O deleite pela força e pela violência, MOVIDO ESSENCIALMENTE PELO ÓDIO é a nossa verdadeira raiz e está destruindo nosso país.
Nossa sociedade falocêntrica, de pensamento masculino na sua essência, valoriza cada vez mais a força, violência, reação, festejando o ódio na defesa do que quer que seja: desde amarrar negrinhos em postes, até a famigerada idéia de que "bandido bom é bandido morto"
AGORA É A VIOLÊNCIA DESDE O DISCURSO DE POSSE: "O povo precisa colaborar e aplaudir medidas que venhamos a tomar" E SE NÃO COLABORAR NEM APLAUDIR, O QUE VAI SER?
Chefe de bando, traidor vulgar, caquético, decrépito, misógino, sexista ou golpista?
O BRASIL SURREAL
A presidenta eleita com mais de 50 milhões de votos DILMA VANA ROUSSEF foi afastada do exercício do cargo por um golpe que ficará na História.
O BRASIL SURREAL
A presidenta eleita com mais de 50 milhões de votos DILMA VANA ROUSSEF foi afastada do exercício do cargo por um golpe que ficará na História.
O país assistiu em 2003 um nordestino,
ex-operário, sindicalista, alvo de uma imprensa venal, desgraçadamente
manipuladora, tomar posse como Presidente da República.
O cordial, letrado, poliglota e falso
moralista, Fernando Henrique Cardoso, teve de se dobrar aos mais de 60% dos
votos válidos, à entrega da faixa presidencial ao retirante saído do sertão
pernambucano.
José Serra que disputou o 2º turno, ficou no vácuo.
Acompanhados dos piores tipos da vida
política nacional, logo viram os donos da Casa Grande que aquele governo era um
perigo para a elite, acostumada ao mando desde as capitanias hereditárias.
Viciada nos desmandos, tinha de engolir a vitória.
Viciada nos desmandos, tinha de engolir a vitória.
A senzala estava no poder, pela 1ª vez
em séculos.
Desde então, os caciques da antipolítica
no país, se dedicaram, junto com a emissora televisiva, líder de audência, a
derrubar o carisma de Luiz Inácio Lula da Silva, ou, simplesmente, o LULA.
Reeleito em outubro de 2006, LULA
novamente governa o país de 2007 até 2011.
As mudanças sociais foram a grande
conquista, porque as classes acostumadas à miséria, passaram a ser
consumidoras.
A marca do social ficaria indelével depois de LULA, com Dilma.
A marca do social ficaria indelével depois de LULA, com Dilma.
O ressentimento social chegou à tela da
TV onde jornazista dizia que era absurdo uma pessoa que “nunca leu um livro”,
ter um carro pagando em parcelas, contribuindo para o caos no trânsito.
Houve casos em que gente de universidade
de alto nível disse que o aeroporto tinha se transformado em rodoviária.
As pessoas negras e dessa descendência,
jamais conquistaram tanto espaço quanto nos governos populares de Lula e Dilma.
Indígenas também tiveram algum avanço,
especialmente no governo Lula.
A questão de gênero nunca esteve tão
debatida, nem tão combatida.
Vieram as cotas raciais e sociais,
trazendo consigo mais reação negativa.
Programas de moradia popular e de leis
trabalhistas, deram outro fôlego à vida de milhões de pessoas segregadas dessa
proteção legal.
A sociedade que deveria acompanhar tão
marcantes avanços, passou porém, com sua parcela mais reacionária, a se
ressentir.
E o ressentimento de ver aquela “gente
diferenciada” ganhando cada vez mais espaços, se transformou em ódio.
Todo tipo de ódio se mostrou
abertamente, nu, como sempre existiu e jamais foi exibido, na TV, no rádio, nos
jornais, nas redes sociais.
O mito do brasileiro cordial caiu de
vez.
Lula regulamentou o Conselho Nacional de
Justiça e trouxe intranquilidade no meio da área mais sensível, essa que agora
se sabe, foi o ninho onde se chocou o “ovo da serpente”.
Os crimes de ódio mostraram sua cara.
Lula, sucedido no governo federal por
sua pupila Dilma Roussef, foi o responsável direto pela eleição da 1ª mulher na
Presidência da República, a quem também ajudou na reeleição.
A mulher nunca teve presença tão marcante em qualquer outro governo, como nas gestões Dilma Roussef.
A mulher nunca teve presença tão marcante em qualquer outro governo, como nas gestões Dilma Roussef.
Foi demais.
Era preciso fazer alguma coisa e os
descontentes se reuniram logo depois
das eleições
de 2014, para dar sequência ao golpe de Estado que era gestado já há dois anos.
Os governos
Lula e Dilma, na opinião desse Blog, foram os maiores responsáveis pelo golpe
que agora está consumado.
Falta de
avisos, sinais e provas não foi.
Era mais que
necessária uma reação à altura de tamanha ousadia.
Isso não
aconteceu.
Por quê?
Reflexão e
reação é o que nos resta.
"colaborar e aplaudir" JAMAIS!
TEMER, O GOLPISTA TRAIDOR DA NAÇÃO
WikiLeaks afirma que Michel Temer
foi informante dos EUA
Os documentos seriam de 2006, mas a organização sueca só divulgou as informações na noite desta quinta-feira (12/5)
Em documentos divulgados na noite desta quinta-feira (12/5) no Twitter, o perfil oficial do Wikileaks afirma que o presidente interino do Brasil, Michel Temer (PMDB), foi informante da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
Segundo os documentos divulgados pela organização sueca, Michel Temer teria falado com a embaixada via telegrama e o conteúdo seria classificado como “sensível” e “para apenas uso oficial”. As transmissões dos arquivos teriam sido feitas no dia 11 de janeiro 2006 (quarta-feira), às 14h02 e no dia21 de junho 2006 (quarta-feira), às 16h05. Não há informações sobre o fuso horário da entrega.Nos documentos divulgados, Temer passaria sua visão de como estava a situação política no Brasil na época. São opiniões sobre as eleições que ocorreriam em 2006, quando Lula foi reeleito.Temer teria acenários nalisado em que o partido dele (PMDB) poderia ganhar as eleições. Nos documentos, ele também teria falado sobre as diferenças entre Lula e Fernando Henrique Cardoso. Em uma das frases citadas no texto, Temer teria dito que “as classes C, D e E acreditam que Fernando Henrique roubou dos pobres e deu para os ricos. Já Lula roubou dos ricos para dar aos pobres”.Os telegramas falam ainda sobre uma possível disputa entre um candidato do PMDB com Lula, caso não houvesse acordo entre os partidos. O nome de Anthony Garotinho teria sido cogitado neste momento, mas haveria uma resistência no PMDB. Germano Rigotto, na época governador do Rio Grande do Sul, e Nelson Jobim, ex-ministro da Defesa, também foram cogitados.Em outro trecho do documento, Temer se negou a prever como ficaria a corrida eleitoral, mas afirmou que haveria segundo turno. Disse apenas que “qualquer coisa poderia acontecer”. Na ocasião, ele teria confirmado que o seu partido não apresentava candidatos à presidência e que o PMDB não seria aliado do PT e nem do PSDB, pelo menos até o segundo turno.Temer teria dito que o PMDB elegeria, naquele ano, entre 10 e 15 governadores pelo país. O partido teria também as maiores bancadas no Senado e na Câmara dos Deputados. Sendo assim, o presidente que fosse eleito teria que se reportar ao PMDB para governar. “Quem quer que vença a eleição presidencial terá que vir até nós para fazer qualquer coisa”, teria dito o político.
1. (U) Sensível mas não Classificada - proteger adequadamente.
2. (SBU) Resumo: deputado federal Michel Temer, nacional
presidente do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB),
acredita que a desilusão pública com o presidente Lula eo
Partido dos Trabalhadores (PT) fornece uma oportunidade para o PMDB para
campo seu próprio candidato na eleição presidencial de 2006.
No entanto, as divisões do partido e a falta de uma opção atraente
como um candidato poderia forçar o PMDB em uma aliança com
PT de Lula ou o PSDB oposição. Se os números de votação de Lula
não melhorar antes das primárias do PMDB em março, Temer
disse que seu partido pode nomear seu próprio candidato. Isso seria
ainda permitir que o partido de forjar uma aliança com o PT ou
PSDB num escoamento, assumindo que o candidato não PMDB
fazer a segunda rodada. Dada a sua orientação centrista, o
PMDB pode manter o equilíbrio de votos entre os dois opostos
forças. Também é provável que se mantenha uma força a nível local
e nível estadual. Temer acredita que tem uma chance de ganhar como
muitos como 14 corridas para governador. Resumo Final.
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Com aliados como esta. . .
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3. (SBU) Michel Temer, deputado Federal de São Paulo, que
serviu como presidente da Câmara dos Deputados, de 1997
até 2000, reuniu-se 09 de janeiro com CG e poloffs para discutir
a actual situação política. A eleição de Lula, disse ele,
tinha levantado uma grande esperança entre o povo brasileiro, mas sua
desempenho no escritório tem sido decepcionante. Temer
criticou a visão estreita de Lula e seu foco excessivo na
programas de segurança social que não promovem o crescimento ou
desenvolvimento Econômico. O PT tinha feito campanha em um programa
e, uma vez no escritório, tinha feito o oposto do que ele
prometida, que Temer caracterizado como fraude eleitoral.
Pior, alguns dirigentes do PT tinha roubado dinheiro do Estado, não para
ganho pessoal, mas para expandir o poder do partido, e teve, assim,
fomentou uma grande quantidade de desilusão popular.
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PMDB percebe um Abertura
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4. (SBU) Essa realidade, Temer continuou, abre uma
oportunidade para o PMDB. O partido detém actualmente nove
statehouses e tem o segundo maior número de federais
deputados (depois do PT), juntamente com um grande número de prefeituras
e conselho da cidade e assentos legislativos estaduais. As pesquisas mostram
que os eleitores estão cansados de tanto a PT ea oposição principal
partido, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). Para
exemplo, uma pesquisa recente mostrou ex-governador (e PMDB
presidente do estado) Orestes Quércia líder na corrida para Sao
Paulo governador do Estado.
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Divisões do cão do Partido
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5. (SBU) perguntou por que o PMDB continua tão dividido, Temer disse
as razões eram históricos e relacionados com a natureza
dos partidos políticos brasileiros. O PMDB cresceu a partir da
Movimento Democrático Brasileiro (MDB) sob o regime militar
ditadura, que funcionava como um grupo de guarda-chuva para
oposição legítima à ditadura militar. Depois de
a restauração da democracia, alguns membros deixaram o PMDB para
formar novas partes (tais como o PT e PSDB), mas muitos
aqueles que permaneceram agora atuam como agentes de poder no local e
nível regional. Assim, o PMDB não tem nacional unificadora reais
identidade, mas sim uma organização guarda-chuva para regionais
"caciques" ou chefes. Temer notar-se que o PMDB não é a
dividido somente festa. Embora existam 28 partidos políticos
no Brasil, a maioria deles não representam uma ideologia ou uma
em particular linha de pensamento político que iria apoiar uma
visão nacional.
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SAO PAULO 00000030 002 OF 003
PMDB Primaries Set para março
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6. (SBU) Temer confirmou relatos da imprensa de que ele está buscando
para mover a data primária 05 de março para uma data posterior no
mês. (Nota: 31 de março é o prazo para executivos e
Ministros a renunciar seus cargos se pretende executar para
escritorio publico. End Note.) Haverá cerca de 20.000
eleitores, disse ele, incluindo todos os membros do PMDB que detêm
Escritório Eleitoral (deputados federais e estaduais, governadores,
prefeitos, vice-governadores e -mayors, e outro eleito
funcionários municipais), bem como delegados escolhidos no estado
convenções.
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Números de Lula irá conduzir Estratégia PMDB
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7. (SBU) Se, entre agora eo primário, o Lula
posição do governo nas pesquisas melhora, ainda é
possível, o PMDB buscará uma aliança eleitoral com Lula
e do PT, disse Temer. Se não, o PMDB vai executar o seu próprio
candidato. Até agora, Rio de Janeiro ex-governador Anthony
Garotinho tem vindo a trabalhar o mais difícil, alcançando o
país inteiro em busca de apoio. Mas há resistência
para ele de dentro do PMDB, em parte devido à sua populista
imagem, em parte porque parece haver um limite para a sua
apoio. Germano Rigotto, governador do Rio Grande do Sul
(Reftels) é um possível candidato, embora ele ainda não é
bem conhecido fora do sul. Nelson Jobim, um juiz na
Supremo Tribunal Federal (STF) que anunciou sua
intenção de renunciar, é outra possibilidade; No entanto, ele
não pode fazer campanha até que ele deixa o Tribunal, e ele não pode
tem tempo para atrair o apoio necessário para ganhar o
primário.
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do PMDB Reserva - PT ou PSDB na segunda rodada
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8. (SBU) Temer estava confiante de que, apesar da sua actual
divisão, o PMDB se unirão para a eleição, seja em
apoio do seu próprio candidato ou em aliança com outra
festa. Se ele é executado um candidato que deixar de fazê-lo ao
segundo turno, o partido vai procurar negociar uma aliança
com um dos dois finalistas. Ele observou que o PMDB teve
apoiou o governo do PSDB ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso, e disse que deveria haver uma "re-fusion" de
as duas partes em uma grande aliança permanente. o PMDB
não teria nenhum problema com qualquer prefeito de São Paulo, José Serra
ou governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que estão
competindo pela indicação ao PSDB. Em 2002, o PMDB
suportado Serra contra Lula.
9. (SBU) Questionado sobre o programa do partido, Temer indicaram
que o PMDB favorece políticas de apoio ao crescimento económico.
Ele não tem qualquer objecção à Área de Livre Comércio das Américas
(ALCA). Ele prefere ver Mercosul fortalecido, de modo
para negociar a ALCA como um bloco, mas a tendência parece ser
movendo-se para o outro lado.
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Comentário: PMDB como o poder Broker?
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10. (SBU) Por enquanto, o PMDB está mantendo suas opções em aberto.
Embora Temer não mencionou isso, a liderança do partido é
esperando para ver se o "verticalizacao" regra permanecerá
em vigor para as eleições de 2006. Esta regra, decretado por um
2002 Decisão do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE),
determina que as alianças eleitorais a obrigação nível nacional
ser replicado em corridas para governadores e deputados federais.
O Senado aprovou uma medida que revoga a regra, eo
câmara baixa deverá votar nele em breve, com
perspectivas incertas. Há também um desafio legal ao
governar pendentes que o TSE provavelmente vai levar-se em fevereiro.
O PMDB quer saber as regras do jogo antes de decidir
sobre possíveis alianças, uma vez que a maioria dos observadores acredita que uma
SAO PAULO 00000030 003 OF 003
candidato presidencial PMDB não se sairia bem abaixo do
actual sistema de "verticalizacao." Temer apareceu aberta a
a possibilidade de uma aliança ou com o PT ou o
PSDB, ou para um stand-alone PMDB candidato. dada a sua
orientação centrista, o PMDB pode manter o equilíbrio de votos
entre a PT de Lula eo PSDB oposição, e, portanto, ursos
acompanhando de perto nos próximos meses. End Comment.
11. (U) Nota biográfica: Michel Miguel Elias Temer Lulia
tem servido como deputado federal de São Paulo desde 1987,
exceto por um período de dois anos (1993-1994), quando ele foi secretário
de Segurança Pública do governo do Estado de São Paulo. Ele
Estudou na Universidade de São Paulo e ganhou um
Doutorado em Direito pela Universidade Católica de São Paulo.
De 1984 a 1986 ele foi Procurador do Estado
Geral. Serviu como o líder do PMDB na Câmara de
Deputados 1995-1997 e como Presidente da Camara de 1997-2000.
Foi presidente nacional do PMDB 2001-03 e 2004-
presente.
12. (U) Este cabo foi cancelado / coordenada com Embassy
Brasília.
1. (U) Sensitive but Unclassified - protect accordingly.
2. (SBU) Summary: Federal Deputy Michel Temer, national
president of the Brazilian Democratic Movement Party (PMDB),
believes that public disillusion with President Lula and the
Workers' Party (PT) provides an opportunity for the PMDB to
field its own candidate in the 2006 presidential election.
However, party divisions and the lack of a compelling choice
as a candidate could force the PMDB into an alliance with
Lula's PT or the opposition PSDB. If Lula's polling numbers
do not improve before the PMDB primaries in March, Temer
said his party might nominate its own candidate. This would
still allow the party to forge an alliance with the PT or
PSDB in a runoff, assuming that the PMDB candidate fails to
make the second round. Given its centrist orientation, the
PMDB may hold the balance of votes between the two opposing
forces. It is also likely to remain a force at the local
and state level. Temer believes it has a chance to win as
many as 14 gubernatorial races. End Summary.
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With Allies Like This . . .
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3. (SBU) Michel Temer, a Federal deputy from Sao Paulo who
served as president of the Chamber of Deputies from 1997
through 2000, met January 9 with CG and poloffs to discuss
the current political situation. Lula's election, he said,
had raised great hope among the Brazilian people, but his
performance in office has been disappointing. Temer
criticized Lula's narrow vision and his excessive focus on
social safety net programs that don't promote growth or
economic development. The PT had campaigned on one program
and, once in office, had done the opposite of what it
promised, which Temer characterized as electoral fraud.
Worse, some PT leaders had stolen state money, not for
personal gain, but to expand the party's power, and had thus
fomented a great deal of popular disillusion.
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PMDB Perceives an Opening
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4. (SBU) This reality, Temer continued, opens an
opportunity for the PMDB. The party currently holds nine
statehouses and has the second-highest number of federal
deputies (after the PT), along with a great many mayoralties
and city council and state legislative seats. Polls show
that voters are tired of both the PT and the main opposition
party, the Brazilian Social Democratic Party (PSDB). For
example, a recent poll showed former governor (and PMDB
state chairman) Orestes Quercia leading in the race for Sao
Paulo state governor.
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Divisions Dog the Party
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5. (SBU) Asked why the PMDB remains so divided, Temer said
the reasons were both historical and related to the nature
of Brazilian political parties. The PMDB grew out of the
Brazilian Democratic Movement (MDB) under the military
dictatorship, which operated as an umbrella group for
legitimate opposition to the military dictatorship. After
the restoration of democracy, some members left the PMDB to
form new parties (such as the PT and PSDB), but many of
those who remained now act as power brokers at the local and
regional level. Thus the PMDB has no real unifying national
identity but rather an umbrella organization for regional
"caciques" or bosses. Temer noted that the PMDB is not the
only divided party. Although there are 28 political parties
in Brazil, most of them do not represent an ideology or a
particular line of political thinking that would support a
national vision.
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SAO PAULO 00000030 002 OF 003
PMDB Primaries Set for March
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6. (SBU) Temer confirmed press reports that he is seeking
to move the March 5 primary date to a date later in the
month. (Note: March 31 is the deadline for executives and
Ministers to resign their offices if they plan to run for
public office. End Note.) There will be some 20,000
electors, he said, including all PMDB members who hold
electoral office (federal and state deputies, governors,
mayors, vice-governors and -mayors, and other elected
municipal officials) as well as delegates chosen at state
conventions.
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Lula's Numbers Will Drive PMDB Strategy
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7. (SBU) If, between now and the primary, the Lula
government's standing in the polls improves, it is still
possible the PMDB will seek an electoral alliance with Lula
and the PT, Temer said. If not, the PMDB will run its own
candidate. So far, Rio de Janeiro ex-governor Anthony
Garotinho has been working the hardest, reaching out to the
whole country in search of support. But there is resistance
to him from within the PMDB, in part due to his populist
image, in part because there appears to be a ceiling to his
support. Germano Rigotto, governor of Rio Grande do Sul
(reftels) is a possible candidate, though he is still not
well known outside the south. Nelson Jobim, a judge on the
Supreme Federal Tribunal (STF) who has announced his
intention to step down, is another possibility; however, he
can't campaign until he leaves the Tribunal, and he may not
have time to attract the support necessary to win the
primary.
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PMDB's Fallback - PT or PSDB in Second Round
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8. (SBU) Temer was confident that despite its current
division, the PMDB will unite for the election, whether in
support of its own candidate or in alliance with another
party. If it runs a candidate who fails to make it to the
second round, the party will seek to negotiate an alliance
with one of the two finalists. He noted that the PMDB had
supported the government of PSDB former president Fernando
Henrique Cardoso, and said there should be a "re-fusion" of
the two parties into a permanent grand alliance. The PMDB
would have no problem with either Sao Paulo Mayor Jose Serra
or Sao Paulo state governor Geraldo Alckmin, who are
competing for the PSDB nomination. In 2002, the PMDB
supported Serra against Lula.
9. (SBU) Asked about the party's program, Temer indicated
that the PMDB favors policies to support economic growth.
It has no objection to the Free Trade Area of the Americas
(FTAA). It would prefer to see Mercosul strengthened so as
to negotiate FTAA as a bloc, but the trend appears to be
moving the other way.
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Comment: PMDB As Power Broker?
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10. (SBU) For now, the PMDB is keeping its options open.
Though Temer didn't mention it, the party's leadership is
waiting to see whether the "verticalizacao" rule will remain
in force for the 2006 elections. This rule, decreed by a
2002 decision of the Supreme Electoral Tribunal (TSE),
dictates that electoral alliances at the national level must
be replicated in races for governors and federal deputies.
The Senate passed a measure repealing the rule, and the
lower chamber is expected to vote on it shortly, with
prospects uncertain. There is also a legal challenge to the
rule pending which the TSE will likely take up in February.
The PMDB wants to know the rules of the game before deciding
on possible alliances, since most observers believe that a
SAO PAULO 00000030 003 OF 003
PMDB presidential candidate would not fare well under the
current system of "verticalizacao." Temer appeared open to
the possibility of an alliance with either the PT or the
PSDB, or to a stand-alone PMDB candidate. Given its
centrist orientation, the PMDB may hold the balance of votes
between Lula's PT and the opposition PSDB, and thus bears
watching closely in the months ahead. End Comment.
11. (U) Biographic Note: Michel Miguel Elias Temer Lulia
has served as federal deputy from Sao Paulo since 1987,
except for a two-year period (1993-94) when he was Secretary
for Public Security in the Sao Paulo state government. He
studied at the University of Sao Paulo and earned a
Doctorate in Law from the Catholic University of Sao Paulo.
From 1984 through 1986 he was the state's Prosecutor
General. He served as the PMDB's leader in the Camara de
Deputados 1995-97 and as President of the Camara 1997-2000.
He was national president of the PMDB 2001-03 and 2004-
present.
12. (U) This cable was cleared/coordinated with Embassy
Brasilia.
McMullen
References to this document in other cables | References in this document to other cables |
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05SAOPAULO1372 |
If the reference is ambiguous all possibilities are listed.
SENSÍVEL, mas não classificados - PROTEGE POR FAVOR EM CONFORMIDADE
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RESUMO
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1. (SBU) Michel Temer, presidente do Democrático Brasileiro
O movimento do partido (PMDB), acredita que o presidente Lula tem feito um magistral
trabalho de dissociar-se dos escândalos de corrupção política
que têm esmagado alguns de seus conselheiros mais próximos. Ele também tem
efetivamente expandiu programas sociais para ganhar a lealdade e apoio
das classes média-baixa e inferior do Brasil. Ao mesmo tempo,
O adversário de Lula, São Paulo ex-governador Geraldo Alckmin, sofre de
a falta de carisma e uma falha ter deixado uma marca visível em cada cinco
anos à frente do maior estado do Brasil. No entanto, Temer
declina para prever o que vai acontecer nesta corrida, exceto para dizer que
vai para um segundo turno, em que "qualquer coisa pode acontecer." Ele
confirmou que seu próprio partido não será executado um candidato a presidente
e não se aliar com qualquer das Partes de Lula Trabalhadores (PT) ou o
oposição do Partido Social Brasileira Democracia (PSDB), pelo menos não
antes do segundo turno. No entanto, o PMDB vai ganhar os governadores '
corridas em, pelo menos, dez e, possivelmente, até quinze estados, e
voltará a ter o maior bloco tanto no Senado e da Câmara
dos Deputados, de modo que "quem quer que vença a eleição presidencial vai
tem que vir até nós para fazer qualquer coisa. "RESUMO END.
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Sleight LULA DA MÃO
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2. (SBU) Em um 19 reunião de Junho, com o Cônsul Geral (CG) e Poloff,
Michel Temer, deputado federal de São Paulo, ofereceu sua avaliação
do equilíbrio de forças para a eleição presidencial. Embora
qualquer coisa ainda pode acontecer - ele tem visto candidatos superar muito
maiores desvantagens do que Alckmin actualmente enfrenta, e vencer - é
claro que o presidente Lula está em uma posição forte. Temer
desapaixonadamente analisou como Lula tinha visto o seu Chefe de Gabinete e
toda a liderança do seu partido desonrado, e proeminente
membros do Congresso do seu partido arrastado por escândalo, e tinha
surgiu pessoalmente mais ou menos intacto. Isto foi em parte porque
outros partidos políticos - Temer mencionou o PSDB eo Liberal
Frente Party (PFL), mas não a sua própria PMDB, embora o seu comentário pode
apenas como facilmente se aplicam a eles - teve, em diferentes momentos, foi
envolver em assuntos semelhantes ao suborno do PT infame "mensalão"
regime, e foram, portanto, não ansioso para expor crimes do PT à
plenitude.
3. (U) Era também porque Lula teve um forte vínculo, tais com o
pessoas, os chamados C, D e classes E - isto é, a média-baixa
e as classes mais baixas. Muitos desses estratos, na opinião de Temer, acredita
que Fernando Henrique Cardoso (FHC) tinha roubado os pobres e dado
para os ricos, enquanto Lula rouba dos ricos e dá aos pobres. Lula
expandiu o programa "Bolsa Família" de 6,5 milhões de famílias
em 2004 para 8,7 milhões em 2005 para 11 milhões de famílias este ano, ou
(Assumindo que dois filhos por família) cerca de 44 milhões de brasileiros.
Isto, combinado com o aumento do salário mínimo, o aumento da
do real frente ao dólar norte-americano, ea queda no preço de certos
alimentos básicos, fazer os pobres muito melhor. paradoxalmente,
Muitos dos ricos, especialmente banqueiros e outros grandes financeira
jogadores, também se beneficiaram com políticas de Lula.
4. (SBU) É a classe média que tem sofrido tanto do
aumento da carga fiscal ea perda de postos de trabalho de nível profissional. Dentro
SAO PAULO 00000689 002 OF 004
verdade, Temer continuou, é difícil ser otimista sobre
futuro econômico do Brasil. O fato de 11 milhões de famílias elegíveis
para folhetos Bolsa Família implica um mínimo de 44 milhões de pessoas em
abjeta miséria no Brasil. Ele descreveu um evento recente que ele tinha
participaram patrocinado pelo Instituto de Desenvolvimento Industrial
Estudos (Iedi), onde o ministro do Desenvolvimento, Comércio e
Indústria Luiz Fernando Furlan fez um discurso otimista. Quando
desafiado por um membro da platéia com algumas perguntas difíceis e
estatísticas, Furlan, que se tem sido, por vezes, um crítico duro de
as políticas económicas do gob, teve o cuidado de responder. rostos Brasil
sérios desafios na promoção do crescimento, estimulando a produtividade,
atrair investimentos, melhorar a infra-estrutura e reduzir
desigualdade; no entanto, prestidigitação de Lula tem feito muitos eleitores todos
mas não tem conhecimento destes problemas crescentes.
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FALTA de Alckmin de carisma
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5. (SBU) Enquanto isso, Alckmin é simplesmente preso. Acredita que temer
desde que herdou o governo de Mario Covas, em 2001, Alckmin
providenciou um governo honesto, decente, competente para São Paulo.
No entanto, em um país que aprecia superlativos, ele não o fez
campeão quaisquer grandes obras, e suas realizações não são visíveis.
Alckmin não é pessoalmente agressivo ou carismático e não é dada
ao carisma, para que ele não deixou uma marca distintiva sobre o estado.
A título de comparação, Orestes Quércia (ref C), o governador de São Paulo
1987-1990, era um controverso (muitos dizem corrupto) figura,
mas ele definitivamente deixou sua marca sobre o estado em muitas ruas e
rodovias e prisões e hospitais que ele construiu. (COMENTÁRIO: O mesmo
pode ser dito de colorido, e teria igualmente corruptos, ex
Prefeito e governador Paulo Maluf. COMENTÁRIO END.) Ex-Presidente
Cardoso foi outro exemplo de um político que tinha carisma. Mas
vamos esperar para ver o que acontece, Temer sugeriu. Esperar até depois
A Copa do Mundo, o que poderia ter impacto sobre os eleitores em uma variedade de
diferentes e não facilmente previsíveis maneiras, dependendo do resultado.
Aguarde até que a publicidade televisiva subsidiado pelo governo começa.
Será "uma grande guerra" nas ondas do rádio, e abre
inúmeras possibilidades para o perdedor.
6. (U) Temer, ex-secretário Paulo Estado de São for Public
Segurança, não era certo se Alckmin sofreria como resultado
da recente violência nas ruas e nas prisões de São
Paulo (ref E) perpetrado pelo grupo criminoso Primeiro Comando da Capital
(PCC). Algumas das suas críticas públicas do seu sucessor, o governador
Claudio Lembo, tinha sido infeliz e não é bom para a sua imagem. Mas
só o tempo dirá como esta situação se desenrola.
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A vez de Lula para a esquerda?
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7. (SBU) CG perguntou o que um segundo mandato de Lula seria semelhante, assumindo
ele é re-eleito. Ao contrário de alguns dos nossos interlocutores, Temer acredita
Lula pode ter uma abordagem mais radical (isto é, populista) durante uma
Segundo termo. A recente incidente em que os radicais do
Movimento de Libertação dos Sem Terra (MLST) invadiram a
Câmara dos Deputados (ref D) e cometeram atos de vandalismo foi um
prenúncio do que está por vir. O líder do grupo, um membro da
O Comité Executivo da PT, teve em muitas ocasiões ao longo dos anos foi
visto ao lado de Lula. O PT tinha lhe suspensa, mas não tinha tomado
novas medidas e não parecem particularmente virada sobre o
episódio, Temer observou.
8. (SBU) Lula, na opinião de Temer, era um sindicalista que tinha feito
bem para si mesmo, que, uma vez reeleito, pode finalmente começar a prestar atenção
seus amigos do lado esquerdo. Muito possivelmente, ele deixou-se conduzir
SAO PAULO 00000689 003 OF 004
longe das políticas macroeconómicas ortodoxas que têm dominado
seu primeiro mandato. (Comentário: Alguns outros observadores também têm apontado para
a expansão do GOB dos gastos sociais nos últimos meses como
indicação de que Lula está à deriva para a esquerda. Até agora, no entanto, este
gastos parece em linha com as medidas-aspirante da bomba da maioria
operadores que procuram reeleição. Enquanto Temer vê a campanha de Lula
colocando "ricos contra pobres" como um sinal das coisas por vir em um segundo
prazo, muitos analistas que têm seguido a carreira de Lula caracterizá-lo
como um "conservador cultural", que é pouco provável a sucumbir à
esquerdista radical tentação / populista. A mais preocupante, e mais
provavelmente, o cenário é um governo Lula em segundo mandato, que não tem a
orientação política, vontade política e de maioria trabalhando no Congresso
necessária para empurrar através de reformas económicas e políticas essenciais.
COMENTÁRIO END.)
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PMDB - UMA CASA (AINDA) dividido
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9. (SBU) Virando-se para a sorte do seu próprio partido, Temer confirmou
relata que o PMDB não vai correr o seu próprio candidato para o presidente,
e não entrará em uma aliança formal ou com o PSDB ou
o PT. Qualquer destas opções, a nível nacional, explicou,
prejudicaria as chances do partido em alguns dos estados, porque o
"Verticalização" regra permanece em vigor durante as eleições de 2006.
A recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que
teria apertou ainda mais as regras que regem partido
alianças (ref B), foi provavelmente correta, Temer averred, embora
que teria sido desastroso para o PMDB. Se você estiver indo para
exigir às partes para replicar as suas alianças nacionais para o estado
nível, faz todo o sentido a dar um passo adiante e dizer que
partes que não funcionam ou formalmente apoiar candidatos presidenciais
não pode se aliar a nível estadual com partidos que fazem. Mesmo assim,
como chefe de um partido cuja essência é a construção de coalizão no
nível estadual, Temer ficou aliviado quando o TSE inverteu-se dentro
48 horas, e ele olhou para a frente para as eleições de 2010, quando a
emenda constitucional que suprime a regra "verticalização"
por completo entraria em vigor.
10. (SBU) Se a eleição presidencial vai para o segundo turno, como
Temer é certeza que vai, o PMDB pode nesse momento jogue o seu apoio
para um lado ou para o outro. O PMDB continua dividido quase igualmente
entre o pró e grupos anti-Lula. O ex busca alianças
com o PT e espera por vários ministérios em segundo Lula
administração. Temer, que é anti-Lula, era altamente crítico do
pró-Lula facção e comentou com ironia sobre alguns do partido de
contradições e divisões internas. Renan Calheiros, presidente
do Senado, é o líder do pro Lula-facção do PMDB; Ainda, em
seu estado natal de Alagoas (nordeste), o PMDB vai apoiar o
candidato a governador do PSDB, senador Teotonio Vilela. Outro
pró-Lula líder é senador (e ex-presidente), José Sarney, mas
sua filha, PFL senadora Roseana Sarney, vai estar em execução para
Governador do Maranhão (também no nordeste), com o apoio do PMDB
contra um candidato PT. Temer delineou o estado situação
estado, terminando com São Paulo. O PSDB, observou ele, mal quer um
aliança com o PMDB, mas querem escolher o candidato do PMDB
para ser vice de José Serra. Este problema será resolvido dentro
da semana, uma vez que o PMDB realiza sua convenção estadual em 24 de junho A
partido não vai realizar uma convenção nacional 29 de junho, como inicialmente
planeado, uma vez que todas as suas questões a nível nacional foram resolvidas no
uma preliminar 11 de junho caucus.
11. (SBU) Temer, que havia se fortemente favorecido montar uma PMDB
candidato presidencial (ref F), observou que, ao entregar este
ambição, o PMDB está para vencer corridas dos governadores em dez ou
talvez até quinze estados, e voltará a ter as maiores blocos
tanto no Senado e na Câmara dos Deputados. Assim, qualquer que seja
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partido ganha a Presidência terá inevitavelmente a buscar uma aliança
com o PMDB, a fim de governar. Temer falou causticamente do
recompensas miseráveis do governo Lula para seus aliados no PMDB.
Eles dão o trabalho de ministro a um legalista PMDB, mas não real
controle sobre o Ministério; Assim, ele não pode realizar qualquer coisa. Dentro
contraste, Temer acredita que, em troca de aderir a um governante
aliança, o partido deve ser dado o controle sobre um setor da
economia, agricultura, por exemplo, ou de saúde, ea plena responsabilidade por
operar nesse sector, e deve receber todo o crédito ou culpa por
os sucessos e fracassos nesse sector. (COMENTÁRIO: não ditas,
é claro, é que o tipo de controle Temer prevê seria também
dar o PMDB e outros partidos aliados, a oportunidade de avançar
suas metas de patrocínio políticos à custa dos contribuintes. o
PMDB, que é o maior partido político do Brasil, já está
bem conhecido como um veículo para patrocínio. COMENTÁRIO END.)
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COMENTE
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12. (SBU) Temer foi mais caridoso em sua avaliação de Alckmin de
campanha e seu desempenho como governador do próprio PSDB de Alckmin
colega, Andrea Matarazzo (ref A). No entanto, a crítica de Temer
atinge casa: Alckmin pode realizar nos próximos meses, mas até agora ele
simplesmente não se conectou a qualquer nível com o eleitorado. Lula
desempenho no trabalho, por outro lado, pode ser uma questão em aberto, mas o seu
capacidade de se comunicar e se relacionar com a média brasileira é
insuperável. Temer é correto que qualquer candidato ganha vontade
precisa voltar-se para o PMDB para o apoio no governo. O problema real
é que o PMDB não tem estrutura ideologia ou política que ele poderia
trazer para a tarefa de formular e implementar uma estratégia coerente
agenda política nacional. Apesar ilustre história do partido
como a força motriz que levou o Brasil da ditadura militar para
a democracia, o PMDB, que agora detém o equilíbrio do poder político,
tem transformou em uma coalizão de regionais oportunista
"caciques", que em sua maior parte - e há exceções - procurar
poder político para sua própria causa. Tal partido dificilmente é adequado para
a tarefa de fornecer uma orientação política, o que seria
particularmente importante em uma aliança pós-eleitoral com Lula
PT sem rumo. COMENTÁRIO END.
13. (U) Este cabo foi coordenada / limpo com Embaixada Brasília.
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SENSITIVE BUT UNCLASSIFIED - PLEASE PROTECT ACCORDINGLY
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SUMMARY
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1. (SBU) Michel Temer, President of the Brazilian Democratic
Movement Party (PMDB), believes President Lula has done a masterful
job of disassociating himself from the political corruption scandals
that have crushed some of his closest advisers. He also has
effectively expanded social programs to earn the loyalty and support
of Brazil's lower-middle and lower classes. At the same time,
Lula's opponent, Sao Paulo ex-Governor Geraldo Alckmin, suffers from
a lack of charisma and a failure to have left a visible mark in five
years at the helm of Brazil's largest state. Nevertheless, Temer
declines to predict what will happen in this race, except to say it
will go to a second round, in which "anything can happen." He
confirmed that his own party will not run a candidate for president
and will not ally with either Lula's Workers Party (PT) or the
opposition Brazilian Social Democracy Party (PSDB), at least not
before the second round. However, the PMDB will win the governors'
races in at least ten and possibly as many as fifteen states, and
will again have the largest bloc in both the Senate and the Chamber
of Deputies, so that "whoever wins the presidential election will
have to come to us to get anything done." END SUMMARY.
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LULA'S SLEIGHT OF HAND
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2. (SBU) In a June 19 meeting with Consul General (CG) and Poloff,
Michel Temer, Federal Deputy from Sao Paulo, offered his assessment
of the balance of forces for the presidential election. Though
anything can still happen -- he has seen candidates overcome much
greater disadvantages than Alckmin currently faces, and win -- it is
clear that President Lula is in a strong position. Temer
dispassionately analyzed how Lula had seen his Chief of Staff and
the entire leadership of his party disgraced, and prominent
Congressional members of his party dragged through scandal, and had
emerged personally more or less untouched. This was partly because
other political parties -- Temer mentioned the PSDB and the Liberal
Front Party (PFL) but not his own PMDB, though his comment could
just as easily apply to them -- had, at different times, been
involved in affairs akin to the PT's infamous "mensalao" bribery
scheme, and were thus not eager to expose the PT's misdeeds to the
fullest.
3. (U) It was also because Lula had such a strong bond with the
people, the so-called C, D, and E classes - i.e., the lower-middle
and lower classes. Many in these strata, in Temer's view, believe
that Fernando Henrique Cardoso (FHC) had robbed the poor and given
to the rich, while Lula robs the rich and gives to the poor. Lula
has expanded the "Bolsa Familia" program from 6.5 million families
in 2004 to 8.7 million in 2005 to 11 million families this year, or
(assuming two children per family) roughly 44 million Brazilians.
This, combined with the increase in the minimum wage, the rise of
the Real against the US dollar, and the fall in the price of certain
basic food staples, make the poor much better off. Paradoxically,
many of the rich, especially bankers and other major financial
players, have also benefited from Lula's policies.
4. (SBU) It is the middle class that has suffered from both an
increasing tax burden and the loss of professional-level jobs. In
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truth, Temer continued, it is difficult to be optimistic about
Brazil's economic future. The fact of 11 million families eligible
for Bolsa Familia handouts implies a minimum of 44 million people in
abject misery in Brazil. He described a recent event he had
attended sponsored by the Institute for Industrial Development
Studies (IEDI), where Minister of Development, Commerce, and
Industry Luiz Fernando Furlan delivered an upbeat speech. When
challenged by a member of the audience with a few hard questions and
statistics, Furlan, who has himself been at times a tough critic of
the GoB's economic policies, was at pains to respond. Brazil faces
serious challenges in fostering growth, stimulating productivity,
attracting investment, improving infrastructure, and reducing
inequality; however, Lula's sleight of hand has made many voters all
but unaware of these growing problems.
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ALCKMIN'S LACK OF CHARISMA
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5. (SBU) Meanwhile, Alckmin is simply stuck. Temer believes that
since inheriting the governorship from Mario Covas in 2001, Alckmin
has provided honest, decent, competent government to Sao Paulo.
However, in a country that relishes superlatives, he did not
champion any great works, and his accomplishments are not visible.
Alckmin is not personally aggressive or charismatic and is not given
to showmanship, so he didn't leave a distinctive mark on the state.
By way of comparison, Orestes Quercia (ref C), Governor of Sao Paulo
from 1987 to 1990, was a controversial (many say corrupt) figure,
but he definitely left his mark on the state in the many streets and
highways and prisons and hospitals he built. (COMMENT: The same
might be said of colorful, and reportedly equally corrupt, former
Mayor and Governor Paulo Maluf. END COMMENT.) Former President
Cardoso was another example of a politician who had charisma. But
let's wait and see what happens, Temer suggested. Wait until after
the World Cup, which could impact on the voters in a variety of
different and not easily predictable ways, depending on the result.
Wait until the government-subsidized television advertising begins.
It will be "a great war" on the airwaves, and it opens up
innumerable possibilities for the underdog.
6. (U) Temer, a former Sao Paulo state Secretary for Public
Security, was not certain whether Alckmin would suffer as a result
of the recent violence on the streets and in the prisons of Sao
Paulo (ref E) perpetrated by the criminal gang First Capital Command
(PCC). Some of his public criticism of his successor, Governor
Claudio Lembo, had been unfortunate and not good for his image. But
only time will tell how this situation plays out.
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LULA'S TURN TO THE LEFT?
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7. (SBU) CG asked what a second Lula term would look like, assuming
he is re-elected. Unlike some of our interlocutors, Temer believes
Lula may take a more radical (i.e., populist) approach during a
second term. The recent incident in which radicals from the
Movement for the Liberation of the Landless (MLST) stormed the
Chamber of Deputies (ref D) and committed acts of vandalism was a
harbinger of things to come. The group's leader, a member of the
PT's Executive Committee, had on many occasions over the years been
seen at Lula's side. The PT had suspended him, but had taken no
further action and did not appear particularly upset over the
episode, Temer noted.
8. (SBU) Lula, in Temer's view, was a trade unionist who had done
well for himself, who, once re-elected, might finally begin to heed
his friends on the left. Very possibly he would let himself be led
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away from the orthodox macro-economic policies that have dominated
his first term. (COMMENT: Some other observers have also pointed to
the GOB's expansion of social spending in recent months as an
indication that Lula is drifting left. Thus far, however, this
spending seems in line with the pump-priming measures of most
incumbents seeking re-election. While Temer sees Lula's campaign
pitting "rich versus poor" as a sign of things to come in a second
term, many analysts who have followed Lula's career characterize him
as a "cultural conservative" who is unlikely to succumb to the
radical leftist/populist temptation. A more worrisome, and more
likely, scenario is a second-term Lula government that lacks the
policy direction, political will, and working majority in Congress
required to push through essential economic and political reforms.
END COMMENT.)
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PMDB - A HOUSE (STILL) DIVIDED
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9. (SBU) Turning to his own party's fortunes, Temer confirmed
reports that the PMDB will not run its own candidate for President,
and will not enter into a formal alliance with either the PSDB or
the PT. Any of these options at the national level, he explained,
would damage the party's chances in some of the states because the
"verticalization" rule remains in effect during the 2006 elections.
The recent ruling by the Superior Electoral Tribunal (TSE), which
would have tightened even further the rules governing party
alliances (ref B), was probably correct, Temer averred, even though
it would have been disastrous for the PMDB. If you're going to
require parties to replicate their national alliances at the state
level, it makes perfect sense to go a step further and say that
parties that don't run or formally support presidential candidates
may not ally at the state level with parties that do. Nevertheless,
as the head of a party whose lifeblood is coalition-building at the
state level, Temer was relieved when the TSE reversed itself within
48 hours, and he looked forward to the 2010 elections when the
Constitutional amendment abolishing the "verticalization" rule
altogether would enter into force.
10. (SBU) If the presidential election goes into a second round, as
Temer is sure it will, the PMDB may at that point throw its support
to one side or the other. The PMDB remains split almost evenly
between the pro- and anti-Lula groups. The former seeks alliances
with the PT and hopes for several Ministries in Lula's second
administration. Temer, who is anti-Lula, was highly critical of the
pro-Lula faction and commented wryly over some of the party's
internal contradictions and divisions. Renan Calheiros, President
of the Senate, is the leader of the PMDB's pro-Lula faction; yet, in
his home state of Alagoas (northeast), the PMDB will support the
PSDB's gubernatorial candidate, Senator Teotonio Vilela. Another
pro-Lula leader is Senator (and former President) Jose Sarney, but
his daughter, PFL Senator Roseana Sarney, will be running for
Governor of Maranhao (also in the northeast) with PMDB support
against a PT candidate. Temer outlined the situation state by
state, ending with Sao Paulo. The PSDB, he noted, badly wants an
alliance with the PMDB, but they want to choose the PMDB candidate
to be Jose Serra's running mate. This issue will be resolved within
the week, since the PMDB holds its state convention on June 24. The
party will not hold a national convention June 29 as originally
planned, since all its issues at the national level were resolved at
a preliminary June 11 caucus.
11. (SBU) Temer, who himself had strongly favored fielding a PMDB
presidential candidate (ref F), noted that by relinquishing this
ambition, the PMDB stands to win the governors' races in ten or
perhaps even fifteen states, and will again have the largest blocs
in both the Senate and the Chamber of Deputies. Thus, whichever
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party wins the Presidency will inevitably have to seek an alliance
with the PMDB in order to govern. Temer spoke caustically of the
Lula administration's miserly rewards for its allies in the PMDB.
They give the job of Minister to a PMDB loyalist, but no real
control over the Ministry; thus, he can't accomplish anything. In
contrast, Temer believes that in return for joining a governing
alliance, the party should be given control over a sector of the
economy, agriculture, say, or health, and full responsibility for
operating that sector, and should receive full credit or blame for
the successes and failures in that sector. (COMMENT: Left unsaid,
of course, is that the sort of control Temer envisions would also
give the PMDB, and other allied parties, the opportunity to advance
their political patronage goals at the taxpayers' expense. The
PMDB, which is Brazil's largest political party, is already
well-known as a vehicle for patronage. END COMMENT.)
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COMMENT
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12. (SBU) Temer was more charitable in his assessment of Alckmin's
campaign and his performance as Governor than Alckmin's own PSDB
colleague, Andrea Matarazzo (ref A). Nevertheless, Temer's critique
hits home: Alckmin may perform in the coming months, but so far he
simply has not connected at any level with the electorate. Lula's
job performance, on the other hand, may be open to question, but his
ability to communicate with and relate to the average Brazilian is
unsurpassed. Temer is correct that whichever candidate wins will
need to turn to the PMDB for support in governing. The real problem
is that the PMDB has no ideology or policy framework that it could
bring to the task of formulating and implementing a coherent
national political agenda. Despite the party's illustrious history
as the guiding force that led Brazil from military dictatorship to
democracy, the PMDB, which now holds the balance of political power,
has devolved into a loose coalition of opportunistic regional
"caciques" who for the most part - and there are exceptions - seek
political power for its own sake. Such a party is hardly suited to
the task of providing political direction, which would be
particularly important in a post-election alliance with Lula's
rudderless PT. END COMMENT.
13. (U) This cable was coordinated/cleared with Embassy Brasilia.
MCMULLEN
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06SAOPAULO67608SAOPAULO67609BRASILIA1194 |
If the reference is ambiguous all possibilities are listed.
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