segunda-feira, 24 de março de 2014

2014 - O ANO DA JUSTIÇA


  • 31 DE MARÇO DE 2014 - 50 ANOS DO GOLPE QUE DERRUBOU JOÃO GOULART E

  •  IMPLANTOU O TERROR



COMISSÃO DA VERDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO

"RUBENS PAIVA"
CONVIDA A TODOS:

RUA TUTÓIA, 921 

ANTIGO DOI-CODI




  •                                                      TORTURA NUNCA MAIS!
Convocatória do ato unificado “Ditadura Nunca Mais: 50 anos do golpe militar”, em 31 de março de 2014, a partir das 9h, no pátio externo do prédio da Rua Tutoia, nº 921



No dia 31 de março de 2014, completam-se 50 anos do golpe que instituiu a ditadura militar brasileira.


As práticas de repressão e de violência de Estado que marcaram o período autoritário ainda permanecem ocorrendo contra a população pobre e negra da periferia, bem como contra as manifestações populares que têm sido realizadas e todo o país.

Para completar a situação, há propostas de reformas legislativas conservadoras – lei antiterror, regulamentação das manifestações e a Portaria do Ministério da Defesa intitulada “Garantia da Lei e da Ordem” – visando coibir os protestos e amedrontar os manifestantes. Isso só incentiva a já tradicional truculência das Polícias Militares.

Diante desse cenário de continuidade das violações de direitos humanos, diversas organizações da sociedade civil e Comissões da Verdade estão construindo um ato político-cultural unificado para marcar essa lamentável efeméride e exigir a punição dos torturadores, assassinos e ocultadores de cadáveres da ditadura e da democracia.

O valor simbólico de realizar o ato “Ditadura Nunca Mais: 50 anos do golpe militar” nesse prédio tombado da Rua Tutoia, que abrigou o DOI-CODI e que agora deve ser convertido em um lugar de memória, é enorme para o movimento de direitos humanos em nosso país.

Por essas razões, as entidades e organismos que assinam a presente convocatória chamam a todas e todos para participarem e divulgarem esse ato no dia 31 de março de 2014, a partir das 10h, no pátio externo do prédio da Rua Tutoia, nº 921.

Que 2014 seja não apenas o ano da verdade, mas também o da justiça.

Ditadura Nunca Mais! Punição aos Torturadores de Ontem e de Hoje!

Para novas adesões, enviar mensagem até dia 24 de março de 2014 para o email comissaodaverdadesp@al.sp.gov.br.

Armazém da Memória
Associação dos Anistiados, Aposentados e Funcionariois dos Correios e Telégrafos do Estado de São Paulo
Associação dos Ex-presos e perseguidos políticos da Convergência Socialista
Asssembleia Nacional dos Estudantes Livres - ANEL
Bloco Saci da Bixiga
Central dos Movimentos Populares - CMP
Central dos Sindicatos Brasileiros
Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil - CTB
Central Geral dos Trabalhadores do Brasil - CGTB
Central única dos Trabalhadores
Centro Acadêmico de História (CAHIS) da Unifesp (EFLCH)
Centro Acadêmico de História da Unicastelo
Centro Acadêmico Guimarães Rosa de Relações Internacionais da USP
Centro Acadêmico João Mendes Júnior, da Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie
Centro Acadêmico XI de Agosto - Faculdade de Direito da USP
Centro de educação, estudos e pesquisas (CEEP)
Centro dos Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
Centro Gaspar Garcia de Direitos Humanos
Coletivo Advogados para a Democracia (COADE)
Coletivo de Teatro do Oprimido Pagu pra Ver
Coletivo Merlino
Coletivo Político "Áurea Moretti"
Coletivo Zagaia
Comissão da Verdade da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo
Comissão da Verdade da PUC-SP Reitora Nadir Gouvêa Kfouri
Comissão da Verdade da UNESP
Comissão da Verdade da UNIFESP “Marcos Lindenberg”
Comissão da Verdade de Bauru "Irmãos Petit"
Comissão da Verdade do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos
Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos
Comissão Municipal da Verdade "Vladmir Herzog"
Comitê contra o genocídio da população negra e periférica de São Paulo
Comitê Paulista Pela Memória, Verdade e Justiça
Comitê pela Desmilitarização da Polícia e da Política
Comitê Popular de Santos pela Memória, Verdade e Justiça
Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana - CONDEPE
Conselho Regional de Psicologia de São Paulo - CRP/SP
Consulta Popular
CE das Faculdades Oswaldo Cruz
Diretório Acadêmico de São Bernardo do Campo da UFABC
Epicentro Cultural
Escola de Governo
Espaço Cultural Latino Americano - Ecla
Federação das Associações Comunitárias do Estado de SP - Facesp
Federação Nacional Dos Metroviários (Fenametro)
Fórum dos Ex-presos e perseguidos políticos do Estado de São Paulo
Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo
Intersindical
Juventude Partidos Dos Trabalhadores
Liga Brasileira de Lésbicas SP
Luta Popular
Memórias da Resistência
Movimento de Mulheres Olga Benário
Movimento Luta de Classes
Movimento Nacional de Direitos Humanos
Movimento Organizado Moinho Vivo
Movimento pelo Direito à Moradia - MDM
Movimentos Unidos pela Habitação - Muhab
Mudança de Cena
Nova Central
Núcleo de Pesquisa e Ação em Arte Comunitária - NUPEAC
Núcleo de Preservação da Memória Política
Núcleo Hana de Pesquisa e Criação Teatral 
Partido Comunista Brasileiro - PCB
Partido Comunista Revolucionário - PCR
Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado - PSTU SP
Pedra no Sapato - coletivo de ativismo de Direitos Humanos
Projeto ABRANGÊNCIAS - Imagens do Japão
Projeto Memória da Oposição Metalúrgica
Seminário Gramsci
Teatro Studio Heleny Guariba
Tribunal Popular
União da Juventude Brasileira
União da Juventude Rebelião
União da Juventude Socialista - UJS
União de Mulheres de São Paulo
União Estadual dos Estudantes - UEE
Viva, Periferia Viva
SÁBADO - 22 DE MARÇO DE 2014

QUANDO O CENTRO DE SP SE TORNOU EM HOSPÍCIO

VERGONHA DESSA GENTE...


A FSP fala em 700 manifestantes...

Midia Ninja ironiza a PM nos "milhares" de manifestantes que calculou.

OS APELOS EMOCIONAIS  E OPORTUNISTAS NÃO DERAM CERTO!



O GADO DE SEMPRE...


MANIPULADO POR FILHOTES DE BRUCUTU


E MESMO DIANTE DOS QUE ZOMBAM DA DOR
AINDA É POSSÍVEL TER ESPERANÇA


PORQUE AINDA EXISTEM OS QUE LUTAM POR JUSTIÇA



Marcha tem apelo à tortura e 'Caça aos Corruptos'
Diferentemente do ato original, nem Deus nem a família compareceram desta vez, com a exceção de dois seminaristas imberbes. 
por Laura Capriglione — publicado 23/03/2014 08:57, última modificação 24/03/2014 16:35

Confira a galera de fotos da Marcha da Família em SP
Leia também






http://cascavilha.com.br/site/brasil/sp-marcha-antifascista-leva-as-ruas-movimentos-sociais-e-partidos-de-esquerda-2
hhttp://jornaldesantacatarina.clicrbs.com.br/sc/politica-e-economia/noticia/2014/03/marcha-pela-familia-reune-cerca-de-50-pessoas-em-blumenau-4454199.html
http://andradetalis.wordpress.com/2014/03/22/a-ditadura-nao-era-corrupta-era-a-corrupcao/

SÃO PAUO - Duas marchas tomaram as ruas da capital paulista na tarde deste sábado. As passeatas começaram por volta das 16 horas e terminaram com seis pessoas detidas e situações de confronto. A Marcha da Família, uma tentativa de reeditar o movimento que reuniu meio milhão de pessoas em 1964, partiu da Praça da República em direção à Sé. Já a Marcha Antifascista, uma resposta ao movimento de direita, saiu da Sé em direção ao antigo prédio do Dops, na Luz.

PASSADO E PRESENTE:





RESPEITANDO O DIREITO DE MANIFESTAÇÃO 
50 ANOS DEPOIS DO GOLPE

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) tinha 22 anos quando militares deram um golpe de Estado e estabeleceram um regime de exceção no país. Em 1964, Suplicy era universitário e presidente do centro acadêmico da FGV (Faculdade Getulio Vargas) em São Paulo. Filho de família tradicional e rica, o parlamentar desde a juventude tendeu para esquerda. Ele conta que, mesmo com a família a favor do golpe, promovia debates na FGV com representantes da esquerda que defendiam ideias sobre reformas de base para o país. Fonte: UOL

COMO UM DOS FUNDADORES DO PARTIDO DOS TRABALHADORES,
SEMPRE LUTOU AO LADO DOS MENOS FAVORECIDOS, DOS  
QUE SOFREM INJUSTIÇAS, PERSEGUIÇÕES, 
DOS CRIMINALIZADOS INJUSTAMENTE, DA TRANSPARÊNCIA
E DA VERDADE!
E SUA ADMIRÁVEL COERÊNCIA É POR TODOS CONHECIDA!


SENADOR SUPLICY NA SÉ - 22 DE MARÇO DE 2014

ALVO DA MENTIRA QUE DESQUALIFICA AS BOAS PRÁTICAS


ESSA FOTO-MONTAGEM GROSSEIRA ESTÁ NA PÁGINA
DE JAIR BOLSONARO, AGRESSIVO PARTICIPANTE
DA MARCHA FASCISTA NO RIO DE JANEIRO 
NO MESMO DIA 22 DE MARÇO COM O 
SEGUINTE COMENTÁRIO:


https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/photos/a.213527478796246.1073741826.211857482296579/301531633329163/?type=1&theater


BLACK BLOCS & PT X BRASIL: Eles não têm amor à sua pátria. Querem implementar o caos para justificarem através da "força" sua manutenção no poder, aniquilando quem pensa de forma contrária, como faz Nicolás Maduro, o companheiro de ideal do PT de Suplicy (foto abaixo) na Venezuela.



NO YOUTUBE TEM ATÉ VÍDEO COM A FARSA:

SABEMOS QUEM É ADEPTO DESSE TIPO DE "DESFILE":
Desfile das forças armadas meados de 1970, e vc ainda quer que eles voltem??? Gostaria de ver um parente ou até mesmo ser você nesta situação??? Então pare de falar e compartilhar besteiras...
Desde 1964, o dia primeiro de abril ficou marcado, no Brasil, pelo início do golpe militar. A partir de hoje, até semana que vem, relembraremos algumas reportagens feitas pela Pública sobre a Ditadura Militar.
A primeira reportagem é sobre como índios considerados "infratores" eram levados para dois centros de detenção mantidos de maneira clandestina, no interior de Minas Gerais, durante a Ditadura. Lá, os indígenas eram submetidos a torturas e trabalhos forçados: um "centro de reeducação" que mais parecia um campo de concentração.
Nessa mesma época formaram-se as chamadas Guardas Rurais Indígenas (GRINs), criadas a partir de uma portaria publicada pela Funai em 1969. As GRINs eram formadas por índios-soldados, treinados pela PM tanto para impedir a invasão de terras como para "manter a ordem interna" entre os indígenas. Dentre as lições, os índios aprendiam como utilizar o pau-de-arara (foto) contra "inimigos" - outros indígenas.
Leia as reportagens de André Campos:
- Ditadura criou cadeias para índios com trabalhos forçados e torturas:http://goo.gl/CZYP3p
- Um campo de concentração indígena a 200 quilômetros de Belo Horizonte (MG): http://goo.gl/J67w0t
- Treinados pela PM, índios-soldados reprimiam seus pares:http://goo.gl/oYbhn0
- Prisões e castigos para “civilizar os índios”: http://goo.gl/Zxa9tm

OS MARCHADORES E AS MARCHADORAS NÃO CONHECEM HISTÓRIA
HÁ PROVOCAÇÕES DE FASCISTAS INCENTIVADOS POR BOLSONARO
NA EDIÇÃO CARIOCA DA MARCHA NO DIA 22 DE MARÇO:
 FASCISTAS AGREDINDO MANIFESTANTES 

E RECEBENDO O TROCO:



E VOCÊ, O QUE SABE SOBRE ESSE PERÍODO SOMBRIO E DOLOROSO QUE ALGUNS INSANOS PEDEM
A VOLTA?
RESUMO ÚTIL, FOI PUBLICADO NO SITE UOL DE MACEIÓ EM 22/03, SOB O TÍTULO:


10 RAZÕES PARA NÃO TER SAUDADES DA DITADURA


1. Tortura e ausência de direitos humanos

As torturas e assassinatos foram a marca mais violenta do período da ditadura. Pensar em direitos humanos era apenas um sonho. Havia até um manual de como os militares deveriam torturar para extrair confissões, com práticas como choques, afogamentos e sufocamentos.
Os direitos humanos não prosperavam, já que tudo ocorria nos porões das unidades do Exército.
"As restrições às liberdades e à participação política reduziram a capacidade cidadã de atuar na esfera pública e empobreceram a circulação de idéias no país", diz o diretor-executivo da Anistia Internacional Brasil, Atila Roque.
Sem os direitos humanos, as torturas contra os opositores ao regime prosperaram. Até hoje a Comissão Nacional de Verdade busca dados e números exatos de vítimas do regime.
"Os agentes da ditadura perpetraram crimes contra a humanidade: tortura, estupro, assassinato, desaparecimento que vitimaram opositores do regime e implantaram um clima de terror que marcou profundamente a geração que viveu o período mais duro do regime militar", afirma.
Para Roque, o Brasil ainda convive com um legado de "violência e impunidade" deixado pela militarização. "Isso persiste em algumas esferas do Estado, muito especialmente nos campos da justiça e da segurança pública, onde tortura e execuções ainda fazem parte dos problemas graves que enfrentamos", complementa.

2. Censura e ataque à imprensa

Uma das marcas mais conhecidas da ditadura foi a censura. Ela atingiu a produção artística e controlou com pulso firme a imprensa.
Os militares criaram o "Conselho Superior de Censura", que fiscalizava e enviava ao Tribunal da Censura os jornalistas e meios de comunicação que burlassem as regras. Os que não seguissem as regras e ousassem fazer críticas ao país, sofriam retaliação -cunhou-se até o slogan "Brasil, ame-o ou deixe-o."
Não são raras histórias de jornalistas que viveram problemas no período. "Numa visita do presidente (Ernesto) Geisel a Alagoas, achamos de colocar as manchetes no jornalismo da TV: 'Geisel chega a Maceió; Ratos invadem a Pajuçara'. Telefonaram da polícia para o Pedro Collor [então diretor do grupo] e ele nos chamou na sala dele e tivemos que engolir o afastamento do jornalista Joaquim Alves, que havia feito a matéria dos ratos", conta o jornalista Iremar Marinho, citando que as redações eram visitadas quase que diariamente por policiais federais.
Para cercear o direito dos jornalistas, foi criada, em 1967, a Lei de Imprensa. Ela previa multas pesadas e até fechamento de veículos e prisão para os profissionais. A lei só foi revogada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em 2009.
Muitos jornalistas sofreram processos com base na lei mesmo após a redemocratização. "Fui processado em 1999 porque publiquei declaração de Fulano contra Beltrano. A Lei de Imprensa da Ditadura permitia isso: punir o mensageiro, que é o jornalista", conta o jornalista e blogueiro do UOL, Mário Magalhães.

3. Amazônia e índios sob risco

No governo militar, teve início um processo amplo de devastação da Amazônia. O general Castelo Branco disse, certa vez, que era preciso "integrar para não entregar" a Amazônia. A partir dali, começou o desmatamento e muitos dos que se opuseram morreram.
"Ribeirinhos, índios e quilombolas foram duramente reprimidos tanto ou mais que os moradores das grandes cidades", diz a jornalista paraense e pesquisadora do tema, Helena Palmquist.
A ideia dos militares era que Amazônia era "terra sem homens", e deveria ser ocupada por "homens sem terra do Nordeste." Obras como as usinas hidrelétricas de Tucuruí e Balbina também não tiveram impactos ambientais ou sociais previamente analisados, nem houve compensação aos moradores que deixaram as áreas alagadas. Até hoje, milhares que saíram para dar lugar às usinas não foram indenizados.
A luta pela terra foi sangrenta. "Os Panarás, conhecidos como índios gigantes, perderam dois terços de sua população com a construção da BR-163 -que liga Cuiabá a Santarém (PA). Dois mil Waimiri-Atroaris, do Amazonas, foram assassinados e desaparecidos pelo regime militar para as obras da BR-174. Nove aldeias desse povo desapareceram e há relatos de que pelo menos uma foi bombardeada com gás letal por homens do Exército", afirma.

4. Baixa representação política e sindical

Um dos primeiros direitos outorgados aos militares na ditadura foi a possibilidade do governo suspender os direitos políticos do cidadão. Em outubro de 1965, o Ato Institucional número 2 acabou com o multipartidarismo e autorizou a existência de apenas dois: a Arena, dos governistas, e o MDB, da oposição.
O problema é que existiam diversas siglas, que tiveram de ser aglutinadas em um único bloco, o que fragilizou a oposição. "Foi uma camisa-de-força que inibiu, proibiu e dificultou a expressão político-partidária. A oposição ficou muito mal acomodada, e as forças tiveram que conviver com grandes contradições", diz o cientista político da Universidade Federal de Pernambuco, Michael Zaidan.
As representações sindicais também foram duramente atingidas por serem controladas com pulso forte pelo Ministério do Trabalho. Isso gerou um enfraquecimento dos sindicatos, especialmente na primeira metade do período de repressão.
"Existiam as leis trabalhistas, mas para que elas sejam cumpridas, com os reajustes, é absolutamente necessário que os sindicatos judicializem, intervenham para que os patrões respeitem. Essas liberdades foram reprimidas à época. Os sindicatos eram compostos mais por agentes do governo que trabalhadores", lembra Zaidan.

5. Saúde pública fragilizada
 Edson Luiz de Lima Souto, assassinado em 28/03/68

Se a saúde pública hoje está longe do ideal, ela ainda era mais restrita no regime militar. O Inamps (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social) era responsável pelo atendimento, com seus hospitais, mas era exclusivo aos trabalhadores formais.
"A imensa maioria da população não tinha acesso", conta o cardiologista e sindicalista Mário Fernando Lins, que atuou na época da ditadura. Surgiu então a prestação de serviço pago, com hospitais e clínicas privadas.
"Somente após 1988 é que foi adotado o SUS (Sistema Único de Saúde), que hoje atende a uma parcela de 80% da população", diz Lins.
Em 1976, quase 98% das internações eram feitas em hospitais privados. Além disso, o modelo hospitalar adotado fez com a que a assistência primária fosse relegada a um segundo plano. Não existiam planos de saúde, e o saneamento básico chegava a poucas localidades. "As doenças infectocontagiosas, como tuberculose, eram fonte de constante preocupação dos médicos", afirma Lins.
Segundo estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), "entre 1965/1970 reduz-se significativamente a velocidade da queda [da mortalidade infantil], refletindo, por certo, a crise social econômica vivenciada pelo país".

6. Linha dura na educação

A educação brasileira passou por mudanças intensas na ditadura. "O grande problema foi o controle sobre informações e ideologia, com o engessamento do currículo e da pressão sobre o cotidiano da sala de aula", sintetiza o historiador e professor da Universidade Federal de Alagoas, Luiz Sávio Almeida.
As disciplinas de filosofia e sociologia foram substituídas pela de OSPB (Organização Social e Política Brasileira, caracterizada pela transmissão da ideologia do regime autoritário, exaltando o nacionalismo e o civismo dos alunos e, segundo especialistas, privilegiando o ensino de informações factuais em detrimento da reflexão e da análise) e Educação, Moral e Cívica. Ao mesmo tempo, com o baixo índice de investimento na escola pública, as unidades privadas prosperaram.
Na área de alfabetização, a grande aposta era o Mobral (Movimento Brasileiro para Alfabetização), uma resposta do regime militar ao método elaborado pelo educador Paulo Freire, que ajudou a erradicar o analfabetismo no mundo na mesma época em que foi considerado "subversivo" pelo governo e exilado. Segundo o estudo "Mapa do Analfabetismo no Brasil", do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), do Ministério da Educação, o Mobral foi um "retumbante fracasso."
Os problemas também chegaram às universidades, com o afastamento delas dos centros urbanos e a introdução do sistema de crédito. "A intenção do regime era evitar aglomeração perto do centro, enquanto o sistema de crédito foi criado para dispersar os alunos e não criar grupos", diz o historiador e vice-reitor do Fejal (Fundação Educacional Jayme de Altavila), Douglas Apratto.

7. Corrupção e falta de transparência

No período da ditadura, era praticamente impossível imaginar a sociedade civil organizada atuando para controlar gastos ou denunciando corrupção. Não havia conselhos fiscalizatórios e, com a dissolução do Congresso Nacional, as contas públicas não eram analisadas, nem havia publicidade dos gastos públicos, como é hoje obrigatório.
"O maior antídoto da corrupção é a transparência. Durante a ditadura, tivemos o oposto disso. Os desvios foram muitos, mas acobertados pela força das baionetas", afirma o juiz e um dos autores da Lei da Ficha Limpa, Márlon Reis.
Reis afirma que, ao contrário dos anos de chumbo, hoje existem órgãos fiscalizatórios, imprensa e oposição livres e maior publicidade dos casos. "Estamos muito melhor agora, pois podemos reagir", diz.
Outro ponto sempre questionado no período de ditadura foram os recursos investidos em obras de grande porte, cujos gastos eram mantidos em sigilo.
"Obras faraônicas como Itaipu, Transamazônica e Ferrovia do Aço, por exemplo, foram realizadas sem qualquer possibilidade de controle. Nunca saberemos o montante desviado" , disse Reis. "Durante a ditadura, a corrupção não foi uma política de governo, mas de Estado, uma vez que seu principal escopo foi a defesa de interesses econômicos de grupos particulares."

8. Nordeste mais pobre e migração


A consolidação do Nordeste como região mais pobre do país teve grande participação do governo do militares. "Nenhuma região mudou tanto a economia como o Nordeste", diz o doutor em economia regional Cícero Péricles Carvalho, professor da Universidade Federal de Alagoas.
Com as políticas adotadas, a região teve um crescimento da pobreza. "Terminada a ditadura, o Nordeste mantinha os piores indicadores nacionais de índices de esperança de vida ao nascer, mortalidade infantil e alfabetização. Entre 1970 e 1990, o número de pobres no Nordeste aumentou de 19,4 milhões para 23,7 milhões, e sua participação no total de pobres do país subiu de 43% para 53%", afirma Péricles
O crescimento urbano registrado teve como efeito colateral a migração desregulada. "O modelo urbano-industrial reduziu as atividades agropecuárias, que eram determinantes na riqueza regional, com 41% do PIB, para apenas 14% do total em 1990", diz Péricles.
Enquanto o campo era relegado, as atividades urbanas saltaram, na área industrial, de 12% para 28% e, na área do comércio e serviços, de 47% para 58%.
"A migração gerou mais pobreza nas cidades, sem diminuir a miséria no campo. A população do campo reduziu-se a um terço entre 1960 e 1990", acrescenta Péricles.

9. Desigualdade: bolo cresceu, mas não foi dividido

"É preciso fazer o bolo crescer para depois dividi-lo". A frase do então ministro da Fazenda Delfim Netto é, até hoje, uma das mais lembradas do regime militar. Mas o tempo mostrou que o bolo cresceu, sim, ficou conhecido como "milagre brasileiro", mas poucos comeram fatias dele.
A distribuição de renda entre os estratos sociais ficou mais polarizada durante o regime: os 10% dos mais ricos que tinham 38% da renda em 1960 e chegaram a 51% da renda em 1980. Já os mais pobres, que tinham 17% da renda nacional em 1960, decaíram para 12% duas décadas depois.
Assim, na ditadura houve um aumento das desigualdades sociais. "Isso levou o país ao topo desse ranking mundial", diz o professor de Economia da Universidade Federal de Alagoas, Cícero Péricles.
Entre 1968 e 1973, o Brasil cresceu acima de 10% ao ano. Mas, em contrapartida, o salário mínimo que vinha recuperando o poder de compra nos anos 1960 perdeu com o golpe. "Em 1974, em pleno 'milagre', o poder de compra dele representava a metade do que era em 1960", acrescenta Péricles.
"As altas taxas de crescimento significavam mais oportunidades de lucros altos, renda e crédito para consumo de bens duráveis; para os mais pobres, assalariados ou informais, restava a manutenção de sua pobreza anterior", explica o economista.

10. Precarização do trabalho

Apesar de viver o "milagre brasileiro", a ditadura trouxe defasagem aos salários dos trabalhadores. "Nossa última ditadura cívico-militar foi, em certo ponto, economicamente exitosa porque permitiu a asfixia ao trabalho e, por consequência, a taxa salarial média", diz o doutor em ciências sociais e blogueiro do UOL, Leonardo Sakamoto.
Na época da ditadura, a lei de greve, criada em 1964, sujeitava as paralisações de trabalhadores à intervenção do Poder Executivo e do Ministério Público. "Ir a Justiça do Trabalho para reclamar direitos era possível, mas pouco usual e os pedidos eram minguados", explica Sakamoto.
"Nada é tão atrativo ao capital do que a possibilidade de exercício de um poder monolítico, sem questionamentos", diz Sakamoto, que cita a asfixia dos sindicatos, a falta de liberdade de imprensa e política foram "tão atraentes a investidores que isso transformou a ditadura brasileira e o atual regime político e econômico chinês em registros históricos de como crescimento econômico acelerado e a violência institucional podem caminhar lado a lado".

OUTRAS HISTÓRIAS DE TERROR - como essa a seguir:


A história da madre Maurina Borges da Silveira, que foi presa, torturada e estuprada durante a ditadura militar (1964-1985), é a mais emblemática desse período. A avaliação é de Denise Assis, jornalista e pesquisadora da vida da madre, autora do livro de ficção Imaculada.

“[A história de madre Maurina] envolveu todas as instituições, todos os sentimentos, toda a dignidade feminina, toda a dignidade da sociedade”, disse Denise, durante audiência pública ocorrida no fim da tarde de segunda-feira, dia 21/10/2013, na Assembleia Legislativa paulista e que reuniu parentes, jornalistas e ex-presos políticos para tentar recontar a história da madre.

Madre Maurina era diretora do Lar Santana, um orfanato para meninas em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, e foi presa no dia 25 de outubro de 1969, acusada por acobertar militantes da Frente Armada de Libertação Nacional (Faln), que se reuniam e imprimiam material, considerado subversivo à época, no porão do Lar Santana. Mas a madre não sabia que o grupo, que ocupava o porão do orfanato, era formado por militantes políticos.

“Quando ela chegou para dirigir o orfanato, já havia um grupo de jovens que ocupavam uma sala para discussão. E dentro desse grupo havia um grupo revolucionário. Quando as pessoas desse grupo revolucionário começaram a ser presas, houve uma conexão com a irmã Maurina, e ela também foi presa. Ela era inocente, não sabia o que estava acontecendo. Ela foi presa porque, quando percebeu que os rapazes começaram a ser presos, foi ver que material era aquele que havia no porão, naquela sala. Como achou que aquilo poderia comprometer muitas pessoas, ela acabou queimando o material. E esse foi o grande crime da irmã Maurina: ela queimou o material que seria uma prova [para os militares]”, disse a também jornalista Matilda Leone, autora do livro Sombras da Repressão – O Outono de Maurina Borges.
Depois de presa, madre Maurina foi torturada sendo submetida a sessões no pau de arara e a choque elétrico. “Ela foi estuprada”, relatou Áurea Morete Pires, que esteve presa com a madre. Segundo Áurea, a madre nunca confirmou os estupros. “Mas quando ela voltava [para a cela], sempre voltava chorando”, disse, em depoimento à Comissão da Verdade de São Paulo.
Dúvidas históricas
A história da madre, que morreu em março de 2011, causa ainda muitas dúvidas. Entre elas, se realmente ficou grávida de um torturador. “Eu estive com ela e não acredito que tenha sido estuprada”, declarou o Frei Manoel Borges da Silveira, irmão da madre Maurina, em entrevista à Agência Brasil. Para ele, madre Maurina assumiu “esse sofrimento”, os estupros que aconteciam com outras presas, “como se fosse uma coisa sua”.
A jornalista Denise Assis disse que certa vez, por telefone, a madre assumiu ter sido estuprada, mas negou a gravidez. “A senhora foi estuprada? A senhora engravidou?, perguntei a ela por telefone. Ela [a madre] fez uma pausa e disse que isso aconteceu [o estupro]. Mas declarou ter pedido muito a Deus para que isso não tivesse consequências. Eu então perguntei se confirmava o estupro. Ela disse sim, mas não a gravidez”, relatou Denise.
“Ela foi realmente estuprada. Quanto à gravidez, muitas pessoas falaram sobre isso. De onde surgiu essa história? Em todos os setores e com todas as pessoas com que conversei, falaram dessa gravidez. E é algo que não ficou provado”, disse Matilde Leone.
Cinco meses na prisão
Depois de passar cinco meses na prisão, madre Maurina foi extraditada para o México, em março de 1970, em troca do cônsul japonês Nokuo Okuchi, sequestrado por militantes de esquerda. Ela ficou 15 anos fora do país, voltando em 1985.
Para Matilde Leone, há muitas questões que ainda precisam ser investigadas sobre a história da madre Maurina. “Essa questão do filho ou do aborto é uma questão que a Comissão da Verdade poderia investigar. Isso faz parte dos desmandos e da crueldade da época. Isso faz parte da história. Se ela fez um aborto ou foi forçada a fazer um aborto, o que realmente aconteceu com a irmã Maurina? Por que houve esse silêncio e essa proibição em torno dela para que ela não contasse alguma coisa? Por que esconder?”, disse Matilde.
Para o deputado estadual Adriano Diogo, presidente da comissão, o fato de existirem dois livros sobre a madre, mas ambos ficcionais, mostra que a história dela ainda precisa ser elucidada. “Dois livros foram apresentados hoje. E os dois livros eram ficcionais. A ditadura foi tão brutal que se não se forem trazidos depoimentos na primeira pessoa, e se não se trazer [a história] na forma ficcional, as pessoas não acreditam que houve toda essa barbaridade”, declarou a jornalistas.
“A comissão da verdade tem três níveis: memória, verdade e justiça. Mas só estamos na memória, nas vítimas. Ainda não chegamos na verdade. E a justiça não sei se vai acontecer”, ressaltou o deputado.
*Com informações da Agência Brasil

FELIZMENTE, AINDA TEMOS RELIGIOSOS COM A CORAGEM DAQUELES QUE SOFRERAM A TORTURA:  DOM ORVANDIL QUE NÃO TEME AS CONSEQUÊNCIAS DE DIZER A VERDADE:

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Querida Professora Geovana

Conviver contigo e com tua turma maravilhosa nesses dias durante os quais pensamos, refletimos e nos esperançamos com a educação na História Brasileira foi fator de crescimento e de alegria. 

Durante nossas aulas dissemos que pensar a história da educação no Brasil é refletirmos sobre a própria história do Brasil, sobretudo é colocarmos nossa consciência sobre o Brasil e nosso povo. 

Pois bem, a história do Brasil registra um evento feio, triste e manchado de sangue sobre o qual precisamos refletir para identificarmos as causas que motivaram seus agentes a promover encenação ligada ao golpe e aos crimes promovidos pela ditadura militar, que se abateu sangrenta sobre nós, há 50anos. 

Refiro-me à autointitulada “Marcha da Família com Deus pela Liberdade”, a primeira acontecida em 22 de março de 1964 e a tentativa de fazerem a segunda agora, neste sábado passado. Na primeira os promotores diziam que “a família que reza unida permanece unida”. 

Os inúmeros blogs e sites que noticiam a segunda marcha são unânimes em identificar o fracasso da segunda marcha, apesar da violência e fúria dos cães amestrados de guarda a rosnar para os que se opunham à sua sanha e esquizofrenia política. 


 VOCÊ CONHECE A HISTÓRIA DESSE BRASIL QUE FICOU ESCONDIDA POR MAIS DE 50 ANOS?  PESQUISE, LEIA, FAÇA SUA PARTE: NÃO ACEITE A MENTIRA!

NÃO FORAM SÓ OS MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS OS ASSASSINOS!

ASSASSINOS SÃO TAMBÉM:

POLÍTICOS QUE APOIARAM O REGIME

EMPRESÁRIOS BRASILEIROS E ESTRANGEIROS
QUE FINANCIARAM O TERROR

BANQUEIROS

POLICIAIS CIVIS QUE FIZERAM O "SERVIÇO SUJO"

JORNALISTAS E DONOS DA IMPRENSA QUE ENCOBRIRAM TUDO

CIDADÃOS ANÔNIMOS QUE SIMPATIZARAM COM O REGIME

MEMBROS DO JUDICIÁRIO INTEIRO E
DO MINISTÉRIO PÚBLICO TAMBÉM

ADVOGADOS...

Surpresa? sim, houve, para vergonha dos que prestam o 
JURAMENTO DO GRAU, muitos advogados que colaboraram com
 a indigência moral dos covardes que se dedicavam a torturar e matar:

Não há dados precisos, mas sabe-se que foi expressivo o fluxo de dinheiro para a repressão, a partir de coletas na Fiesp e em reuniões promovidas por Gastão de Bueno Vidigal (Banco Mercantil de São Paulo), João Batista Leopoldo Figueiredo (Itaú e Scania), Paulo Ayres Filho (Pinheiros Produtos Farmacêuticos), e o advogado Paulo Sawaia, entre outros. Empresas como Ultragaz, Ford, Volkswagen, Chrysler e Supergel auxiliaram também na infraestrutura, fornecendo carros blindados, caminhões e até refeições pré-cozidas.


 A EMPRESA FOLHA DA MANHÃ, QUE PUBLICA O JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO
 EMPRESTAVA CARROS PARA OS TORTURADORES:


Vídeo em homenagem aos mortos e desaparecidos políticos da ditadura civil-militar brasileira e aos seus familiares.


A COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE APUROU HOJE, 25 DE MARÇO:
"Quantas pessoas você matou?", indagou José Carlos Dias. "Tantos quantos foram necessários" (sic), afirmou Malhães.
O ex-agente do CIE, Paulo Malhães, acaba de ser ouvido por Rosa Cardoso e José Carlos Dias, no Rio de Janeiro. O depoimento foi acompanhado pela imprensa e estará disponível na íntegra, em breve, em nosso canal no youtube.

Foto: Marcelo Oliveira / ASCOM - CNV

RIO — Depois de cinco horas de conversa, o velho oficial estava livre de um dos mais bem guardados segredos do regime militar: o propósito e a rotina do aparelho clandestino mantido nos anos 1970 pelo Centro de Informações do Exército (CIE) em Petrópolis, conhecido na literatura dos anos de chumbo como “Casa da Morte”, onde podem ter sido executados pelo menos 22 presos políticos. Passados quase 40 anos, um dos agentes que atuaram na casa, o tenente-coronel reformado Paulo Malhães, de 74 anos, o “Doutor Pablo” dos porões, quebrou o silêncio sobre o assunto.No jargão do regime, revelou Malhães, a casa era chamada de centro de conveniência e servia para pressionar os presos a mudar de lado e virar informantes infiltrados, ou RX, outra gíria dos agentes. O oficial não usa a palavra tortura, mas deixa clara a crueldade dos métodos usados para convencer os presos: Para virar alguém, tinha que destruir convicções sobre comunismo. Em geral no papo, quase todos os meus viraram. Claro que a gente dava sustos, e o susto era sempre a morte. A casa de Petrópolis era para isso. Uma casa de conveniência, como a gente chamava.

FOI O DELEGADO CLAUDIO GUERRA, AUTOR DO LIVRO "MEMÓRIAS DE UMA GUERRA SUJA" QUEM ABRIU DETALHES DA DESUMANIDADE EM QUE SE METERAM AGENTES DO ESTADO.

 O ex-delegado do DOPS disse também que esteve junto com Doutor Pablo na luta contra a esquerda, mas que agora é hora de ter a mesma coragem para contar a verdade.Guerra diz que o Coronel Malhães ainda tem muita coisa para contar e se ele se deixar fotografar muitos ex-presos políticos vão reconhecê-lo.
OUTROS NOMES CONHECIDOS NA VIDA NACIONAL PELA TORTURA
 Aparecido Laertes Calandra - reconhecido por pelo menos seis ex-presos políticos como o homem que usava o codinome "capitão Ubirajara" 
 Calandra e a democracia se reencontraram, mas não foi desta vez que fizeram as pazes. “Temos um conjunto de informações muito robusto que não coincide com seu depoimento”, lamentou o advogado Pedro Dallari, integrante da CNV, após quase 50 minutos de um questionário amplo. “Evidente que seria muito melhor para nós e para o país se o senhor se dispusesse a resgatar os fatos relativos à sua presença por dez anos no DOI-Codi. Por razões que só o senhor sabe avaliar o senhor está tomando outra opção, que é respeitada porque vivemos em um Estado democrático de direito. Colabore com a comissão. Isso fará bem ao país e ao senhor”, concluiu.
“E à sua própria consciência”, acrescentou o também advogado José Carlos Dias, o outro integrante da comissão presente à audiência, que durou três horas. Calandra entrou na sala acusado de ter participado da tortura e do desaparecimento de Hiroaki Torigoe, estudante e integrante do Movimento de Libertação Popular (Molipo) sequestrado em 1972, e de Carlos Nicolau Danielli, do PCdoB, morto no mesmo ano. Essas mortes renderam ao delegado um processo movido pelo Ministério Público Federal.
http://jornalggn.com.br/noticia/o-depoimento-do-delegado-calandra-na-comissao-nacional-da-verdade

SÓ DEPENDE DE VOCÊ CONHECER A HISTÓRIA DO BRASIL



http://www.documentosrevelados.com.br/livros/68-a-geracao-que-queria-mudar-o-mundo-2/

DILMA ROUSSEF:
DIANTE DA TORTURA, QUEM TEM CORAGEM,
DIGNIDADE, FALA MENTIRA!


 ESSA MULHER TEM CORAGEM

A DITADURA CIVIL MILITAR É UM TEMPO DE SOMBRAS E TREVAS, REPUGNANTE NAS PRÁTICAS IMPOSTAS CONTRA PESSOAS QUE LUTARAM CONTRA O ARBÍTRIO E NOS COMPETE CONHECER A VERDADE, PARA QUE NÃO SE ESQUEÇA E PARA QUE ISTO NUNCA MAIS ACONTEÇA.

RESPEITAMOS OS QUE DISCORDAM, MAS NÃO HAVERÁ DE SER PELA DISCORDÂNCIA DESTES QUE A HISTÓRIA CONTINUARÁ OCULTANDO AS PARTES INCONVENIENTES, QUE TRAZEM NOMES, DADOS IMPORTANTES DOS QUE MENOSPREZAM A VIDA E SOBRETUDO, A VERDADE!


FAÇAM MARCHAS...


CONTEM MENTIRAS... PUBLIQUEM MONTAGENS GROSSEIRAS ACUSANDO PESSOAS ABSOLUTAMENTE INOCENTES, FALSAMENTE... COMO ESTÃO FAZENDO COM SUPLICY...


SÓ NÃO SE ESQUEÇAM, OS DETRATORES QUE ESSA MULHER:

JÁ SUPEROU MUITO MAIS DO QUE OS COVARDES PODE IMAGINAR...

GRITAR FORA DILMA... NÃO VAI ADIANTAR NADA


PORQUE ELA CONTINUARÁ SENDO A CHEFE DA NAÇÃO


E O BRASIL VAI CONTINUAR AVANÇANDO COM A FAIXA ...

ENTREGUE À DILMA ROUSSEF



Nossas melhores saudações aos verdadeiros patriotas brasileiros: homens e mulheres que lutam por um ideal comum: A VERDADE!


Sandra Paulino

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