ESSA É MAIS UMA POSTAGEM DA SÉRIE !E DEPOIS?! DESTINADA À COBRANÇA DE NOTÍCIAS SOBRE CRIMES GRAVES, QUE INTERESSAM DE PERTO À SOCIEDADE.
SOB JULGAMENTO, AS CRIAS DO MAJOR MOTA, ATUAL COMANDANTE DO 25M DE ITAPECERICA DA SERRA, QUE SAINDO DE CARAPICUIBA, ONDE DEU ENORMES OCORRÊNCIAS (ALIÁS DESDE O CASO DO APAGAMENTO DE FOTOS EM UM DOS COMPUTADORES DO 14BPM/M) QUE FORAM DE REGISTRO INDEVIDO DE OCORRÊNCIA DE FURTO DE CELULAR, PASSANDO PELA PRESSÃO CONTRA UM SEQUESTRADOR QUE MATOU SUA VÍTIMA E CHEGANDO AO ESTUPRO DE UM SOLDADO POR COLEGAS DE EQUIPE, ONDE SE TENTOU APAGAR VESTÍGIOS E COAGIR TESTEMUNHAS... SEGUIU COMO ADIDO PARA A ZONA LESTE E ALI COMEÇOU OUTRA DAS GRANDES OCORRÊNCIAS... QUE TERMINOU COM MORTE DE CIVIS INOCENTES.
ADIANTE, VAMOS FALAR SOBRE ISSO, SOBRE COMO SE CONSEGUIU LEVAR AO TRIBUNAL DO JÚRI, AS MORTES DE CIVIS POR PMS.
Mais uma vez a PM está no banco dos réus, mas ninguém fala nada, como se a sociedade tivesse sido atingida por uma espécie de letargia, onde pensar é proibido e falar, mais ainda. A Polícia Militar do Estado de São Paulo tem, especialmente em determinada parcela do oficialato, integrantes extremamente violentos que matam até os seus pares, que dirá de rapazes com perfil estereotipado, de "mano"e bandido, morador/trabalhador/estudante, das zonas leste e sul, as "piores" da capital. Pergunto: será que alguém da imprensa vai contar que o "capitão Mota" que era chefe da Força Tática do 50BPM/M, uma espécie de "Rota" de cada batalhão, era o chefe desses policiais militares, agora acusados da morte das vítimas que nada fizeram de errado, apenas foram "abordadas" pela polícia que mais mata em todo território nacional?
Leia mais sobre o perfil do Maj MOTA em:
A seguir, o "perfil" do comandante de uma das companhias, que, não faz tempo, foi movimentado como ADIDO, para a zona leste de SP. A variedade de ocorrências envolvendo o ex-comando da 2ª. Cia./33BPM/M, na pessoa do Cap PM MOTTA, subordinado ao ex-comando de Btl, Ten Cel PM ORRIN, chegou mesmo à imprensa, inclusive com sérias acusações de manipulação de investigações.
http://blogsandrapaulino.blogspot.com/2011_08_01_archive.htmlSandra Paulino e Silva
A notícia era como todas aquelas em que visivelmente se tenta dar a aparência de que nada de mal aconteceu aos pobres, pretos e putas que caem nas garras da polícia, FALAVA DE ABORDAGEM MAL-SUCEDIDA DE SUBORDINADOS DO MAJ MOTA, AINDA COMO CAPITÃO...
Antes de encerrar o post convido todos os que buscam a VERDADE, a ler o Relatório da Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, sobre o que aconteceu ao deputado federal HÉLIO BICUDO, em 1993, quando resolveu propor projeto de lei que retornava para a esfera legal, que é o tribunal do júri, os crimes contra a vida, praticados por POLICIAIS MILITARES CONTRA CIVIS:
Quem ler, saberá que o Dr. Hélio Bicudo, figura humana de carisma incontestável, foi, ele próprio, alvo de bandidos fardados, todos do alto comando da PM paulista já na década de 90, quando teoricamente não estávamos mais sob a égide dos coturnos. Mandaram, naquela conhecida "coragem" que só os maus milicianos sabem demonstrar, cartas anônimas, bilhetes, carros que rondavam furtivamente a casa do parlamentar ameçando estuprar sua mulher, filha e netas, TUDO DEVIDAMENTE OCULTO DEBAIXO DO CORAJOSO ANONIMATO onde se pensaram impunes. Ocorreu que um major resolveu abrir o bico, contando o plano todo a um advogado (êita raça mardita!):
1-Assunto: Operação Hélio Bicudo
2-Origem: Coordenadoria de Inteligência Policial
3-Avaliação: -1-
4-Difusão: CH. SEC.
5-Anexo: Roteiro do itinerário do “alvo”
6-Referência: ----- x -----
Desencadear a operação “ALFA 3” para o “alvo” determinado a partir da presente data.
Conforme planejado, não poderá ocorrer falha devendo a missão ser abortada caso os agentes executores sejam plotados.
O “acidente” deverá ter necessariamente características de crime comum praticado por adolescente.
Por determinação superior o “fato” deverá ocorrer antes do dia 5 de outubro.
Codificar o presente PB. [7]
As provas desse plano de assassinato, foram mal investigadas até hoje por puríssima manipulação, mas o relatório traz à lume o que deveria ter sido um atentado COM CARACTERÍSTICAS DE CRIME PRATICADO POR ADOLESCENTE. Sim, porque a PM oficial, quando mata, também ordena que tudo seja modificiado, desde a cena do crime, até principalmente os autores, e... normalmente a culpa acaba sendo redirecionada. Diga vc, caro leitor, se isso é ou não enojante, asqueroso...
Aos que se aventurarem em tão longo quanto esclarecedor relatório, também será dado conhecer que o prêmio aos que obedientemente desobedeçam a lei, costuma ser alto: tem caso de capitão que até virou juiz.
Resta agora, que a Imprensa FAÇA SUA PARTE e investigue, trazendo a público, o que é seu papel: a VERDADE! e que a Justiça, através de órgãos como o Conselho Nacional de Justiça, investigue a fundo, crimes de homicidío que foram, na verdade, crimes de tortura, portanto SÃO IMPRESCRITÍVEIS.
Boa leitura.
___________________________________________________________________________________________
14/09/2011 16h48 - Atualizado em 14/09/2011 17h10
Julgamento de PMs acusados de morte de jovens é suspenso em SP
Quatro policiais militares são acusados dos dois assassinatos.
Vítimas desapareceram no dia 10 de setembro de 2010 na Zona Sul de SP.
Marcelo Mora
Do G1 SP - O julgamento de quatro policiais militares acusados pela morte de dois jovens em setembro do ano passado, na Zona Sul de São Paulo, foi suspenso pouco depois de seu início, no 3º Tribunal do Júri do Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste da capital, na tarde desta quarta-feira (14).
O tenente Mauro da Costa Ribas Júnior e os soldados Christiano Hideki Kamikoga, Wagner Ribeiro Avelino e Rafael Joinhas dos Santos estão presos desde novembro passado no presídio Romão Gomes, da Polícia Militar. Eles são acusados de matar os dois jovens e esconderem os corpos.
O segurança Emerson Heida, de 28 anos, e o metalúrgico Edson Edney da Silva, de 27 anos, desapareceram no dia 10 de setembro do ano passado. Segundo Anderson Heida, irmão de Emerson, ele pegou uma carona com o irmão na Avenida Robert Kennedy, na Zona Sul de São Paulo. Ele desceu do carro, mas viu quando os dois jovens foram abordados pela polícia. As famílias contam que o carro estava com o licenciamento vencido e que Emerson dirigia sem habilitação.
O carro de Emerson foi encontrado queimado quatro dias depois, a 13 km da Avenida Robert Kennedy, no meio de uma mata, em Parelheiros, na Zona Sul. O corpo de Edson foi encontrado carbonizado no dia 11 de setembro em um matagal em Parelheiros. O de Emerson foi localizado incinerado apenas no dia 23 de outubro.
O julgamento dos réus teve início por volta das 15h desta quarta-feira e foi suspenso às 15h27 pelo juiz Paulo Henrique Simardi, após o advogado de defesa, Celso Vendramini, abandonar o plenário 11 do fórum. O júri foi dissolvido. Será marcada uma nova data para o julgamento.
Vendramini disse ao G1 que abandonou o plenário como protesto por familiares estarem vestindo camisetas com fotos das vítimas. "Fui falar com o juiz que isso não pode porque pode influenciar os jurados. E o juiz proibiu que usassem as camisetas no plenário, mas uma senhora estava abrindo a blusa para mostrar a foto. Diante do meu protesto, o promotor (Virgílio Antonio Ferraz do Amaral) começou a dizer que a decisão (de proibir as camisetas no plenário) era inconstitucional, que vivemos em um estado democrático de direito, tudo em frente dos jurados. Tudo isso influencia os jurados, então achei por bem sair", disse.
O promotor, por sua vez, disse que fez um "protesto educado, dentro da lei, sem perturbar a ordem e o andamento dos trabalhos". "Acatei a decisão do juiz, mas pedi para fazer este protesto para ser registrado em ata. O advogado não concordou e disse que abandonaria o plenário. O juiz já tinha decidido, ele não tinha motivo para o abandono. O que é preciso ressaltar é que tudo isso, organizar um julgamento desse, custa dinheiro ao estado. É isso que me deixa entristecido", afirmou Amaral.
A decisão do advogado de defesa deverá ser analisada pela Comissão de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), segundo o promotor. "Vou ter que me defender no Tribunal de Ética, mas tenho de zelar pelos meus clientes", afirmou Vendramini.
Para Aline Cristina Valentim, mulher de Emerson, "faltou seriedade" no julgamento. "A gente está muito chateado, apesar de o inquérito ter andado rápido. Tudo o que a gente quer é Justiça. Todo mundo tirou ou cobriu a camiseta. O defensor criou uma tempestade em um copo d'água. Está faltando seriedade", afirmou.
Cerca de 30 pessoas, entre familiares e amigos das vítimas, compareceram ao plenário para acompanhar o julgamento, que acabou suspenso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Atenção: seu comentário mostra o seu próprio caráter, portanto, serão benvindos todos os que queiram acrescentar opiniões sobre as postagens, com liberdade e responsabilidade. Lembre-se: a internete não é tão livre quanto parece!