O MINISTRO E A MENTIRA
Há inúmeras definições de chefe, mas a que parece mais apropriada é a doGeneral LAFONT (Gen Francês, na 2ª. Guerra Mundial) quando afirma: "Chefe éaquele que sabe ter autoridade e tomar suas responsabilidades". "De modonenhum necessita de plumas na cabeça, de ´amarelos` a todo corpo; nem demuitos diplomas ou graus universitários". "Mas é indispensável que sejahomem de caráter". LAFONT quis dizer que necessitamos do CHEFE sóbrio, que fale a verdade edefenda a INSTITUIÇÃO. Aparecer nas páginas dos jornais, buscar os faróisdas TV e fazer afirmativa não verdadeira desqualifica qualquer CHEFE,particularmente se ministro da Defesa.
No dia 13 de abril de 2009, na Folha de São Paulo, o atual Ministro daDefesa escreveu um artigo intitulado: "DEFESA, DEMOCRACIA EDESENVOLVIMENTO". Nas suas linhas procura mostrar a excelência da novaEstratégia Nacional de Defesa. Para isto falta com a Verdade quando afirma:"Em 1988, a nova Constituição determinou que a atuação militar na garantiada lei e da ordem só poderia ocorrer mediante sua convocação pelos poderesconstituídos, e não mais por decisão própria das instituições castrenses,como se entendia desde a Constituição de 1891". Esta afirmativa doMinistro é falsa, por uma razão muito simples: porque não constava nostextos constitucionais. As Forças Armadas nunca agiram por sua livre e espontânea Vontade nagarantia da lei e da ordem. Sempre agiram dentro da lei ou por ordem dopresidente da República. A política de intervenção no governo Hermes tinhaa figura de Pinheiro Machado. O governo Bernardes viveu com o estado desítio e o apoio das Forças Armadas e é bom que se diga que as cartasfabricadas o foram por civis falsificadores e politiqueiros. 1930 não éobra de Intervenção Armada e sim de traições de políticos que viviam noPalácio. 1932, 1935, 1937 e 1945 não são obras de militares e sim depolíticos de maneira geral.
A morte de Getúlio é obra de seus falsos amigos. O ministro precisa lerCHATÔ e a autobiografia de Samuel Wainer. Não foram as Forças Armadas quemandaram Jânio para São Paulo e sim sua loucura e irresponsabilidade. Omundo todo sabia da mediocridade de Jango. Governou em crise que ele criou.Quem fez desencadear a contra revolução de 1964 foram os políticos -LACERDA, MAGALHÃES PINTO, ADEMAR DE BARROS e o povo brasileiro que foi àrua, com mais de 500 mil pessoas, lideradas pelas bravas mulheres de S.Paulo exigindo o fim do governo Goulart. Não foram as FFAA que saíram jogando bomba e matando gente, seqüestrandoembaixadores, assaltando bancos ou cofres com dólares, promovendo revoluçãode sargentos e levando nos braços almirante sem moral. Elas, por ordem dospresidentes da República, restabeleceram a ordem e muitos de seuscomponentes morreram na defesa da Democracia, e muitos dos criminosos quepraticaram os crimes acima são colegas do atual Ministro da Defesa. DEFESA - DEMOCRACIA - DESENVOLVIMENTO sempre estiveram entre osobjetivos das Forças Armadas e dos seus chefes. O MINISTRO DA DEFESA develembrar-se de que, durante os governos ditos militares, o lemaDESENVOLVIMENTO COM ORDEM E PROGRESSO foi seguido com determinação e êxito.Naquele período se trabalhava, com dedicação ao País e não para proveitopessoal e não se roubava. A Defesa do Brasil foi e é o apanágio das Forças Armadas. DEMOCRACIA foi eé o que elas defendem. Nunca falsificaram Constituição, nem roubaram eroubam como no governo de que o ministro faz parte. Desenvolvimento são,inclusive, ESCOLAS como o IME e o ITA, ESCOLAS DE EXCELÊNCIA, que formamtécnicos da mais alta qualidade mas que são, também, verdadeiros CIDADÃOS aserviço da PÁTRIA. E mais: nas escolas militares, ensina-se a VERDADE eabomina-se a MENTIRA. VIVA A VERDADE! MINISTRO: NÃO FUJA A ELA; É DEPRIMENTE, É FEIO!
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