Nesta quarta-feira, senadores italianos protestaram em frente a embaixada brasileira em Roma. O senador Stefano Pedica mostrou uma folha de papel que dizia: "Bin Laden, peça asilo no Brasil".
Comentário: Pelo menos o Mundo agora fica sabendo quem é o Lula da Silva, e pára com essa mania de querer tratá-lo como uma “ave exótica” do terceiro mundo. Ele é bem mais perigoso que isto. Por Gaúcho/Gabriela
CUSPIDA NA CARAA decisão do Brasil sobre caso Battisti é "uma cuspida na cara" dos italianos, diz procurador. A decisão do governo brasileiro de não conceder a extradição de Cesare Battisti e de considerá-lo refugiado político são como "uma cuspida na cara", afirmou o procurador da Corte de Cassação italiana, Severino Santiapiachi.CRÍTICA AO SILENCIO DA COMUNIDADE ÍTALO-BRASILEIRADo subsecretário de Relações Exteriores da Itália, Alfredo Mantica:"A Itália inteira está indignada com a decisão brasileira de não extraditar o assassino Cesare Battisti', declarou Mantica em nota."É doloroso constatar, no entanto, que nenhum representante da comunidade italiana no Brasil tenha se tornado protagonista de uma posição de defesa da nossa democracia. Somente participando neste sentido podemos dizer para nós mesmos que somos uma verdadeira comunidade nacional e não um simples conjunto burocrático de certificações e documentos. Justamente por isso, o silêncio ensurdecedor da comunidade ítalo-brasileira é ainda mais desagradável", afirmou o subsecretário responsável pelos italianos no brasil
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Itália entra com ação no STF pedindo para ser ouvida no caso Battisti
País quer se manifestar em processo que STF analisa pedido de liberdade.Governo brasileiro concedeu refúgio político ao ex-ativista italiano.
Diego Abreu Do G1, em Brasília
Tamanho da letra
Lula envia carta de resposta ao presidente da Itália
Brasil é complacente com assassino, diz 'Economist'
Políticos italianos protestam em frente à embaixada do Brasil por caso Battisti
Itália avalia chamar embaixador no Brasil para consulta sobre caso Battisti
Tarso diz que caso Battisti agora está nas mãos do STF
Embaixador pede a Mendes que STF ouça Itália antes de decidir sobre Battisti
O governo da Itália entrou nesta sexta-feira (23) com uma petição no Supremo Tribunal Federal (STF) solicitando o direito de se manifestar no processo em que a Corte decidirá se liberta o ex-ativista italiano Cesare Battisti. Na última terça (20), o advogado do país no Brasil, Nabor Bulhões, já havia antecipado que entraria com o pedido no Supremo. No mesmo dia, o embaixador da Itália no Brasil, Michele Valensise, se reuniu com o presidente do STF, Gilmar Mendes, e pediu que o Supremo ouça primeiro a Itália antes de decidir se vai libertar Battisti e, ainda, se vai arquivar o pedido de extradição.
No encontro, o embaixador manifestou a Mendes a “perplexidade” do governo da Itália sobre a decisão do ministro da Justiça, Tarso Genro, que, no último dia 13 concedeu refúgio político a Battisti. O ex-ativista está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, desde março de 2007. O Supremo ainda aguarda um parecer da Procuradoria-Geral da República sobre o assunto. Com o documento, a Corte vai analisar o pedido de revogação da prisão preventiva da Battisti e decidir se suspende ou não o processo que pede a extradição. É possível que o caso seja resolvido somente a partir do dia 2 de fevereiro, quando começa o ano judiciário. A concessão do refúgio a Battisti gerou um incidente diplomático entre Brasil e Itália, que recebeu a notícia com indignação, uma vez que Battisti era tido como um dos chefes da organização de extrema esquerda ''Proletários Armados pelo Comunismo."
Ele foi condenado à prisão perpétua em seu país, em 1993, por envolvimento em quatro assassinatos cometidos entre 1978 e 1979. Ele sempre negou os crimes.
Carta
Na quinta-feira (22), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma carta de resposta ao presidente da Itália, Giorgio Napolitano, defendendo o refúgio político concedido pelo governo brasileiro ao ex-ativista Cesare Battisti. Também em carta, no último sábado (17), o presidente italiano havia contestado a decisão do governo brasileiro e pediu a Lula a revisão da decisão. Contudo, a divulgação antecipada do conteúdo da carta do italiano para a imprensa teria irritado o presidente brasileiro, que considerou a atitude "deselegante".
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