Atendendo ao imperativo de fazer valer a busca da verdade também por todo e qualquer cidadão nela interessado, a partir dessa data será publicada semanalmente a coluna: "E DEPOIS?", destinada às informações sobre andamento de cada caso, especialmente os de tortura, crime conhecido pela gíria de "banho de exu", terminando enxaguado ou não. NESSE CASO, A "ABORDAGEM" OCORREU EM 10 DE SETEMBRO E JÁ FAZ QUASE UM ANO. Sabe-se que os "suspeitos" ficram presos por 30 dias. Será? E DEPOIS? Para os que não tem conhecimento da triste gíria policial, vai a seguir, uma leitura obrigatória. E não é necessariamente agradável.
Sandra Paulino e Silva
publicado em 05/11/2010 às 20h21: atualizado em: 05/11/2010 às 20h50
Secretaria de Segurança afasta dois comandantes
Secretaria de Segurança afasta dois comandantes
após sumiço de jovens na zona sul da capital
Quatros PMs ficarão presos temporariamente por 30 dias em presídio militar
Do R7 e Agência Estado
O secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, afastou nesta sexta-feira (5) o comandante do 50º BPM/M (Batalhão de Polícia Militar Metropolitano), tenente-coronel Ednaldo Cirino dos Santos, e o comandante da Companhia de Força Tática do 50º BPM/M, capitão Henrique Mota Neves.
Os oficiais eram responsáveis pelos quatro policiais militares suspeitos de participar da morte do vigilante Emerson Heida, desaparecido em 10 setembro, no bairro de Cidade Dutra, na zona sul de São Paulo. Nesse dia, Emerson pegou emprestado o carro da sogra para levar seu irmão Anderson, de 26 anos, até o trabalho, em São Bernardo do Campo (Grande SP), acompanhado do amigo Edson.
Segundo familiares, Heida não tinha habilitação para dirigir e o veículo estava com o licenciamento atrasado, mas decidiu ajudar o irmão recém-contratado.
Depois de deixar Anderson no ponto de ônibus do Largo do Rio Bonito, no bairro do Socorro, a vítima pegou o retorno para voltar para casa. O irmão contou que entrou no ônibus e, de dentro do coletivo, viu Emerson e Edson parados no cruzamento das avenidas Robert Kennedy e Professor Papini. Ambos estavam fora do carro, com as mãos para trás e conversando com PMs.
Emerson não estava armado e não tem passagem pela polícia. Já Edson, segundo a mulher Patrícia Cândido de Paula, já cumpriu dois anos de prisão por roubo.
Os quatro policiais militares que fizeram a abordagem - um sargento, um tenente e dois soldados - foram levados para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte, e ficarão presos temporariamente por 30 dias.
Os oficiais eram responsáveis pelos quatro policiais militares suspeitos de participar da morte do vigilante Emerson Heida, desaparecido em 10 setembro, no bairro de Cidade Dutra, na zona sul de São Paulo. Nesse dia, Emerson pegou emprestado o carro da sogra para levar seu irmão Anderson, de 26 anos, até o trabalho, em São Bernardo do Campo (Grande SP), acompanhado do amigo Edson.
Segundo familiares, Heida não tinha habilitação para dirigir e o veículo estava com o licenciamento atrasado, mas decidiu ajudar o irmão recém-contratado.
Depois de deixar Anderson no ponto de ônibus do Largo do Rio Bonito, no bairro do Socorro, a vítima pegou o retorno para voltar para casa. O irmão contou que entrou no ônibus e, de dentro do coletivo, viu Emerson e Edson parados no cruzamento das avenidas Robert Kennedy e Professor Papini. Ambos estavam fora do carro, com as mãos para trás e conversando com PMs.
Emerson não estava armado e não tem passagem pela polícia. Já Edson, segundo a mulher Patrícia Cândido de Paula, já cumpriu dois anos de prisão por roubo.
Os quatro policiais militares que fizeram a abordagem - um sargento, um tenente e dois soldados - foram levados para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte, e ficarão presos temporariamente por 30 dias.
Um comentário:
E QUE ACONTECEU???
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