sábado, 18 de abril de 2009

RELEMBRANDO A OPERAÇÃO HURRICANE…

Imagine: só os relógios dessa ralé foram avaliados em dois milhões e setecentos mil reais... que coisa, hein? Lamentável como nossos homens e mulheres estão enfraquecendo a cada geração, parece mais que doença, lembra maldição. Não se encontra facilmente pessoas com elã, estofo, enfim, "herança genética" de ser o chamado "sangue bom". Fala-se muito em "energia", em ser "do Bem", em um monte de bobagens que para nada servem a não ser enganar mais facilmente os ignorantes e crédulos, ou bobos, simplesmente. E por isso essa gente rastaquera dura tanto tempo em funções públicas onde "deitam e rolam" e fazem milhares de vítimas. São ladrões, são desqualificados, são bandidos mesmo. E não adianta dizer que tem preceito constitucional que dá o direito de inocência até sentença penal trânsita em julgado, porque eu, como advogada sei disso e até respeito e uso esses princípios o dia inteiro, estou até farta deles. O fato é que se você entrar na sacristia e vir o padre sem a batina, com as calças arriadas e a beata sem calcinha, apoiada no confessionário, NÃO VAI ACHAR QUE ESTAVAM APENAS DIANTE DA SITUAÇÃO DE CONFISSÃO NO SENTIDO RELIGIOSO... ou será que vai?
Sandra Paulino

Relembre o que foi a Operação Hurricane
O Globo
RIO - Na sexta-feira, 13 de abril de 2007, a maior operação de combate à corrupção no Judiciário foi deflagrada pela Polícia Federal. Chamada Hurricane (furacão, em inglês), a operação prendeu 25 pessoas, entre elas o ex-vice-presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-RJ), o desembargador José Eduardo Carreira Alvim; o desembargador Ricardo Regueira, também do TRF do Rio; o juiz Ernesto da Luz Pinto Dória, do Tribunal Regional do Trabalho de Campinas (SP); e o procurador Regional da República João Sérgio Leal Pereira.
Também foram presos o advogado Virgílio de Oliveira Medina, irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, e três contraventores da cúpula do jogo do bicho do Rio: Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, presidente da Liga das Escolas de Samba; Aniz Abrahão David, o Anísio, presidente de honra da Beija-Flor; e Antônio Petrus Kalil, o Turcão. Três delegados federais e outras 14 pessoas, algumas ligadas a casas de bingo e bancas do bicho no Rio, também foram presas. A PF apreendeu R$ 10 milhões, uma frota de carros de luxo e relógios que foram avaliados em R$ 2,7 milhões.
Só na casa de um dos bicheiros, Júlio Cesar Guimarães Sobreira, sobrinho de Capitão Guimarães, batizada pelos policiais de “bunker da propina”, foram recolhidos R$ 9 milhões, numa parede de fundo falso. A organização é acusada de vender decisões judiciais e informações privilegiadas favoráveis aos bicheiros e donos de casas de bingo e de máquinas caça-níqueis. O grupo também é acusado de lavagem de dinheiro e corrupção, entre outros crimes.
Na seqüência da operação, foi revelado o envolvimento de vários políticos com os bicheiros. Eles eram citados como tendo recebido propina para as campanhas eleitorais ao longo do ano de 2006. Os nomes de vários delegados da polícia também foram mencionados. Dos 25 acusados, os três magistrados e o procurador regional foram soltos. O restante continuou preso durante certo tempo.

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Dentro da ADPESP, ou melhor, no FÓRUM virtual da associação dos delegados de polícia, a operação Hurricane originou um FURACÃO de intensidade ainda maior QUE O REPENTINO FECHAMENTO DE BINGOS E APREENSÃO DE CAÇA-NÍQUEIS EM SÃO PAULO.
Fez com que dezenas de Delegados juntassem forças ao pequeno e combativo grupo - cerca de 30 - de assíduos participantes dos debates. Em poucos dias o site da Adpesp se mostrava congestionado em razão da quantidade de postagens efetuadas; praticamente transformando o FÓRUM, criado para publicação de artigos, numa grande sala de bate-papo.
As denúncias de abusos, corrupção e, também, do peleguismo das entidades representativas - ADPESP e O SINDPESP - estouravam como granadas.
Diante do que o doutor SÉRGIO ROQUE denominaria “terrorismo virtual” - conforme a definição que consta em sua obra sobre crimes virtuais - a diretoria da ADPESP adotou a solução preferida pelos “fornados” no regime militar (formados nos fornos, não os mortos nos fornos). Pura e simplesmente - empregando uma desculpa como se fossemos todos idiotas - suprimiu o FÓRUM. Também providenciando para que nem sequer fosse possível a postagem de novos comentários acerca das matérias publicadas pela entidade.
O seu presidente SÉRGIO MARCOS ROQUE jamais se dignou participar dos debates; por mais que o grupo solicitasse suas manifestações naquele espaço sobre assuntos de interesse da classe.
O anúncio acerca da temporária desativação do FÓRUM, logo se mostrou permanente.
Assim, por iniciativa de dois colegas, foram criados, no final de abril daquele ano, os grupos de discussão http://br.groups.yahoo.com/group/delegadosdepolicia/ e DELPOL-PC. Este, atualmente, congrega cerca de mil delegados.
Comentário, então, corrente nas mesas da associação: tratava-se de um inexpressivo grupo de agitadores e caluniadores; formado por interioranos e aposentados. Bando de 13 (dementes), sem credibilidade.
A diretoria, patrocinada por Maurício Lemos Freire, foi reeleita em dezembro de 2007.
Segundo falou-se: RECORDE DE ABSTENÇÕES. Revelando-se apatia ou descrença da classe.
Dois anos se passaram; nunca mais tocaram no assunto “temporária inatividade do Fórum”.
A censura promovida pela atual diretoria da ADPESP resta historicamente patenteada.
Assim, tolo aquele que der ouvidos aos ideais humanísticos dos seus componentes.
Durante o movimento grevista de 2008, acabamos experimentando na carne os métodos empregados na ADPESP.
MORDAÇA E PORRADA NA OPOSIÇÃO!
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A GRANDE MENTIRA DA DIRETORIA DA ADPESP
Seja bem vindo ‘robertocguerra’
Em 09/05/2007 - Manutenção
Nosso FÓRUM está temporariamente paralisado.
“Ele foi dimensionado para exposição de assuntos técnicos, que implicaria em um menor número de interferências. A elevada atividade acarretou problemas no provedor, interferindo até mesmo em outros sites hospedados naquele local. Como nos últimos dias a participação nessa área diminuiu muito (”SIC”) resolvemos fazer as necessárias mudanças. Encomendamos uma nova ferramenta que divida as atividades do Fórum com um Chat. Assim será possível manter a parte técnica e a discussão propriamente dita”.
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