sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

É UM ABSURDO, SEGUNDO O GOVERNADOR, O VAZAMENTO DE INFORMAÇÕES NA INTERNETE

FERREIRA PINTO INDUZIDO A ERRO DEMITIU ESCRIVÃ COM BASE EM PROVAS FALSAS: IMAGENS REVELAM QUE DELEGADOS E INVESTIGADORES DA CORREGEDORIA MENTEM “DESLAVADAMENTE”…ALCKMIN COMETE GRAVE ERRO AO CONSENTIR NO AUTO-AJUDA…NO AUTO-INVESTIGAR DA CORREGEDORIA…O CASO DEVE SER INVESTIGADO PELO CONSELHO DA POLÍCIA CIVIL!
Alckmin diz que caso escrivã vai ser investigado pela Corregedoria 

Do Jornal da Band

pauta@band.com.br

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, reafirmou nesta quarta-feira que a revista de uma escrivã, feita à força numa delegacia, vai ser investigada pela Corregedoria da Polícia Civil. No processo que terminou com a expulsão da policial, as imagens – exibidas em primeira mão no Jornal da Band – não foram apresentadas à Justiça.
Para o delegado Eduardo Henrique de Carvalho Filho, a revista foi feita por uma policial militar feminina. Ele não menciona a própria participação. Já para o delegado Gustavo Henrique Gonçalves, a acusada não admitia ser revistada. A busca foi feita por policiais femininas por dentro de sua calça. Houve necessidade de algemar a escrivã, que tentava impedir a revista.
Já o investigador Daniel de Rezende Baldi, que gravou as imagens exibidas em primeira mão pela Band, afirma que não presenciou qualquer tipo de agressão. Outro investigador, que estava na sala, Guilherme Amado Nóbile, disse que a minuciosa revista pela parte interna das vestes foi feita por uma policial militar feminina.
Em depoimentos, os policiais deram versões diferentes daquela mostrada pelos vídeos. A escrivã não se recusa a ser revistada, e pede, nada menos do que 20 vezes, que a busca seja feita por uma mulher.
Sem que tenha agredido ninguém, ela foi algemada e teve a calça e a calcinha arrancadas por três pessoas. Entre elas, o delegado Eduardo Henrique.
Em 2009, o secretário de segurança pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, tomou conhecimento do vídeo da Corregedoria, e só abriu processo administrativo contra os policiais, após ser provocado pelo Ministério Público. Meses depois, a sindicância foi arquivada com o aval do próprio secretário.
A escrivã, que foi expulsa da polícia, ainda responde a processo por corrupção.



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