Suplicy defende decisão de STF sobre Battisti
Agência Ansa
BRASÍLIA — O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) defendeu hoje a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de libertar o ex-militante italiano Cesare Battisti.
Em declarações à ANSA, o parlamentar contou que ficou sabendo recentemente que as autoridades italianas qualificaram a decisão como um golpe à democracia.
"Eu só digo, com todo respeito, que o processo contra Battisti na Itália foi questionado por um profundo estudo da investigadora francesa Fred Vargas", afirmou Suplicy, repudiando as declarações de expoentes políticos italianos.
O senador também destacou que é importante o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, "levar em conta" que a decisão do STF foi tomada "com uma maioria clara de 6 votos a 3".
Suplicy afirmou que, se a Itália quer levar o caso a instâncias internacionais, como a Corte Internacional de Justiça, em Haia, na Holanda, "pode fazê-lo". "Mas creio que o STF emitiu um parecer consistente, e tudo isso demonstra que a posição de Lula era sensata", defendeu o parlamentar.
Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando integrava o grupo de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
Preso no Brasil em 2007, ele recebeu o status de refugiado político, o que impediu sua extradição.
Na última quarta-feira, o STF analisou o caso do italiano e validou a decisão tomada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não extraditar Battisti. O plenário do STF também libertou o ex-militante da prisão de Papuda, em Brasília, onde estava detido há quatro anos.
Em declarações à ANSA, o parlamentar contou que ficou sabendo recentemente que as autoridades italianas qualificaram a decisão como um golpe à democracia.
"Eu só digo, com todo respeito, que o processo contra Battisti na Itália foi questionado por um profundo estudo da investigadora francesa Fred Vargas", afirmou Suplicy, repudiando as declarações de expoentes políticos italianos.
O senador também destacou que é importante o ministro das Relações Exteriores da Itália, Franco Frattini, "levar em conta" que a decisão do STF foi tomada "com uma maioria clara de 6 votos a 3".
Suplicy afirmou que, se a Itália quer levar o caso a instâncias internacionais, como a Corte Internacional de Justiça, em Haia, na Holanda, "pode fazê-lo". "Mas creio que o STF emitiu um parecer consistente, e tudo isso demonstra que a posição de Lula era sensata", defendeu o parlamentar.
Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, quando integrava o grupo de extrema-esquerda Proletários Armados pelo Comunismo (PAC).
Preso no Brasil em 2007, ele recebeu o status de refugiado político, o que impediu sua extradição.
Na última quarta-feira, o STF analisou o caso do italiano e validou a decisão tomada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não extraditar Battisti. O plenário do STF também libertou o ex-militante da prisão de Papuda, em Brasília, onde estava detido há quatro anos.
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