Abril
7: Batalha aérea sobre o lago de Tiberíades. Os israelitas abatem seis Mig sírios.
29: Moscovo avisa o Egito de que Israel concentra forças no Norte para atacar a Síria. Israel desmente.
[editar] Maio
10: Israel comunica às Nações Unidas que não ficará de “braços cruzados” diante das incursões árabes fomentadas pela Síria. No começo de Abril, o exército israelita tinha derrubado 6 caças Mig do Egito na fronteira entre Israel e Síria.
16: O então presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser, exige a retirada dos soldados das Nações Unidas que estavam mobilizados no Sinai desde a guerra de Outubro de 1956. A solicitação foi aceite pela ONU no dia 19.
21: O exército do Egito recupera a base portuária de Sharm el-Sheikh.
22: Nasser anuncia o encerramento do Estreito de Tiran às embarcações de Israel, o que implica o bloqueio do Golfo de Aqaba.
30: Reconciliação do rei Hussein da Jordânia e de Nasser, que assinam um acordo de defesa. Em 4 de Junho, Iraque junta-se ao pacto jordano-egípcio.
[editar] Junho
5: Início da Guerra dos Seis Dias. A aviação israelita inicia os ataques com o bombardeamento de 19 bases aéreas egípcias: 410 aviões ficam destruídos. O exército invade o Sinai.
Síria, Iraque, Jordânia, Argélia, Iêmen, Sudão, Kuwait e Arábia Saudita declaram-se em guerra contra Israel. Os Estados Unidos proclamam sua neutralidade.
6: O exército de Israel toma a Faixa de Gaza e entra, através do território jordano, no setor árabe de Jerusalém.
Depois de uma longa disputa entre os Estados Unidos e a União Soviética, o Conselho de Segurança da ONU adoptou por unanimidade uma resolução em que solicita um cessar-fogo imediato.
7: Conflitos com veículos blindados acontecem no coração do Sinai, enquanto o exército de Israel ocupa a margem oriental do canal de Suez. A marinha toma posse de Sharm el-Sheikh e libera o Golfo de Aqaba.
A Jordânia, que tinha perdido a Cisjordânia e Jerusalém oriental, aceita o cessar-fogo.
8: Disparos de artilharia na fronteira entre Israel e Síria.
O Egito também aceita o cessar-fogo.
9: Os israelitas invadem as colinas de Golã.
Nasser renuncia, mas atendendo ao clamor do povo, revoga a sua decisão.
10: A União Soviética rompe suas relações diplomáticas com Israel.
A Síria cede ao pedido de cessar-fogo depois de perder a região de Kuneltra. Fim da Guerra dos Seis Dias.
28: A Knesset (Parlamento de Israel) vota a anexação de Jerusalém oriental.
[editar] Setembro
1: Na cúpula de Cartum, os países árabes decidem não reconhecer o Estado de Israel nem realizar negociações com suas autoridades.
[editar] Novembro
22: O Conselho de Segurança da ONU adota a resolução 242 que ordena a retirada de Israel dos territórios ocupados.
O conflito permite ao Estado hebreu a anexação de Jerusalém Oriental, além da ocupação de Golã, do Sinai, da Faixa de Gaza e da Cisjordânia.
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