Hoje, que meus olhos lavados estão, da cegueira que já tive um dia, me identifico profundamente com o poema, que foi sua fonte inspiradora, achada e William Ernest Henley; porque também eu venho lutando, incansável e sem desistir, da busca por justiça e agora sei: ELA VIRÁ!
Sandra Paulino, na busca por JUSTIÇA!
Do ventre da noite que tudo cobre
Negra como o fundo da cova escura
Agradeço aos deuses de todos os céus
Por quanto a minha invencível alma perdura
Ante as garras do cruel acaso
Nem eu tremi, nem o medo me turvou
Sob o peso da ameaça e da desumana violência
Eu sangrei mas a minha alma nunca se curvou
Não importa se a passagem é estreita
Não importa quantos castigos devo penar
Eu sou o dono do meu destino
Eu sou o capitão da minha alma.
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