas sequenciais do extermínio de argelino desarmado
Como na Alemanha nazista, dos campos de extermínio, prisioneiros cavam suas covas para serem enterrados vivos ou antes, serem decapitados
Cadáveres enfileirados
Esquartejados
Pendurados como o famigerado "pau-de-arara" brasileiro
Seres inocentes, como as crianças
Vítimas da guerra
Mulher acorrentada à traseira de caminhão
Corpos mutilados
Vísceras expostas
Execuções em lotes
Requintes de crueldade
Vítimas da guerra imperialista
Milhares de crianças mortas
Sobreviventes gravemente mutilados
Exemplos da barbárie esquecida por Holland, fruto das campanhas
francesas para “pacificar” suas colônias…
o que não deixa de lembrar as Unidades de Pacificação da polícia carioca
O BRASIL DIANTE DO CASO: A Presidência da República ainda não se manifestou sobre o ato de
terror, mas é sempre bom lembrar que apesar de se rotular como Estado laico, a
interferência de igrejas e o favoritismo a estas, nos governos municipal, estadual e federal é inegável.
Também deve ser lembrado o comportamento desairoso na proteção dos direitos humanos, seja de minorias ou não.
Igualmente fracassadas tem sido historicamente as tentativas de
proteção de etnias indígenas, bastando lembrar o Relatório Figueiredo para
destacar essas atrocidades que pouquíssimos brasileiros conhecem. Apenas para
citar uma: mulheres e homens literalmente abertos ao meio, com o corpo entre
duas estacas, a golpes de facão.
O assassinato da população LGBT tem assustador crescimento e não é
possível tolerar mais as manipulações de escondimento desses fatos vergonhosos.
Negros tem continuado alguma forma não oficial de escravidão e
subserviência forçadas pela parte branca da sociedade e nem mesmo leis votadas
para a diminuição desses atos de selvageria tem sido capazes de mudar o
cenário.
Crianças não tem proteção eficaz, apenas leis no papel, sem juízes,
promotores, delegados, conselheiros tutelares e outras autoridades, capazes de
enfrentar a burocracia que apenas retribui em moeda, atividades absolutamente
dispensáveis.
Menores infratores são tratados, a exemplo de presidiários, como se
fossem bestas-feras, aumentando cada vez mais, o grau de violência que devolvem
à sociedade inerte, incapaz de despertar e se erguer para uma reação
civilizada.
O trânsito brasileiro mata por ano mais do que muitas guerras em
curso no mundo, tornando o país o 4º colocado na lista, só no ano passado
ceifando 50 mil pessoas.
A ignorãncia sobre esses fatos da vida nacional grassa.
Há quem aposte na volta da ditadura ou ao menos em uma intervenção
militar, como forma de frear a corrupção que encharca todo o Estado Brasileiro,
desconhecendo o extenso rol de desvios que só fez interferir no ordenamento
jurídico vigente, resultando em golpe, enriquecimento de empresários
oportunistas, prosperidade da politicalha, guerra ideológica, mentiras
históricas, tortura e torpeza contra os próprios brasileiros.
Milhões aprovam a violência policial como forma de terem segurança.
Assim, antes de cuidar dos seus próprios problemas, das divisões internas que emperram o Estado e que não o deixam crescer nem se desenvolver, melhor do que opinar sobre o conflito de raízes antigas, é LAMENTAR AS PERDAS DE VIDAS, mas tão somente isto! e depois voltar a cuidar dos numerosos conflitos que já existem por aqui mesmo.
Sandra Paulino
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