Execução em cemitério: policiais militares alegaram 'legítima defesa'
Redação SRZD | Nacional | 06/04/2011 11h33
Os dois policiais militares acusados de executarem um homem no cemitério de Ferraz de Vasconcelos, Região Metropolitana de São Paulo, alegaram ação em legítima defesa, de acordo com o boletim de ocorrência registrado na polícia após o crime, ocorrido no dia 12 de março. Os agentes Ailton Vital da Silva e Felipe Daniel afirmaram que o ex-preso Dileone Lacerda de Aquino trocou tiros com eles. Testemunhas negam a versão de que o jovem estava armado.
Uma mulher que visitava o túmulo do pai presenciou o crime e denunciou o ato ligando para o 190 da Polícia Militar. A mãe de Dileone, Maria de Fátima Lacerda, afirmou que nunca acreditou na versão contada pelos agentes, que estão presos. Ela considerou a atitude da testemunha como "corajosa". Um morador da região onde fica o cemitério informou à "Rede Record" que o local é utilizado para a "desova" de cadáveres. O dono do cemitério nega.
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