Realmente, muito triste é a violência em que rotineiramente vemos envolvida a nossa melhor força de segurança pública. E por quê assim se comporta a Polícia Militar de São Paulo, que não se peja de arrotar, em verdadeira manobra de usurpação, glórias que não são suas, são de antecessora legal, a Força Pública, essa sim, cheia de episódios de enaltecimento e conforto de famílias que podiam contar, no seu tempo, com verdadeiro aparato de segurança em moldes legais aceitáveis. Agora, parece que a bola da vez é a Universidade de São Paulo, sempre às voltas com algum tipo de violência, desde a prisão de menores:
passando por cárcere privado:
Realmente, se contarmos o que se passa com tropas mal treinadas e cujos integrantes tem absoluta certeza da impunidade, quando cometem excessos, ficará difícil, com as provas apresentadas, duvidar do impossível e pior: se aceitarmos resignados, qual gado a caminho do matadouro, sem contestar, sem protestar, sem exigir públicas explicações, é fato que as coisas podem tomar rumo ainda pior.
Os que ameaçam e trazem intranquilidade a jovens carentes de moradia e de um mínimo de respeito cidadão, OBRIGAÇÃO CONSTITUCIONAL DE TODO AGENTE DO ESTADO, precisam receber resposta a altura, pois não pode ser digno de compor fileiras na PM, aquele que se vale de imagens contundentes do passado vergonhoso de nosso país, quando muitos pagaram alto preço pela liberdade que agora temos, inclusive de expor idéias como agora, muitas vezes com a própria vida, para assustar estudantes e impor o terror.
Cobre-se do reitor daquela universidade -- que felizmente ainda é pública! -- contas a respeito das verbas que também são públicas e que foram por ele desviadas, que isso sim, é dever das instituições do Estado, entre elas, o próprio Ministério Público, cooptado de forma inaceitável pelos agentes do Estado que mais se desviaram em todo o período republicano e que agora premidos pela CPI da PRIVATARIA TUCANA começam a se incomodar pelas explicações que terão de dar e aí então estará sendo cumprida a função institucional de sua existência. Propor medidas judiciais contra estudantes que nada fizeram, além de pacífico protesto é bem mais fácil. E covarde também.
Sandra Paulino e Silva
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