terça-feira, 27 de outubro de 2009

OUTRO? APENAS MAIS UM...

E assim vamos, sr. governador: matando, matando, matando e matando... e o seu governo, o que vai fazer? qual a política de segurança pública que está em vigor em SP? principalmente na Polícia Militar? A DE MATANÇA DE CIVIS INOCENTES. Tiro na nuca, tiro na boca, tiro na cara, tiro no peito, tiro pra tudo que é lado. E tome tiro! Isso aqui tá pior do que "ridijanêro"...


PM mata pintor com tiro durante blitz
17/10/09 - Folha Ribeirão
SÃO CARLOS -- Um pintor de São Carlos (232 km de SP) foi morto com um tiro na nuca disparado por um policial anteontem, no bairro Gonzaga, durante uma blitz da PM.
Reinaldo Dias de Oliveira, 27 anos, seguia de moto para o trabalho quando foi abordado pela PM. Segundo uma testemunha ouvida pela reportagem, ele foi baleado quando iria descer da moto. "Ele não fez nada, simplesmente atiraram à queima-roupa e por trás", disse a testemunha.
A PM diz que Oliveira sacou uma arma e apontou para os policiais. Para contê-lo, o policial Flávio Thomazin atirou, segundo a tenente Lilian Caporal Nery, porta-voz da PM.
O delegado seccional de São Carlos, Wanir José da Silveira Junior, disse que Thomazin é reincidente, enquanto Oliveira não tinha passagem policial. A PM não autorizou o policial militar a falar sobre o caso.
O velório reuniu mais de cem pessoas ontem. Oliveira era casado e tinha quatro filhos. Segundo a viúva, Claudete Morais, 35 anos, a renda da família vinha de Oliveira, que havia seis anos era pintor na Electrolux. A Corregedoria da PM fará apuração em caráter de urgência. A PM abriu um inquérito policial para apurar o caso.
De acordo com o pai da vítima, Maurício Gomes de Oliveira, 50 anos, o pintor nunca se envolveu com nenhum tipo de droga ou crime, e trabalhava desde criança. "Só quero justiça, porque a vida do meu filho não volta mais."
Já um tio da vítima, João Cardoso Dias, 41 anos, afirmou que a arma foi "plantada" e que a única coisa que Oliveira levava era uma sacola com a sua marmita.
A vítima foi levada até a Santa Casa pelos mesmos policiais que o atingiram, mas não resistiu

MAIS UM? SIM, MAIS UM! ADVOGADO E POLICIAL MILITAR APOSENTADO

26/10/2009
Advogado mata a mulher com cinco tiros

Amanda Novarettido Agora
RIO CLARO -- O advogado e PM aposentado Vail Chagas, 63 anos, foi preso em flagrante acusado de matar sua mulher, Áurea Gentil Brasileiro Chagas, 51, com cinco tiros na manhã de ontem, em Rio Claro (173 km de SP).
Segundo a polícia, o crime aconteceu por volta das 10h, na residência do casal. Ela tomava banho quando foi atingida por tiros de duas armas diferentes. O acusado foi detido momentos depois, em fuga, após vizinhos que ouviram os disparos acionarem a polícia. Com ele, foram apreendidas duas armas, uma pistola calibre 765 e um revólver 38.
A PM encontrou a vítima caída na porta do banheiro. De acordo com os policiais, a mulher tinha ferimentos no peito, nos braços e na cabeça e já estava morta.
Ainda segundo a polícia, o filho do casal, Rogério Chagas, 29 anos, estava em casa na hora do crime e disse que estava dormindo no piso superior. Segundo o depoimento prestado, ele foi acordado pelo barulho dos tiros. Ao descer para ver o que havia acontecido, disse que encontrou a mãe caída no chão e o pai com as armas na mão.
Segundo a polícia, Rogério ainda tentou auxiliar o pai durante a fuga, mas eles foram encontrados pouco depois na avenida Brasil, em frente a um supermercado. A polícia informou que Chagas confessou o assassinato, alegando que foi um ato de ciúmes. Ele foi indiciado por homicídio e ficará detido no presídio militar Romão Gomes. A reportagem não teve acesso à defesa do suspeito.

FALSO TESTEMUNHO E CORPORATIVISMO

O caso do PM da zona sul que matou o eletricista e já tinha atirado cinco meses atrás contra um indefeso casal, acertando a mulher, também no trânsito, é emblemático: A CORPORAÇÃO NÃO TOMA PROVIDÊNCIAS CONTRA OS ABUSOS E CONDUTAS DE GRAVES CONSEQUÊNCIAS: POR EXEMPLO DOS COLEGAS DO POLICIAL QUE MENTIRAM NA PRIMEIRA OCORRÊNCIA EM MAIO, QUANDO ELE ATIROU CONTRA O CARRO DE OUTRAS DUAS VÍTIMAS E DISSERAM QUE ERA TENTATIVA DE ASSALTO. ESSE INDIVÍDUO JAMAIS PODERÁ SER CONSIDERADO UM POLICIAL MILITAR. PODE SERVIR PARA ELE UMA TAREFA DE TRATADOR DE FERAS, JÁ QUE É TÃO VALENTE ASSIM (SÓ QUANDO ESTÁ COM UMA ARMA NA MÃO). JÁ OS COLEGAS DELE, QUE MENTIRAM, NÃO SÓ PARA A CORPORAÇÃO MAS PARA A JUSTIÇA, TEM QUE SER EXPULSOS JUNTO COM ELE. NÃO DÁ MAIS PARA SE ESCONDER QUE MUITOS POLICIAIS MILITARES SÃO VIOLENTÍSSIMOS, MENTIROSOS, CORPORATIVISTAS E ZOMBAM DA JUSTIÇA PORQUE QUANDO ESTÃO EM BANDO, FALA MAIS ALTO O DITADO "HOJE É COM ELE, AMANHÃ COMIGO" ENTÃO TODO MUNDO ENCOBRE TODO MUNDO. NA MINHA OPINIÃO E NA DE MUITOS CIDADÃOS, GENTE DE BEM, PAIS E MÃES DE FAMÍLIA, ESSES LIXOS FARDADOS NÃO SÃO POLICIAIS, SÃO BANDIDOS FANTASIADOS COM FARDA. A POLÍCIA E A SOCIEDADE NÃO TEM PORQUE AGUENTAR CALADA ESSES ABUSOS. É POR MEDO DE COBRAR DO JUDICIÁRIO E DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MAIOR LISURA NA PREVENÇÃO, COMBATE E INVESTIGAÇÃO DESSE TIPO DE CONDUTA DELINQUENTE, QUE TANTAS FAMÍLIAS SÃO HUMILHADAS DIANTE DO PODERIO DO ESTADO QUE NÃO EXERCE CORRETAMENTE SUAS FUNÇÕES. AFINAL, TROPA SEM COMANDO, É BANDO!
26/10/2009
Policial alega inocência e diz que não viu morte
Flávia Martins y Migueldo Agora
O policial militar Carlos Augusto da Silva negou a autoria do crime contra o eletricista Álvaro da Rocha, 55 anos. Em depoimento, segundo a advogada do acusado, Rosângela Rocha, seu cliente afirmou que não tem conhecimento sobre o fato envolvendo o eletricista.
PM é acusado de matar homem no trânsito
O soldado assumiu à polícia apenas que se envolveu no segundo acidente, quando foi preso e ficou machucado. "Ele nem viu o veículo da vítima. É inocente", disse a advogada. Sobre o processo e a prisão do policial por tentativa de homicídio cumprida recentemente, Rosângela se negou a comentar. "Isso é outra história", disse.
JÁ FOI O TEMPO EM QUE A CORREGEDORIA SERVIA PARA CORRIGIR O FALTOSO E PRENDER O INCORRIGÍVEL. Sem dúvida, estamos perdidos: A NOSSA POLÍCIA É AGORA AQUELA QUE MATA! E NÃO TEM NADA MAIS BRUTAL DO QUE MATAR DE MANEIRA FÚTIL, POR EXEMPLO, POR UMA DISCUSSÃO NO TRÂNSITO. TODOS FICAM INDIGNADOS COM NOTÍCIAS DE QUE BANDIDOS AGEM DE MODO VIOLENTO CONTRA VÍTIMA INDEFESAS. E QUANDO OS BANDIDOS SÃO OS POLICIAIS? COMO É QUE FICA?

27/10/2009 - violência de PM no trânsito
PM que matou o eletricista já tinha atirado em briga de trânsito
E o que foi que a Corporação fez? NADA! Onde está a prova de tratamento psiquiátrico, porque parece bem evidente que ele tem problemas e CONTINUA ARMADO... Vai atirar de novo? vai...


Luís Kawagutido Agora


O eletricista Álvaro Marques da Rocha, 55 anos, não foi a primeira pessoa em quem o soldado da Polícia Militar Carlos Augusto da Silva, 22 anos, atirou durante uma briga de trânsito. Em maio deste ano, ele havia baleado uma mulher de 24 anos que, ao contrário do eletricista, conseguiu sobreviver.
Silva foi preso anteontem depois de dar um tiro no olho esquerdo de Rocha. Os dois haviam discutido porque o PM bateu com sua moto no monza do eletricista na avenida Robert Kennedy, em Cidade Dutra (zona sul de SP).
Às 6h45 do dia 10 de maio de 2009, na estrada do Alvarenga, em Pedreira (zona sul de SP), o PM, em sua moto, se aproximou de um casal em um Corsa e fez diversos disparos em direção ao veículo.
Segundo a polícia, a mulher, que trabalha como caixa, foi atingida e levada para um hospital. O homem, que não se feriu, disse à polícia, na época, que o PM, à paisana, se aproximou sem dar explicações e começou a atirar.
Amigos do PM, que seguiam a moto dele em um Astra, disseram, na ocasião, que ele reagiu a um assalto. Para o comando da corporação, o crime foi motivado por um desentendimento no trânsito.
A advogada do suspeito não quis falar sobre o caso. Após o primeiro crime, Silva cumpriu dez dias de prisão. Ele estava em liberdade provisória.

26/10/2009
PM é acusado de matar homem no trânsito
Flávia Martins y Migueldo Agora
Um policial militar à paisana foi preso em flagrante acusado de matar com um tiro no rosto, na manhã de ontem, um eletricista de 55 anos após uma briga de trânsito na avenida Robert Kennedy, em Cidade Dutra (zona sul de SP).
Policial alega inocência e diz que não viu morte
Segundo a polícia, Carlos Augusto da Silva, 22 anos, é soldado da 4ª Companhia do Parque América (zona sul de SP) e estava em liberdade provisória havia pouco mais de um mês, depois de cumprir cerca de cinco meses de prisão. Ele é acusado de uma tentativa de homicídio em maio deste ano. Silva estava exercendo apenas funções administrativas no batalhão desde que foi liberado.
Segundo testemunhas, o acusado começou uma discussão com Álvaro Marques da Rocha e, de acordo com a polícia, dado um tiro no olho esquerdo da vítima. O soldado conduzia uma Honda Twister e teria batido de leve no Monza da vítima, na altura do número 5.000 da avenida. Durante a briga, Silva teria sacado a arma e atirado. Na tentativa de fuga, Silva parou ao bater a moto em um carro e foi preso. A defesa dele nega o crime (leia texto ao lado).
O suspeito portava uma pistola ponto 40 no momento da prisão, o mesmo modelo usado por PMs. Antes de ser conduzido ao 48º DP (Cidade Dutra), o acusado foi encaminhado ao hospital do Grajaú, onde recebeu atendimento.
Casado e pai de dois filhos, o eletricista voltava do trabalho quando foi assassinado. O filho da vítima, o motoboy Weverton da Silva Rocha, 21 anos, contou que ainda não acredita que o pai se envolveria numa discussão de trânsito. "Meu pai era muito sossegado, amigo de todo mundo. Falava que foi briga de trânsito, mas ele não brigava com ninguém", disse o filho.
Em estado de choque, a mulher Diana e a filha mais nova, de 19 anos, foram amparadas por familiares e levadas para a casa de um parente. No IML, a sobrinha da vítima, a metalúrgica Adélia Rocha, 42, conta que ainda não acredita que o tio possa ter colocado a vida em risco por causa de uma discussão. "Era um homem que vivia para a família. Conhecido pela calma que levava todas as situações."

MAIS OUTRO: A PM QUE MATA!

publicado em 27/10/2009 às 09h52:
Soldado morre em troca de tiros com outro policial em São Paulo
Os dois estavam na estrada para Itapecerica da Serra, Grande São Paulo, de folga e armados

Um policial militar morreu em uma troca de tiros com outro policial na noite desta segunda-feira (26), na estrada para Itapecerica da Serra, Grande São Paulo.
De acordo com a PM, um soldado do 16º Batalhão estava de folga e com uma arma particular na estrada para Itapecerica, quando abordou três pessoas suspeitas de uma tentativa de roubo. No momento, outro soldado do 37º Batalhão que também estava de folga e armado, pensou ser uma cena de roubo e também tentou abordar o grupo. Foi quando começou a troca de tiros.
O soldado do 16º foi baleado e socorrido ao pronto-socorro de Campo Limpo, mas não resistiu e morreu. O policial do 37º foi preso em flagrante e será levado ao presídio militar Romão Gomes.
Uma investigação militar será feita para levantar as circunstâncias em que o crime ocorreu.

O POLICIAL MILITAR


Toda a minha admiração e sinceros sentimentos a estes heróis que quase nunca, são reconhecidos. Só nos lembramos deles quando algo não dá certo nas nossas vidas ou ao nosso redor. Que sobrevivem com estes salários de fome, que são obrigados a morar nas favelas, vizinhos daqueles que os matarão um dia, caso descubram que são policiais. Seus uniformes não podem secar nos varais normais, tem de ser atrás da geladeira pra não alertar a vizinhança. Vida de cão? Imaginem!! Cães são bem tratados, tem até associações que lutam pelos seus direitos de serem cães e se alguém matar um cão quase cai o mundo. Mas quando passamos a falar destes homens e mulheres, daí toda a violência parece ser normal aos olhos de quem os vè apenas como apêndices de suas necessidades. Já li e ouvi em várias ocasiões, gente que diz: Oras, então se não querem morrer, porque não escolhem outra profissão? Queria ver se todos eles decidissem mudar de profissão, como é que a gente iria se virar.

Que Deus os acompanhe sempre policiais, vocês são os nossos anjos guardiães.
ANA PRUDENTE

Como policial militar, eu já fui quase tudo...

Autor: Tião Ferreira*

Como policial militar, enfrentei o maior choque cultural da minha vida, ao ter de argumentar com todo tipo de pessoas, do mendigo ao magistrado, entrar em todo tipo de ambiente, do meretrício ao monastério.

Como policial militar, fui parteiro, quando não dava tempo de levar as grávidas ao hospital, na madrugada.

Como policial militar, fui psicólogo, quando um colega discutia com a esposa, diante da incompreensão dela, às vezes, com a profissão do marido.

Como policial militar, fui assistente social, quando tinha de confortar a mãe de alguma vítima assassinada por não possuir algo de valor que o assaltante pudesse levar.

Como policial militar, fui borracheiro e mecânico, ao socorrer idosos e deficientes com pneus furados.

Como policial militar, fui pedreiro, ao participar de mutirões para reconstruir casas destruídas por enchentes.

Como policial militar, fui paramédico fracassado, ao ver um colega ir a óbito a bordo da viatura.

Como policial militar, fui paramédico realizado, ao retirar uma espinha de peixe da garganta de uma criança.

Como policial militar, fui apedrejado por estudantes da mesma escola na qual estudei e fui professor, por pessoas do mesmo grêmio do qual participei.

Como policial militar, fui obrigado a me tornar gladiador em arenas repletas de terroristas que são membros de torcidas organizadas, em jogos de times pelos quais nem torço.

Como policial militar, sobrevivi a cinco graves acidentes com viaturas, nunca a menos de 120km/h, na ânsia de chegar rápido àquela residência onde a moça estava sendo estuprada ou na qual um idoso estava sendo espancado.

Como policial militar, fui juiz da vara cível, apaziguando ânimos de maridos e mulheres exaltados, que após a raiva uniam-se novamente e voltavam-se contra a polícia.

Como policial militar, fui atropelado numa blitz por um desses cidadãos que, por medo da polícia, afundou o pé no acelerador e passou por cima de vários colegas.

Como policial militar, arrisquei-me a contrair vários tipos de doenças, ao banhar-me com o sangue de vítimas às quais não conhecia, mas que tinha obrigação de tentar salvar.

Como policial militar, arrisquei contaminar toda a minha família com os mesmos tipos de doenças, pois, ao chegar em casa, minha esposa era a primeira a me abraçar, nunca se importando com o cheiro acre de sangue alheio, nem com as manchas que tinha de lavar do uniforme.

Como policial militar, fui juiz de pequenas causas, quando, em minha folga, alguns vizinhos me procuravam para resolver seus problemas.

Como policial militar, fui advogado, separando, na hora da prisão, os verdadeiros delinquentes dos "laranjas", quando poderia tê-los posto no mesmo "barco".

Como policial militar, fui o homem que quase perdeu a razão, ao flagrar um pai estuprando uma filha, enquanto a mãe o defendia.

Arte de Bruno Silva

Como policial militar, fui guardião de mortos por horas a fio, sob o sol, a chuva e a neblina, à espera do rabecão, que, já lotado, encontrava dificuldade para galgar uma duna mais alta, ou para penetrar numa mata mais densa.

Como policial militar, fiquei revoltado ao necessitar de um leito para minha esposa parir e, ao chegar ao hospital da polícia, deparar-me com um traficante sendo operado por um médico particular.

Como policial militar, fui o cara que mudou todos os hábitos para sempre, andando em estado de alerta 25 horas por dia, sempre com um olho no peixe e o outro no gato, confiando desconfiado.

Como policial militar, fui xingado, agredido, discriminado, vaiado, humilhado, espancado, rejeitado, incompreendido.

Na hora do bônus, esquecido; na hora do ônus, convocado.

Tive de tomar, em frações de segundo, decisões que os julgadores, no conforto de seus gabinetes, tiveram meses para analisar e julgar.

E mesmo hoje, calejado, ainda me deparo com coisas que me surpreendem, pois afinal ainda sou humano.

Não queria passar pelo que passei, mas fui voluntário, ninguém me laçou e me enfiou dentro de uma farda, né!?

Observando-se por essa ótica, é fácil ser dito por quem está "de fora" que minha opinião não importa, ou que, simplesmente, não existe.

Amo o que faço e o faço porque amo.

Tanto que insisto em levar essa vida, e mesmo estando atualmente em outra esfera do serviço policial, sei que terei de passar por tudo de novo, a qualquer hora, em qualquer dia e em qualquer lugar.

E o farei sem reclamar, nem recuar, porque se o senhor não guarda a cidade, em vão vigia a sentinela!

Por isso é que fazemos nossa parte: Vigilantis sempre!

Que deus abençoe a todos nós!!!
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* Tião Ferreira é desenhista de quadrinhos, animador, estudante de História, ex-palhaço de circo, ex-carteiro, ex-policial militar e, atualmente, policial civil. Também é criador do blog Game Arte:


Nota: Este artigo foi publicado com expressa autorização do autor.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

MAIS UM!

É impressionante a violência que se encontra nas fileiras da PM paulista! Reflexo do quê?


publicado em 26/10/2009 às 13h39:
Policial suspeito de matar motorista em SP responde por tentativa de homicídio

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, ele estava afastado dos serviços de rua e ocupava cargos administrativos na polícia

O policial militar suspeito de matar o eletricista Álvaro Marques da Rocha, de 55 anos, após uma briga de trânsito no último domingo (25), já ficou preso por dez dias por tentativa de homicídio, disse a SSP (Secretaria de Segurança Pública). De acordo com a assessoria de imprensa da PM, ele responde pelo processo dentro da corporação. Na ocasião do crime, no último domingo, o policial estava afastado do serviço de rua, ocupando cargos administrativos na polícia. Pela manhã, foi informado que ele estava em liberdade provisória. Mais tarde, a SSP negou a informação.
O policial foi preso no domingo após bater sua moto contra o carro do motorista Álvaro Marques da Rocha, na avenida Robert Kennedy, na Cidade Dutra, zona sul de São Paulo, e matá-lo. A SSP informou que uma testemunha contou que, no acidente, o motociclista estava de capacete e segurava uma arma na mão. Depois de uma discussão, ele apontou a arma para o eletricista que estava de costas, e disparou. A polícia informou que Silva, após o acidente, tentou fugir, mas se envolveu em outra batida e foi preso. Ele foi levado para o presídio militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo. Com o policial foi recolhida uma pistola do mesmo modelo usado pela corporação. A SSP disse que ele deve responder por homicídio qualificado. A ocorrência foi registrada no 48º Distrito Policial de São Paulo.Em nota, a SSP informou que o policial estava de folga na hora do crime e que vai abrir uma sindicância para apurar o que ocorreu. O comunicado diz ainda que “a Polícia Militar não compactua com nenhum tipo de irregularidade praticada pelos seus integrantes, sendo implacável com os desvios de conduta. No primeiro semestre desse ano, 96 policiais militares foram demitidos ou expulsos”.

NOSSO DE QUEM?

Violar as prerrogativas é CRIME.
SERÁ? e quando é a própria OAB quem viola? o que fazer?
E o que dizer de projeto de lei cuja AUTORIA FOI USURPADA E MESMO INSISTENTEMENTE PERGUNTADO, BORGES D'URSO NÃO REPONDE?
É para se considerar ética a conduta do presidente Borges D'Urso que usurpou o projeto de LAERTES DE MACEDO TORRENS e ainda tem a canalhice de dizer que é SEU??????????????
Mas que espécie de advogado tem tamanha desfaçatez com outro colega? ah... D'Urso tem!
Ele tem para muito mais e tem claque que não se incomoda também em vender a tudo e a todos pelas 30 moedas...
E põe no site:
Ajude o D’Urso a defender essa causa, para aprovar nosso Projeto de Lei para CRIMINALIZAR A VIOLAÇÃO DE NOSSAS PRERROGATIVAS.
A defesa dos interesses e direitos dos advogados é um dos principais compromissos do presidente da OAB-SP Luiz Flávio Borges D´Urso.
Ele foi o responsável pelo lançamento da proposta da lei que transforma em crime a violação das prerrogativas dos advogados e uma grande vitória já foi obtida com a aprovação do projeto na Câmara. É preciso trabalhar muito para evitar retrocessos e fazer com que o projeto seja aprovado também pelo Senado. Como presidente da OAB e como advogado, D´Urso está comprometido com essa causa e continuará trabalhando para aprovação dessa lei.
Segundo D´Urso esse projeto será uma revolução em prol do direito das prerrogativas de defesa no Brasil. "As prerrogativas do advogado estão assegurando aos cidadãos o amplo direito de defesa e o contraditório.
Dessa forma, constitue violação às prerrogativas da cidadania, o juiz que não atende advogado no interesse do jurisdicionado, que não permite consulta aos autos, que desrespeita advogado em audiência, que determina busca e apreensão em arquivos do advogado visando obter documentos do cliente, e todo tipo de prática que contenha viés autoritário por parte dos agentes públicos, sejam do Judiciário, da Administração Pública ou forças policiais", afirma D´Urso.
E assim, pela falta de união de todos e grande vaidade, é que vamos ter que aturar outros três anos... essa figura intragável que JAMAIS será o presidente dos advogados, mas apenas de alguns, que pretendem ser ADVOGADOS.
Sinto vergonha dessa presidência que manipula, mente, trapaceia, abandona, maltrata, usurpa e ainda vem com essa conversa mole e lenga-lenga, dizendo que foi convocado pela maioria... qual o quê! oq ue me consola (um pouco só, confesso!) é que ele vai dar um pé em todos os puxa-sacos e vai se lançar na política e aí... bem, a conversa será outra.
Sandra Paulino

domingo, 18 de outubro de 2009

ESTUPRO NA CASERNA, NA RUA INCOMPETÊNCIA

O Comandante atual do 33BPM/M é o Ten Cel PM ADALBERTO JOÃO SBRANA, um militaqr que pensa que advogados são seus serviçais e que ele pode impor regramento próprio para atendimento destes.
O seu desconhecimento de regras mínimas de boa educação é comprovado quando ele quer impor -- pela força -- sua vontade, escorraçando do "seu quartel" qualquer um que queira lhe mostrar que a sociedade qe vive debaixo de égide democrática NÃO ACEITA esse tipo de atitude.
Como se vê, não mudou muito a região de Carapicuiba ou Caracas City como a gíria brincalhona nomeia essa estranha cidade onde carros roubados são vendidos livremente após serem apreendidos pela PM e onde caça-níqueis funcionam defronte ao quartel do Comando do Batalhão.
Creio que não é preciso acrescentar muito, bastando lembrar que aquele policial que se matou em frente ao Palácio dos Bandeirantes há pouco mais de 6 anos, era de lá... não se conformava com o que via e tentou chamar a atenção das autoridades e num gesto impensado, deu no que deu! mas que esse pessoal é de amargar, isso é. A seguir, o "perfil" do comandante de uma das companhias, que, não faz tempo, foi movimentado como ADIDO, para a zona leste de SP.

A variedade de ocorrências envolvendo o ex-comando da 2ª. Cia./33BPM/M, na pessoa do Cap PM MOTTA, subordinado ao ex-comando de Btl, Ten Cel PM ORRIN, chegou mesmo à imprensa, inclusive com sérias acusações de manipulação de investigações.

Assim, um suposto crime sexual envolvendo comandados do Cap Mota, teve o seguinte destaque na imprensa televisiva em julho de 2007:
 
VEJA EM SEXTA FEIRA - 13 DE JULHO
Crime sexual na caserna
Uma gravíssima denúncia vai dar uma enorme dor de cabeça à Polícia Militar de São Paulo.Uma soldada PM acusa quatro colegas, também soldados, de a terem estuprado. O abuso sexual entre os militares aconteceu em Carapicuíba, e a vítima agora teme morrer se revelar o caso.

Fonte:
http://alertatotal.blogspot.com:80/
 
CONVERSAS EXCLUSIVAS DE PMS SOBRE CASO DE ESTUPRO NO JORNAL DA RECORD
Jornal da Record desta quinta-feira (26/07) traz outros detalhes exclusivos do caso de estupro supostamente praticado por policiais militares de São Paulo.

Ontem o telejornal exibiu a gravação exclusiva revelando que o capitão teria coagido um soldado a mentir para favorecer colegas acusados de estupro que foi denunciado pela vítima. Ela também é policial militar do Batalhão de Carapicuíba, na Grande São Paulo. A primeira denúncia também foi apresentada no Jornal da Record.

Na denúncia a jovem afirma que foi estuprada por quatro colegas de batalhão depois de sair do trabalho. "Eles confessaram que tiveram relação sexual comigo. É lastimável... é nojento", diz a vítima. As investigações estão sendo feitas no próprio batalhão onde os PMs envolvidos trabalham. A gravação de uma conversa entre dois soldados mostra que o capitão da unidade, Henrique Mota, teria tentado coagir um deles a prestar depoimento favorável aos acusados.

- Ai ele falou: não, o negócio é o seguinte, precisa ajudar os caras. Ela tá querendo f... os caras. E agora tá com isso aí.- Isso o capitão falou pra você? - É.
O capitão tentou orientar o depoimento do soldado. Os próprios policiais comentam que isso é uma tentativa de coação.- A declaração que você vai dar aqui é que você... ó... saiu com ela amistosamente, tal, tal, tal... e... quando ela bebe ela fica alterada.- Mas ele te coagiu que eu vi ele te coagindo ali...- É... de certa forma ele fez assim. De certa forma ele falou: eu te dou essa escolha sem opção.
O Capitão teria ameaçado um dos policiais que pediu transferência para outra unidade e deveria sair em breve.- Ele falou: não, porque... eu posso te segurar aqui mais dois meses no ostensivo todo dia, no calçadão. O que ele quer é o seguinte: provar que a mina é vadia. - É... quer desmoralizar ela perante o juiz.
O comando de policiamento da região informou que mesmo com a denúncia ainda não vê a necessidade de tirar o capitão Henrique Mota do comando do inquérito policial, mas o caso será investigado.
Se a coação for comprovada, ele será processado. "Se comprovado tais afirmativas será julgado na Justiça Militar por este delito. Se é que isso ocorreu", diz Osni Sabatini, comandante da PM de Osasco, SP.
Para o ouvidor da Polícia Militar, Antonio Funari Filho, o caso de estupro não deveria ser investigado no batalhão. "Eu até acho e vou sugerir que a Corregedoria assuma este caso diretamente". Sobre a tentativa de coação, o ouvidor foi taxativo. "Aí tem outro processo não apenas administrativo, mas também criminal. Não se pode forjar ou coagir ninguém para prestar falso testemunho", completa.

Fonte: Sala de Imprensa: veja mais releases desta empresa
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E quem esteve na ocorrência de poucos meses depois (25/09) lembra bem a truculência do Cap MOTA nesse outro caso, quando, aos berros, aos invés de acalmar o sequestrador, ex-marido da vítima, ele o deixou ainda mais nervoso e não chamou o pessoal com treinamento especial, prometendo ao criminoso o que faria ao prendê-lo. É tão inusitado quanto curel, porque o resultado foi a morte nesse terrível episódio ocorrido durante operação comandada pelo mesmo Cap MOTA, que ganhou o noticiário televisivo, porque um indivíduo emocionalmente desequilibrado, munido de arma de fogo (portanto com risco iminente de evento irreparável) contra sua própria esposa, não teve tempo de ser dissuadido de sua tresloucada atitude, resultando em morte da vítima após vários disparos. A família da mesma, segundo se comenta, busca responsabilizar a Corporação, sob alegação de que “não havia negociadores” aptos a evitar a tragédia, infelizmente consumada:

Homem mata a ex-mulher após fazê-la refém por 2h
Com Agências

Um homem invadiu uma casa e fez a ex-mulher refém por cerca de duas horas na tarde de segunda, na Rua Santa Dolores, altura do número 170, em Carapicuíba, na Grande São Paulo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, por volta das 13h30, Joelson Ferreira da Silva, 32 anos, invadiu a casa da ex-mulher e passou a ameaçá-la num quarto da residência com um revólver.De acordo com informações de policiais, há algum tempo Joelson queria reatar o relacionamento com a ex-mulher, que rejeitou todas as tentativas do ex-companheiro. Após duas horas de negociações com policiais, Joelson Ferreira da Silva atirou três vezes contra ela e depois tentou se matar com um tiro na cabeça, entretanto a bala acertou de raspão. Ambos foram encaminhados ao pronto-socorro de Vila Dirce, onde a mulher não resistiu aos ferimentos e morreu. Silva foi transferido para o Hospital de Osasco. O caso foi registrado no 1º Distrito Policial da cidade. O suspeito vai responder pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil, seqüestro e cárcere privado.
Fonte:
http://geral.dgabc.com.br/materia.asp?materia=607688
25/09/2007 - 07h00

São condutas desmedidas como essas que causam prejuízo à Corporação, à disciplina e aos comandados, gerando insegurança no seio da tropa, e, por vezes, até mesmo ocorrências mais sérias como a tendência suicida, observada em reiterados procedimentos disciplinares instaurados sem o mínimo cuidado de observância de real transgressão, ao contrário, todos com feição eminentemente retaliatória.
Sandra Paulino
 

POLÍCIA MILITAR OU HOSPÍCIO FAJUTO?

O vídeo, postado no site youtube: mostra bem o que sucedeu no último dia 15 de outubro naquela sala onde funciona o 2º Conselho de Disciplina do Comando de Policiamento Metropolitano.
Os que pensam que a história acaba aqui se enganam...

Ainda tem farto material para degravar, já entregue a técnicos de confiança... tem fotos com marcas de agressão... Confissões comprometedoras de várias pessoas que não sabiam que estavam sendo gravadas... enfim, é impressionante o que as pessoas sem caráter são capazes de fazer em oculto!

O advogado que agride, segundo comentários, um ex-tenente da Cavalaria, teria sido reformado por problemas que passam longe de sua aprovação para ser inscrito no quadro da OAB. Seria capaz?

Como ele é colega de outro defensor QUE TAMBÉM TEM OS MESMOS PROBLEMAS, e atua no mesmo processo e (parece) ao que fiquei sabendo seriam sócios em associação de defesa do pessoal que milita na área da segurança, resta perguntar:
O QUE FALTA PARA QUE O GOVERNO DO ESTADO RECADASTRE TODOS OS SERVIDORES QUE VIVEM DE PENSÕES POR INCAPACIDADE E TANTOS OUTROS DIREITOS?

Será que convém ao Governo José Serra, auditar qual o montante de gastos que o Estado tem, mensalmente, só com pagamento de servidores inativos?
Qual a regularidade desses afastamentos?

E essa inatividade, como é que pode ser incapacitante ao ponto de afastar o militar do serviço ativo, se o seu portador, não raro, passa no exame da OAB e vai trabalhar como advogado?
Ah... entendi: deve ser algum truque de "mandraque" (que eu chamo de mandracarismo): o sujeito pode ser profissional liberal mas não pode ser policial... assim ele embolsa tanto o soldo que o Estado (por nós, contribuintes) lhe paga, como a verba honorária.

Acho que brevemente teremos notícias sobre fraudes e dever de reembolso, por ação civil, onde é obrigatória a assunção de medidas legais pelo Ministério Público, em prol da sociedade e em favor dos cofres públicos.

Ou então teremos, ao revés, notícias de vários militares da Reserva remunerada sendo interditados.
Sim, porque é inadmissível advogado ex-militar, truculento, agressivo, apoiado pelo espírito de porco (que é o espírito de corpo às avessas), com fama de 1ª enfermaria, batendo nas colegas, só porque usam "tailleur" vermelho e ele não gosta do PT!
O sujeito não se apresenta, não tem porte de advogado, é mal ajambrado, veste jeans sujo, camisa gola polo desbotada e fedida e implica com a colega que está decentemente vestida... não dá pra acreditar, só ouvindo a gravação.
Ah... fica claro que o que ele precisa é apenas de um PRETEXTO, porque o que ele quer é dar porrada mesmo. Por isso ele reclama que eu o chamei de "VOCÊ" e ele quer ser chamado de SENHOR...
E quem disse que eu sou obrigada a tratá-lo de SENHOR? Acho que ele pensa que ainda é TENENTE!
E se chamar de VOCÊ, já sabe: ele enfia a mão na cara. E conta com apoio de todos em volta. Tudo combinado, claro!
A agressividade da PM está patente desde quando eu abri esse blog e inaugurei com mensagem (julho/08) comentando sobre os CORONÉIS RECOLHEDORES DE PROPINA DE PUTEIRO. Ficaram bravos, inclusive o atual mandatário da corporação, ele próprio que nem sabe diferenciar AMÁSIO e CONVIVENTE.
É impressionante como TODOS concordam com a violência, especialmente contra a mulher. Tanto faz se é advogada ou parte da corporação. Acho que batem até nas esposas, nas amantes, nas filhas, enfim, o negócio dessa gentalha é bater. Eles tem uma tara por machucar, ferir e depois mentir e destruir as pessoas.
A jovem policial estuprada, minha cliente desde há dois anos, está seno acusada sem provas. Pedi a suspensão do CD e o subcomandante vem me dar aulinha de direito adminsitrativo publicando enorme despacho no diário oficial.
Estou esperando ele mandar a conta pela aula que ninguém pediu e que ele deu de graça (se é que não pediu o rascunho emprestado) só para deixar a impressão de que sou inepta para a função.
Quem usa cuida, diz o ditado.
Será que ele sobreviveria os 28 anos que sou advogada sem fazer uma única propaganda?
Será que ele ainda não se deu conta de que os Oficiais que mentem e organizam esse tipod e retaliação trabalham contra a Corporação?
Será que é muito esforço mental analisar a conduta desmedida do juiz que passa horas a fio escrvendo e escrvendo e não consegue sequer um só indiciamento, pelos crimes que alardeia, teriam sido cometidos? Vou postar alguns documentos sobre os reais motivos desse juiz querer tantos inquéritos e indiciamentos e que tais...
Melhor que o subcomandante se ocupe do muito trabalho que ele deve ter, só para fazer esses truculentos subordinados seus entenderem o significado do que consta do rodapé de todos os documentos da PM:
"nós policiais militares estamos compromissados com a defesa da vida, da integridade física e da dignidade da pessoa humana".
Pode também o subcomandante fazer com que AQUELE CAPITÃO ENCARREGADO DO IPM SOBRE O ESTUPRO, desista da iniciativa infeliz que teve, há dois anos, contra minha cliente a quem queria: "apresentar ao juiz como uma vadia".
NA PRÓXIMA POSTAGEM VOU COLAR O QUE A IMPRENSA PRODUZIU NA ÉPOCA, SOBRE O CASO.
Ora, será por isso que queriam tanto que minha cliente aparecesse e o fato de estar ausente, por justo motivo, irritou a todos?
E o que diz a Corregedoria? será que tomará providências por conta dos coincidentes acontecimentos daqueles dias? Pouco antes do feriadão, pedi socorro pelo 190 porque alguém batia insistentemente no meu carro e a PM não fez absolutamente nada... Está registrada a chamada... ou será que já foi apagada? Também passei a placa do veículo que me abalroava, é de Osasco, coincidência suprema, estávamos na área do Morumbi, na marginal Pinheiros...
No dia da agressão eu reclamei de estar sendo seguida, por desconhecidos que julguei serem da imprensa... por isso a Corregedoria deslocou uma viatura descaracterizada para me levar até o quartel do CPM, enquanto meu carro ficava defronte à guarita da Alfredo Maia, despistando meus seguidores...
Teve ordem superior autorizando que eu fosse levada ao outro quartel, dispensando meu carro... ninguém sabia que, depois de peticionar a redesignação daquela sessão eu estaria de volta. Foi uma surpresa e o advogado ficou raivoso porque sabia que eu poderia fazer reperguntas... então me agrediu, para evitar que eu pudesse fazer meu trabalho... que coisa mais inusitada!
E o presidente do procedimento consentiu e ainda riu da agressão!
E junto com ele mais dois Oficiais?
O que é que está acontecendo com a Polícia Militar?
Por que ninguém fez nada?
A mentalidade dessa gente é simplesmente criminosa. Eles mentem e abusam do poder que o Estado lhes dá e ninguém faz absolutamente nada mesmo, a não ser encobrir, acobertar, acoitar, esconder, jogar por cima de tudo a fedorenta "areia de gato".
Depois de agredida ainda fui presa?????????????????????????????
o "Valente" capitão entendeu que ser chamado de COVADE nessas circunstâncias é DESACATO!
E bater em mulher... pra vagabundos e afins, é "status"!
Daí já dá para se ter uma idéia de quanto esse ex-tenente e que agora diz ser advogado, apóia a atitude de quem estupra... A deformidade moral, para muitos, não é nada.
Aliás, pode bater, não pode é assumir que bateu... junto com ele estão os demais policiais todos, inclusive civis... que enrolaram o quanto puderam, para que a lesão sumisse, afinal... liberar a vítima da agressão, presa por desacato, para ir logo fazer exame de corpo de delito, é dar a ela a chance de caracterizar a lesão. Então, vamos prender e depois que a gente enrolar a ocorrência ao máximo, a gente deixa ela ir embora, quem sabe até não se envolve em algum acidente...
Só não contavam que na última hora, ia aparecer um ADVOGADO!
A OAB se movimentou durante horas, até que a funcionária da comissão de prerrogativas conseguiu mandar um fantoche que se deslumbrou com a caserna... um canalha que consente que um colega seja transportado em camburão...
Deus tenha piedade de todos eles...
porque eu não vou ter, não!
Sandra Paulino

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A POLÍCIA MILITAR QUE NEM TODOS CONHECEM E A OAB QUE DÁ VERGONHA NOS ADVOGADOS!

CASO CLÁSSICO DE DIFERENÇA ENTRE POLÍCIA E BANDIDO
E ao final dos comentários do Blog, há um vídeo, postado no site youtube, que mostra bem o que sucedeu naquela sala onde funciona o 2º Conselho de Disciplina. Os que pensam que a história acaba aqui se enganam...
Tem farto material para degravar, tem fotos com marcas de agressão... Confissões comprometedoras de várias pessoas que não sabiam que estavam sendo gravadas... enfim, é impressionante o que as pessoas sem caráter são capazes de fazer em oculto!
O advogado que agride, segundo comentários, teria sido reformado por problemas que passam longe de sua aprovação para ser inscritono quadro da OAB.
Como ele é colega de outro defensor no mesmo processo e ao que fiquei sabendo seriam sócios em associação de defesa do pessoal que milita na área da segurança, resta perguntar: JÁ NÃO SERIA TEMPO PARA QUE O GOVERNO DO ESTADO RECADASTRASSE TODOS OS SERVIDORES QUE VIVEM DE PENSÕES POR INCAPACIDADE E TANTOS OUTROS DIREITOS?
Será que convém ao Governo José Serra, auditar qual o montante de gastos que o Estado tem, só com pagamento de servidores inativos?
E essa inatividade, como é que pode ser incapacitante, se o seu portador, não raro, passa no exame da OAB e vai trabalhar como advogado? pode ser profissional liberal mas não pode ser policial?

Acho que brevemente teremos notícias sobre fraudes e dever de reembolso, por ação civil, onde é obrigatória a assunção de medidas legais pelo Ministério Público, em prol da sociedade e em favor dos cofres públicos.

Ou então teremos, ao revés, notícias de vários militares da Reserva remunerada sendo interditados.


A corporação fardada e armada, que se ufana de glórias e conquistas no hino de Feijó e Tobias, começa a se distanciar do orgulho legítimo e adotar marcas não tão dignificantes, se aproximando mais do funk e da promiscuidade.
Bandidos fardados, mentirosos, caluniadores, dissimulados, manipuladores, agressores COVARDES e apoiados em distintivo e patente, com soldo pago pelos cofres públicos.

O covarde, como se sabe, é aquele ser que ataca outro por saber que não haverá reação. Verdade que às vezes se surpreende.

Os que NÃO RESPEITAM A LEI e se autoencobrem agem exatamente assim: são bandidos, delinquentes, marginais que, perigosamente sustentados com dinheiro público, quando não, em altas somas provindas do crime, agem com total cinismo e desrespeito aos mais simples e básicos direitos de qualquer pessoa.
É inadmissível que homens e mulheres que a farda uniu em propósito sério de unidade de ideais, se desviem pelo mau exemplo, pela desonra que aqueles que deveriam ser seus melhores testemunhos propiciam.

Esses repugnantes fantoches ainda destroem o cidadão comum ou mesmo aqueles que, apesar de serem profissionais com prerrogativas especiais para a função, acabam ficando à mercê de pessoas que fazem pouco caso da lei.

OUÇA AO FINAL, A GRAVAÇÃO DE COMO PROCEDERAM VÁRIOS OFICIAIS DO CPM - COMANDO DE POLICIAMENTO METROPOLITANO - TENTANDO CONVENCER ESTA ADVOGADA A DESISTIR DE PATROCINAR A DEFESA DE UMA POLICIAL MILITAR, ESTUPRADA PELOS PRÓPRIOS COMPANHEIROS DE FORÇA TÁTICA EM CARAPICUIBA E AGORA FIGURANDO COMO ACUSADA DE MAU COMPORTAMENTO POR SEXO GRUPAL CONSENTIDO E USO EXCESSIVO DE BEBIDA ALCOÓLICA. MAS ONDE ESTÁ O INDÍCIO DE QUE ELA TERIA CONSENTIDO NUMA BARBARIDADE DESSAS? NOS DEPOIMENTOS NÃO ISENTOS DOS PRÓPRIOS ACUSADOS. "BOA NOITE CINDERELA" AGORA É CONSENTIMENTO...

Contra advogada que atrapalhe os planos da manipulação descarada e criminosa vale tudo: até tapa na cara! é a Polícia Militar descendo a ladeira... em pleno CPM... Detalhe: o covarde agressor, DIZ QUE É ADVOGADO! Será??? eu não vi carteira nenhuma que prove tal condição e desconfio, pela postura de troglodita -- cafajeste daqueles que batem em mulher -- que deve haver algum engano. Esse tipinho não pode ser advogado.

Da minha parte, me recuso a crer que tenha de chamar de "colega" um traste destes! Parece mais aqueles sujeitos frustrados que descarregam a ira nos outros, normalmente, quem não se pode defender, seja por inferioridade física ou circunstancial. Fiquei sabendo que teria sido tenente da Cavalaria. Talvez por ser militar reformado é que contou com larga colaboração dos "leais companheiros de farda".

TODOS OS OFICIAIS QUE ESTAVAM NO SEGUNDO CONSELHO DE DISCIPLINA DO COMANDO DE POLICIAMENTO METROPOLITANO.

Dá vergonha saber que aquele Batalhão tão austero, logo o Nove de Julho, abrigou em seu meio um sujeito com esse perfil.

Porém, segundo se comenta, esse mau elemento teria sido movimentado para a Reserva Remunerada da Corporação, por problemas psiquiátricos. GARANTINDO PORÉM, O SALÁRIO DE OFICIAL MESMO NA RESERVA.

De longa data, conheço um caso idêntico e me disseram que seriam sócios de escritório, tanto meu agressor, como outro advogado que também foi tenente do policiamento rodoviário, aliás, velho conhecido na Justiça Militar pelos seus "mandracarismos", aprendidos no tempo de estudante: Direito Uniban, turma de 99, campus Maria Cândida.

Pessoalmente, detesto advogado que faz aparecer-desaparecer tudo que se refere ao processo: provas, depoimentos, perícias, enfim, coisa de "adevogado" que não tem estofo moral, nem sabe o que significa ética.

Faltaram argumentos processuais e diante disso ficou exposta a inépcia funcional do "colega", que age como besta-fera, quiçá, nesse caso por ser também ex-militar, com certo saudosismo do cacetete... ou pra falar o linguajar deles: "baixar o pau!"

E como todo covarde reúne ao redor de sí outros covardes, o "adevogado" DESAPARECEU e só retornou à cena muito depois da bofetada que desferiu como ÚLTIMO RECURSO contra os questionamentos legais postos por uma verdadeira advogada contra seu cliente, acusado de estupro.

Mentiu sem ficar vermelho, dizendo que eu acusei o pobrezinho do policial militar que segura imputação de ESTUPRADOR! Eu? eu não! Quero ver quando a longa gravação do meu MP4 ficar prontinha, bonitinha, pela Polícia Científica, quanta coisa vai rolar. Vai ficar PROVADO que eu não acusei ninguém, não ofendi, enfim, não pratiquei nenhum delito, SOMENTE DESABAFEI DIZENDO AOS OFICIAIS, ESPECIALMENTE AO CAPITÃO PRESIDENTE DO CD QUE ELE É UM COVARDE. Isso eu repeti várias vezes, pelo inusitado da situação e pela revolta que ELES provocaram.

Tem homens que não honram nem as calças que vestem... ai que nojo! como é deplorável uma pessoa mentir desabrida e desavergonhadamente para prejudicar outra... seriam ciúmes? despeito? inveja? ou apenas vontade de ser quem eu sou? olha... eu conheço sinais de pederastia ...

Fui criticada por estar vestida com tailleur vermelho e acessórios da mesma cor. Quem sabe o "colega" queria trocar seu traje de molambo pelo meu... (!?)

Pensou que fosse dar certo o recurso de distorcer a verdade na delegacia, tudo ensaiado e ardil preparado entre aquele monte de machos... macho? acho que é machucado... E agora, o que vão fazer quando surgir a farta prova "TESTEMUNHAL"?

Mas que vergonha: um verdadeiro comboio de várias viaturas, horas e horas empenhado em satisfação da vaidade ferida de um bando de desocupados que lotaram a calçada da delegacia do bom retiro, à cata de vingança contra quem não se rendeu aos abusos! É para isso que serve o dinheiro público? para uma razoável quantidade de policiais ficar ali, à toa?

Pobre Corporação... saqueada e vilipendiada na sua honra por pessoas que não merecem pertencer às suas honradas fileiras... seus cofres alimentam lobos travestidos de ovelhas e nas solenidades, eles ostentam medalhas e outras honrarias, como Adão e Eva usaram a natureza a fim de tapar sua própria vergonha...

Pobre OAB, também essa laboriosa Entidade, salvo por algumas honrosas exceções, saiu ferida do ocorrido... mal representada por um sujeito que revelou diante de razoável quantidade de público sua incapacidade para defender as prerrogativas, talvez na sua crassa ignorância confundindo-as com a defesa de uma colega agredida e impedida do exercício profissional.

Ficou "apreciando" satisfeito, o espetáculo, mesmo depois de ser dispensado pela sua conduta de bajulação aos covardes agressor e co-autores por omissão.

Nem mesmo quando a OAB saiu de dentro do quartel do Comando Geral literalmente "DE CAMBURÃO" ele se deu conta de que ali, também ele estava sendo desrespeitado. Parece a história (triste história) da negrinha lava-mijo que dizia ser melhor que as da senzala, só porque ela trabalhava na Casa Grande e lavava o urinol da senhora de engenho.

DAQUI A ALGUNS DIAS, VAMOS MOSTRAR QUE A ORDEM DO

ADVOGADO BORGES D"URSO -- NÃO A ORDEM DOS ADVOGADOS DO

BRASIL, SEÇÃO PAULISTA, PQ ESSA NÃO EXISTE, ESTÁ SUFOCADA SOB O

PESO DA VAIDADE E PODER -- NÃO AGE EM BENEFÍCIO DOS

ADVOGADOS.

A COMISSÃO DE PRERROGATIVAS DO ADVOGADO TAMBÉM NÃO É

DOS ADVOGADOS, MAS TEM SERVIÇAIS CELETISTAS QUE MANIPULAM E

CONTROLAM -- HÁ PELO MENOS CINCO ANOS -- QUEM DEVE E QUEM

NÃO DEVE RECEBER APOIO PARA A DEFESA DAS PRERROGATIVAS.

A OAB É BOA PARA COBRAR O DEVER DE CASA DOS JUÍZES ARROGANTES

QUE SE RECUSAM A RESPEITAR AS PRERROGATIVAS DOS ADVOGADOS.

MAS NA HORA DE RESPEITAR ELA PRÓPRIA, AÍ A TEORIA NA PRÁTICA É

OUTRA...

QUE VERGONHA, D'URSO, ALÉM DE

USURPADOR, QUE PÕE O NOME PRÓPRIO EM

OBRA ALHEIA, VOCÊ AINDA SE VINGA DE

ADVOGADOS QUE NÃO ENTRAM NO SEU

JOGUINHO DE PODER... E NEGA ASSISTÊNCIA

EM PRERROGATIVAS???

ESSE PAQUIDÉRMICO EXEMPLO DE EQUÍVOCO, O "COLEGA" QUE PENSOU SER REPRESENTANTE DA COMISSÃO DE PRERROGATIVAS E OFENDEU MORAL E QUASE FISICAMENTE A COLEGA VÍTIMA DO ABUSO, TRANCOU-SE POR QUARENTA MINUTOS -- COMPLETAMENTE DESLUMBRADO, BOM QUE SE DIGA! -- JUNTO DOS MILITARES COVARDES QUE NADA FIZERAM DIANTE DE TÃO VIL AGRESSÃO.

Só bem depois, acompanhado de vários militares (que circo, meu Deus!) ao saber que o advogado DANIEL LEON BIALSKI estava sendo informado a respeito dessa conduta enojante, é que o "adevogado" veio ao encontro da ofendida, querendo representar a OAB. Eis aí o melhor exemplo de representação da comissão de prerrogativas: um advogado que trabalha CONTRA A CLASSE e homenageia os agressores de uma ADVOGADA. Triste...

Ainda bem que, gostando D'Urso ou não, existem advogados que amam a profissão e aqui preciso homenagear a estes na pessoa de LAERTES DE MACEDO TORRENS, que JAMAIS falta ao compromisso ético da solidariedade para com quem está sendo ofendido e tendo as prerrogativas violadas.

Foi LAERTES quem telefonou para OTAVIO AUGUSTO ROSSI VIEIRA, para que conhecesse e acompanhasse a questão do desrespeito contra uma colega agredida, humilhada e ainda presa.

Alguém telefonou em meu celular e se identificou como MASTROMAURO, dizendo ser advogado. Esse sujeito fez todo o possível para convencer o Oficial de maior patente que o "adevogado" mandado era mesmo representante da comissão de prerrogativas... Isso logo depois de ser informado do papelão que o dito "adevogado" fazia e de que havia, inclusive, ofendido a colega, além de saber que BIALSKI se mostrou contra a permanência do mesmo no quartel do CPM. E ainda disse: "quem fala se representa ou não representa a comissão é o Sergei!"

Posso contar um segredo? O último camarada a quem SERGEI deu a maior corda contra mim, é um Oficial da PM metido numa história escabrosa onde um preso do CDP de Itapecerica da Serra apareceu morto depois de ser obrigado a beber GATORADE, uma mistura mortífera que contém, entre outras drogas cocaína. Esse sujeito tem ficha conhecida no meio da imprensa, seja pelos "pitis" que costuma dar... (ai, ai, ai... eu juro que conheço sinais de pederastia) seja pela truculência que apresenta nas ocorrências mais simples. Só no Embu, ele tem dois protetores declarados, ambos gays: um na polícia outro num orgão, digamos de ministério... anda de palheta e bengala, que figura... gentilíssimo. Aliás, nada contra o fato de o sujeito ser viado, o problema é o favorecimento pessoal, aliás, crime! E o Sergei, dá o maior espaço para o sujeito atacar e NÃO RECEBE quem é a vítima do abuso.

Tem coisa mais grave: a representação não foi assinada por mim: foi iniciativa de um digno Procurador de Justiça que oficiou também outros setores da Adminsitração: o MP, o Judiciário, o Comando Geral da PM, a presidêncita do TJM, etc. Deu em nada. D'Urso, diga lá: você não fica nem com um tiquinho de constrangimento quando vê alguém contando uma ocorrência dessas?

Enfim: D'Urso só dá nota fora! E enquanto os representantes da OAB brigam, os advogados pagam a conta.

Daniel Bialski todos conhecem, dispensando comentários. Eu o agradeci pessoalmente. MAs... e esse tal de MASTROMAURO, quem é? que sujeito esquisito... faz tudo por telefone... será que dá certo? fiquei com enjôo, só de falar ao telefone... deve ser a bateria que não é ecológica.

E por fim, o caríssimo Otávio, que eu nem sabia, é meu vizinho de Granja Viana... atrasou para uma homenagem no Clube Espéria e ficou firme, defendendo a OAB e nossas prerrogativas.

PARABÉNS LAERTES! PARABÉNS OTÁVIO! PARABÉNS DANIEL!

Vai ver é por isso que você está em outra chapa... que pena Tavinho ainda não mudou... vamos ver!

Saí ferida, mal não vencida. Meu grau não foi desrespeitado.

Por isso eu posso dizer muito orgulhosa: ADVOGADO: SUSTENTA E DEFENDE TUAS PRERROGATIVAS, UMA TRANSIGÊNCIA NESTE PARTICULAR NÃO AVILTA APENAS A TI, MAS A TODA TUA CLASSE!

Sandra Paulino


terça-feira, 13 de outubro de 2009

Zelaya admite não voltar ao poder em Honduras

Apoiadores de Zelaya protestam nas ruas de Tegucigalpa nesta terça-feira (13), dia em que o presidente deposto já cogita a possibilidade de não voltar ao cargo.
O presidente deposto de Honduras, Manuel Zelaya, declarou nesta terça-feira (13) que os responsáveis pelo golpe que o tirou do poder devem ser entregues à justiça internacional pelo novo governo, que deve ser formado depois das eleições do dia 29 de novembro. É a primeira vez que Zelaya falou na possibilidade de não retornar ao poder como presidente e de planos posteriores às eleições.
A eleição é a aposta do governo de fato de Roberto Micheletti para solucionar a crise iniciada com o golpe de Estado. Zelaya disse:
- Os golpistas devem ser entregues aos tribunais de justiça internacional, à Corte Penal, tanto militares quanto civis. Essa será a condição estabelecida depois das eleições, se não me restituírem antes.
Zelaya estimou que as hipóteses discutidas na mesa de negociações podem tornar "factível que a paz e a tranquilidade retornem a Honduras". As discussões foram retomadas hoje em um hotel de Tegucigalpa, sob coordenação da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Os participantes do diálogo abordaram o ponto nevrálgico do impasse - a restituição de Zelaya - em meio às propostas apresentadas pelo mediador do conflito, o presidente da Costa Rica e prêmio Nobel da Paz Oscar Arias.
Mais cedo, Zelaya anunciou a substituição de um de seus três negociadores no diálogo com o governo de fato.
Confira também
Rivais em Honduras discutem volta de Zelaya
Zelaya tentou voltar três vezes a Honduras
Entenda a crise em Honduras
Sai Juan Barahona, de 55 anos, e entra em seu lugar o advogado Rodil Rivera, no momento em que começa uma rodada decisiva de conversações que buscam uma saída para a crise aberta pelo golpe de Estado de 28 de junho.
Rivera se somará à equipe de Zelaya integrada por seus ministros da Casa Civil e Trabalho, Víctor Meza e Mayra Mejía, respectivamente.
Barahona é um dos coordenadores da Frente de Resistência contra o Golpe de Estado, que realiza diariamente manifestações para exigir a volta de Zelaya e a convocação de uma Assembleia que reforme a Constituição, por considerar que a Carta atual serve aos “interesses da oligarquia".
A questão detenou, precisamente, o golpe de Estado contra Zelaya, derrubado por tentar promover uma consulta popular destinada à convocação de uma Constituinte, considerada ilegal pelo Congresso, pela Corte Suprema de Justiça, o Ministério Público e demais instituições do Estado.
Barahona insiste em que só a volta ao poder de Zelaya, refugiado na embaixada do Brasil em Honduras, há três semanas, legitimaria as eleições previstas para 29 de novembro no país, até agora não avalizadas pela comunidade internacional.

SOBRE A INVASÃO DA EMBAIXADA EM TEGUCIGALPA

OAB defende escritórios brasileiros aptos ao Direito internacional. Mas... e a invasão que transform nossa embaixada em escritório de usurpadores, o que será que a OAB diz a respeito?

E ELES NÃO VÃO DESTRUIR "APENAS" PÉS-DE-LARANJA


MST - A explosão da barbárie

ATAQUES COM DIGITAIS OFICIAIS

Além de invadir, depredar e saquear fazendas, agora o MST também faz ameaça de morte, pratica extorsão e espalha o terror entre os próprios camponeses.O presidente do Incra, Rolf Hackbart, criticou a destruição na fazenda do grupo Cutrale promovida por militantes do MST. Que ninguém se engane: o Incra funciona como um braço auxiliar dos criminosos, que recebem dinheiro, informações e apoio logístico para executar as operações. Por Sofia Krause e Diego Escosteguy, de Brasília, e Raquel SalgadoO lavrador Francisco do Carmo Neto, morador do assentamento Barreirinho, na divisa entre Goiás e Minas Gerais, a cerca de 150 quilômetros de Brasília, dorme com um olho aberto e uma espingarda ao alcance da mão. A arma está sempre carregada. Francisco não tem medo de jagunços a soldo de fazendeiros ou dos ladrões de galinha que pululam na região. Francisco tem medo dos homens do MST, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra.Os líderes da organização ameaçam matá-lo há anos – tudo em razão de sua recusa em alistar-se como soldado do movimento. Ali, como em diversos assentamentos espalhados Brasil afora, o MST é o patrão; os camponeses, seu proletariado. Tal qual uma boa empresa capitalista, a organização sabe captar e multiplicar o seu dinheiro. Quer plantar? O MST consegue o financiamento, desde que mediante o pagamento de uma pequena taxa de administração. Cobra um pedágio de 2% dos trabalhadores que pegam empréstimo com o governo. Quem discordar dos métodos tem a liberdade de partir. Se não quiser partir, jagunços do movimento se encarregam de convencê-lo – a bala, queimando e saqueando as casas, ameaçando de morte. O Incra, órgão governamental que deveria gerir os assentamentos, sabe de tudo isso, mas nada faz e, segundo os lavradores, sempre que pode, ainda dá apoio logístico aos criminosos do MST.É essa perigosa simbiose entre a violência do movimento e a leniência do governo que proporciona espetáculos grotescos como o de dez dias atrás, quando integrantes do MST invadiram a fazenda Santo Henrique, em São Paulo, de propriedade da Cutrale, a maior produtora de sucos de laranja do país. Alegando que a propriedade estava em litígio, 250 sem-terra ocuparam o local. No começo, o Incra confirmou que a posse da fazenda estava em discussão na Justiça, o que impediu os advogados da Cutrale de conseguir rapidamente a reintegração de posse. Pura malandragem. A propriedade da fazenda já fora discutida na Justiça, e o Incra perdera o processo em segunda instância – e, evidentemente, sabia disso. Quando os juízes descobriram o estratagema do MST e de seus comparsas no Incra, era tarde demais.Os sem-terra haviam devastado a fazenda. Os vândalos destruíram 10 000 pés de laranja, roubaram 45 toneladas de produtos agrícolas e sumiram com 12 000 litros de diesel. Para completar o serviço, quebraram 28 tratores. A empresa calculou os prejuízos em 3 milhões de reais. A ação foi tão repugnante que até a cúpula do governo Lula, incluindo o Incra, veio a público condená-la. "A minha reação é de indignação. Não tem razão para isso", disse Rolf Hackbart, o presidente do Incra. No Congresso, reavivaram-se os debates para a criação de uma CPI destinada a investigar o MST.As ilegalidades cometidas pelo movimento dos sem-terra, entremeadas por tantas outras manifestações recentes de brutalidade autoritária, trazem à luz o verdadeiro espírito do MST: uma organização criminosa, espalhada pelos quatro cantos do país, mantida por dinheiro dos contribuintes e cujo poder provém do livre exercício da violência. VEJA esteve no assentamento Barreirinho, onde moram 140 famílias que, assim como o lavrador Francisco, convivem com a natureza belicosa do movimento. Essas famílias estão há anos sob o signo do terror, levando uma vida pior do que as outras, aquelas que aceitam se submeter às ordens despóticas da organização. Muitos já foram embora, com medo da morte. Os lavradores que resistem sofrem toda sorte de retaliação. Desde que foram assentados pelo Incra, há uma década, os sem-terra criaram uma cooperativa própria e decidiram se afastar da cartilha maoísta do MST. Isso, na prática, significava dizer que não participariam mais de invasões e não aceitariam mais as duras regras impostas pelas lideranças do movimento.A situação no assentamento deteriorou-se seriamente há dois anos, quando, diante do crescente número de famílias que se negavam a participar das ações do movimento, o MST resolveu radicalizar – com a competência de sempre. Sobrevieram ameaças de morte e atos de vandalismo. Alguns, como Francisco dos Santos Rodrigues, acordaram um dia com armas apontadas para a cabeça e ordens de abandonar a própria casa. Para mostrar que não estavam para brincadeira, os pistoleiros do MST descarregaram seus revólveres aos pés do camponês. "Se você abrir a boca sobre o que aconteceu aqui, nós vamos te matar", prometeram os bandidos. Diz o lavrador: "Fui expulso de casa sem carregar nada junto, só a roupa do corpo. Eles não tiveram dó". Teimoso, Francisco decidiu voltar. Está marcado para morrer.As famílias acabaram procurando o Ministério Público de Minas Gerais. Em fevereiro de 2007, formalizaram a denúncia, narrando os abusos em detalhes. Os promotores ainda investigam o caso. Ato contínuo, elas também buscaram ajuda no Incra em Brasília. Bateram na porta errada. Desde o começo do governo Lula, em razão da admiração histórica entre o PT e o MST, o órgão é dominado por integrantes ou simpatizantes do movimento. Segundo o líder dessas famílias, o assentado Antônio Teixeira, o Incra nada fez – e, para piorar, seus agentes passaram a hostilizar abertamente os lavradores. As famílias dizem que o governo travou os processos de regularização dos lotes e tentou realocá-las em outros assentamentos. Diz Teixeira: "Eles querem que as terras voltem para o controle do MST". E já voltaram. Lá, não há conversa. As famílias que quiserem obter dinheiro público para tornar a terra produtiva precisam obedecer ao MST. No papel, conceder empréstimos para os assentados cabe ao Incra. Na terra, vale a lei do movimento.Quando a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) lançou uma linha de crédito para que os assentados pudessem plantar mandioca, os dirigentes sem-terra aprenderam rapidamente os lucrativos mecanismos da economia de mercado. Ofereceram-se para ajudar as famílias – desde que um porcentual dos empréstimos ficasse com o movimento. Nesse quesito, o MST inovou: criou o pedágio com débito em conta! O politburo local dos sem-terra alugou um ônibus, levou as famílias até o banco e, sabe-se lá como, cuidou das formalidades junto ao governo. Na hora de fechar os empréstimos, os sem-terra obrigaram os camponeses a assinar a autorização para débito em conta. Era pegar ou largar. Quase todos pegaram. Os lavradores, que não têm nada a ver com o movimento, passaram a pagar pedágio como se fosse conta de telefone. Um dos clientes do MST foi o camponês Antônio Lisboa. Ele contraiu um empréstimo de 1 000 reais. Deixou 20 na conta do movimento. Procurado, o Incra não quis se pronunciar sobre as acusações. "Não sei nada a respeito de violência, e, com relação a essa taxa, não é coisa oficial do movimento", disse Gaspar Martins Araújo, líder local do MST, sem mostrar nenhuma surpresa quando informado de que a conta do pedágio é administrada por um colega do MST.Essa relação siamesa entre o Incra e o MST está na raiz do fracasso do projeto de reforma agrária do governo Lula. Nos últimos anos, o Incra distribuiu mais terras do que em toda a história do país. Foram 43 milhões de hectares, nos quais cerca de 520.000 famílias de sem-terra foram assentadas. Há água, energia e um teto para a maioria desses camponeses. Eles têm moradia, o que certamente constitui um avanço – mas isso basta? "A reforma agrária não é apenas a redistribuição de terras improdutivas, mas um meio de fazer com que os lavradores consigam produzir nos assentamentos", explica o professor Gilberto de Oliveira Júnior, da Universidade de Brasília. Hoje, mesmo após o governo ter gasto 1,3 bilhão de reais, os assentados produzem pouco, como confirma uma pesquisa feita pelo Ibope nos assentamentos (veja quadro ao lado). Produzindo pouco, não têm renda. Sem renda, não conseguem sair da pobreza. A lógica que governa a política do Incra e do MST é simples – e cruel. Ela aponta um descompasso entre a dinheirama investida pelo governo e a situação de penúria na qual vivem os assentados. Aponta também uma solução: em vez de usar o dinheiro da reforma agrária para financiar as atividades criminosas do MST, o governo deveria investi-lo na produção agrária dos assentamentos. Essa lógica, a de quem realmente precisa dos investimentos para sair da pobreza e desenvolver a economia do país, é impecável. Revista Veja
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BOLSA TERRORISMO

O esquema do Bolsa Guerrilha
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A ex-terrorista Ana Corbisier participou de dois assaltos e um homicídio. Agora, posa de vítima para receber indenização de 70 milhões de reais.No fim dos anos 60, a então assistente de produção na Fundação Padre Anchieta Ana de Cerqueira César Corbisier decidiu juntar-se à Ação Libertadora Nacional (ALN), organização clandestina liderada por Carlos Marighella que aderiu à luta armada como forma de combater o regime militar e instaurar uma ditadura comunista no Brasil. Ela participou de dois assaltos a banco em São Paulo, num dos quais um policial foi morto a tiros. Indiciada em inquérito, decidiu mudar-se para Cuba, onde fez curso de guerrilha, e, mais tarde, para a França, onde viveu até retornar ao Brasil com a Lei da Anistia, em 1979. Por Sandra BrasilEm 2001, Ana bateu à porta da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça e, desde 2007, recebe da União uma pensão mensal vitalícia de 2 744 reais, além de indenização parcelada de 361 500 reais. Ana é um dos 30 967 brasileiros beneficiados com os 2,6 bilhões de reais concedidos a vítimas do regime militar. Já é absurdo chamar de "vítima" alguém que entrou voluntariamente para uma organização terrorista e atuou num assalto que resultou em homicídio (não se tem notícia de que ela tenha sido presa ou torturada). Ocorre que, além da pensão vitalícia e da indenização conquistadas, Ana pleiteia também uma milionária compensação trabalhista: quer receber os salários que deixou de ganhar na Fundação Padre Anchieta por ter abandonado o emprego para pegar em armas.Caso ganhe a ação, ela poderá embolsar nada menos que 70 milhões de reais, segundo os cálculos da Fundação Padre Anchieta, responsável pela rádio e TV Cultura. O valor é quase um terço do orçamento anual da entidade, bancada em boa parte pelo governo paulista. O dado irônico é que, em 1987, uma das testemunhas arroladas por Ana no processo foi seu amigo Aloysio Nunes Ferreira, hoje secretário da Casa Civil do governo José Serra, que poderá ter de arcar com o prejuízo. No processo, Ana alega que teve de deixar o país por temor de ser presa pelos militares. E o que é que a fundação tem a ver com isso? Nada, como admitiu sua advogada, Rita de Cássia Vivas, durante sessão do Tribunal Superior do Trabalho. "Mas o que não pode ser desprezado é que ela efetivamente foi perseguida politicamente", completou. É o caso de fazer a pergunta que fez Millôr Fernandes: "A luta armada não deu certo e eles agora pedem indenização?". E de chegar à mesma conclusão que chegou o escritor: "Então, eles não estavam fazendo uma rebelião, mas um investimento". É o Bolsa Guerrilha. - Veja
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INACREDITÁVEL - OBAMA DÁ VISTO A SEQUESTRADOR DE EMBAIXADOR NORTE-AMERICANO

EUA dão visto a sequestrador de embaixador
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TEMPOS DE [OMISSÃO] OBAMAIntegrante do grupo que levou o americano Charles Elbrick há 40 anos tinha tentado outras três vezes sem sucessoParece um presente programado pela História. Ou, pelo menos, um sinal de novos tempos com o governo Barack Obama. É o que disse ontem o economista e jornalista Paulo de Tarso Venceslau, um dia após ter conseguido visto para visitar os Estados Unidos — exatos 40 anos depois de participar do sequestro do embaixador americano Charles Elbrick e de, em seguida, escapar da morte na prisão da Oban (Operação Bandeirantes). Ele colecionou, nessas quatro décadas, três negativas do consulado por causa do rótulo de “terrorista”. — Não acreditei. Por Soraya AggegeGeralmente não chegava nem ao primeiro guichê. Quando passei e o cara do consulado me perguntou por que eu queria ir, disse: “Ouvir um pouco de jazz em Chicago e Nova Orleans e passear pelos centros culturais de Nova York”.Daí ele consultou o computador, olhou a papelada e disse: “Está concedido”. Pensei: “Não acredito.Serão novos tempos? Obama mudou mesmo as coisas?” Nenhum dos companheiros de Venceslau na ação, como o ministro Franklin Martins e o deputado Fernando Gabeira (PVRJ), conseguiram até hoje. Sempre que o presidente viaja aos EUA, Franklin é substituído por Nelson Breve, seu assistente.Gabeira, que teve o visto negado três vezes, comemorou a liberação para Venceslau.— Fiquei muito feliz por ver os Estados Unidos olhando para a frente e superando velhos ressentimentos. São bons sinais, inclusive com este Nobel para o Obama — disse o deputado.Paulo de Tarso ou PT Venceslau, como é mais conhecido, começou a programar sua viagem ontem mesmo. Ele pretende ir em janeiro, quando planeja férias do jornal que dirige, “O Contato”, em Taubaté.Com o caso divulgado ontem pela colunista Sônia Racy, de “O Estado de S. Paulo”, alguns velhos parceiros de militância na ditadura telefonaram para PT Venceslau: — Alguns Ubaldos (personagem de Henfil no antigo “Pasquim“, que sofria de paranoia por causa da ditadura militar) acham que não devo ir, que posso ser preso lá, pois ainda me considerariam um terrorista e tal. Mas não tenho processo lá. Meu único medo é que tenha havido engano, e o consulado casse o meu visto.Sonho ouvir jazz em Chicago.Mas também não acredito em Papai Noel.Além do aniversário de 40 anos do sequestro do embaixador americano, que foi trocado em setembro de 1969 por 15 presos políticos (inclusive o ex-ministro José Dirceu), o ex-guerrilheiro, hoje com 66 anos, comemora outro feito agora em outubro: — São 40 anos certinhos, contados, que vivo como horas extras, desde que deixei a prisão.Só sobrevivi porque antes mataram Jonas (Virgílio Gomes da Silva, que liderou o sequestro).E agora recebo um presentão.Perguntado se repetiria o sequestro, PT Venceslau frisa que os tempos são outros e analisa que Obama iniciou uma transição positiva para o mundo.Venceslau foi secretário municipal nos governos petistas de Campinas e de São José dos Campos, nos anos 90. Em 98, foi expulso do PT porque fez denúncias contra o hoje presidente Lula e seu compadre Roberto Teixeira. Disse que Teixeira montou uma empresa de consultoria em prefeituras petistas e que recebia elevadas comissões.Em 2006, foi testemunha do caso mensalão, contra o PT. PT Venceslau se tornou um dos principais desafetos de Dirceu. O Globo

DE NOVO AS VÍTIMAS DE BATTISTI - E A PERGUNTA: SERÁ QUE O NOVO MINSITRO DO STF VAI SE MANIFESTAR?


Vítima de grupo de Battisti quer depor
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Paralítico desde o atentado do PAC em que seu pai foi morto, Torregiani diz que gostaria de explicar no Supremo o que realmente aconteceuAlberto Torregiani, filho de Pierluigi Torregiani, o joalheiro assassinado pelos Proletários Armados para o Comunismo (PAC) em 1979, quer depor aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que devem decidir a respeito do pedido de extradição do ativista italiano Cesare Battisti."Acho que seria correto ouvir o que as vítimas têm para dizer. Gostaria de ir ao Brasil com outros familiares de vítimas para expor nossos motivos. Muito frequentemente há certa confusão, todo mundo fala, mas não as pessoas interessadas. Pergunto: como é possível julgar em boa-fé sem ouvir todas as partes?", argumenta Torregiani. Por Davide Sarsini"Seria bom poder ir ao Brasil e explicar o que realmente aconteceu, mesmo que os brasileiros, como pude entender das pesquisas de opinião realizadas, já tenham uma ideia formada, considerando que 70 a 80% deles são favoráveis à extradição." Por Davide SarsiniTorregiani estava com o pai quando um comando do PAC, diante da joalheria de Via Mercantini, atirou em Pierluigi numa das várias ações da luta armada da época. O joalheiro reagiu, mas morreu e o filho foi atingido nas costas - desde então está paralisado e vive numa cadeira de rodas. Torregiani diz não ser movido por rancor ou ódio, mas pede justiça há 30 anos. "Não existem condições para não se conceder a extradição. Battisti fazia parte de um grupo terrorista, errou e deve pagar."JULGAMENTONo início de setembro, depois de 12 horas de debates, os ministros do STF suspenderam o julgamento no momento em que a concessão da extradição era quase certa. Na sequência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou José Antônio Toffoli para ocupar vaga no STF. Toffoli é próximo do PT e do ex-ministro José Dirceu."É difícil traçar um quadro do que está ocorrendo, mas os acontecimentos nos levam a pensar que está sendo procurada uma maneira de adiar a extradição", avalia Torregiani. Battisti sempre afirmou sua inocência e sustenta que o disparo que deixou Torregiani numa cadeira de rodas partiu da arma de seu próprio pai."E o que isso tem a ver?", replica Torregiani. "Battisti não fazia parte do comando, mas é uma questão de responsabilidade. Ele foi condenado por ter participado da tomada de decisão, por ter sido o mandante do crime, e o que importa são as intenções. O crime foi premeditado e agora ele deve assumir a responsabilidade por seus atos."Battisti disse várias vezes que, se voltar para a Itália, corre risco de vida. "Em que base afirma isso, o que ele precisa esconder?", argumenta Torregiani. "Se for para a cadeia, como muitos outros, ninguém vai se importar."No entanto, segundo ele, a negação da extradição terá repercussões para as relações entre Itália e Brasil. "Quando lhe concederam refúgio político, houve uma crise diplomática entre os governos que fez com que o embaixador italiano fosse chamado de volta. Não sei nada sobre relações internacionais, mas acredito que, se não concederem a extradição, haverá uma crise com consequências graves. Aliás, o que há por trás de Battisti, quem são seus chamados "amigos" ou "irmãos" que o defendem com todas as armas, como se ele fosse Che Guevara ou Joana d"Arc?"Autor do livro Já Estava na Guerra, Mas Não Sabia, em que contou sua experiência, Torregiani entrou há pouco tempo na política. É responsável pelo Departamento de Justiça do Movimento pela Itália, liderado por Daniela Santanchè, com o objetivo de chamar a atenção para sua luta pela condenação de Battisti. O Estado de S. PauloLEIA TAMBÉMO que o governo Lula entende por democracia?A rádio CBN entrevistou nesta quinta-feira a ativista cubana Yoani Sánchez, que publica, quando pode, notas em seu blog sobre como é a vida em Cuba – e o “Generación Y” ganhou extraordinária repercussão mundial. As declarações são chocantes, ainda que saibamos há muito tempo como são as coisas na ilha de Fidel.Entre outras coisas, ela diz que a “abertura” promovida por Raúl Castro é uma fantasia, e há diversas limitações à liberdade de expressão e a outros direitos em Cuba. A internet se tornou arma para furar esse cerco: “Os cubanos estão usando a internet para projetar sua voz para fora de Cuba. Não é que o governo cubano tenha se tornado mais tolerante. Os cidadãos cubanos é que ficaram mais atrevidos”.Yoani relatou ainda o drama da limitação ao direito de ir e vir – ela quer vir ao Brasil para o lançamento de seu livro "De Cuba, com Carinho", pela editora Contexto, mas não foi autorizada pelo governo cubano. “Não podemos sair do país. Os cidadãos cubanos são como criancinhas, que precisam da autorização do papai para sair de casa. A internet permite que a opinião pública internacional nos conheça e nos proteja.”Diante de tudo isso, é lícito perguntar como o governo brasileiro pode falar em respeito à democracia ao mesmo tempo em que apóia regimes tão evidentemente antidemocráticos como o de Cuba. Por Marcos GutermanA íntegra da entrevista de Yoani à CBN pode ser ouvida abaixo:
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CORTESIA COM CHAPÉU ALHEIO


Lula quer doar aeronaves a vizinhos na América Latina
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O governo encaminhou nesta semana ao Congresso Nacional pedido que, se atendido, resultará na autorização da doação em todo o seu mandato de pelo menos 27 aeronaves a outros países, em especial Bolívia, Equador e Paraguai.Lula enviou na quarta-feira ao Congresso dois projetos de lei em que manifesta intenção de transmitir gratuitamente quatro helicópteros e um avião da Força Aérea Brasileira à Bolívia e ao Equador, pedido que se soma a outro, feito em maio, que pretende beneficiar o Paraguai com três aviões de ataque. Por Ranier BragonBolívia e Equador, que estão entre os principais destinatários das doações, fazem parte da Alba, a aliança regional de esquerda liderada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que cedeu aviões ao governo do boliviano Evo Morales. Há alguns dias, Chavez fechou acordos de cooperação com o Equador, de Rafael Correa. Por Ranier BragonAs doações pretendidas pelo governo foram defendidas pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, sob o argumento, entre outros, de que os atos reforçarão o bom relacionamento com os países beneficiados, "estreitando ainda mais os laços de cooperação mútua".No documento assinado por ele, e que acompanha os projetos, Jobim argumenta que a FAB possui exemplares mais modernos e econômicos e que a medida evitará gastos de manutenção, já que as aeronaves que serão doadas estão desativadas ou serão substituídas.Antes de Lula, a Folha localizou nos registros da Câmara dos Deputados doação só nos governos de Itamar Franco (1992-1994) e de Emílio Garrastazu Médici (1969-1974), quando o Congresso autorizou a cessão de monomotores à Bolívia e ao Paraguai.A primeira doação do governo Lula foi autorizada com a aprovação de lei em 2004 para o Senegal.Os três projetos que tramitam no Congresso preveem a doação de três aviões de treinamento e ataque para o Paraguai, quatro helicópteros para a Bolívia e um avião de transporte de tropas ao Equador.A doação para o Paraguai já foi aprovada por unanimidade por três comissões do Congresso. "A iniciativa se coaduna com os princípios constitucionais que norteiam as relações internacionais do Brasil", escreveu em seu relatório o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP), da Comissão de Relações Exteriores da Câmara.Procurada ontem pela manhã, a assessoria do Ministério da Defesa informou à noite que não conseguiria responder a tempo aos questionamentos.O brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero, afirmou que todas as doações autorizadas pelo Congresso foram efetivadas: "Essas doações têm um certo caráter imperialista. Eu me lembro que um dos primeiros aviões que usei foi um F-80 doado pelos EUA, vindo da Guerra da Coreia [1950-53], todo furado de bala. Mas os que nós doamos não, foram todos revisados, estavam em perfeita condição". Brasil finaliza agora processo de aquisição de 36 caças. Na disputa, estão modelos da França, da Suécia e dos EUA. Folha de S. Paulo
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Postado por movimento da ordem vigilia contra corrupção às 10/10/2009 09:17:00 PM 0 comentários
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Quem paga
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Como se pode deduzir das declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo resolveu transformar em poupança compulsória o Imposto de Renda recolhido a mais de pessoas físicas. Não existe de fato um prazo preestabelecido para a restituição de IR. Isso porque, para efeito de fiscalização e verificação das informações prestadas pelos contribuintes, a Receita Federal pode dispor do tempo que considerar necessário, embora as pessoas sejam obrigadas a guardar por cinco anos os documentos relativos a seus rendimentos e às despesas dedutíveis. Editorial O GloboOs programas de computadores do governo confrontam os valores declarados pelas fontes pagadoras e contribuintes, e um certo número de declarações é separado para novas observações. É a chamada “malha fina”, que não chega a ser uma seleção de declarações com possíveis irregularidades fiscais. Os contribuintes já estão acostumados a essa rotina. Para evitar o acúmulo de declarações na última hora (agora quase que totalmente por transmissão via internet), dirigentes da Receita costumavam dizer que seriam premiados nos primeiros lotes de restituição aqueles que se antecipassem na entrega, o que, na prática, nem sempre ocorria. De qualquer forma, geralmente quase todo o imposto recolhido em excesso estava sendo restituído no mesmo exercício da declaração (as restituições de anos anteriores são reunidas em lotes residuais, assim denominados pela própria Receita).Da data definida para a declaração anual de ajuste do Imposto de Renda até o mês da restituição o valor é corrigido pela variação da taxa Selic. No momento, é uma remuneração que supera as taxas oferecidas pela maioria dos fundos de investimentos.Do ponto de vista estritamente financeiro, o contribuinte que teve sua restituição de IR postergada não teria perdas. No entanto, habituados à rotina dos anos anteriores, muitos contribuintes antecipam nos bancos o valor da sua restituição, pagando juros mais elevados que a taxa Selic. Se a restituição não for feita no prazo esperado, o contribuinte poderá arcar com pesados ônus.De tudo isso, tão ou mais grave é que este ano a Fazenda tenha segurado as restituições porque as finanças federais enfrentam forte desequilíbrio, menos por conta da queda da arrecadação, e mais porque os gastos com custeio dispararam.Um exemplo é o das despesas de pessoal, que aumentaram 19,3% de janeiro a agosto, e os investimentos, apenas 9%. Preocupado com o calendário eleitoral, o governo continua a inflar a folha de salários dos servidores, e agora o contribuinte de classe média paga um preço.
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OLIMPÍADA SUPERFATURADA - NINGUÉM SABIA?

Rio 2016: Ministério Público Federal investiga candidatura olímpica
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NEM BEM COMEÇOU, E JÁ COMEÇOUVencida a disputa para sediar as Olimpíadas 2016, as atenções se voltam agora para a transparência dos gastos na preparação da candidatura do Rio. O Ministério Público Federal (MPF) abriu inquérito para apurar por que não foram realizadas licitações para contratar empresas que elaboraram o projeto, financiado com dinheiro público, apresentado ao Comitê Olímpico Internacional (COI). Despesas com consultorias internacional e nacional, além de gastos operacionais e salários de funcionários contratados pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) - a remuneração variou de R$ 3.300 a R$ 34 mil - foram pagos com verba pública, do Ministério do Esporte. A maior parte do dinheiro, cerca de R$ 48 milhões, foi repassada ao COB, que, por sua vez, contratou os serviços a partir de critérios próprios. O COB alega ser empresa privada e se exime da responsabilidade por fazer licitações. A dispensa de licitações também já está sendo analisada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pela Controladoria Geral da União (CGU).O procurador da República em Brasília Paulo Roberto Galvão de Carvalho afirmou que vai analisar os argumentos jurídicos usados pelo ministério e pelo COB para não fazer licitações. No inquérito, aberto no primeiro semestre, o procurador lembrou que o procedimento é necessário porque o TCU já apontou "uma série de irregularidades no uso de recursos para o financiamento dos Jogos Pan-Americanos de 2007". O MPF já requereu ao TCU documentos sobre os convênios assinados entre o ministério e o COB desde o fim de 2007. O procurador aguarda ainda a conclusão das prestações de contas dos gastos do COB enviados ao ministério.- O COB realizou contratações sem licitação. A lei de licitações prevê ressalvas, e estamos verificando os critérios de inelegibilidade para dispensar a concorrência. Já pedimos para o TCU nos informar o que foi apurado até o momento. Recebemos uma denúncia e vamos apurar - explicou Carvalho.O COB contratou nove empresas brasileiras de consultoria e prestação de serviços para a elaboração do dossiê da candidatura Rio 2016 entregue ao COI. O custo total dos contratos assinados sem licitação foi de R$ 3,5 milhões, entre 2008 e 2009. O GloboLeia também: FORA DO PÓDIONa cidade-sede dos Jogos Olímpicos, 45% das escolas públicas não têm sequer uma quadra de esportes